Publicização, e não privatização dos partidos políticos

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Hoje uma colunista da velha mídia disse que se os partidos políticos agissem de maneira empresarial, ocorreria uma redução no fluxo de dinheiro que entra de forma ilícita no bolso dos políticos. É um dos grandes absurdos que ouvi nos últimos tempos. Os partidos políticos devem ser publicizados, democratizados. Se a colunista quis dizer que os partidos políticos lidam com recursos não contabilizados, com caixa 2, será que ela sabe de onde vem o dinheiro do caixa 2? Vem do caixa 2 das próprias empresas privadas. Caixa 2 é o dinheiro não contabilizado pelas empresas privadas, dinheiro que elas não declaram, dinheiro que elas não pagam os impostos devidos. Dinheiro que financia campanhas eleitorais de políticos, que se vencerem vão retribuir as empresas privadas com favores imorais e ilegais. Com dinheiro público.

Repito: a reforma política deve criar o financiamento público de campanha e o voto em lista fechada nas eleições para deputados e vereadores. E nada dos partidos políticos se espelharem nas corruptas empresas privadas, que sonegam impostos, exploram seus trabalhadores e arrasam com o meio ambiente.

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Hospital do Bairro Novo é desprivatizado após ineficiência da iniciativa privada

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Os ex-prefeitos de Curitiba Cassio Taniguchi (ex-PFL atual DEMO), Beto Richa (PSDB) e Luciano Ducci (PSB) haviam privatizado a gestão de vários hospitais públicos municipais por meio de convênios com universidades privadas.

A Prefeitura de Curitiba, sob a administração de Gustavo Fruet (PDT), vai assumir a gestão do Hospital do Bairro Novo, por meio da Fundação Estatal de Atenção Especializada em Saúde – Feaes, uma vez que o Hospital Evangélico denunciou o convênio que tinha com o Município.

A Feaes é uma fundação estatal de direito privado. Ou seja, é estatal, pública, mas tem servidores regidos pela CLT e mantém contratos com o Município.

Por enquanto a Secretaria de Saúde, comandada pelo médico Adriano Massuda, enviará profissionais do quadro de servidores do município para garantir o atendimento dos cidadãos, até que a Feaes contrate novos servidores.

A Sociedade Evangélica Beneficente, mantenedora do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba, informou que denunciou o convênio por causa do atraso de 3 meses gerado pela gestão do ex-prefeito Luciano Ducci (PSB).

Isso não pode ser desculpa, pois a Lei 8.666/93 obriga que a empresa contratada tenha condições de prestar os serviços mesmo com até 3 meses de atraso nos pagamentos.

O funcionários do Hospital Evangélico dizem que a crise do hospital privado se deve à má administração do hospital privado, segundo o G1. Ou seja, ineficiência. A direção do hospital joga a culpa nos atrasos de Ducci e do SUS.