Por uma sabatina pública na Assembleia Legislativa para eleição de Conselheiro do TC

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Hoje será instalada na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná a comissão responsável por analisar o currículo dos candidatos à vaga de Conselheiro do Tribunal de Contas, além de suas certidões negativas, por meio de uma sabatina.

A comissão é formada pelos deputados estaduais Tadeu Veneri (titular) e Elton Welter (suplente) do PT; Caíto Quintana (titular) e Gilberto Martin (suplente) do PMDB; Francisco Bührer (titular) e Mara Lima (suplente) do PSDB; Elio Rusch (titular) e Pedro Lupion (suplente) do DEM; e Wilson Quinteiro (titular) e Hermas Brandão Júnior (suplente) do PSB.

Eles vão entrevistar e homologar os candidatos inscritos em até três dias. A eleição está prevista para os dias 14 a 17 de julho.

Há uma briga na AL se as sabatinas serão públicas e transparentes ou não. O deputado Tadeu Veneri (PT) defende que a sabatina seja pública e que a AL deve escutar os protestos dos últimos dias: “O que um candidato fala para nós deve ser dito para toda a sociedade. Esse processo não deve ficar restrito aos deputados, não é bom que elas sejam fechadas”.

Será a comissão que escolherá a transparência da sabatina. Entendo que ela deve ser pública!

Post correlato: Sou candidato ao cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná

Nova enquete: você quer Fábio Camargo ou Plauto Guimarães como Conselheiro do TC?

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Nova enquete do Blog do Tarso: você quer que os deputados estaduais Fábio Camargo (PTB) ou Plauto Guimarães (DEM, ex-PFL) como Conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná? Ou quer que os deputados estaduais escolham outro nome?

Professor Wilson Ramos Filho (Xixo) apoia Tarso Cabral Violin para Conselheiro do TC

Manifestação dos movimentos sociais ontem em Curitiba. Foto de Tarso Cabral Violin

Manifestação dos movimentos sociais, ontem, em Curitiba. Foto de Tarso Cabral Violin

O autor do Blog do Tarso, Tarso Cabral Violin, é candidato ao cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná. A eleição ocorrerá com voto apenas dos deputados estaduais.

Após receber apoio do Presidente do Instituto Paranaense de Direito Administrativo, Paulo Motta, que também apoia os candidatos Daniel Ferreira e Jozélia Nogueira, vários advogados, blogueiros, ativistas e cidadãos também estão manifestando apoio ao autor do Blog.

O advogado e professor Wilson Ramos Filho (Xixo) manifestou importante apoio:

Apoio de peito aberto a candidatura de Tarso Cabral Violin para o Tribunal de Contas do Paraná. Entre os postulantes deputados, um pior que o outro. Os outros candidatos, Jozélia e Daniel, dois queridos amigos, mas neste momento, por suas ligações com o movimento das ruas, penso que a candidatura mais viável seria a de Tarso, se a importância de constranger os deputados dos partidos conservadores for percebida pelos nossos líderes do movimento.

Você também apoia o autor do Blog do Tarso? Peça o voto para o seu deputado estadual!

Novos apoio vão ser divulgados no Blog do Tarso. Obrigado!

Mensagem de apoio do Presidente do Instituto Paranaense de Direito Administrativo

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O Prof. Dr. Paulo Roberto Ferreira Motta foi meu professor na especialização em Direito Administrativo no IBEJ em 2000 e membro da minha banca de mestrado na UFPR. Minha dissertação de Mestrado em Direito do Estado pela UFPR com o título Uma análise crítica do ideário do “Terceiro Setor” no contexto neoliberal e as Parcerias entre a Administração Pública e Sociedade Civil Organizada no Brasil conquistou nota máxima. Virou o livro Terceiro Setor e as Parcerias com a Administração Pública: uma análise crítica (Fórum, 2ª ed., 2010).

O professor Paulo postou o seguinte no Facebook:

As candidaturas dos professores Daniel Ferreira, Jozelia Nogueira e Tarso Cabral Violin honram e dignificam o Tribunal de Contas do Paraná. Infeliz o Parlamento que desconsiderar as candidaturas.

Paulo Roberto Ferreira Motta

Presidente do Instituto Paranaense de Direito Administrativo

Obrigado professor!

Sou candidato ao cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná

Quem vota na eleição para Conselheiro do Tribunal de Contas são os deputados estaduais

Quem vota na eleição para Conselheiro do Tribunal de Contas são os deputados estaduais

Atualizado às 22h20

Sou candidato ao cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Paraná. É o cargo máximo da Corte de Contas, órgão que fiscaliza as contas da Administração Pública estadual e dos municípios.

