Mais irregularidades da prefeitura de Curitiba na saúde e ICI

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Depois do post Irregularidades no ICI e prefeitura de Curitiba começam a aparecer, mais denúncias:

A empresa que fornece papel e tonner para as impressoras das Unidades Básicas de Saúde é terceirizada pelo ICI – Instituto Curitiba de Informática, sem licitação.

Mas isso não pode! Se a secretaria de saúde precisa de equipamentos e fornecimento de bens, precisa realizar licitação para a contratação. Não pode se utilizar do ICI para burlar a licitação.

Ministério Público não sabe? Tribunal de Contas do Paraná não vê?

A Secretaria Municipal de Saúde não paga o contrato com o ICI há mais de quatro 4 meses e o ICI não paga a terceirizada.

Assim, a UBS não tem papel e muito menos tonner. Há UBS pedindo para o cidadao-usuário curitibano levar duas folhas de papel sulfite para poder imprimir os pedidos de exames.

Culpa do Luciano Ducci, do Beto Richa ou do Cássio Taniguchi?

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Espanha: “A saúde não está à venda” e “Saúde 100% pública, não às privatizações.”

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Recomendo sobre o tema:

España: Defender la Sanidad, recuperar la Soberanía do blog cubano La Pupila Insomne

Espanha manifesta-se novamente contra cortes no orçamento da Saúde e privatizações, do site Organização Social Não

Demonstrators march behind a banner that reads Healthcare is not for sale, we have to defend it. Puerta de Hierro hospital during a protest in Madrid

 

Espanhois protestam contra a privatização da saúde

Do Opera Mundi divulgado pelo Blog do Esmael Morais

Milhares de pessoas realizam correntes humanas em hospitais de Madri

Eles protestam contra os planos do governo regional em privatizar as instalações hospitalares públicas

Agência Efe (02/12/12)

Milhares de pessoas, muitos deles profissionais da área de saúde, se reuniram na frente dos principais hospitais de Madri para protestar contra os planos do governo regional controlado pelo conservador PP (Partido Popular) de privatizar os estabelecimentos de saúde públicos da comunidade autônoma.

Os manifestantes fizeram uma corrente humana em torno dos estabelecimentos cantando temas como “Saúde não se vende, saúde se defende!”.

A campanha, chamada “Abreace seu Hospital” foi organizada pelo movimento “Mesa em Defesa da Saúde Pública”.

Segundo a ativista Magdalena Salcedo, integrante de um sindicato de profissionais da saúde, o objetivo dos protestos é, além de cancelar os planos de terceirização, exigir do governo regional de Madri um projeto para “para tornar possível uma saúde pública mais eficiente”.

Magdalena acrescentou que a saúde privada “não é mais barata”, e que os protestos contra os ajustes do governo regional não são reivindicações trabalhistas, mas “um sentimento de responsabilidade, de que é preciso defender a saúde pública”.

Em frente ao Hospital La Princesa, milhares de pessoas – 3 mil, segundo os organizadores – deram as mãos e formaram uma corrente de cerca de 500 metros. Também foram registrados protestos semelhantes como La Paz, Gregório Marañón, Alcorcón, Fuenlabrada e o Príncipe das Astúrias, na cidade de Alcalá de Henares.

No entanto, o secretário de Saúde da comunidade madrilena, Javier Fernández-Lasquetty, ironizou os protestos. Ele “elogiou” as correntes humanas, classificando-as como “demonstrações de carinho” aos centros hospitalares e aos respectivos funcionários.

Segundo Lasquetty, o que o governo da comunidade está fazendo é “precisamente empreender reformas” para proteger o funcionamento dos hospitais da crise. “Como poderemos manter a qualidade da saúde pública se não fizermos reformas para defende-las quando contamos com menos recursos econômicos?”

Os manifestantes pretendem continuar com os protestos na próxima semana, dessa vez em frente à Assembleia regional.

