Gustavo Fruet diz que as manifestações do dia 15 foram “espontâneas”

Captura de Tela 2015-03-16 às 01.00.29

O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), disse em sua conta pessoal do Twitter, sobre as manifestações que pediram o Impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT) ou a “intervenção militar” desse domingo (15) que “em Curitiba, milhares de pessoas dão exemplo de conduta e forma de manifestação espontânea. Manifestação muito expressiva. Será um erro tentar diminuí-la. A questão agora é definir e acertar caminhos, evidente, na democracia e numa conjugação crise política/econômica”.

Usou o mesmo termo do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), de que a manifestação que pede o “Fora Dilma” é uma “manifestação espontânea”.

Beto Richa, o PSDB e os empresários milionários da cidade é que organizaram, financiaram ou divulgaram o ato golpista do dia 15 de março de 2015.

Fruet silenciou sobre a bela manifestação que os trabalhadores e movimentos sociais fizeram na sexta-feira (13), em defesa da Democracia, da Petrobras, da reforma política e dos direitos dos trabalhadores, e contra o golpe. Evento que participou a vice-prefeita Mirian Gonçalves, do Partido dos Trabalhadores, junto com dezenas de sindicatos e movimentos sociais.

Que tal um Conselho Municipal de Comunicação de Curitiba?

Maioria dos vereadores de Curitiba servem para quase nada. Vamos fazer uma limpa nas eleições de outubro?

Em 2014 o município de Jaboatão dos Guararapes/PE criou, por lei, o Conselho Municipal de Comunicação, com funções de fortalecimento da democratização e inclusão digital na cidade, estabelecer políticas públicas que se alinhem à ideia de comunicação social como um direito humano, fomentar a produção e difusão de conteúdo municipal, receber e reencaminhar denúncias sobre violações dos direitos humanos nos meios de comunicação para os órgãos responsáveis, entre outras responsabilidades.

Dos membros do Conselho, oito são representantes governamentais, escolhidos pelo Executivo, e oito da sociedade civil organizada, escolhidos em Conferência Municipal, com mandato de dois anos, permitida uma renovação por igual período. A cada dois anos será realizada a Conferência Municipal de Comunicação.

Prefeito Gustavo Fruet e vereadores da cidade, que tal um Conselho Municipal de Comunicação de Curitiba?

Clima quente na cultura de Curitiba 2

Logo-FCC

Atualizado às 22h

O debate sobre a Fundação Cultural de Curitiba continua. A primeira parte do debate foi o post Clima quente na cultura de Curitiba, e agora divulgamos a segunda parte, com uma entrevista na Gazeta do Povo do presidente da FCC, Marcos Cordiolli (clique aqui), e a resposta da Frente Acorda Cultura Curitiba, com uma chamada para uma plenária a ser realizada amanhã:

1455143_509819439121685_7152150137915755082_n

Os artistas que compõem a Frente Acorda Cultura Curitiba se reuniram em uma comissão para analisar as respostas do Presidente da Fundação Cultural de Curitiba na entrevista concedida a Gazeta do Povo, publicada nesta quarta feira dia 19. O documento abaixo responde uma a uma as respostas. Confira Continuar lendo

PT de Curitiba reafirma apoio à gestão do prefeito Gustavo Fruet (PDT)

executivaPT1911

Veja a Resolução do Partido dos Trabalhadores (PT) de Curitiba aprovada na reunião da executiva de ontem (19).

Resolução Política do Partido dos Trabalhadores – PT Curitiba

Findo o processo eleitoral, no qual a vitória da Presidenta Dilma, ainda que com dificuldades impostas pelos adversários apoiados pela direita e por grupos conservadores capitaneados pela mídia, pelo grande capital e seus aliados internacionais, significou a vitória do povo brasileiro.

O Partido dos Trabalhadores inicia seu debate de avaliação sobre as eleições de 2014 e o novo quadro político que emergiu no Brasil e em Curitiba.

Os resultados que obtivemos das eleições majoritárias e proporcionais no Brasil, no Paraná e em especial em nossa cidade, nos transmitiram um recado claro das urnas importantes para construirmos uma estratégia e uma nova forma de organização, sobretudo da necessidade de retomada do diálogo com os movimentos sociais e as forças vivas da sociedade que ajudaram a construir um governo democrático e popular.

O objetivo da direção partidária converge para a necessidade de se assegurar um processo de discussão democrático, aberto, plural e militante.

A Comissão Executiva referendada pelo Diretório Municipal, tem a responsabilidade diante do quadro que se apresenta, de convidar todas as instâncias partidárias (setoriais, direções zonais, bancada parlamentar); as tendências organizadas, as correntes de opinião, simpatizantes e a militância em geral para se engajar nesse processo de reflexão; de organização e de ação do Partido dos Trabalhadores de Curitiba no próximo período.

Neste sentido, comprometidos que somos com a gestão Gustavo Fruet, da qual o PT é parte importante na aliança política e programática, assegurada nas propostas que integram o Programa de Governo da gestão municipal, que ajudamos a construir e que apontou, entre vários objetivos estratégicos, importantes ações de colocar Curitiba nos trilhos da dignidade social, do crescimento econômico e da responsabilidade ambiental.

Assegurar a população acesso às políticas públicas e serviços, garantindo qualidade de vida e inclusão social nas áreas de educação, saúde, segurança, habitação, assistência social, cultura, esporte e lazer, mobilidade urbana entre outras áreas, alinhadas às políticas do governo federal, é principio da qual não abrimos mão.

O PT sempre defendeu um modelo de gestão que possa incorporar a participação popular e o controle social como ferramentas na definição, concepção e implementação das políticas públicas. Assim como na definição da aplicação, controle e fiscalização da gestão e dos recursos públicos. Nesse sentido reconhecemos o esforço da atual administração municipal na aplicação destas ferramentas através de várias secretarias, sobretudo pelas áreas em que a gestão se faz pelos companheiros e companheiras do PT.