Como já fui estagiário no TCE/PR por dois anos; advogo na área do Direito Administrativo há mais de 10 anos; inclusive fazendo Consultoria para o Poder Público na área de licitações e contratos administrativos; tenho 8 anos de experiência dentro da Administração Pública como assessor jurídico na Administração direta e Diretor Jurídico em empresa estatal; sou professor de Direito Administrativo, de Controle da Administração Pública, de Direito do Terceiro Setor e de licitações e contratos administrativos; sou mestre em Direito do Estado pela UFPR; autor de livros na área e sou autor do Blog do Tarso, que há mais de dois anos faz controle da Administração Pública, me sinto preparado tecnicamente e politicamente para o cargo. Ainda mais por sempre ter atuado pelo interesse público seja advogando ou prestando consultoria pela ou contra a Administração Pública.

Para ser conselheiro o candidato deve ser brasileiro, ter mais de 35 anos e menos de 65 anos de idade, tem que ter idoneidade moral e reputação ilibada, notórios conhecimentos jurídicos, econômicos, financeiros, contábeis ou de Administração Pública, e ter mais de 10 anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional, nos termos da Constituição do Estado do Paraná, art. 77, § 1º.

Se você tem interesse pode fazer sua inscrição até o dia 1º de julho de 2013 (segunda-feira) e apresentar um requerimento junto ao Protocolo Geral da Assembleia Legislativa do Paraná, dirigido ao presidente Valdir Rossoni, com os seguintes documentos/cópias:

1. RG,

2. currículo assinado,

3. comprovante de escolaridade,

4. comprovante de residência,

5. certidão negativa de execução fiscal do Estado do Paraná (pode conseguir na internet),

6. certidão negativa de antecedentes criminais expedida pela Polícia Civil (voce tem que imprimir uma GR da internet, pagar aproximadamente R$ 5,00 e ir a uma delegacia da Polícia Civil),

7. certidão negativa de antecedentes criminais expedida pela Polícia Federal (pode conseguir na internet),

8. certidão negativa de existência de ações penais expedida pela Justiça Estadual (você tem que solicitar no 1º Distribuidor na sede do Tribunal de Justiça da Rua Mauá, pagar aproximadamente R$ 22,00 e pegar no dia seguinte),

9. certidão negativa de existência de ações penais expedida pela Justiça Federal (pode conseguir na internet),

10. certidão negativa de existência de ações civil públicas de improbidade administrativa expedida pela Justiça Estadual (você tem que solicitar no 1º Distribuidor na sede do Tribunal de Justiça da Rua Mauá, pagar aproximadamente R$ 22,00 e pegar no dia seguinte),

11. certidão negativa de existencia de ações civil públicas de improbidade administrativa expedida pela Justiça Federal (pode conseguir na internet),

12. certidão de quitação com as obrigações eleitorais e de gozo dos direitos políticos (pode conseguir na internet).

Hoje, quando fiz minha inscrição para concorrer à vaga aberta com a aposentadoria do Conselheiro Hermas Brandão, 18 cidadãos já haviam se inscrito. Alguns deles:

1. Fabio Camargo, deputado estadual pelo PTB, advogado e empresário, filho do presidente do TJ/PR, desembargador Clayton Camargo;

2. Maurício Bastos, professor, que concorreu ao cargo de vereador pelo PSC nas últimas eleições;

3. Priscila Alves Pereira Francioli, contadora;

4. Jozelia Nogueira, procuradora do Estado do Paraná, professora de Direito Financeiro, Lei de Responsabilidade Fiscal, Licitações e Contratos Administrativos, Direito Tributário e Administração Pública. Fiz estágio com a professora na Procuradoria Fiscal, em 1994;

5. Daniel Ferreira, advogado, professor de Direito Administrativo. Meu colega de eventos de Direito Administrativo e também parceiro na Comissão de Gestão Pública e Controle da Administração Pública da OAB/PR.

O deputado estadual, agropecuarista e empresário Plauto Miró Guimarães (DEMO) ainda não havia feito a inscrição. Outro provável candidato foi escolhido em processo interno pelo Sindicontas – Sindicato que representa os servidores do Tribunal de Contas do Paraná: Cesar Augusto Vialle. Ainda não tenho o nome de outros candidatos.

Os membros da Comissão Especial da eleição são os deputados Caíto Quintana (titular) e Gilberto Martin (suplente) do PMDB; Francisco Bührer (titular) e Mara Lima (suplente) do PSDB; Elio Rusch (titular) e Pedro Lupion (suplente) do DEM; Tadeu Veneri (titular) e Elton Welter (suplente) do PT; e Wilson Quinteiro (titular) e Hermas Brandão Júnior (suplente) do PSB. Eles vão entrevistar e homologar os candidatos inscritos em até três dias após segunda-feira. Os homologados serão sabatinados em sessão da AL, e, após, será convocada a eleição prevista para os dias 14 a 17 de julho.