Prefeitura de Curitiba foge do concurso público e terceiriza serviços de saúde

Dentistas da Prefeitura constatam falta de tratamento no HT. Foto: Guilherme Carvalho

Do Sismuc – Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba

Vítimas da terceirização: confira série de matérias

Série de matérias do Sismuc traz descaso cometido contra pacientes com deficiência em Curitiba. Tratamento odontológico realizado no Hospital do Trabalhador, por meio de convênio com a Prefeitura de Curitiba, tem resultado em tormento para pacientes e familiares. Problemas agravaram quando o serviço, antes realizado por servidores municipais, foi terceirizado.

Veja as matérias, clique aqui.

Beto Richa vai reformar hospital privado que cobra pelo atendimento: privatização da saúde!

O governador Beto Richa (PSDB) acabou de anunciar no seu Facebook, todo orgulhoso, que irá repassar R$ 500 mil para a reforma e ampliação da Santa Casa de Bandeirantes, no Norte Pioneiro. O hospital atende apenas 80% de pacientes do SUS – Sistema Único de Saúde. Os demais 20% o hospital cobra dos cidadãos ou são planos de saúde privados.

Carlos Alberto também anunciou que dinheiro público irá arcar aquisição de equipamentos para o hospital privado.

Isso tem apenas um nome: privatização da saúde!

Saúde pública, universal e gratuita, nem pensar.

Concurso público para a contratação de médicos? Nem pensar!

Licitações? Nem pensar!

Promessa de campanha (patética) de helicópteros para o encaminhamento de pacientes para Curitiba. Nem pensar.

E o próximo secretário de saúde do Paraná: Luciano Ducci (PSB), o atual prefeito derrotado nas urnas, que ficou apenas em terceiro nas eleições. Vai implementar o choque de horror no Paraná, que originou o caos na saúde de Curitiba?

Organizações sociais devem administrar hospitais públicos?

Hoje no tendências e debates da Folha de S. Paulo

NÃO

Cid Carvalhaes

Terceirização sucateia a saúde pública

O gerenciamento de unidades de saúde por Organizações Sociais (OSs) é desastroso, antidemocrático e antissocial. A terceirização da saúde pública cria diversos problemas, pois gera a mercantilização de um sistema que por dever é de responsabilidade do poder público e por direito, da população, que deve ter acesso a uma saúde de qualidade, ágil e resolutiva.

Desde que foram implantas no Estado, em 1998, as OSs tem apresentado fragilidades. Com a privatização dos serviços públicos, os médicos, os profissionais da saúde e os usuários assistiram a um processo acelerado de sucateamento da saúde, artifício utilizado pelo gestor público para justificar a manutenção do serviço de privatização.

A discrepância pode ser vista em números. De acordo com o Tribunal de Contas do Município de São Paulo, somente na capital, em 2011, o governo repassou quase 40% de seu orçamento de mais de R$ 5 bilhões destinados à saúde para as OSs. No Estado de São Paulo, a situação não é diferente: estão sobre gerenciamento de OSs quase 40 hospitais, 44 unidades de saúde.

Temos consciência de que as organizações sociais aprofundaram os problemas da saúde pública do país e de São Paulo. As empresas maquiaram vários pontos de atendimento com pintura de paredes e modificação de pisos, mas o atendimento continua defasado, ineficiente e deficitário. No aspecto da prestação de contas, as OSs têm demonstrado dificuldades em apresentar eficiente controle do destino do dinheiro público para o privado.

Além disso, a terceirização gera uma rotatividade desastrosa nas contratações. Profissionais são contratados sem concurso público, sendo muitos deles sem qualificação adequada, o que gera grande desassistência aos usuários do sistema.

A lei das OSs se assemelha a outra experiência já rechaçada pela população de São Paulo anos atrás: o PAS (Plano de Atendimento à Saúde), do ex-prefeito Paulo Maluf. A alegação de que as empresas não têm fins lucrativos é desculpa para pagar polpudos salários a diretores e criar cargos em comissão por interesses administrativos, levantando a hipótese de benefícios eleiçoeiros e outros não declarados.

