Veja um bom debate sobre a privatização da saúde via Organizações Sociais da Saúde – OSS

Veja um vídeo com interessante debate no Canal Saúde sobre a privatização da saúde via as Organizações Sociais de Saúde – OSS, que são associações ou fundações privadas, sem fins lucrativos, qualificadas pelo Poder Público, que assumem a gestão da saúde pública no Sistema Único de Saúde. Participam do programa a professora da UERJ, Maria de Fátima Andreazzi,o professor de Direito Sanitário / FGV, Felipe Asensi e o médico sanitarista, Oscar Berro.

Há equívocos em algumas falas, como por exemplo um médico querendo discutir questões jurídicas, mas o debate válido.

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Privatização da Saúde: OSs em SP recebem dinheiro público sem disponibilizar médicos

No Estadão

SP paga por 1,2 mil médicos que não existem

Profissionais deveriam atuar em postos geridos por Organizações Sociais (OSs)

A rede municipal de saúde paga pelo menos 1.286 médicos que não existem. Os profissionais deveriam atuar nas unidades de atendimento administradas por Organizações Sociais (OSs), instituições que recebem repasses da Prefeitura para manter os postos em funcionamento. Por mês, são pagos R$ 116 milhões à rede terceirizada que, assim como ocorre no serviço público, alega dificuldades na contratação, especialmente quando a vaga está na periferia.

A zona leste da capital é a mais prejudicada. Na região há 571 plantões médicos abertos para as mais diversas especialidades, como pediatria, ginecologia e dermatologista. A demanda por clínicos gerais também é enorme nos bairros mais afastados, como Cidade Tiradentes, Guaianases e São Mateus. A zona norte é a segunda na lista de espera por profissionais, seguida pelas zonas sul, sudeste e centro-oeste.

Somente a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) precisa contratar quase 700 médicos – 41 deles para compor o número de funcionários da Assistência Médica Ambulatorial (AMA) Tito Lopes. Da lista de nove entidades que prestam serviço para a Prefeitura, a OS é a que registra o maior déficit. E também é a que recebe o maior repasse mensal: R$ 26 milhões.

Mas, apesar de o quadro de funcionários estar incompleto na maioria das unidades, os depósitos feitos mensalmente pela Secretaria Municipal da Saúde continuam cheios. Isso quer dizer que a ausência dos médicos não leva a descontos automáticos às organizações contratadas, apenas prejuízo aos cofres públicos.

De acordo com cálculos da pasta, cerca de metade das vagas para médicos abertas pelas OSs não está preenchida – índice semelhante ao registrado pelo conjunto de postos administrado pela própria secretaria.

Salário. Os números contrariam o principal argumento da Prefeitura ao manter parceiros na área da saúde – a agilidade na contratação de profissionais pelas instituições, que estão livres da obrigação de promover concursos públicos.

As dificuldades enfrentadas pelo setor ainda vão contra a tese de que salários altos seguram os médicos. Pagar até R$ 1,1 mil por um plantão de 12 horas – o dobro do pago pela Prefeitura – não tem surtido efeito em São Paulo.

O resultado está nas salas de espera das unidades comandadas pelas OSs. Há filas para atendimento de emergência, de especialidade ou mesmo hospitalar. O mesmo quadro encontrado por pacientes que buscam postos de saúde administrados de forma direta. “É tudo igual. Se não fosse pela placa na porta, a gente nem iria notar essa diferença aí (de gestão). Falta médico de todo jeito”, diz a dona de casa Daniele de Souza, de 28 anos, usuária da AMA Perus, na zona norte da capital.

Governo Beto Richa desrespeita a lei e gasta menos do que deveria em saúde pública

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Apenas em 2012, R$ 326 milhões deixaram de ser investidos

O setor da saúde é um dos mais prejudicados com a irresponsabilidade do governador Beto Richa com as contas do Estado. Por lei, o governo deveria destinar 12% do orçamento anual na área da saúde. Em 2012, a gestão investiu apenas 9,94%. Isso significa que R$ 326 milhões deixaram de ser investidos.

Desde o ano 2000, quando a Emenda Constitucional – EC 29 passou a estabelecer um percentual mínimo para investimento em saúde, o Estado deixou de cumprir com a Lei por várias vezes, sendo réu de diversas ações civis públicas instauradas pelo Ministério Público Estadual. Algumas já foram declaradas procedentes e o Estado terá de recompor o valor na saúde.