Para ser eleito, preciso obter 28 votos, metade mais um dos 54 deputados estaduais, e a votação será secreta, infelizmente.

Ja fui candidato em 2011, quando venceu Ivan Bonilha, cuja a eleição está em litígio na Justiça.

Conhece algum deputado estadual do Paraná? Favor pedir voto para mim!

Sobre o TCE/PR, recomendo a série de programas da RPC/Globo.

RPC/Globo realiza série de reportagens sobre o Tribunal de Contas do Paraná

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A RPC/Globo realizou uma série de reportagens sobre o Tribunal de Contas do Paraná. Explicou como funciona o TC, criticou a forma de escolha dos Conselheiros, fez denúncias contra o TC/PR e informou que 98% dos seus telespectadores não querem que o próximo Conselheiro a ser escolhido pelos deputados estaduais da Assembleia Legislativa seja um deputado. Imperdível:

http://g1.globo.com/pr/parana/paranatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/veja-como-funciona-o-tribunal-de-contas-que-fiscaliza-a-aplicacao-do-dinheiro-publico/2644154/

http://g1.globo.com/pr/parana/paranatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/esta-aberta-a-disputa-por-uma-vaga-de-conselheiro-no-tribunal-de-contas/2652856/

http://g1.globo.com/pr/parana/paranatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/veja-como-a-influencia-politica-atrapalha-o-julgamento-de-contas-reprovadas-pelo-tce/2655260/

http://g1.globo.com/pr/parana/paranatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/tribunal-de-contas-custa-caro-se-comparado-com-o-que-consegue-recuperar/2657475/

http://g1.globo.com/pr/parana/paranatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/veja-porque-um-funcionario-do-tribunal-de-contas-concursado-abriu-mao-do-cargo/2659824/

Quer ser Conselheiro? Clique aqui e veja os requisitos.

98% não quer um deputado como Conselheiro do TC

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Clique na imagem e veja reportagem sobre o Tribunal de Contas do Paraná na RPC/Globo.

Tribunal de Contas vai punir municípios não transparentes. E o ICI que descumpre a Lei de Acesso à Informação?

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O Município que descumprir a Lei da Transparência (Lei Complementar 131/2009) não receberá a Certidão Liberatória do Tribunal de Contas do Estado do Paraná – TCE/PR). A certidão tem validade de 60 dias e é necessária para a obtenção de empréstimos e transferências de recursos por meio de convênios, auxílios e subvenções.

A partir de ontem todos os municípios paranaenses estão obrigados a manter portais da transparência na internet. As informações a serem divulgadas estão descritos nos arts. 38 e 42 da Instrução Normativa nº 89/2013 do TCE/PR.

A pergunta que não quer calar do Blog do Tarso ao TCE/PR: o que o tribunal está fazendo com relação ao ICI – Instituto Curitiba de Informática, que descumpre a Lei de Acesso à informação – Lei 12.527/11, há mais de um ano em vigor?

Inclusive é o ICI que recebe muito dinheiro do TCE/PR para cuidar do seu site.

A lei é aplicável a toda a Administração Pública brasileira, inclusive, no que couber, às entidades do Terceiro Setor que recebam dinheiro público, como as OSs, OSCIPs e demais ONGs de interesse público. O ICI e uma OS – organização social que recebe milhões de dinheiro público.

Há mais de um ano pedi para o ICI e ele não me informou:

1. relação dos contratos administrativos, convênios e demais acordos de vontade celebrados entre o ICI e demais órgãos e entidades da Administração Pública do Brasil, com objeto, valor do acordo e vigência, desde a fundação do ICI;

2. relação das verbas financeiras recebidas pelo ICI do Município de Curitiba, desde sua fundação;

3. relação dos contratos administrativos com empresas privadas na área de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação), com o nome da empresa, objeto do contrato, valor e vigência;

4. informação sobre como o ICI realiza a contratação de seus trabalhadores, se por Concurso Público ou por outro meio que atenda os princípios constitucionais da publicidade, isonomia, moralidade, entre outros;

5. relação de todos os trabalhadores do ICI;

6. Acordo Coletivo de Trabalho do ICI;

7. informação sobre como o ICI realiza suas contratações de compras e serviços, se por licitação ou por outro meio que atenda os princípios constitucionais da publicidade, isonomia, moralidade, entre outros;

8. valor da remuneração e demais benefícios recebidos por seus Diretores, Conselheiros e demais cargos de comando como superintendes, gerentes, etc;

9. Estatuto Social do ICI.

10. De quem é a propriedade de todos os softwares elaborados pelo ICI e demais empresas privadas em sua volta, em todos esses anos, tudo com dinheiro público?

