Terceiro Setor ineficiente é salvo com dinheiro público

Santa-Casa

O discurso dos neoliberais é de que a iniciaitva privada é mais ineficiente do que a Administração Pública. Mentira.

Os mesmos neoliberais dizem que o Terceiro Setor é mais eficiente na prestação dos serviços sociais do que o poder Público. Mentira.

Os neoliberais defendem o Estado apenas para que ele arque com os prejuízos da iniciativa privada. Vemos isso quando os bancos quebram e também quando ONGs estao em vias de fechar as portas.

O governo federal vai perdoar parte das dívidas das Santas Casas e de hospitais filantrópicos.

Daqui para frente vão ter que pagar impostos e melhorar o ineficiente atendimento que fazem aos pacientes via SUS – Sistema Único de Saúde).

Fica a pergunta: elas não são mais eficientes? Onde estão os voluntários que garantiriam o atendimento? Tudo balela.

São usadas por governantes neoliberais para figa do concurso público, fuga das licitações, fuga da Lei de Responsabilidade Fiscal, fuga do controle dos Tribunais de Contas e fuga do controle social.

Dívidas com bancos, tributos, despesas trabalhistas: são mais de R$ 11 bilhões de prejuízos.

Chega!

Vamos respeitar a Constituição?

Dinheiro público, como regra, para hospitais estatais. Em situações excepcionais fomento a entidades sérias e eficientes.

E devemos interpretar a Lei de Responsabilidade Fiscal conforme a constituição. A Lei não pode limitar gastos com a contratação, por meio de concurso público, de médicos, professores e outros profissionais que atuam nas áreas sociais.

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Cassio Taniguchi contratou empresa de Jaime Lerner, na qual já foi sócio, sem licitação

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Segundo as notas políticas de Carolina Olinda, hoje na Gazeta do Povo, o atual secretário de Estado do Planejamento do governo Beto Richa (PSDB), Cassio Taniguchi (DEMO), contratou sem licitação a empresa Jaime Lerner Planejamento Urbano para prestar consultoria, em 2007, quando Taniguchi era secretário de Desenvolvimento Urbano do Distrito Federal, no cassado governo de José Roberto Arruda (ex-DEMO).

O mais grave é que Taniguchi foi por 15 anos diretor e sócio-gerente da empresa de Lerner.

O Ministério Público (provavelmente o do DF) fez uma denúncia que foi encaminhada ao Tribunal de Justiça do Paraná, por Taniguchi agora ser secretário no Paraná.

O TJ, que tirou nota 5 segundo o CNJ por sua ineficiência e falta de transparência, rejeitou a denúncia. O desembargador Paulo Hapner entendeu que o Tribunal de Contas do DF considerou legal a contratação e entendeu que não houve impessoalidade ou imoralidade.

O MP vai recorrer.

Por favor 2014, chega logo!

Troca-troca no ICI: seis por meia dúzia?

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Renato Rodrigues passou a presidência do ICI – Instituto Curitiba de Informática para Luís Mário Luchetta. Pode ser por dois meses. Pode ser por mais tempo. Quem decide não é quem se elegeu democraticamente em eleição concorrida, no caso o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT). Quem decide o destino da gestão de milhões de dinheiro público dos curitibanos são os grandes empresários de tecnologia da informação e comunicação – TIC, todos envolvidos com os ex-prefeitos Cassio Taniguchi (DEMO), Beto Richa (PSDB) e Luciano Ducci (PSB).

Marta Suplicy (PT) foi a melhor prefeita de São Paulo, segundo paulistanos

Em 1985, Sócrates posa ao lado de Eduardo Suplicy, Marta Suplicy e Adílson Monteiro Alves na casa do então candidato a prefeito de São Paulo Luis Inácio Lula da Silva Mário Leite/Folhapress

Eduardo Suplicy, Doutor Sócrates, Marta Suplicy, Luiz Inácio Lula da Silva e Adílson Monteiro Alves na cada de Eduardo em 1985, quando ele era candidato a prefeito de São Paulo contra Jânio Quadros (PTB) e Fernando Henrique Cardoso (então no PMDB). Foto de Mário Leite/Folhapress

Segundo o Datafolha, nos últimos 30 anos, a ex-prefeita Marta Suplicy (PT) foi considerada a melhor prefeita da cidade.

Marta, psicóloga e atual ministra da Cultura do governo da presidenta Dilma Rousseff (PT), foi prefeita entre 2001 a 2004, e teve 25% de preferência. Mário Covas (então no PMDB, entre 1983 e 1985) ficou com 16%, José Serra (PSDB, de 2005 a 2006) teve a preferência de 15% dos entrevistados e Paulo Maluf (PP, de 1993 a 1996, seu segundo mandato, quando foi eleito) com 12%.

Marta perdeu na sua tentativa de reeleição em 2004 para José Serra, mas parece que o paulistano se arrependeu, pois Serra abandonou o cargo dois anos depois, mesmo prometendo que nunca faria isso, e deixou São Paulo para Kassab.

As principais marcas da gestão de Marta são a criação do Bilhete Único e dos CEUs – escolas com atividades extras em tempo integral. 28% disseram ter preferência pelo PT.

Celso Pitta (então no PPB, atual PP, 1997 a 2000, falecido em 2009) foi escolhido o pior prefeito por 27%, em segundo o seu padrinho político, Maluf com 23%, e em terceiro Gilberto Kassab (PSD, herança do abandono de Serra), com 18%.

O Datafolha ouviu 1.120 paulistanos entre quinta e sexta-feira passadas.