Mesmo com as medidas judiciais, o governo não aprende a lição e continua a aplicar menos do que deveria em saúde. A falta de dinheiro aplicado em ações de saúde, aliada à falta de organização da rede de atenção integral à saúde, impossibilita avanços no setor que é um dos mais importantes para população.

Privatização: imoralidade na relação entre o Secretário de Saúde de SP e OSs da saúde

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Charge do Latuff sobre as OS do Rio de Janeiro mas que se encaixa perfeitamente no caso concreto.

Publicação da ADUSP faz denúncia sobre a relação imoral que o Secretário de Estado da Saúde de São Paulo Guido Cerri, do governo Geraldo Alckmin (PSDB), e as organizações sociais da saúde (OSS) que recebem milhões dos cofres públicos. Esse tipo de privatização serve para burlar a Constituição da República. Veja a matéria, clique aqui.

Cuba, a ilha da saúde

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Por Salim Lamrani, de Paris, reproduzido no Opera Mundi e divulgado pelo Blog do Mario Lobato

Após a Revolução, a medicina virou prioridade e transformou a ilha em referência; hoje, Cuba concentra o maior número de médicos por habitante

Desde o triunfo da Revolução de 1959, o desenvolvimento da medicina tem sido a grande prioridade do governo cubano, o que transformou a ilha do Caribe em uma referência mundial neste campo. Atualmente, Cuba é o país que concentra o maior número de médicos por habitante. Continuar lendo

Terceiro Setor ineficiente é salvo com dinheiro público

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O discurso dos neoliberais é de que a iniciaitva privada é mais ineficiente do que a Administração Pública. Mentira.

Os mesmos neoliberais dizem que o Terceiro Setor é mais eficiente na prestação dos serviços sociais do que o poder Público. Mentira.

Os neoliberais defendem o Estado apenas para que ele arque com os prejuízos da iniciativa privada. Vemos isso quando os bancos quebram e também quando ONGs estao em vias de fechar as portas.

O governo federal vai perdoar parte das dívidas das Santas Casas e de hospitais filantrópicos.

Daqui para frente vão ter que pagar impostos e melhorar o ineficiente atendimento que fazem aos pacientes via SUS – Sistema Único de Saúde).

Fica a pergunta: elas não são mais eficientes? Onde estão os voluntários que garantiriam o atendimento? Tudo balela.

São usadas por governantes neoliberais para figa do concurso público, fuga das licitações, fuga da Lei de Responsabilidade Fiscal, fuga do controle dos Tribunais de Contas e fuga do controle social.

Dívidas com bancos, tributos, despesas trabalhistas: são mais de R$ 11 bilhões de prejuízos.

Chega!

Vamos respeitar a Constituição?

Dinheiro público, como regra, para hospitais estatais. Em situações excepcionais fomento a entidades sérias e eficientes.

E devemos interpretar a Lei de Responsabilidade Fiscal conforme a constituição. A Lei não pode limitar gastos com a contratação, por meio de concurso público, de médicos, professores e outros profissionais que atuam nas áreas sociais.

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Saúde privatizada: nos EUA quanto mais complicações cirúrgicas, mais lucro privado

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Complicações cirúrgicas dão mais lucro a hospitais nos EUA, diz estudo

Do UOL, divulgado pelo Blog do Mario

Quanto mais se complicam as intervenções cirúrgicas, maior é a margem de lucro dos hospitais nos Estados Unidos, em um sistema que dissuade qualquer melhora na qualidade de atendimento, revelou um estudo publicado no Journal of the American Medical Association (Jama).

“Descobrimos indícios claros segundo os quais reduzir os prejuízos aos pacientes e melhorar a qualidade dos tratamentos é penalizado de forma perversa em nosso sistema de atenção”, concluiu o doutor Sunil Eappen, um dos encarregados do Centro de Massachusetts (nordeste) para olhos e ouvidos (Massachusetts Eye and Ear Infirmary), em Boston, um dos autores da pesquisa.