Entendendo que nossa tarefa reside na defesa da sociedade, na fiscalização do Executivo e na proposição de políticas públicas. O Partido dos Trabalhadores, por meio de sua direção, se coloca como parceiro do Prefeito num diálogo que nos permita subsidiar nossa militância, dirigentes e diversos setores da sociedade sobre a atuação da atual gestão, tal como levar aos administradores as demandas populares.

Tendo em vista as considerações acima, a Comissão Executiva do PT de Curitiba reunida nesta data, decide que:

  1. O PT continuará defendendo e apoiando as realizações positivas apresentadas pela administração municipal;

  2. O PT continuará sendo oposição ao governo estadual reeleito, fiscalizando e cobrando os compromissos de campanha principalmente aqueles que tem reflexo direto na vida da população de Curitiba;

  3. O PT se engajará firmemente na mobilização social para apoiar as iniciativas da Presidenta Dilma e da direção nacional do Partido para a realização de uma profunda reforma política, bem como a democratização da mídia.

  4. O PT dialogará com os movimentos sociais, com a sociedade curitibana e com as forças políticas progressistas sobre os projetos que forem benéficos para a nossa população.

  5. A Comissão Executiva Municipal mobilizará o PT Curitiba para um processo de balanço político sobre o resultado eleitoral e de elaboração de ações para os próximos anos através do planejamento estratégico.

  6. Criar setoriais de cultura, entre outros, que se constituam em proposta de organizar o conjunto do partido

  7. Criar fóruns permanentes de discussão nas zonais do partido afim de possibilitar o conhecimento e acompanhamentos das ações que vem sendo executadas pelas secretarias e órgãos da prefeitura, sobretudo aqueles administrados pelos companheiros do partido.

Curitiba 19 de novembro de 2013

Comissão Executiva Municipal do Partido dos Trabalhadores.

 

“Gleisi é parceira de Curitiba e a melhor opção para o Paraná” garante Gustavo Fruet

Captura de Tela 2014-08-21 às 15.57.24

O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), afirmou nesta quarta-feira (20) que a eleição de Gleisi Hoffmann ao governo estadual é decisiva para que Curitiba continue avançando. Fruet disse que entra na campanha de Gleisi porque acredita no projeto de desenvolvimento que a candidata tem para o Paraná. Ele convocou os correligionários para que se comprometam com a campanha da petista ao Palácio Iguaçu.

Fruet participou na noite desta quarta-feira (20), junto com a candidata da coligação Paraná Olhando Pra Frente, de um jantar com lideranças, no Clube 3 Marias.

Também estiveram presentes o candidato a vice-governador, Haroldo Ferreira, o candidato ao Senado, Ricardo Gomyde, e a vice-prefeita, Mirian Gonçalves.

“As pessoas votam pela esperança e pelo futuro, que a eleição pode melhorar a vida delas. Entro na campanha, e peço que entrem na campanha, porque confio e acredito neste projeto, porque é o melhor para o Paraná, porque tem o foco no bem estar da população. É por isso que estou com a Gleisi”, afirmou Fruet.

O prefeito elogiou a capacidade de gestão e experiência que a petista acumulou ao longo da carreira política. Ele destacou que a candidata tem uma das trajetórias políticas mais consistentes da história recente do Paraná. “Eleger a Gleisi é um fator decisivo para o futuro de Curitiba. Temos que dialogar com os eleitores, nestes 46 dias até a eleição, e fazer um trabalho de multiplicação dos votos e de mobilização da sociedade”.

Ele destacou a atuação de Gleisi pela liberação de investimentos para a capital. “Não foram poucos os recursos que recebemos, para a saúde, área social, projetos de mobilidade, como o metrô. Se não fosse o governo federal não teríamos conseguido fazer a Copa do Mundo. A Gleisi foi peça-chave neste processo. Desde a minha posse, ela tem sido também uma ‘prefeita’ para Curitiba. Agradeço muito a Gleisi por ter sido decisiva para conseguimos os recursos federais”.

A candidata parabenizou a gestão do pedetista à frente da prefeitura da capital. Gleisi disse que tem o objetivo de fazer no Paraná o que o prefeito executou com sucesso em Curitiba. “Se tem uma gestão que pode espelhar uma prática no governo do Estado, pelos projetos e qualidade de trabalho é a Prefeitura de Curitiba. Nós temos uma gestão de excelência aqui”.

Ela apresentou as propostas o governo estadual na área de mobilidade, saúde e educação e pediu o apoio dos trabalhadores.

“Peço a oportunidade de fazermos um grande projeto de desenvolvimento para o Paraná. Podemos dar um grande salto de qualidade, fazer do Paraná um Estado referência para o Brasil. É possível fazer mais, fazer diferente e fazer melhor pelo nosso Estado”.

Fruet, Gleisi, Gomyde, Tadeu Veneri e Professora Josete caminham por Dilma

1535545_869513749743254_8260649286412325342_n

Hoje houve uma grande caminhada entre o Prédio Histórico da UFPR e a Boca Maldita em apoio à reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT).

Estavam presente o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), a senadora e candidato ao governo do Paraná, Gleisi Hoffmann (PT), o candidato ao senado Ricardo Gomyde (PCdoB), o candidato a deputado estadual Tadeu Veneri (13131) e a candidata a deputada estadual Professora Josete (13613).

Também estavam presentes o candidato a deputado estadual, Ulisses Kaniak (1357), a professora Marlei, também candidata a deputada federal (1313), o candidato a vice-presee o Haroldo Ferreira (PDT), e o coordenador de campanha da presidenta Dilma, o atual deputado federal Doutor Rosinha, que infelizmente não será candidato ao cargo de deputado federal e nem ao senado. Também presentes outros candidatos e militantes da esquerda de Curitiba.

O senador Roberto Requião (PMDB), candidato ao cargo de governador, também vai votar na presidenta Dilma, mas estava fazendo campanha no interior.

São grandes as chances de Requião e Gleisi irem juntos para o segundo turno, eles que apoiam e são apoiados por Dilma. Enquanto o governador Beto Richa (PSDB), considerado como o pior governador do Paraná de todos os tempos, que apoia e é apoiado por Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), pode nem ir para o segundo turno, como ocorreu com o ex-prefeito Luciano Ducci (PSB) em 2012.