Tribunal de Contas, que tal proibir o ICI de receber dinheiro público se ele não informar tudo isso para a população de Curitiba?

Governo Beto Richa denuncia que foi o Tribunal de Contas do Paraná que recomendou a privatização do Museu Oscar Niemeyer

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Paulino Viapiana, secretário de Cultura do Paraná, homem de confiança do governador Beto Richa (PSDB), colocou o Tribunal de Contas do Estado do Paraná “em maus lençóis”.

Viapiana confessou à rádio Bandnews Curitiba que foi o TC que recomendou a privatização do Museu Oscar Niemeyer – MON via Organização Social.

O modelo de privatização via OS foi questionado no STF pela OAB e partidos políticos, e ainda em 2013 pode ser considerado inconstitucional pelo Supremo, pois é uma burla à licitação, ao concurso público e outros controles.

Com a palavra o Tribunal de Contas do Estado do Paraná.

Por favor 2014, chega logo!

Quem será o próximo Conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná?

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Hermas Brandão se aposentou e a Assembleia Legislativa do Paraná escolherá o novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Paraná.

Um juristas consagrado do Estado? Um especialista em Administração Pública? Não! Os deputados costumam escolher seus pares para o cargo vitalício com remuneração que beira os R$ 30 mil, mais as mordomias e grande poder. O escolhido não é um deputado estadual apenas quando o governador “manda” outro nome de sua confiança.

Já fui candidato há alguns anos, para questionar a eleição que sempre ocorre de forma pouco democrática e transparente, e normalmente com a escolha de pessoas que não atendem as exigências constitucionais. Mas nosso Poder Judiciário nunca tem coragem de barrar a escolha realizada pelo Poder Legislativo.

Quem será o próximo Conselheiro do Tribunal de Contas? Certeza apenas que será um deputado estadual. O advogado/empresário Fabio Camargo (PTB) ou o agropecuarista/empresário Plauto Miró Guimarães (DEMO)?

Contra Fabio Camargo pesa suas atividades empresariais e sua pouca experiência jurídica, pois por mais que seja advogado não atua na área.

Contra Plauto Miró Guimarães pesa ele ter votado pela privatização da Copel em 2001, o apoio do decadente governador Beto Richa (PSDB) e ele ser do Democratas, mais conhecido como DEMO, ex-PFL, ex-PDS e ex-ARENA, que foi o partido que apoiou a ditadura militar.

Fica a pergunta: por que empresários querem ser conselheiros?

A Constituição do Estado do Paraná, art. 77, § 1º, exige que os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Paraná a serem nomeados satisfaçam os seguintes requisitos:

§ 1º. Os conselheiros e auditores do Tribunal de Contas do Estado serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:

I – mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;

II – idoneidade moral e reputação ilibada;

III – notórios conhecimentos jurídicos, econômicos, financeiros, contábeis ou de administração pública;

IV – mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.

Os dois candidatos não têm NOTÓRIOS conhecimentos jurídicos, econômicos, financeiros, contábeis ou de administração pública. E vão ter que demonstrar que têm idoneidade moral e reputação ilibada.

Volto a ser candidato apenas em 2015, quando Beto Richa não for mais governador do Estado do Paraná, com seus poderosos tentáculos na Assembleia Legislativa.

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Tribunal de Contas multa prefeito por terceirização ilegal via OSCIP

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Do TCE/PR

Prefeito de Santa Terezinha de Itaipu recebe multa por contrato ilegal de mão de obra

O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) advertiu como irregular o uso de parceria com organização do terceiro setor pela Prefeitura de Santa Terezinha de Itaipu (Região Oeste) para assalariar o serviço de jardinagem municipal. Representação da Justiça do Trabalho em Foz do Iguaçu (Processo nº 652635/10) levou a Corregedoria do TCE a multar em R$ 1.382,28 o ex-prefeito Claudio Dirceu Eberhard (gestão 2005-2008), reconduzido ao cargo no último pleito, porque “firmou Termo de Parceria com o objetivo de terceirizar ilicitamente mão de obra”.

A penalidade administrativa está prevista na Lei Complementar nº 113/2005 (Artigo 87, Inciso IV, Alínea g). A ilegalidade envolveu a Agência de Desenvolvimento Educacional e Social Brasileira (Adesobras), organização social civil de interesse público (Oscip) que terceirizou o serviço de jardinagem. A atividade, contudo, não cumpria o propósito pactuado com a entidade, nem ocorreu dentro das formalidades trabalhistas.