“Já sabíamos que os centros hospitalares não recebem recompensas pela qualidade dos cuidados que dão, mas se desconhecia quanto dinheiro ganhavam quando seus pacientes sofriam prejuízos”, acrescentou o doutor Atul Gawande, diretor dos Laboratórios Ariadne e professor de saúde pública na Harvard School of Public Health (HSPH) e principal autor do estudo.

Os pacientes com plano de saúde que têm complicações pós-operatórias devolvem ao hospital que os atende uma margem de lucro 330% maior (39.000 dólares por paciente) do que os que se recuperam satisfatoriamente de uma intervenção, segundo os pesquisadores. Continuar lendo

Qual sua posição sobre as fundações estatais de direito privado?

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No Cebes, divulgado pelo Blog do Mario

Debate: As Fundações fazem mal à Saúde?

Em 2010, o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) realizou um seminário e publicou um livro* para debater e analisar os impasses da gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), impregnado, nos últimos anos, de propostas e alternativas nem sempre comprometidas com os interesses públicos, em especial com os usuários do sistema.

Em tese, os gestores das instituições do SUS deveriam ter como objetivo tornar esse sistema universal mais efetivo, aumentando a capacidade de oferta de serviços e dando acesso aos cuidados integrais de saúde – isto é, atendendo ao conjunto das necessidades de saúde da sociedade.

Entretanto, os caminhos para atingir os objetivos de gestão do SUS nem sempre estão abertos, sendo barrados por uma legislação não condizente com as necessidades e premências do setor da saúde.

Em resposta, os gestores do SUS vem realizando mudanças com a criação de novas modalidades de instituições gestoras não subordinadas à administração direta do Estado, entre as quais se destacam as organizações sociais (entes privados) e as fundações estatais (entes estatais).

A estratégia de fuga da administração direta do Estado, que vem sendo adotada por elevado número de gestores estaduais e municipais de saúde, tem sido objeto de intensa polêmica entre os principais atores políticos do setor, envolvendo conflitos acirrados entre os gestores, trabalhadores e integrantes dos conselhos e confêrencias de saúde.

A defesa da administração pública do SUS ressalta a argumentação dos trabalhadores da saúde sobre instabilidade de vinculo empregatício e perda de direitos de servidores públicos, além da crítica compartilhada com os usuários sobre a ausência de mecanismos de controle social, não previstos nestas  Fundações.  A discussão precisa continuar para que se possam apontar soluções aos inegáveis problemas deparados pelos gestores que, ao mesmo tempo, não gere recuo nos princípios e conquistas do SUS

Com este objetivo, mais uma vez, o Cebes realiza novo debate sobre o tema, convidando especialistas, gestores, trabalhadores, usuários e quem mais desejar para expressar aqui sua opinião sobre os benefícios ou problemas causados pelas Fundações Estatais. Elas constituem, de fato, alternativa de uma gestão mais ágil e eficiente, ou não passam de arranjos privatizantes da gestão do SUS? Acompanhe diariamente novas opiniões, e não deixe de participar! Continuar lendo

Lógica da saúde privada: “dá mais lucro tratar de câncer do que de crianças”

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Reportagem de hoje da Folha de S. Paulo mostra que os prontos-socorros infantis dos hospitais privados de São Paulo vivem um caos, com recepções lotadas, pacientes irritados e longas esperas.

Mais uma prova de que não adianta privatizar a saúde, pois a saída é o aumento de investimentos públicos na área.

Em hospitais privados as crianças esperam em média duas horas pela consulta com pediatra, podendo chegar a seis horas. Para internação a criança pode demorar até três dias para obter uma vaga, inclusive em UTIs.

Essa é a realidade de quem tem convênio privado em São Paulo. Pessoas que provavelmente até pouco tempo defendiam a privatização da saúde, por terem garantidos seus convênios, mas que agora são tratados como gado pelo sistema privado.

O Tribunal de Contas de São Paulo já chegou a conclusão que a privatização da saúde faz com que a qualidade dos serviços caia e os custos aumentem.

Os planos de saúde pagam pouco aos médicos. A saída? Estatização da saúde, com salários dignos para todos. Quer ficar milionário? Vá ser empresário, jogador de futebol, pastor, cantor de sertanejo universitário, e não médico ou profissional da saúde.

O presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, Eduardo da Silva Vaz, disse para a Folha que “os hospitais estão fechando leitos de pediatria porque atender criança não dá lucro“.  Wagner Marujo, diretor-superintendente do hospital Sabará, especializado em pediatria, diz que como as crianças geralmente precisam de poucos exames, “Dá mais lucro tratar de câncer.” Um absurdo!

Essa é a ideia da iniciativa privado: lucro a todo o custo. Se o hospital fosse público, com um controle social efetivo, não estaria buscando o lucro mas sim o bem de todos.

Enquanto isso governos neoliberais estão privatizando hospitais públicos por meio de organizações sociais – OS, para fugirem de concursos públicos, licitações e limites de gastos com pessoal.

Vamos respeitar a Constituição? Saúde é um dever do Estado e deve ser prestada por ele, como regra, e apenas excepcionalmente pela iniciativa privada.

SUS: Entre a hegemonia e a americanização

Por José Gomes Temporão, na Carta Capital

A politica de saúde persiste em sua trajetória hipercomplexa e contraditória. Apesar do gigantesco esforço dos governos, gestores e entidades comprometidas com o Sistema Único de Saúde (SUS), o intenso processo de mercantilização da assistência médico-hospitalar cria um vetor que tenciona permanentemente com o ideário reformista.

"Os seres humanos são os únicos seres vivos que conseguem agir irracionalmente em nome da razão", Ashley Montagu. Foto: Ian Waldie/Getty Images/AFP

Foto: Ian Waldie/Getty Images/AFP

O denominado processo de “americanização” do sistema de saúde brasileiro conforma na prática um projeto contra hegemônico ao SUS. Esse processo envolve múltiplas dimensões e determinações: políticas, econômicas, tecnológicas e ideológicas. Passemos a uma análise mais acurada dessa complexa rede de determinantes em seu atual momento dentro do modelo de desenvolvimento brasileiro.

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TJMG confirma: Aécio Neves é réu e será julgado por desvio de R$ 4,3 bi da saúde

Do Rogério Correia, divulgado pelo Blog do Mario Lobato

Por três votos a zero, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) decidiu que o senador Aécio Neves continua réu em ação civil por improbidade administrativa movida contra ele pelo Ministério Público Estadual (MPE).

Aécio é investigado pelo desvio de R$ 4,3 bilhões da área da saúde em Minas e pelo não cumprimento do piso constitucional do financiamento do sistema público de saúde no período de 2003 a 2008, período em que ele era o governador do estado. O julgamento deverá acontecer ainda esse ano. Se culpado, o senador ficará inelegível.

Desde 2003, a bancada estadual do PT denuncia essa fraude e a falta de compromisso do governo de Minas com a saúde no estado. Conseqüência disso é o caos instaurado no sistema público de saúde, situação essa que tem se agravado com a atual e grave epidemia de dengue.

Recurso

Os desembargadores Bitencourt Marcondes, Alyrio Ramos e Edgard Penna Amorim negaram o provimento ao recurso solicitado por Aécio Neves para a extinção da ação por entenderem ser legítima a ação de improbidade diante da não aplicação do mínimo constitucional de 12% da receita do Estado na área da Saúde. Segundo eles, a atitude do ex-governador atenta aos princípios da administração pública já que “a conduta esperada do agente público é oposta, no sentido de cumprir norma constitucional que visa à melhoria dos serviços de saúde universais e gratuitos, como forma de inclusão social, erradicação e prevenção de doenças”.

A alegação do réu (Aécio) é a de não ter havido qualquer transferência de recursos do estado à COPASA para investimentos em saneamento básico,  já que esse teria sido originado de recursos próprios. Os fatos apurados demonstram, no entanto, a utilização de valores provenientes de tarifas da COPASA para serem contabilizados como investimento em saúde pública, em uma clara manobra para garantir o mínimo constitucional de 12%. A pergunta é: qual foi a destinação dada aos R$4,3 bilhões então?

Clique aqui para ler o agravo de instrumento e a íntegra dos votos dos desembargadores

O Blog do Tarso é um Blog Amigo da Saúde

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O Blog do Tarso foi convidado pela assessoria de imprensa do Ministério de Saúde para fazer parte da lista de blogueiros parceiros da saúde.