Após muitas lutas, em maio deste ano conseguimos sensibilizar a Justiça do Trabalho, que proibiu todas as contratações de funcionários nas parcerias entre a Secretaria de Saúde e as OSs por suposta terceirização irregular de mão de obra, mas a Procuradoria do Estado de São Paulo tenta desde o início de outubro reverter essa decisão.

Desde 1998, tramita uma ação direta de inconstitucionalidade para julgar a validade desses convênios. Nos últimos anos, houve também outras tentativas de impedir judicialmente os contratos com as OSs, mas uma definitiva do Supremo Tribunal Federal (STF) é aguardada.

O Brasil precisa ter um orçamento realista para a saúde e uma gestão eficiente, focada na melhoria da qualidade dos serviços prestados para todos os brasileiros, sem distinção. Para tanto, é necessário auscultar todos os representantes envolvidos com a saúde e direcionar soluções concretas, eficientes e definitivas de sorte a garantir à população brasileira uma saúde mais sadia.

Há que se fazer valer o direito de todo cidadão a um sistema de saúde de qualidade. Garantir a todos um ambiente de trabalho seguro e consistente. A verdadeira justiça só se faz pela equidade! Afinal de contas, a saúde é um bem público e não deve ter intermediários.

CID CARVALHAES, 66, neurocirurgião e advogado, é presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp). Foi presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia

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Veja o texto pelo

SIM Continuar lendo

Doe medula óssea

Seja um doador de medula óssea!

Vídeo elaborado por pacientes do setor de Hematologia e Transplante de Medula Óssea do Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba/PR, inspirado no vídeo das crianças do Seattle Children’s Hospital. Filmagem e edição: Voluntários Felipe Torres Gonçalves e Vicente Filizola.

Música “What doesn’t kill you make you stronger” (O que não te mata te faz mais forte), do hit “Stronger”.

Vejam duas decisões do STF contrárias às privatizações/terceirizações dos serviços públicos de saúde

STF. Foto de Tarso Cabral Violin / Blog do Tarso

E em defesa do concurso público. Vejam duas decisões sobre o Recurso Extraordinário RE 445.167, clique aqui e aqui.

Luciano Ducci não tem sorte mesmo: atriz de seu programa de TV fez filme que critica a saúde de Curitiba

Atriz Cássia Damasceno em ação no filme Curitiba Zero Grau, que critica a saúde de Curitiba

Exclusivo do Blog do Tarso (favor citar a fonte se for copiar):

Hoje assisti o filme “Curitiba Zero Grau”. Um filme interessante, que mostra a Curitiba das Classes A a E. Falta ainda um pouco de qualidade técnica no cinema curitibano, mas tem seus méritos ao divulgar nossa bela cidade e seus problemas sociais, em um cinema brasileiro que mostra mais São Paulo e Rio de Janeiro.

Um das questões interessantes do filme é que ele mostra o caos na saúde pública de Curitiba, com demora de horas no atendimento e com falta de remédios para os mais necessitados.

E eis que a super competente atriz Cássia Damasceno aparece no filme como atendente na farmácia da unidade de saúde pública que não tem o remédio para a filha do carrinheiro. Até aqui tudo bem.

Se não fosse por um detalhe: a mesma competente atriz é a apresentadora do programa de TV da campanha do prefeito de Curitiba Luciano Ducci (PSB), programas que mostram que a saúde de Curitiba está uma maravilha e que quem critica a incompetente gestão de Luciano Ducci e Beto Richa não ama Curitiba.

Isso mesmo!

Até a apresentadora do programa de Curitiba, quando participou de algo sério em sua carreira, participou de um filme ácido contra a gestão da saúde da cidade.

Luciano Ducci, Vossa Excelência não tem sorte mesmo!

Obs.: o presente post não tem a intenção de atacar a competente atriz, mas apenas mostrar o quanto é fantasiosa a propaganda de Luciano Ducci.