Flagrante exclusivo: Beto Richa de graça na final da Copa do Mundo, mesmo tendo boicotado o evento

Captura de Tela 2014-07-15 às 15.40.47

Beto Richa disfarçado para não ser reconhecido, esposa (única da família com a camisa do Brasil), filhos com a camisa da Alemanha e nora. Foto do Fotozoom da UOL

Flagrante exclusivo do Blog do Tarso. O governador do Paraná Beto Richa (PSDB), sua esposa, a secretária da Família e Desenvolvimento Social Fernanda Richa (Beto disse que não é nepotismo porque ela é rica), filhos e cunhada entraram de graça na final da Copa do Mundo do Brasil 2014 no Maracanã, no jogo entre Alemanha 1 X 0 Argentina. A convite da FIFA ficaram na área VIP 5 estrelas do estádio.

Conforme já abordado pelo Blog do Tarso (clique aqui), Beto Richa festejou inicialmente quando Curitiba foi escolhida como uma das sedes, mas depois que a mídia brasileira fez campanha contra a Copa e parte dos brasileiros e paranaenses ficaram contra o evento, ele pulou fora da canoa e também ficou contrário à Copa. De forma totalmente oportunista, em maio o governador Beto Richa disse que se arrependeu de ter lutado pela Copa em Curitiba. Achava que ia ganhar votos ao também boicotar o evento.

Sem comprometimento político de Beto, Curitiba ficou com poucos jogos e partidas mais inexpressivas da Copa.

O governo Beto Richa não entregou nenhuma das obras previstas inicialmente para a Copa do Mundo em Curitiba. Segundo o Tribunal de Contas do Paraná, Beto Richa não construiu o Corredor Metropolitano que integraria a Região Metropolitana de Curitiba, não entregou a requalificação do Corredor Marechal Floriano, o Corredor Aeroporto-Rodoferroviária, as Vias de Integração Radial Metropolitana e o Sistema Integrado de Movimento Metropolitano – SIMM.

O governador e o então prefeito de Curitiba Luciano Ducci (PSB) não coordenaram corretamente e não fiscalizaram as obras da Arena da Baixada, e o estádio, que era o melhor do Brasil em 2007, foi o último a ficar pronto, poucos dias antes da Copa do Mundo.

O pior governador do Paraná de todos os tempos é uma vergonha para o estado.

Por favor outubro de 2014 e janeiro de 2015, chega logo!

4eefe5143d7d7b41c1d993cc86222249

O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), também estava na final a convite da FIFA, mas ele apoiou amplamente a Copa e foi um dos responsáveis pelo sucesso do evento em Curitiba

Secretaria Municipal do Abastecimento de Curitiba quer terceirizar Armazéns da Família

armazeminterna2911

Do Sismuc

Proposta de terceirização nos armazéns vai na contramão da melhoria do atendimento

A Secretaria Municipal do Abastecimento (Smab) convocou os trabalhadores de Armazéns da Família hoje (segunda, 14), em pleno dia de folga, para apresentação de proposta considerada uma forma aberta de terceirização do atendimento em caixa (PDVs) nos armazéns. Continuar lendo

Gustavo Fruet: “ICI ainda não informou quem ele contrata”

ici-2-2

Em entrevista publicada hoje na Gazeta do Povo, o prefeito de Curitiba Gustavo Fruet (PT) informa que depois de quase um ano de governo ele ainda não sabe para onde que vai os milhões de dinheiro público que o ICI – Instituto Curitiba de Informática recebe da prefeitura.

A Lei de Acesso à Informação obriga que entidades privadas sem fins lucrativos que recebam dinheiro público (como o ICI) sejam transparentes, mas o ICI se nega a dar essa informação.

Foi necessária a CPI do Transporte Coletivo na Câmara Municipal para que soubéssemos que só com relação à Urbs o ICI recebeu R$ 32 milhões e repassou para a empresa privada R$ 29 milhões, sem licitação.

Depois de um ano há apenas uma saída: entrar com uma ação no Poder Judiciário. É necessário que os ex-integrantes da prefeitura e ex e atuais do ICI respondam criminalmente, pela lei de improbidade administrativa, civilmente e administrativamente por tudo o que aprontaram no ICI desde 1998.

Veja parte da entrevista com Fruet:

Como a prefeitura vê a questão do ICI (Instituto Curitiba de Informática), em especial em relação a fornecedores e custos do ICI. Não há obrigação de tornar públicos esses dados?

Essa questão não está concluída. A ideia inicial do ICI é interessante. A ideia é que o instituto garantisse agilidade para gestão e para gerar pesquisa, desenvolvimento e tecnologia. Ao longo do tempo, porém, o ICI virou um grande prestador de serviço. Qual foi a primeira ação nossa. Ao longo do tempo, o ICI faz um contrato que é guarda-chuva. Vinha lá um valor de prestação de serviços, mas com falta de informações, porque essa informação não era exigida. O Tribunal de Contas, no entanto, passou a tratar o terceiro setor com a mesma exigência com que trata o prestador de serviço direto da prefeitura. Isso é uma questão nacional. A presidente Dilma já reclamou de ONGs, e o TCU também tem esse entendimento. Isso está indo para os estados e municípios.

No nosso primeiro mês, o ICI reclamou que a prefeitura estava em atraso e que, portanto, não ia pagar os trabalhadores, cerca de 600 servidores. O ICI denunciou a prefeitura no Ministério Público do Trabalho. Foi feito um termo de ajuste com a concordância da prefeitura e do ICI. E o que ficou definido? A prefeitura poderia passar o pagamento direto para a conta dos servidores, mas o ICI tinha que prestar informação para a prefeitura. A prefeitura não tinha a informação sobre o número de servidores, quem eram e quais os salários. Isso tudo está provocando um avanço na relação. A gente começou a estabelecer série de condições para os pagamentos e evoluímos para a criação da Secretaria de Tecnologia da Informação. Na prefeitura só tínhamos oito pessoas dedicadas ao tema. Tudo foi transferido para o ICI. O ICI é composto por dez conselheiros. Quatro indicados pelo prefeito. Então a prefeitura não tem maioria, apesar da prefeitura ser praticamente a única ou a grande contratante do ICI. Representamos mais de 95% do movimento do ICI. Então tentamos alguma composições, mas não foi possível. Fomos voto vencido. Agora com a criação da secretaria, com as informações pedidas, queremos saber quem são as empresas contratadas, as chamadas “quarteirizadas”.

Antes de mandarmos o projeto para Câmara, deixei claro lá. A criação da secretaria vai ter custo anual de R$1,5 milhão, mas para pedir a secretaria, mostramos que haverá economia. Só apresentamos o projeto depois de obtermos a redução de R$ 8 milhões com o ICI. A secretaria está paga pelos próximos seis anos. Por que? Passamos a analisar contrato por contrato. A prefeitura sabe agora quanto é pago por cada contrato. O que não sabemos é quem o ICI contrata. E se tiver alternativa a prefeitura irá contratar diretamente com a criação da secretaria.

Governo Beto Richa contratou a Dataprom que está sendo questionada na Justiça por Gustavo Fruet

op1311210

O governo do Paraná, comandado pelo senhor Carlos Alberto Richa (PSDB), vulgo Beto Richa, por meio da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba – Comec, contratou em maio a Dataprom – Equipamentos e Serviços de Informática Industrial Ltda, por R$ 19,8 milhões, para implantação do Sistema Integrado de Monitoramento Metropolitano (SIMM).

A Dataprom é a empresa contratada pelo ICI – Instituto Curitiba de Informática, sem licitação, para receber milhões de reais por serviços que o próprio ICI deveria fazer. Além disso o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), vai entrar com ação judicial contra a Dataprom para obter código fonte de software.

Perguntas:

1. Foi realizada licitação para a contratação da Dataprom pelo governo Beto Richa?

2. Por que não foi contratada a Celepar – Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná para a realização dos serviços?

3. Os softwares contratados são livres, como recomenda a legislação estadual?

4. Os softwares utilizados vão ficar em nome do Estado do Paraná ou da Dataprom?

Beto Richa está acabando com o Paraná. Roberto Requião (PMDB) ou Gleisi Hoffmann (PT) vão ter trabalho para organizar o Estado a partir de 2015.

Por favor 2014, chega logo!

TC: Licitação do transporte coletivo realizada pela gestão do então prefeito Beto Richa foi ilegal

Claudio Castro, coordenador da Comissão de Auditoria: Rede Integrada de Transporte da Região Metropolitana foi avaliada quanto à planilha utilizada, o custo por quilômetro, o método empregado na definição de valores, reajustes e subsídios, além da administração dos recursos financeiros

Claudio Castro, coordenador da Comissão de Auditoria: Rede Integrada de Transporte da Região Metropolitana foi avaliada quanto à planilha utilizada, o custo por quilômetro, o método empregado na definição de valores, reajustes e subsídios, além da administração dos recursos financeiros

O Tribunal de Contas do Estado do Paraná divulgou relatório de auditoria na Urbs que define que a tarifa do transporte coletivo de Curitiba poderia ser 16,7% menor, poderia diminuir de R$ 2,70 para R$ 2,25. A tarifa técnica (o que Curitiba para para as concessionárias) a redução seria de 25%, de R$ 2,9994 para R$ 2,5483.

São 40 irregularidades nos contratos da Prefeitura Municipal de Curitiba com as empresas concessionárias de transporte, encontradas em três meses de estudo de seis servidores do TCE-PR. O documento ainda deverá ser aprovado pelo Conselho do TC para ser divulgado.

Uma das recomendações é de que a licitação que originou os contratos seja anulada e se realizada um novo certame. A licitação foi realizada na gestão do então prefeito Beto Richa (PSDB), entre 2009 e 2010. Hoje ele é governador.

Foi detectada cartelização do transporte público, com pouco descontos e muitos “Gulin” nas empresas (em algumas empresas chega a 87,06%).

O relatório recomenda a remessa de cópias dos autos ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), ao Ministério Público Estadual e Federal.

Outro grave problema é a fragilidade da fiscalização do Sistema de Bilhetagem Eletrônica, que afere a quantidade de passageiros transportados diariamente, que fica a cargo das próprias concessionárias. Identificada alguma falha nos equipamentos, elas contatam a Dataprom, que é contratada pelo Instituto Curitiba de Informática – ICI, terceirizada da Urbs para gerenciar o SBE. Sem licitação!

Diz o relatório: “consentir a prerrogativa de controle e administração da manutenção (hardware) e dos fechamentos diários de arrecadação da bilhetagem para os consórcios (parte privada no regime de concessão) que operam o transporte coletivo, não é razoável” e “é recomendável e imperativo que tal obrigação esteja sob o controle total (…) do Poder Público, com transparência das informações”. O relatório dá prazo de seis meses para que a Urbs licite o serviço “sem direcionamento para a empresa Dataprom”.

Para o TC a Urbs deve ser entidade inteiramente pública. Hoje ela é uma sociedade de economia mista, que visa ao lucro e gera incompatibilidades. Não pode exercer regulação, há conflito de interesses entre o direito público (multas) e o privado (lucratividade) e o regime celetista dos servidores é incompatível com o exercício da fiscalização.

Parabéns aos técnicos do TC!

A casa do ICI e das concessionárias caiu! A do Beto Richa já havia caido faz tempo.

Gustavo Fruet vai entrar com ação judicial contra ICI e Dataprom para obter código fonte de software

526898_621350297905772_1609014617_n

Sempre disse que o ICI – Instituto Curitiba de Informática era uma caixa-preta que foi criada pelo ex-prefeito Cassio Taniguchi (ex-PFL) e mantido pelos ex-prefeitos Beto Richa (PSDB) e Luciano Ducci (PSB) para burlar o concurso público, as licitações e o controle social e do Tribunal de Contas.

Sempre disse que o ICI era apenas um intermediador entre a Prefeitura de Curitiba e grandes empresas de informática, que ganhavam milhões de dinheiro público sem licitação.

Sempre disse que todos os softwares desenvolvidos com dinheiro do povo curitibano não eram softwares livres, mas sim softwares proprietários, que ficavam em nome das empresas privadas e do ICI. Ao contrário da Celepar, que durante o governo Roberto Requião (PMDB) desenvolvia softwares livres que ficavam em nome da Celepar e do Estado do Paraná.

Pois bem, o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), resolveu entrar na Justiça para obter o código fonte do Sistema de Bilhetagem Eletrônica do transporte coletivo, desenvolvido pela empresa Dataprom.

Ele tentou negociar, mas como eu previa, não houve negociação entre Urbs, ICI e a própria Dataprom, pois o negócio dessa gente é ganhar dinheiro público sem grandes complicações ou controles.

O código é necessário para a prefeitura de Curitiba fazer a licitação da manutenção do sistema de bilhetagem, abrindo um mercado que hoje é exclusivo da Dataprom, sem licitação.

Segundo Gustavo a licitação abriria caminho para possível aprimoramento e barateamento do serviço, com reflexos diretos no custo da tarifa de ônibus.

Onde estava o Ministério Público, o Tribunal de Contas e o Poder Judiciário, que deixaram isso acontecer desde a década de 90?

Que as autoridades públicas e privadas sejam responsabilizadas, e que a tecnologia da informação e comunicação fique nas mãos do Município de Curitiba, dos curitibanos, e não do ICI ou empresas privadas beneficiadas todo esse tempo sem licitação.

Suspeita de ilegalidade na gestão de Beto Richa na Prefeitura de Curitiba no Transporte Coletivo

Captura de Tela 2013-09-08 às 23.45.31

Curitiba, 03 de setembro de 2013

Ao Exmo. Sr. Prefeito de Curitiba Gustavo Fruet,

Relatório Parcial da Comissão de Auditoria do Transporte Coletivo apresenta provas contundentes que evidenciam sérias ilegalidades na licitação do transporte ocorrida em 2009 / 2010, em Curitiba, na gestão do então prefeito Beto Richa e Luciano Ducci. Continuar lendo

Requião cobra que Fruet acabe com a privatização da informática via ICI

Captura de Tela 2013-08-09 às 00.54.51

O senador Roberto Requião (PMDB) cobrou no Twitter que o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), acabe com a privatização da tecnologia da informação e comunicação via o Instituto Curitiba de Informática – ICI em Curitiba.

O ICI é uma Organização Social – OS, uma entidade privada criada na gestão do prefeito Cassio Taniguchi e mantida nos governos dos prefeitos Beto Richa (PSDB), Luciano Ducci (PSB) e Fruet. Ganha milhões de reais por mês, sem licitação, e terceiriza os serviços de informática para empresas privadas, também sem licitação. E atua com total falta de transparência, desrespeitando a Lei de Acesso à Informação.

É um exemplo de aplicação do neoliberalismo-gerencial e de burla ao Direito Administrativo e Direito Constitucional.

Requião recomenda que o SERPRO – Serviço Federal de Processamento de Dados, uma empresa pública da Administração federal, assuma os serviços. O SERPRO é uma das maiores organizações públicas de TI no mundo.

Em 2003 Requião, em seu primeiro ano de governo, anulou as privatizações dos serviços de informática realizadas pelo governador Jaime Lerner (PFL) para empresas privadas, e repassou os serviços para a Celepar – Companhia de Informática do Paraná, que assumiu os serviços com softwares livres, melhores e mais baratos.

#ficaadica

Universalização do vale-transporte – Gustavo Fruet

Captura de Tela 2013-08-05 às 17.58.01

Hoje na Folha de S. Paulo

Se empresas e governo repassarem ao operador do sistema de transporte coletivo o valor do VT, o trabalhador não pagaria mais a tarifa

Apostamos em uma proposta ousada na busca por qualidade e tarifa justa do transporte público.

Em Curitiba, que até hoje é reconhecida internacionalmente como cidade de vanguarda nesse tema e tem o modelo de canaletas exclusivas copiado por outras metrópoles, o sistema está à beira do colapso.

A falta de investimentos em inovações e uma licitação recente (2010) que gera descontentamentos em operadores e usuários são neste momento os principais entraves para atrair mais passageiros.

Entre 2008 e 2011, houve uma redução de 14 milhões de usuários pagantes transportados –o número de passageiros passou de 323,50 milhões para 309,50 milhões.

Em outras grandes cidades do país, a tendência é a mesma.

Diante desse quadro, a nós, administradores, restam duas alternativas. Ou aproveitamos a provocação que vem das ruas para gerar efeitos práticos ou desperdiçamos a oportunidade de ousarmos com um respaldo popular nunca antes experimentado.

A Prefeitura de Curitiba encaminhou ao governo federal uma proposta que pode ser o ponto de partida para o debate.

O ponto principal da nossa proposta é a universalização do vale-transporte (VT). A ideia é que todas as empresas e órgãos públicos repassem diretamente ao operador do sistema de transporte coletivo da sua cidade ou região o valor correspondente ao VT dos empregados, arcando integralmente com esse custo. No caso das empresas, poderia ser abatido do Imposto de Renda.

Dessa forma, o trabalhador não pagaria mais a tarifa. Estudantes também poderiam ter isenção, de acordo com a renda. Somente pagariam a tarifa cheia os usuários eventuais e o turista.

Em algumas cidades –dependendo do número de linhas e usuários–, a tarifa poderia ser até mesmo gratuita para todos.

Para muitos empregadores, o aumento de custo seria pequeno. Atualmente, a lei autoriza empregadores a aplicarem descontos de até 6% no salário base de empregados para bancar o vale. Porém, muitas empresas já não praticam esse desconto, optando por bancar a maior parte ou até a totalidade do vale-transporte.

A ideia não é nova e é usada com sucesso em cidades da Europa. No material encaminhado ao governo federal, citamos como exemplo a francesa Lyon, que tem um dos melhores sistemas de transporte do continente, incluindo integração multimodal e tarifa única.

Lá, as empresas bancam 36% do custo do sistema, que gira em torno de 800 milhões de euros/ano. No Brasil, onde já temos o vale-transporte, a implantação seria muito mais simples do que foi na França.

Em Curitiba, por exemplo, 47% da receita já vem do vale-transporte. O novo VT ampliaria o financiamento do sistema. Para isso, é necessária a mudança da legislação do vale-transporte, por iniciativa do governo federal e do Congresso Nacional.

O grupo técnico da Prefeitura de Curitiba também indicou uma segunda alternativa, por meio da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), que com acréscimo de centavos teria a condição de suportar a redução tarifária proposta e incentivar a população a usar transporte público.

GUSTAVO FRUET, 50, advogado, ex-deputado federal (1998-2010), é o prefeito de Curitiba pelo PDT

CPI questiona burla à licitação por meio da organização social “ICI”

Vereadores durante a CPI da Urbs

Vereadores durante a CPI da Urbs

A CPI da Urbs da Câmara Municipal de Curitiba vai propor que seja feita uma licitação para contratar uma empresa de bilhetagem eletrônica para o transporte coletivo de Curitiba e região metropolitana.

Hoje quem presta o serviço é a empresa privada Dataprom, contratada sem licitação pelo Instituto Curitiba de Informática – ICI, uma organização social criada na gestão do ex-prefeito Cassio Taniguchi (PFL/DEMO).

Segundo o presidente da CPI, vereador Jorge Bernardi (PDT), o valor cobrado por mês pela Dataprom é R$ 500 mil maior que a antiga empresa.

O vereador Bruno Pessuti (PSC), relator da comissão, informa que o contrato entre o ICI e a Da­­taprom acaba em agosto, e a CPI não quer sua renovação, pois o custo é muito alto e não tem transparência. Segundo ele a Dataprom cobra três vezes mais que o valor de mercado da bilhetagem eletrônica, que seria de R$ 70 mensais por ônibus, mas o valor cobrado é de R$ 200 por mês por ônibus.

Pessuto exige uma licitação.

O presidente da empresa privada Dataprom, que recebe muito dinheiro público sem licitação, Alberto Abujamra, disse que na verdade, a empresa cobra “apenas o dobro” do preço porque “faz bem o serviço”.

Ele ainda dá a entender que Curitiba é refém da empresa privada, pois a tecnologia foi desenvolvida pela Dataprom: “Se tivesse licitação, eu tenho certeza de que não teria concorrência, mas eles podem ficar à vontade para fazer”, ameaça.

Informações da Gazeta do Povo.

O Blog do Tarso parabeniza a CPI e os vereadores de Curitiba.

O ICI e as organizações sociais – OSs foram criados no governo do ex-presidente FHC (PSDB) para que fossem utilizados para burlar as licitações, os concursos públicos e o regime jurídico-administrativo.

Em Curitiba, o ICI é utilizado simplesmente para intermediar contratos entre o Município de Curitiba e empresas privadas de informática, sem licitação.

Uma vergonha.

Espero que a CPI sirva de pressão para que a prefeitura de Curitiba acabe com o modelo de privatização via ICI.

Gustavo Fruet ouve os manifestantes de esquerda e baixa a tarifa

O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), escutou sua vice Mirian Gonçalves (PT) e baixou a tarifa do ônibus de Curitiba de R$ 2,85 para R$ 2,70. Era o ponto mais requisitado pelos manifestantes de Curitiba, principalmente os da esquerda, pró-usuários do serviço público de transporte coletivo.

Enquanto isso os manifestantes de direita continuam com o discurso golpista do “Fora Dilma”, com o discurso anti-democrático do “Fora Partidos Políticos”, com o discurso conservador pela redução da maioridade penal, entre outras besteiras.

Para aqueles que fazem discurso anti-corrupção, saibam o que causa a corrupção no Brasil: financiamento privado de campanhas políticas, despolitização da sociedade, falta de controle social da Administração Pública, pouca participação na democracia representativa e participativa, privatizações e aplicação do neoliberalismo-gerencial.

Amanhã tem a segunda Farofada na Rui Barbosa!

tn_600_430_protesto_Curitiba_DC4

Gustavo Fruet fala sobre o ICI e diz que vota em Gleisi em 2014

Conheça o jornal virtual “A Gralha” e veja entrevista com o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT):

A Gralha – Outra caixa-preta de campanha é o Instituto Curitiba de Informática. A prefeitura tem quatro votos em dez no Conselho de Administração do ICI. Está dentro da lei, não dá para ampliar o número de votantes, e são de empresários do setor os outros seis votos. A Prefeitura tem acesso aos contratos do ICI. Ela sabe quanto paga.

Gustavo Fruet – Isso é importante deixar claro. A engenharia do ICI é interessante. A criação foi na gestão do Cassio e eu votei contra na época ao modelo dela. Pegando meu voto hoje, de 97, as mesmas dúvidas que levantei lá estão acontecendo. A ideia é dar agilidade à gestão, ter um fator de incentivo à pesquisa, ter um fator de inovação e busca de novas tecnologias. O que aconteceu ao longo do tempo? A ideia do ICI é que é para que ele preste o serviço, não necessariamente seja um agente que contrate soluções no mercado. Ao longo do tempo, o que vem acontecendo? O ICI vem quarteirizando os serviços. A Prefeitura de Curitiba contrata o ICI, que por sua vez contrata uma empresa. Essa quarteirização, nós não sabemos. Essa informação a Prefeitura tem que ter. E o Tribunal de Contas tinha definido no ano passado que o ICI se enquadra como organização social, portanto tinha que ser informado de tudo. E agora o ICI fica desobrigado.

A Gralha – Ou seja, volta-se à situação anterior?

Gustavo Fruet – Não, a gente está fortalecendo o grupo, não se trata de ruptura, mudou o presidente, mudou o diretor. O que nós estamos fazendo é promover o diálogo, que por vezes esteve em questionamento. Não é interessante também para o ICI romper o contrato com a Prefeitura. Empresarialmente, imagino que essas empresas estejam com a tecnologia e já estão vendendo no mercado, não precisam necessariamente vender através do ICI, já têm o know-how. Para o ICI também, perder essa estrutura não é interessante, é bom lembrar que parte do prédio, parte do pessoal é do Ippuc ou da Prefeitura. Hoje o grande movimento do ICI é a Prefeitura, quer dizer, o ICI não é um grande prestador de serviço no mercado. Pode ser, e aqui estou levantando um indício de que as empresas que prestam serviço para o ICI estejam prestando serviço no mercado e que essas empresas já não dependam tanto do ICI. Isso é uma suposição. Mas não seria interessante para o ICI simplesmente romper. Para a Prefeitura, se isso der transparência e agilidade, é um bom instrumento.

A Gralha – E a questão da informação, de ter a informação?

Gustavo Fruet – São várias coisas. A primeira delas, eu preciso ter todas as informações on-line no meu terminal. Segundo, tornar isso público, até porque é uma exigência legal. Hoje nós temos que dar acesso às fontes primárias. Terceiro, isso é estratégico numa gestão, a gente tem a tendência de crescimento na cidade, isso serve muito como fator de incentivo ao empreendimento, principalmente considerando o poder de compra da prefeitura. Nós estamos falando de contratos anuais próximos de 130, 150 milhões de reais, imagine direcionar isso para o pequeno empresário de Curitiba e da região. Quarto, incentivo à pesquisa: muitos desses projetos, desses temas, foram desenvolvidos pela prefeitura, mas não estão no nome da prefeitura, estão no nome do ICI. Pegue toda a evolução na Secretaria de Finanças, toda a evolução na área de georreferenciamento do urbanismo, quem que controla isso? Tudo começou aqui. A estrutura do 156 está onde? Começou com meu pai, aqui. Era o CPD da Prefeitura.

A Gralha – Fica tudo na mão do ICI?

Gustavo Fruet – Também não quero usar essa expressão. Mas esta é uma relação morde e assopra. Eu quero uma relação profissional. E quando a gente fala em profissional, eu quero olhar para a frente. Os contratos… Sei que os valores são altos, mas tudo pode ser feito em outro patamar, outra relação custo-benefício. Eu acho que algumas pessoas já ganharam o suficiente para poderem dar essa contribuição para a cidade. É muito simples, a hora que a gente tiver essa informação, a gente vai saber. A prefeitura contratou o ICI para solução em determinada área, o ICI contratou uma empresa, essa empresa está prestando serviço para outras prefeituras. É ético o sistema que a prefeitura contratou pelo ICI ser utilizado e apropriado pelo setor privado, sem que a prefeitura receba por isso? O correto não seria o ICI vender esses serviços também para outras prefeituras? Se o serviço é tão bom, porque o ICI depende mais de 95% dos seus contratos com a prefeitura de Curitiba? A prefeitura só gasta para contratar o serviço. Qual é o ganho que a gente está tendo?

A Gralha – O que o Sr., acha que vai acontecer nas eleições do ano que vem?

Gustavo Fruet – A gente pode especular um pouco agora. Não é fugir da pergunta. O cenário possível, natural hoje, é Gleisi e Beto, numa eleição muito competitiva.

A Gralha – Seu voto é bem claro?

Gustavo Fruet – Gleisi. É natural, é um processo que vem sendo construído.

Veja mais da entrevista no jornal A Gralha.

Dado Villa-Lobos da Legião Urbana pede agasalhos para a campanha Doe Calor 2013

Depoimento do Dado Villa-Lobos para a campanha Doe Calor 2013! Mais de um ano sem usar, tá na hora de doar! Entre no site: www.doecalor.com.br.

Campanha da Prefeitura de Curitiba – tel. 156 – www.curitiba.pr.gov.br, Fundação de Ação Social (FAS) – tel. (41) 3350-3500 – www.fas.curitiba.pr.gov.br e Instituto Pró-Cidadania de Curitiba (IPCC) – tel. (41) 3350-3514 – www.ipcc.org.br.

Captura de Tela 2013-06-08 às 22.23.00

Guerra e “carta-bomba” na política cultural entre governo Beto Richa e Gustavo Fruet

FRUET-INTERNA-300x200

O escritor e jornalista Rogério Pereira, editor do jornal literário Rascunhocoeditor do site Vida Breve e diretor da Biblioteca Pública do Paraná (portanto membro do governo Beto Richa – PSDB), encaminhou uma “carta-bomba” ao prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), mesmo o prefeito estando no Japão, por causa do evento Paiol Literário.

E eu achava que o Blog do Tarso era ácido…

A carta simplesmente chama a Fundação Cultural de Curitiba de “uma piada de mau gosto”, um “circo cujos palhaços maltrapilhos não passam de porcos chafurdando no excremento municipal”, “acéfala”, “indecente”, “incompetente, arrogante e aparvalhada”, e alguns membros da gestão de Gustavo Fruet de arrogantes, com “estupidez atroz e risível”, um “burocrata almofadinha”, Pinóquio, “quadrúpedes pestilentos” e ainda questiona fetiches sexuais como “um escritor de cuecas na cozinha”.

Rogério poupou e não cita a presidência da Fundação Cultural, mas em sua carta sobra até para as obras na Rua Carlos de Carvalho, iniciadas na gestão do ex-prefeito Luciano Ducci (PSB).

O Blog do Tarso fica aberto para a Fundação Cultural de Curitiba, gestão Gustavo Fruet e governo Beto Richa se manifestarem sobre o tema.

Veja a “Carta ao prefeito Gustavo Fruet ou A esmola”:

Por: Rogério Pereira

Prezado Gustavo,

A sua Fundação Cultural é uma piada. De mau gosto. Ou um circo cujos maltrapilhos palhaços não passam de porcos chafurdando no excremento municipal. Eu explico. É bastante simples. O senhor entenderá. Desde 2006, o Rascunho — um dos principais veículos culturais do país, com cerca de 40 mil leitores mensais nas versões impressa e digital — realiza em Curitiba o projeto Paiol Literário, no Teatro Paiol. Desculpa a redundância. O senhor conhece o projeto, pois já o vi algumas vezes na plateia. É um bate-papo com escritores. Em sete anos, participaram sessenta autores. Gente como João Ubaldo Ribeiro, Nélida Piñon, Ignácio de Loyola Brandão, Affonso Romano de Sant’Anna, Ana Maria Machado, Milton Hatoum, Moacyr Scliar e Cristovão Tezza.

A lista é longa. E importante. Todos os encontros foram devidamente registrados e reproduzidos nas páginas do Rascunho, em seu site e em programas da ÓTV, do Grupo Paranaense de Comunicação. Os bate-papos também serviram para capacitação de professores da rede municipal de ensino. Em breve, serão publicados em livro por uma grande editora. Portanto, o Paiol Literário é um consistente registro da literatura brasileira deste início de século 21. Mas ao que parece, sua acéfala equipe de cultura pouco se importa com a preservação da memória. Compreensível. Se não tem cérebro, não pode se importar com a memória.

Neste ano, o Paiol Literário deixará de acontecer no Teatro Paiol. E não contará com o apoio da sua incompetente, arrogante e aparvalhada Fundação Cultural. Veja, Gustavo, a literatura nunca foi importante aos governos. Nunca esteve entre as prioridades. Sei disso. Não sou ingênuo. Doar dentaduras e cadeiras de rodas é mais relevante. Entendo. Minha mãe usa dentadura. Mas eu as compro, que fique bem claro. E logo precisará de uma cadeira de rodas. Também a comprarei.

Esta carta não é motivada pela decisão da sua pândega Fundação Cultural de não patrocinar o Paiol Literário em 2013. O projeto acontecerá normalmente a partir do segundo semestre em outro espaço cultural. O Rascunho sobrevive há 13 anos (157 edições). O senhor sabe o que significa um jornal de literatura sobreviver 13 anos sem o amparo de leis de incentivo à cultura, pouquíssima publicidade, numa cidade periférica como Curitiba? E o que isso significa para a cidade? Pense nisso enquanto pedala pelas ruas de uma Curitiba de poucas ciclovias.

O motivo desta carta é a falta de respeito do superintendente da Fundação Cultural de Curitiba, senhor Igor Cordeiro, cujas características mais evidentes são a arrogância e uma estupidez atroz e risível. Um burocrata almofadinha que acredita ser Pinóquio uma criação de Walt Disney. Desde o primeiro contato, ele, Igor Cordeiro, nos garantiu que o Paiol Literário “é um projeto muito importante e que será mantido”. Após algumas conversas, e-mails, telefonemas, chega-nos uma desprezível esmola. Não somos porcos famélicos para receber a lavagem rala e insossa de uma Fundação Cultural cujos dirigentes não passam de quadrúpedes pestilentos.

Reproduzo a seguir o e-mail enviado na quinta-feira (16) pela senhora Mirele Camargo, coordenadora de Relações Institucionais e Marketing da sua indecente Fundação Cultural. As esmolas oferecidas:

1) “Sugestão para nossa contrapartida é que seja a mesma do ano passado (quando não houve aporte de recurso), com cessão do espaço e dos funcionários. Complementaríamos com apoio de mídia (guia cultural e divulgação) e com divulgação”.

A senhora Mirele é uma coordenadora mal informada. Em 2012, houve “aporte de recurso”. Desde 2006, há “aporte de recurso” da Fundação Cultural, Sesi Paraná e Rascunho para a realização do Paiol Literário.

Oferecer apoio de mídia é, no mínimo, ridículo. Divulgação? Não nos faça rir. Até mesmo o porteiro da garagem do prédio do Rascunho sabe mais de comunicação do que toda a equipe da sua Fundação Cultural.

2) “Outro apoio possível: três passagens aéreas ida e volta com estadias.”

Pretendemos convidar oito escritores para a edição deste ano do Paiol Literário. Sendo assim, alguns terão de vir a pé a Curitiba. Imagino que Francisco Dantas, do Sergipe, leve alguns meses até chegar aqui. Levando em conta a proposta mesquinha e estúpida da sua Fundação Cultural, alguns autores poderiam dormir na casa da senhora Mirele Camargo ou do senhor Igor Cordeiro. Talvez seja esta a intenção. Desconheço os fetiches sexuais de ambos. É possível que um escritor de cuecas na cozinha seja um deles. Nunca se sabe.

Desde 2006, o Paiol Literário acontece com “aporte de recurso”, como gosta de definir a senhora Mirele, do Rascunho, Sesi Paraná e Fundação Cultural. Mas “aporte de recurso” é bem diferente desta esmola molambenta oferecida na gestão que se inicia. Que início!

Reitero: esta carta é motivada pela falta de respeito, amadorismo e incompetência de sua estropiada equipe de cultura, tão mal representada pelo senhor Igor Cordeiro. Mas não se preocupe, Gustavo, o senhor poderá acompanhar o Paiol Literário 2013 confortavelmente acomodado na plateia. Logo, teremos o novo local e a programação completa. Faremos com “aporte de recurso” próprio (ou seja, meu) e do Sesi Paraná, que está conosco desde 2006. Não desistiremos. Eu nunca desisto. Nunca.

Em tempo: já que a sua equipe não entende nada de literatura, por favor, termine logo as obras na rua em frente ao Rascunho (Rua Carlos de Carvalho, 655). Se não sabem o que é um livro, um escritor, que saibam pelo menos tapar um buraco, construir uma calçada.

Fique bem. E boa sorte. O senhor vai precisar.

Um abraço.

Rogério Pereira.

P.S. Agradeço aos funcionários do Teatro Paiol (Lilian, Rogério, Aladim e companhia), que nos trataram com carinho, respeito e profissionalismo de 2006 a 2012. E o apoio recebido de Beto Lanza, Mariane Filipak Torres e Mauro Tietz, funcionários da Fundação Cultural de Curitiba, que sempre acreditaram na importância do Paiol Literário.