No último dia 7, o Ministério da Saúde lançou o selo “Blog Amigo da Saúde”, durante encontro do ministro Alexandre Padilha com blogueir@s. O selo procura estreitar a comunicação e agregar ações com os blogs geradores de conteúdo sobre saúde na internet, aproximando a população de canais abertos de informação.Caso você tenha interesse em ser um Blog Amigo da Saúde, envie seu nome completo, telefone, nome e link do blog e seu tema de interesse para minsaude2011@gmail.com. Os dados serão utilizados de forma restrita pelas redes sociais do Ministério da Saúde para envio de materiais exclusivos como releases, artigos, vídeos sobre temas específicos.

O Blog do Tarso trata de temas jurídicos e de Administração Pública da área da saúde, como a inconstitucionalidade das Organizações Sociais da Saúde – OSS, ilegalidade da privatização da saúde por meio de OSCIPs, Estado Social e Democrático de Direito na prestação direta de serviços públicos de saúde, fundações e empresas estatais na área da saúde, concursos públicos e licitações e contratos administrativos na área da saúde, entre outros.

Acesse o Blog do Ministério da Saúde.

Após mais de dois anos de governo, Beto Richa deixa ocioso 1/3 dos hospitais públicos

A saúde no Paraná vai de mal a pior...

A saúde no Paraná vai de mal a pior…

O governador Beto Richa (PSDB) já está há dois anos e três meses no Poder. Praticamente tem mais apenas um ano de gestão, pois em 2014 com Copa do Mundo e eleição pouca coisa vai poder fazer. O ex-governador Roberto Requião (PMDB) construiu dezenas de hospitais por todo o Paraná no seu último governo.

Mas até hoje praticamente um terço dos leitos em hospitais públicos do Estado está sem uso. São 587 vagas que estão inativas ou não saíram do papel.

O governo diz que isso decorre de falta de recursos financeiros, profissionais e equipamentos. Falta de dinheiro? Mas dinheiro para criar novos cargos comissionados tem? Profissionais? Abra concurso público! Equipamentos? Realize licitações! É muita incompetência.

Beto Richa está investindo dinheiro público em hospitais privados, deixando às moscas os hospitais públicos. Isso e mais um exemplo de privatização inconstitucional da saúde. Informações da Gazeta do Povo.

Por favor 2014, chega logo!

Pela estatização dos hospitais de Curitiba – Blog do Esmael

O dinheiro público chega ao hospital, mas não aos trabalhadores que precisam recorrer a greves; constantes paralisações colocam em risco a vida de milhares de pessoas que necessitam de atendimento emergencial.

Do Blog do Esmael Morais

O dinheiro público chega ao hospital, mas não aos trabalhadores que precisam recorrer a greves; constantes paralisações colocam em risco a vida de milhares de pessoas que necessitam de atendimento emergencial.

Há 15 dias, mais ou menos, eu sugeri à prefeitura de Curitiba que encampasse todos os hospitais privados que dependem do poder público para sobreviver. Entre esses, está o Hospital Universitário Evangélico, o maior do estado, e, consequentemente, o mais problemático em todos os sentidos.  Continuar lendo

Hospital do Bairro Novo é desprivatizado após ineficiência da iniciativa privada

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Os ex-prefeitos de Curitiba Cassio Taniguchi (ex-PFL atual DEMO), Beto Richa (PSDB) e Luciano Ducci (PSB) haviam privatizado a gestão de vários hospitais públicos municipais por meio de convênios com universidades privadas.

A Prefeitura de Curitiba, sob a administração de Gustavo Fruet (PDT), vai assumir a gestão do Hospital do Bairro Novo, por meio da Fundação Estatal de Atenção Especializada em Saúde – Feaes, uma vez que o Hospital Evangélico denunciou o convênio que tinha com o Município.

A Feaes é uma fundação estatal de direito privado. Ou seja, é estatal, pública, mas tem servidores regidos pela CLT e mantém contratos com o Município.

Por enquanto a Secretaria de Saúde, comandada pelo médico Adriano Massuda, enviará profissionais do quadro de servidores do município para garantir o atendimento dos cidadãos, até que a Feaes contrate novos servidores.

A Sociedade Evangélica Beneficente, mantenedora do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba, informou que denunciou o convênio por causa do atraso de 3 meses gerado pela gestão do ex-prefeito Luciano Ducci (PSB).

Isso não pode ser desculpa, pois a Lei 8.666/93 obriga que a empresa contratada tenha condições de prestar os serviços mesmo com até 3 meses de atraso nos pagamentos.

O funcionários do Hospital Evangélico dizem que a crise do hospital privado se deve à má administração do hospital privado, segundo o G1. Ou seja, ineficiência. A direção do hospital joga a culpa nos atrasos de Ducci e do SUS.

Haddad vai privatizar alguns serviços de saúde, mas apenas temporariamente e em caráter emergencial

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O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), vai celebrar convênios com a iniciativa privada para tentar reduzir a fila de espera na rede municipal de saúde. Graças à incompetência das gestões dos ex-prefeitos José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab (PSD), são 661 mil pedidos de consultas, exames e cirurgias que estão na fila do serviço médico da prefeitura (em outubro de 2012). A incompetência neoliberal fez com que, por exemplo, um procedimento de eletroneuromiograma (diagnostica problemas em músculos e nervos) demora até 35 meses para ser feito; e uma ultrassonografia transvaginal (detecta câncer de ovário) tem 72.517 pedidos na fila e demora de seis meses.

O prefeito petista, que não pretende realizar um governo neoliberal-gerencial, quer realizar as parcerias apenas emergencialmente, com verba de programa do Ministério da Saúde para reduzir filas de espera. São R$ 90 milhões para todo o estado de São Paulo que o governo da presidenta Dilma Rouseff (PT) encaminhará.

Haddad é contra o modelo das organizações sociais – OS (privatização via Terceiro Setor) e fará a privatização emergencial apenas até funcionar a Rede Hora Certa, que implementará 31 unidades de saúde.

Segundo a Folha de S. Paulo, o professor do departamento de Medicina Preventiva da USP, Mário Scheffer, é contra qualquer privatização, pois segundo ele há risco de usuários do SUS serem tratados de forma pior do que os pacientes particulares na rede privada, já que o valor repassado pela prefeitura para os atendimentos é menor. Antônio Carlos Lima (conselheiro municipal de saúde e diretor do sindicato dos servidores municipais) entende que essas medidas paliativas não são ideais, pois defende o investimento em projetos permanentes de forma rápida.

Entendo que a terceirização apenas em situação temporária é possível, desde que em paralelo sejam criadas estruturas estatais com servidores concursados.

Uma ótima medida de Haddad, em defesa da transparência, pretende tornar os dados da fila da saúde públicos e respeitará a Lei de Acesso à Informação.

Beto Richa privatiza área para Hospital Sírio-Libanês

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O governador Beto Richa (PSDB) assinou hoje um convênio para a construção de uma unidade do Hospital Sírio-Libanês em Curitiba.

O governador cedeu um imóvel gigantesco na Vila Izabel, de propriedade do Estado, de 10 mil metros quadrados, para o hospital privado. Juridicamente a cessão do imóvel tem prazo de 50 anos, mas sabemos que esse tipo de cessão se estenderá para todo o sempre.

O grande problema é que o hospital não atende apenas pelo SUS. Também fará o atendimento da elite curitibana e paranaense, cobrando altos valores, tudo em terreno do povo paranaense. Os pobres serão atendidos numa porta do lado, com menor qualidade, pelo SUS. Os ricos serão atendidos pela porta da frente, com tapete vermelho e muito luxo. Tudo em terreno público.

A pergunta que não quer calar: por que Beto Richa não constroi um hospital público-estatal no local, com atendimento 100% gratuito?

Novo secretário de saúde de Curitiba não defende privatização via OS

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O novo secretário de saúde de Curitiba, o médico Adriano Massuda, ex-secretário-executivo adjunto do Ministério da Saúde no governo da presidenta Dilma Rousseff (PT), não defende a privatizacão dos hospitais públicos via as organizações sociais – OS. Massuda entende que entidades da Administração Pública indireta podem gerir com eficiência os hospitais públicos.

Começou bem a gestão do prefeito Gustavo Fruet (PDT). As OS foram criadas pelo governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), com o intuito de privatização dos serviços sociais e fuga dos concursos públicos, licitações e controle social. Além disso, possivelmente o modelo de privatização será considerado inconstitucional pelo STF em 2013. É o modelo do ICI – Instituto Curitiba de Informática, que está gerando muita dor de cabeça para o novo prefeito de Curitiba.