Tarso Cabral Violin – Editor-presidente do Blog do Tarso

Cássia Damasceno em ação no programa de TV de Luciano Ducci (PSB), mostrando o quanto o prefeito é bom para a saúde de Curitiba

Veja um dos programas de Luciano Ducci:

Veja o trailer do filme Curitiba Zero Grau:

STF decide que município do Rio não pode terceirizar saúde

O Globo de 22/09/2012

STF decide que município não pode ter terceirizados na saúde

Sindicato dos Médicos diz que só concursados podem trabalhar

MARIA ELISA ALVES

RIO – Os 9.500 profissionais da área de saúde terceirizados e que trabalham em clínicas da família, UPAs e hospitais municipais, poderão ter que deixar seus postos em breve. Na última quarta-feira, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou, por unanimidade, um recurso do município contra ação movida pelo Sindicato dos Médicos que exige o fim da terceirização na saúde. A prefeitura já havia sido derrotada outras duas vezes.

A Segunda Turma acompanhou o voto de Cezar Peluso, dado em agosto, antes de o ministro se aposentar. Ele concordou com decisão anterior, que dizia que “os cargos inerentes aos serviços de saúde, prestados dentro de órgãos públicos, por ter a característica de permanência e de caráter previsível, devem ser atribuídos a servidores admitidos por concurso público”.

O presidente do Sindicato dos Médicos, Jorge Darze, comemorou ontem a decisão. Segundo ele, é um absurdo que a administração municipal, em vez de contratar médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, prefira fazer contratos temporários.

— A prefeitura vai ter que repensar toda a sua lógica de contratações. A decisão do STF não impede que as Organizações Sociais continuem gerindo clínicas de família e UPAs. Mas elas terão que ter nos locais médicos e outros profissionais aprovados através de concurso público. Não poderão ter funcionários terceirizados — diz Darze.

Segundo ele, o município tem atualmente 25 mil profissionais da área de saúde concursados e cerca de 9.500 terceirizados.

— É urgente que a Secretaria municipal de Saúde faça logo um concurso público. Os médicos terceirizados devem poder permanecer por mais seis meses, até que a situação toda seja regularizada — estimou Darze.

O Sindicato dos Médicos entrou com a ação no governo Cesar Maia, antes de as Organizações Sociais administrarem unidades de saúde. A prefeitura perdeu em 2005, entrou com recurso e foi novamente rejeitado em 2009. Após a decisão do STF, o município ainda tem direito ao recurso de revista, que não julga o mérito da ação. Procurados, assessores de comunicação da Secretaria municipal de Saúde não foram localizados.

Paranaenses que não moram em Curitiba estão torcendo por Luciano Ducci!

Os moradores do Paraná, que moram fora de Curitiba, estão torcendo pela vitória de Luciano Ducci (PSB) nas eleições para prefeito da capital.

Não, eles não gostam de Luciano Ducci.

Apenas estão desesperados com a possibilidade de Luciano Ducci, perdendo em Curitiba, se transformar em Secretário de Saúde do Estado do Paraná, na gestão Beto Richa (PSDB), e implementar sua política de caos na saúde em todo o Estado.

#Medo

“A saúde, mais ou menos”

Entrevista com a mãe de Luciano Ducci (PSB), senhora Splendora Ducci, publicada hoje na Gazeta do Povo. Sobre a saúde ela disse que a gestão de seu filho, médico, foi “mais ou menos”:

Para a senhora, o que a administração do seu filho tem de melhor?

Ele fez bastante, não porque é meu filho. Tudo melhorou, ônibus, tudo. A saúde, mais ou menos (risos). Para melhorar mais tem que ter mais quatro anos.

O grande problema é o seguinte: se Luciano Ducci (PSB) ganhar ele continuará a fazer suas trapalhadas na saúde de Curitiba, que está um caos. Se ele perder, depois de anos vai ter que trabalhar nos postinhos de saúde de Curitiba ou, pior, vai ser o Secretário de Saúde do Estado do Paraná, na gestão Beto Richa (PSDB).