“É juridicamente aceitável a celebração de Termo de Parceria entre o Município e a Oscip, desde que não tenha o objetivo de repassar atividades-fim ou mesmo de arregimentar mão de obra”, alega o conselheiro e corregedor-geral do TCE Ivan Bonilha. O relator da Representação recomendou ao Município que não volte a usar termo de parceria para terceirizar mão de obra. Alertou que, no caso de terceirização lícita, cabe à Prefeitura fiscalizar o correto cumprimento das obrigações trabalhistas pela empresa terceirizada.

Cabe recurso da decisão ao Tribunal Pleno no prazo regimental de 15 dias a contar da publicação no Diário Eletrônico do TCE, no site http://www.tce1.pr.gov.br.

Tribunal de Contas do Paraná desmente governo Beto Richa

Beto Richa e o presidente do TCE/PR, Artagão de Mattos Leão, que desmentiu seu governo.

Ontem o Tribunal de Contas do Estado do Paraná encaminhou nota para toda a imprensa do estado negando que tenha concedido aval ao projeto de privatização “Tudo Aqui Paraná”, que o governador Beto Richa pretende implementar por meio de Parceria Público-Privada (PPP).

O líder do governo Beto Richa na Assembleia Legislativa do Paraná, deputado estadual Ademar Traiano (PSDB), informou na quarta-feira (21) que o Tribunal de Contas e o Ministério Público do Paraná haviam dado o aval para o programa de terceirização.

Traiano colocou a culpa no no secretário de planejamento, Cassio Taniguchi (DEMO), que teria dito que o TC havia autorizado a privatização.

A Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral informou que antes de lançar a licitação do Programa Tudo Aqui Paraná, realizou em 2012 apresentações aos grupos técnicos detalhando todo o projeto.

A empresa que vencer a licitação se dará muito bem. O contrato é de quase R$ 3 bilhões, por um período de 25 anos prorrogáveis por mais 25 anos. Será mais lucrativo do que as concessionárias de pedágio e o ICI – Instituto Curitiba de Informática.

O líder da oposição do governo, o deputado estadual Tadeu Veneri (PT), é quem vem questionando a terceirização que não foi debatida com a sociedade.

O pior de tudo é que será o cidadão paranaense que vai pagar essa farra e dinheiro fácil para alguma empresa privada.

O modelo é o mesmo dos governos neoliberais de Minas Gerais e São Paulo. Aliás, tudo o que o governador Beto Richa faz é copiar o que o PSDB faz em outros estados: privatizacão e precarização da Administração Pública.

Mas fica a pergunta: quem está mentindo? O governo Beto Richa, o deputado estadual Ademar Traiano, o secretário de planejamento Cassio Taniguchi ou o Tribunal de Contas do Paraná?

Por favor 2014, chega logo!

Veja mais em:

Tadeu Veneri denuncia: Beto Richa está privatizando o atendimento ao cidadão via PPP

“O governo Beto Richa perdeu o juízo!”

Falta de transparência no ICI: venho avisando há anos. TC: antes tarde do que nunca

No limbo: Fruet ainda não indicou nova direção do instituto, localizado no Cabral. Foto de André Rodrigues/Gazeta do Povo

No limbo: Fruet ainda não indicou nova direção do instituto, localizado no Cabral. Foto de André Rodrigues/Gazeta do Povo

Veja matéria de hoje na Gazeta do Povo

Falta de informações sobre o ICI põe prefeitura da capital na mira do TC

Instituto Curitiba de Informática recebeu R$ 150 milhões do município em 2012; situação prejudica acesso a informações

Por KARLOS KOHLBACH

O prefeito Gustavo Fruet (PDT) terá de correr contra o tempo para evitar problemas da prefeitura com o Tribunal de Contas do Estado (TC). Isso porque a gestão passada, de Luciano Ducci (PSB), não prestou informações ao tribunal sobre os contratos mantidos com o Instituto Curitiba de Informática (ICI) – o prazo é até fevereiro de 2013. Sem os dados, o cidadão e os demais órgãos de controle não têm como saber a destinação final de R$ 150 milhões repassados pela prefeitura ao ICI ao longo do ano passado.

Diante da falta de informações, o TC deve encaminhar já neste mês ofício para a administração municipal cobrando explicações. Se persistir o problema, a prefeitura pode sofrer penalidades podendo até deixar de receber recursos públicos por causa de pendências com o tribunal. Elias Gandour Thomé, da Diretoria de Análise de Transferências (DAT) do TC, informou que ICI e prefeitura não alimentaram o Sistema Integrado de Transferências (SIT), modelo de transparência implantado pelo tribunal em 2012.

Necessariamente, porém, a prefeitura deve dar o primeiro passo, para só depois o instituto inserir as informações sobre os gastos realizados para cumprir os contratos. “Eles têm até fevereiro de 2013 para prestar informações sobre os contratos de gestão, caso contrário poderão sofrer penalidades como, por exemplo, deixar de receber recursos públicos”, disse Thomé. Segundo ele, como a implantação do SIT é recente, as regras têm sido mais flexíveis até para que os gestores aprendam a lidar com o sistema do tribunal.

Com uma semana de gestão, Fruet ainda não indicou ninguém para comandar o ICI, que é responsável pelo desenvolvimento de dezenas de sistemas de informática que ajudam a manter os serviços da prefeitura. Os nomes para o instituto devem ser anunciados pelo prefeito nesta semana.

Custo

Os contratos mantidos com o ICI em 2012 custaram R$ 10,7 milhões por mês para a administração municipal. O montante representou 2,8% do orçamento da prefeitura, que foi de R$ 5,1 bilhões. A aplicação destes recursos e a execução dos contratos são fiscalizados pela secretaria municipal de Administração e, desde 2005, também pelo TC, que desde então tem aprovado as contas do ICI.

Pelas regras do SIT, explica Thomé, o ICI deve, por exemplo, informar ao TC quem são as empresas subcontratadas para prestação de serviços previstos no contrato com a prefeitura. O diretor-presidente do ICI, Renato José de Almeida Rodrigues, disse à Gazeta do Povo que o ICI tem pouco mais de mil fornecedores ativos, mas que não pode divulgar a relação dessas empresas por se tratar de uma relação privada. “O ICI é uma empresa privada e mantém relações privadas com as subcontratadas que lhe prestam serviços e ainda por não ter autorização de seus fornecedores para divulgação”.

Ele explica que os recursos vindos da prefeitura foram usados no desenvolvimento e manutenção de quase 200 sistemas de informática que são utilizados diariamente pela prefeitura. E que o custo para a administração do município é inferior ao praticado no mercado. O presidente cita ainda serviços como o 156, um dos principais canais de comunicação com o cidadão, e a capacitação e treinamento de funcionários, entre outras atividades.

Instituto mapeia quase todos os curitibanos

O Instituto Curitiba de Informática (ICI) gera uma quantidade imensa de informações que podem ser úteis para uma boa gestão na prefeitura de Curitiba. Os potentes bancos de dados mantidos pelo instituto são ferramentas que permitem elaborar planos de governo específicos para solução de eventuais problemas na cidade.

Para se ter uma ideia do detalhamento de informações, com 72 horas de vida, uma criança recém-nascida num hospital de Curitiba já tem os dados cadastrados nos bancos de dados desenvolvidos pelo ICI e mantidos pela prefeitura. Se anos depois essa mesma criança morrer, e for enterrada no cemitério municipal, um servidor da prefeitura vai acessar um sistema do ICI para encontrar um túmulo vago.

Ao longo de toda a vida, praticamente todos os moradores de Curitiba, nascidos aqui ou não, terão seus dados pessoais inseridos nos sistemas de informática da prefeitura. A explicação é simples. Quase 100% de todos os serviços disponibilizados pela prefeitura de Curitiba, de diferentes 34 secretarias, passam pelos sistemas do ICI.

Apesar desses serviços, a prefeitura e o ICI são constantemente alvos de críticas. Na última eleição, o ICI foi criticado pela falta de transparência e falaram em “caixa-preta”. “Não existe caixapreta. Muitas pessoas desconhecem o serviço prestado”, rebate o diretor-presidente do ICI, Renato José de Almeida Rodrigues.

Os contratos entre a prefeitura e o ICI, que vêm desde 1998, diz ele, podem ser rompidos a qualquer momento – sob a simples justificativa de “razões de interesse público”, como está descrito nos contratos. Na prática, se os serviços prestados pelo ICI para a prefeitura forem cortados há risco da administração entrar em colapso, tamanha é a “dependência” aos sistemas desenvolvidos pelo ICI.

Futuro

Fruet diz que vai manter uso do órgão, mas com mais transparência

O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), adiantou, antes mesmo de tomar posse, que vai fazer uso do Instituto Curitiba de Informática (ICI) durante a sua gestão na prefeitura da capital. Porém, ressaltou que pretende dar mais oxigenação e transparência aos dados colhidos pelos sistemas do ICI e acompanhar de perto, “de dentro do gabinete”, os serviços contratados.

“O ICI é um instrumento muito importante e indispensável para a gestão. Com a base de georreferenciamento que eles têm nos permite uma visão das necessidades da cidade”, disse Fruet. Um dos projetos que o órgão está desenvolvendo diz respeito à Copa do Mundo de 2014. O instituto trabalha na implantação da tecnologia 4G e no desenvolvimento de ferramentas para monitorar um raio de 2 km em torno do estádio da Arena da Baixada.

Já a secretaria de Governo na gestão anterior informou que o volume de informações contidas no banco de dados é tamanho que é muito difícil quantificar o que é divulgado. E que grande parte dos dados gerados pelo ICI está disponível nos sites de cada secretaria e no portal da transparência da prefeitura.

O diretor-presidente do ICI, Renato José de Almeida Rodrigues, afirmou que como neste caso o instituto presta serviço para a prefeitura de Curitiba, caberia ao município a decisão de divulgar os dados. “Por força dos contratos de gestão, as informações pertencem à prefeitura de Curitiba. Portanto, a decisão de publicá-los é do município”, disse.

Nova gestão desconhece problema e antiga nega pendência

A falta de informações da prefeitura de Curitiba junto ao Tribunal de Contas do Estado (TC) sobre os contratos com o Instituto Curitiba de Informática (ICI) ainda não são do conhecimento da nova equipe comandada pelo prefeito Gustavo Fruet (PDT). O secretário de Planejamento e Administração, Fábio Scatolin, afirmou que quando chefiou a equipe de transição não recebeu informações sobre a situação, mas adiantou que representantes da prefeitura irão ao TC para se interar do caso.

“Não é do meu conhecimento. Quando o TC retomar as atividades vamos imediatamente entrar em contato para saber desta situação envolvendo os contratos com o ICI. Vamos nos interar e cumprir esta determinação do TC”, disse Scatolin.

O diretor-presidente do ICI, Renato José de Almeida Rodrigues, afirmou que quando o instituto for questionado irá informar ao TC porque não abasteceu o SIT. Ele sustenta que o ICI “não recebe recursos por meio de transferências financeiras, e sim, por intermédio de Contratos de Prestação de Serviços ou Contratos de Gestão”. E ressalta que todas as contas do ICI foram aprovadas pelo tribunal.

A assessoria do ex-prefeito Luciano Ducci (PSB) também informou que os repasses não se caracterizam transferências. Fábio Conte, assessor técnico da secretaria municipal da Administração, explicou que a prefeitura presta todas as informações dos contratos com o ICI num sistema chamado SIM-AM – que seria superior ao SIT. A assessoria esclareceu ainda que no mês de dezembro o TC forneceu uma certidão liberatória que atesta que a administração municipal está em dia com o tribunal – não havendo nenhuma pendência.

O TC, no entanto, mantém o entendimento de que tanto a prefeitura quanto o ICI devem abastecer o SIT e não o SIM-AM.

Pergunta do dia: o Tribunal de Contas do Paraná fez licitação para contratar o ICI – Instituto Curitiba de Informática?

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Clique na imagem

 

 

Depois de 15 anos, TCE/PR fará fiscalização dos contratos do ICI

Gustavo Fruet (PDT), prefeito eleito de Curitiba, visitou o presidente do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, Fernando Guimarães, na tarde desta quarta-feira (7). Foram discutidas as informações levantadas pelo TCE-PR que podem ser colocadas à disposição da equipe de transição de governo na Prefeitura de Curitiba.

O ICI – Instituto Curitiba de Informática foi discutido: “O Tribunal de Contas passará a fazer uma fiscalização sobre os contratos do ICI, pois é importante que a população saiba a qualidade dos serviços prestados por essa organização social tão importante para a cidade”, lembrou Gustavo.

O ICI foi criado de 1997 para 1998, na gestão Cassio Taniguchi, e sempre foi considerado uma caixa-preta, pois nunca divulgou para onde que vai o dinheiro do povo curitibano repassado ao Instituto privado, que são milhões, sem licitação ou concurso público. Quais são as empresas privadas contratadas pelo ICI, sem licitação? Também queremos saber quanto ganha de salário cada diretor do ICI. Queremos saber se o ICI é que presta o serviço para a prefeitura ou é apenas um intermediador para fins de fuga da licitação, do concurso público e da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Parabéns ao presidente do TC, Fernando Guimarães, e ao prefeito eleito, cuja promessa de campanha foi de deixar o ICI mais transparente.

TCE/PR decide que uso de potencial construtivo para Arena da Baixada para a Copa é dinheiro público

Aldo Rebelo, Ministro dos Esportes, Mario Celso Petraglia, do Atlético Paranaense, e Mario Celso Cunha, secretário da Copa de Beto Richa

O Tribunal de Contas do Estado do Paraná, na sessão plenária de quinta-feira (1º), decidiu que fiscalizará utilização dos recursos decorrentes do benefício no estádio Arena da Baixada (estádio Joaquim Américo), utilizado para a Copa do Mundo do Brasil 2014: “recurso não orçamentário, mas pertencente ao patrimônio público”.

Segundo o TC a cessão de potencial construtivo pela Prefeitura de Curitiba é um recurso público e deve ser fiscalizada pela Corte de Contas (Processo 229047/12, foi relator o presidente/conselheiro Fernando Guimarães): “recurso não orçamentário, mas pertencente ao patrimônio público”.

Potencial construtivo é um mecanismo utilizado pela Prefeitura de Curitiba desde a década de 1980 e inserido em 2000 no Plano Diretor Municipal. O instrumento permite que uma construtora adquira o direito de construir um edifício mais alto e com maior área, em regiões determinadas pela Lei de Zoneamento, e, em troca, repasse dinheiro a uma obra de interesse público – como a restauração de prédios históricos ou de valor cultural e social ou a preservação de uma área verde. É a venda de potencial construtivo que está possibilitando reformas e obras de manutenção na Catedral, na Sociedade Garibaldi e na Casa do Estudante Universitário. Por meio desse mecanismo, a Prefeitura também está construindo creches em bairros carentes da cidade. A categoria definida para a Arena é a de Potencial Construtivo de Natureza Especial, reservada a “imóveis ícones” e que permite a venda do benefício para construções com fins comerciais e residenciais. O estádio foi enquadrado como de interesse esportivo para a cidade.

Constatação do dia: se Beto Richa escolher Luciano Ducci como Conselheiro do Tribunal de Contas, não será um desrespeito aos curitibanos?

Webcast com presidente do TCE/PR debate informação e cidadania

Que tal conversar com o dirigente do órgão que controla o correto uso do dinheiro paranaense, sugerir melhorias e debater soluções para a transparência das informações públicas? O Tribunal de Contas do Estado do Paraná promove, amanhã (31), entre as 14h e 16h, um webcast (debate on-line) com o conselheiro presidente, Fernando Guimarães. Professores, estudantes universitários e quem mais se interessar pelo tema “Informação e Cidadania” estão convidados a participar do encontro virtual.

Desde que criou o Plano Anual de Fiscalização Social (PAF Social), iniciativa de auditoria inédita no Brasil que integrou ceca de 350 acadêmicos de sete universidades estaduais na fiscalização pública, o TCE vem fortalecendo seu pioneirismo no controle social. O engajamento da sociedade no acompanhamento dos assuntos públicos, como forma de cidadania, é incentivado pelo órgão público, a quem prestam contas todos os órgãos, entidades e gestores que movimentam verba paranaense.

“Recém lançamos a versão do PAF para professores e alunos do Ensino Médio e esse encontro é para continuar ouvindo a sociedade e pontuar como o Tribunal está de portas abertas para quem quiser colaborar conosco, principalmente os jovens e profissionais de educação”, afirma o presidente do Tribunal.

O público poderá enviar perguntas a Guimarães e acompanhar suas reflexões por meio do acesso de um link, gerenciado pela Companhia de Informática do Paraná (Celepar). Haverá um professor mediando o diálogo com os participantes, encaminhando as perguntas e comentários.

Com derrota de Ducci em Curitiba, azar do Paraná: ele será secretário estadual de saúde ou Conselheiro vitalício do TC

TC: Beto Richa investiu menos em saúde, segurança, ciência e tecnologia do que Requião e falta planejamento

O Tribunal de Contas do Estado do Paraná aprovou com ressalvas o parecer prévio das contas do governo Beto Richa relativas a 2011. O relator do processo foi o ex-tucano Conselheiro Hermas Brandão (Processo nº 296372/12). Agora cabe a Assembleia Legislativa fazer a aprovação final. Alguém tem dúvida que a nossa AL aprovará?

Beto Richa gastou com serviços de saúde aquém do que estabelece o texto constitucional, pois em em 2011 foram destinados R$ 1,3 bilhão ao setor (8,3% das receitas) e o percentual correto é 12%.

Beto Richa também não respeitou os limites para despesas nas áreas de Ciência e Tecnologia, pois destinou apenas 1,48% de sua receita, quando a Constituição Estadual determina que esse valor seja de 2%.

Na área da Segurança Pública (Polícias Civil e Militar) em 2011 os recursos repassados à pasta totalizaram R$ 322,5 milhões, contra um orçamento estimado em R$ 1,69 bilhão (19,13% da previsão). No ano anterior, durante a gestão Roberto Requião (PMDB), os pagamentos totalizaram R$ 796,2 milhões, o equivalente a 38,89% dos valores orçados.

O TCE-PR ainda informou que o cancelamento de 38% das despesas previstas (R$ 9,7 bilhões), e o uso do expediente da abertura de créditos adicionais revelam falta de planejamento das ações de governo Beto Richa.