Se ficar o bicho pega, se correr o bicho come!

São Paulo privatizou a saúde via OS e o caos se mantém

Fila da privatização da saúde das OS em São Paulo. Foto de Rivaldo Gomes, da Folhapress

A Folha de S. Paulo de hoje mostra que mesmo depois de Gilberto Kasssab (ex-DEMO e atual PSD, apoiado pelo PSDB e outros neoliberais) privatizar a saúde do município de São Paulo para as organizações sociais – OS, a saúde continua sendo o principal problema da cidade pelos paulistanos.

Mais de 60% da saúde foi privatizada, e o Tribunal de Contas do Município acusa a prefeitura de não fiscalizar as entidades privadas.

As OS recebem muito dinheiro (em 2011 R$ 1,1 bilhão), fazem 75% das consultas médicas da rede, não fazem licitação nem concurso público, e atuam com várias irregularidades, segundo o TCM. É uma vergonha!

O pior é que Beto Richa (PSDB), de forma autoritária, obrigou a Assembleia Legislativa a aprovar a lei das OS do Paraná e vai querer privatizar os hospitais estaduais por meio delas. Será que esse seria o modelo implementado pelo Luciano Ducci (PSB) em Curitiba, se vencesse as eleições, o que é improvável?

O que é também uma vergonha é que o candidato do PT em São Paulo, Fernando Haddad, não tenha dito que vai acabar com essa privatização vergonhoso, mas apenas fiscalizar. José Serra (PSDB), que provavelmente nem vai para o segundo turno, iria privatizar ainda mais. Celso Russomano (PRB) vai fazer auditoria.

Com as OS em São Paulo as consultas com hora marca caíram 10% e o modelo neoliberal não resolveu as longas filas para consultas, exames e cirurgias.

As OS foram criadas no governo FHC (PSDB) e muito utilizadas por governos e prefeitos neoliberais, inclusive por ditos de esquerda.

Veja a matéria completa da Folha: Continuar lendo

Obama vence conservadores na Suprema Corte, que considera lei da saúde constitucional

Religiosos contrários à Obama que acham que direitos sociais são “coisa do capeta”.

A Suprema Corte dos Estados Unidos da América deu ontem a Barack Obama a maior vitória política de sua presidência, a cinco meses das eleições presidenciais, por 5 votos a 4.

Considerou constitucional a Lei do Seguro-Saúde Acessível, que inclui no sistema 30 milhões de estadunidenses e foi aprovada mesmo com o Partido Repúblico (extrema-direita) contra.

Todo mundo que vive nos EUA passa a ser obrigado a ter um seguro de saúde, sob pena de pagar uma multa.

O país não possui cobertura de saúde universal como existe no Brasil, Cuba, Reino Unido, Canadá e França, e a cada ano dezenas de milhões de norte-americanos deixam de pagar as contas médicas, falindo ou onerando o governo em 50 milhões (2009).

A lei passa a vigorar em 2014 e os mais pobres também serão obrigados a adquirir um seguro, mas aqueles com renda familiar mensal abaixo de R$ 2.390 terão subsídio parcial do governo.

As seguradoras não poderão recusar clientes com doenças preexistentes nem subir o preço ou limitar a cobertura de acordo com o sexo e a condição física, o que ocorre no país, conforme denúncia do imperdível filme/documentário Sycho S.O.S Saúde de Michael Moore.

Além disso empresas médias e grandes terão de cobrir parte do seguro dos funcionários.

O ultra-direita e conservador Mitt Romney, seu rival republicano, é contra a lei.

Com uma população de maioria conservadora, 45% dos estadunidenses apoiam a lei mas 72% rejeitam a obrigatoriedade.

Caos na saúde de Curitiba é culpa do ICI, diz Gazeta do Povo

Quem é o palhaço na história?

Coluna de hoje do Celso Nascimento na Gazeta do Povo

Saúde dos curitibanos sofre de “informática”

O prefeito Luciano Ducci, médico, ex-secretário municipal de Saúde e premiado condutor de alguns bons programas na área da saúde pública – como o Mãe Curitiba –, esperava que pudesse ser reconhecido nas urnas pelos bons serviços prestados ao setor. Ele ainda não perdeu a esperança, mas enfrenta fortes dores de cabeça com o funcionamento deficiente que o sistema vem apresentando nos últimos meses – exatamente no ano em que busca a reeleição.

Filas de pacientes, demora exagerada nos atendimentos, unidades 24 horas que às vezes só funcionam 12, falta de médicos e outros profissionais – tudo isso tem provocado reclamações azedas da população que depende dos serviços gratuitos dos postos espalhados pela cidade. Pelo menos duas mortes recentes foram registradas em razão das deficiências.

Sabe-se agora que uma das causas está na informática. O problema começou no início desse ano, quando os prontuários dos pacientes foram “migrados” para um outro software instalado pelo ICI (Instituto Curitiba de Informática). Além de travamentos constantes, aconteceu também o pior: o sistema não “lia” os prontuários produzidos na versão antiga ou embaralhava os dados, trocando nomes, doenças, datas dos atendimentos anteriores, diagnósticos, exames etc. Às vezes, informações sigilosas, de conhecimento apenas do paciente e do médico, ficam disponíveis para qualquer um.

A balbúrdia obrigou muitos postos a retroceder ao século passado, voltando a preencher formulários à mão. Prestadores de serviços (laboratórios, clínicas, hospitais), com faturas a receber por serviços prestados, nem sempre conseguem acessar o sistema. Agendamentos de consultas e exames são perdidos, provocando transtornos graves e generalizados em toda a estrutura.

Além de discutido repetidamente nas reuniões do Conselho Municipal de Saúde (CMS) – órgão que reúne as autoridades da área e representantes dos usuários –, o problema já foi parar também no Ministério Público. Está com o promotor Marco Antonio Teixeira uma montanha de reclamações de pacientes, fornecedores e profissionais que atuam no sistema público. A investigação já foi aberta.

Membros do próprio Conselho também recorreram ao MP e já questionaram a secretaria municipal de Saúde. A coluna teve acesso ao ofício assinado pelo conselheiro Michel Deolindo, dentista que trabalha num posto da periferia, no qual ele relaciona cinco perguntas e pede aos gestores da saúde municipal solução urgente para os problemas que aponta. Encaminhado no início de abril, o ofício ainda não recebeu resposta.

Procuradas pela coluna, fontes do Instituto Curitiba de Informática e da secretaria municipal de Saúde não desmentem a existência de problemas pontuais, negam a dimensão de gravidade que vem sendo difundida e asseguram que as soluções já estão em fase final. Garantem, também, que nenhum prontuário foi perdido ou inutilizado e que o acesso a eles será totalmente recuperado.

Relatório do TCE/SP mostra que o modelo de privatização da saúde via Terceiro Setor (OS) é mais caro e menos eficiente

Caroline da Rocha Franco e Saulo Lindorfer Pivetta. Foto de Tarso Cabral Violin via Instagram

Durante o VI Congresso da Associação de Direito Público do Mercosul, que ocorreu entre os dias 7 e 9 de junho de 2012 em Foz do Iguaçu, em homenagem in memoriam ao professor Jorge Luis Salomoni, os mestrandos Caroline da Rocha Franco e Saulo Lindorfer Pivetta apresentaram trabalho no qual criticam o modelo das Organizações Sociais da Saúde em São Paulo, por meio de um relatório do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, que mostra o modelo de privatização via Terceiro Setor como mais caro e menos eficiente.

Saulo ainda foi o vencedor do concurso de artigos jurídicos e recebeu o prêmio Jorge Luis Salomoni, junto com outra autora espanhola. Veja abaixo o relatório do TC/SP, clique na imagem: