Aécio Neves, o “boi de piranha”, e Beto Richa seu vice

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O Senador Aécio Neves (PSDB-MG) será o “boi de piranha” nas eleições presidenciais de 2014. A presidenta Dilma Rousseff (PT) é franca favorita para se reeleger ainda no primeiro turno.

José Serra (PSDB), depois de perder duas vezes a eleição presidencial e ser derrotado até na eleição para prefeito de São Paulo, nunca mais será candidato a presidente.

Geraldo Alckmin (PSDB) não vai querer arriscar e vai tentar se reeleger governador em São Paulo.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), não vai arriscar se queimar em 2014 e vai deixar para disputar em 2018.

Marina Silva, hoje sem partido, se disputar não vai ter grandes chances, assim como o candidato do PSOL.

Sobrou para Aécio Neves, que tem prestígio em Minas Gerais por ser praticamente o coronel do Estado, com amplo domínio nos meios de comunicação, mas sem grandes chances de decolar no resto do país. Um senador de oposição mediano, passa mais tempo farreando no Rio de Janeiro do que no seu Estado natal.

Foi pego em blitz da Lei Seca e se recusou a assoprar o bafômetro.

Previsão: vitória de Dilma com mais de 60% no primeiro turno, Aécio com no máximo 30% e os demais candidatos com no máximo 10%. Se Marina for candidata Aécio não chega a 30% e Marina fica um pouco acima dos 15%.

O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB) pretende ser vice de Aécio em 2014, em uma chapa pura tucana. Em dois anos de governo, Beto não aguenta mais ser governador, e ser vice lhe permitiria trabalhar menos, com mais pompa, podendo viajar o mundo atrás das corridas de Fórmula 1 e carros esportivos. Além disso Beto receia não chegar nem no segundo turno se tentar a reeleição, pode ficar atrás de Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB).

Por favor 2014, chega logo!

Enquete: Presidenta Dilma Rousseff 62% e Aécio Neves 12%

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Plínio de Arruda Sampaio do PSOL tem 8%.

Participe da enquete, na coluna da direita um pouco para baixo.

Se você for divulgar essa enquete, informe a seguinte frase prevista na Resolução nº 23.364 do Tribunal Superior Eleitoral, caso contrário você pode levar uma multa de R$ 53.205,00 a 106.410,00 da Justiça Eleitoral:

“Essa enquete não se trata de pesquisa eleitoral (prevista no art. 33 da Lei 9.504/97), e sim mero levantamento de opiniões, sem controle de amostra, o qual não utiliza método científico para a sua realização, dependendo, apenas, da participação espontânea do interessado.”

PT foi o mais votado em Minas Gerais, mas Gazeta do Povo diz que Dilma está em baixa e Aécio em alta

O jornalista André Gonçalves, em matéria de hoje na Gazeta do Povo, disse que a presidenta Dilma Rousseff (PT) está e baixa em Minas Gerais e o senador Aécio Neves (PSDB) está em alta no estado.

O jornalista “esqueceu de avisar” que o PT foi o partido mais votado para prefeito no segundo turno das eleições em MG, com 311,14 mil votos.

O jornalista não informou que o PT é que irá governar o maior número de mineiros, em um total de 3,40 milhões de habitantes em Minas Gerais. O PSDB está apenas em terceiro, com 3 milhões.

É uma pena que o jornalista não informou que o PSDB diminuiu bastante o número de prefeituras em Minas, de 158 para 143 cidades, e que o PT subiu de 110 para 114 cidades.

Será que o candidato a presidente do jornalista é o tucano Aécio Neves para 2014?

Aécio Neves, faça apenas o favor de depois não dirigir!

http://www.youtube.com/watch?v=BanOdlSRbv0&feature=player_embedded

Veja o que já foi publicado sobre o Senador Aécio Neves (PSDB) no Blog do Tarso, clique aqui.

Aécio Neves critica a gestão na Petrobras e esquece que FHC tentou privatizá-la como Petrobrax

Dilma tem aprovação de 75,7%. Presidenta ou Lula vencem Aécio de lavada

A presidenta Dilma Rousseff (PT) é aprovada por 75,7% dos brasileiros, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) realizada de 18 a 22/07. Apenas 17,3% da população desaprovam o desempenho pessoal de Dilma. Com relação à última pesquisa CNT de 2011 a aprovação aumentou e a desaprovação caiu (70,2% e 21,1%).

Se a eleição presidencial de 2014 fosse hoje, a presidenta Dilma Rousseff (PT) venceria a disputa no 1º turno, de lavada. Dilma teria 59%, Aécio Neves (PSDB) 14,8% e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), teria 6,5%.

Luiz Inácio Lula da Silva teria 69,8%, Aécio Neves 11,9% e Eduardo Campos teria 3,2%.

Sinal amarelo no PSDB. Aécio não deslancha, tem muito telhado de vidro. José Serra, perdendo ou ganhando a prefeitura em São Paulo, não será candidato a presidente. Geraldo Alckimin e Beto Richa vem fazendo governos desprezíveis e também não têm chances.

ObsCenas: bonecos de ventríloquo

Juntos! Demóstenes Torres, José Serra, Aécio Neves, Geraldo Alckmin e Beto Richa: unidos por Perillo

A privatização dos presídios paranaenses – Tarso Cabral Violin

Governador do Paraná Beto Richa (PSDB) copiou o modelo de privatização dos presídios do senador tucano Aécio Neves em Minas Gerais

Publicado hoje na Gazeta do Povo, no caderno Justiça & Direito

Por Tarso Cabral Violin

O governo do Paraná sancionou uma lei, aprovada na Assembleia Legislativa em regime de urgência, e publicada no último mês, que prevê a terceirização da gestão dos presídios paranaenses para entidades do terceiro setor, o que se configura uma privatização em sentido amplo.

A lei prevê que o estado celebre convênios com organizações não-governamentais (ONGs) e com as chamadas associações de proteção e assistência aos condenados (APACs), que poderão administrar estabelecimentos penais. Segundo vários juristas, tal prática contrária a nossa Constituição social e democrática de Direito de 1988.

É pacífico que, como regra, o Poder Público não pode delegar o chamado “poder de polícia” para os particulares. Atividades-fim do Estado não podem ser privatizadas, sendo possíveis terceirizações apenas de atividades-meio.

Qualquer atividade executiva de gestão dentro de uma unidade penal, qualquer parcela de função administrativa prisional que afete a liberdade do preso, faz parte do poder de polícia, e a eventual necessidade do uso da coercibilidade por entidades privadas fere nossa Constituição.

O exercício da função administrativa prisional abrange atos jurídicos, como por exemplo a emanação de provimentos sancionatórios, que de forma alguma poderão ser delegados a particulares. Entre os atos materiais, os que incidem sobre a pessoa do preso, como a vigilância, também não podem ser delegados, pois há monitoramento dos deveres dos presos, e não raro ocorre uso de coação. Enfim, o poder disciplinar na execução das penas privativas de liberdade e restritivas de direito compete exclusivamente ao Estado.

Apenas as atividades materiais acessórias e realização de obras podem ser delegadas. Note-se, a cooperação da comunidade, prevista na Lei 7.210/84, Lei de Execução Penal (LEP), não quer dizer que a iniciativa privada poderá administrar o presídio.

O governo argumenta que a lei não prevê terceirização e muito menos privatização – o que seria transferido para as entidades privadas sem fins lucrativos seriam apenas algumas funções materiais da execução da pena, mas não a atividade jurisdicional. Mas o problema é que a lei delega a atividade administrativa judiciária, que é exclusiva do Estado.

Ressalte-se que o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, editou a Resolução 8/2002, que rejeita quaisquer propostas tendentes à privatização do sistema penitenciário e que consolida o entendimento de que os serviços de segurança, administração, gerenciamento de unidades, disciplina, efetivo acompanhamento e avaliação da individualização da execução penal não são delegáveis à iniciativa privada. O Plano Nacional de Política Criminal e Penitenciária do CNPCP 2011 também é contrário a privatização do sistema penal e prevê, entre outras políticas progressistas, o fortalecimento do Estado na gestão do sistema penal.

Mesmo se fosse possível a privatização, nas unidades geridas por ONGs não poderia ocorrer qualquer tipo de trabalho do preso, por impedimento contido na LEP.

O modelo adotado é cópia do mineiro, contrário ao estado social e favorável ao estado penal, que assegura que quanto mais se prender seres humanos, mais a iniciativa privada lucrará. Tanto o modelo de privatização total estadunidense, quanto o modelo de gestão misto francês; no qual a gestão externa cabe ao poder público, mas a iniciativa privada constroi o presídio, faz a guarda interna dos presos, promove o trabalho, a educação, o transporte, a alimentação, o lazer, a assistência social, jurídica e espiritual e a saúde do preso; não se encaixam no nosso ordenamento jurídico.

Lembremos que, na década de 90, o Paraná foi um dos pioneiros no Brasil com as penitenciárias privadas. Elas foram extintas posteriormente com a justificativa de que o custo por detento no país era em média R$ 800, enquanto que nos presídios privados R$ 1,2 mil. Além disso, os agentes contratados eram, muitas vezes, um terço dos servidores públicos, o que aumentava os riscos na segurança das unidades. A prática levou à precarização do serviço, enfraquecendo o discurso de que a iniciativa privada é mais eficiente. Uma pesquisa nos EUA concluiu que com os presídios privados não há diminuição de custos, mas, sim, uma tendência deles ficarem com os presos com penas mais leves e de melhor comportamento, deixando os que cometeram crimes mais graves nas prisões públicas.

Há outras inconstitucionalidades na lei, ainda, como o vício de iniciativa, burla ao concurso público, previsão de que as APACs deverão ser filiadas a uma entidade privada, e a previsão do acordo de vontade ser um convênio, e não contrato administrativos precedido de licitação.

Existem problemas sérios nos presídios do país, mas devemos resolvê-los com a profissionalização da administração pública brasileira, com muita transparência e controle social e dos órgãos de controle, e dentro dos limites constitucionais.

Tarso Cabral Violin, professor de Direito Administrativo da Universidade Positivo, mestre em Direito do Estado pela UFPR, advogado

Diretor da juventude tucana de MG ataca o Blog do Tarso para defender governo mineiro do PSDB

Dizem que não há nada mais equivocado do que um jovem de direita. O sr. Jorge Lopes Cançado, que se auto-define como conservador, diretor de formação política da juventude do PSDB de Minas Gerais, atacou hoje o Blog do Tarso. Apenas porque ontem foi publicado o post Povo mineiro paga por propaganda do governo tucano de Minas Gerais na Carta Capital.

Olha o que diz o equivocado jovem tucano mineiro:

Tarso, acho que seria mais legal se você se informasse sobre como Revistas de Veiculação Nacional vendem propaganda ANTES de fazer um post oportunista como esse!

a Carta Capital, assim como todas as grandes revistas de veiculação nacional, vendem seus espaços publicitários de forma segmentada, ou seja, vendem anúncios REGIONAIS.

o Anuncio do Governo do Estado de Minas Gerais, foi veiculado somente nas revistas vendidas no Estado de Minas Gerais, se você comprar a revista em qualquer outro lugar do país, perceberá que esse anuncio NÃO existe.

portanto o Governo de Minas está sim pagando por uma publicidade, mas uma publicidade EM MINAS GERAIS e não em todo o país como você afirma.

Utilizar os meios de comunicação de massa para informar aos mineiros os avanços que o Governo vem conseguindo alcançar é correto e honesto.

Assim como o Governo Federal se utiliza do mesmo para veicular suas propagandas em todo o país.

no mais, solicito que se informe melhor antes de veicular noticias FALSAS como essa e que fazem com que o seu blog perca credibilidade junto aos leitores.

Jorge Lopes Cançado

Como podem ver chamou o post de oportunista e falso. Poderia processá-lo mas não vou. É mais fácil mostrar como o jovem tucano fala bobagem. Disse que o governo de Minas gasta dinheiro público do povo mineiro apenas com propagande em revistas vendidas em Minas Gerais. MENTIRA! Comprei uma revista Carta Capital aqui em Curitiba com propaganda do governo mineiro.

Prezado Cançado, o sr. que é jornalista, se informe melhor antes de puxar o saco da turma do Aécio Neves. Ele que vá ser coronel apenas para seus adoradores, esse discurso vazio não cola no resto do país.

Povo mineiro paga por propaganda do governo tucano de Minas Gerais na Carta Capital

É legítimo que as empresas estatais nacionais divulguem suas ações com propaganda na mídia nacional, como por exemplo a queda dos juros da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. São empresas de interesse público que concorrem com os bancos privados.

Mas não há qualquer justificativa que o governo Antonio Anastasia (PSDB), aliado, ex-vice e sucessor do agora Senador Aécio Neves (PSDB) – chamado de novo coronel da política mineira -, gaste dinheiro público, dinheiro suado do povo mineiro, em propaganda para todo o país sobre ações realizadas na região metropolitana de Belo Horizonte.

Questiono até a própria revista Carta Capital em aceitar esse tipo de patrocínio que não tem nada a ver com o interesse público. Carta Capital, de forma ética, já negou patrocício de empresa Eternit que utiliza amianto, produto cancerígeno (ver imagem abaixo).

Gasto de dinheiro público para propaganda de um governo, ainda mais de um governo estadual para todos o Brasil, é um “câncer” (desculpem o trocadilho) que deve ser extirpado da vida pública brasileira.

Espero que esse tipo de patrocínio não retire o caráter crítico da Carta Capital contra políticas neoliberais. Por exemplo, está na hora da revista questionar a privatização dos presídios em Minas e outras políticas neoliberais dos seus governantes.

Provavelmente o mesmo gasto foi realizado em outras revistas como Veja, Época, Istoé, mas essas revistas já estão acostumadas com esse tipo de propaganda, em troca de notícias favoráveis aos governantes que pagam e desfavoráveis aos seus oponentes.

Com a palavra a Carta Capital, o Ministério Público do Estado de Minas Gerais e o Tribunal de Contas do Estado.

Nas Minas Gerais de Aécio Neves os tucanos estão privatizando até os presídios. Beto Richa quer fazer o mesmo aqui e já até sancionou a lei

Em agosto nas Minas Gerais será inaugurada a primeira penitenciária privatizada por meio de Parceria Público-Privada do Brasil, por iniciativa do governo tucano neoliberal de Antonio Anastasia, pupilo do senador coronel Aécio Neves (PSDB).

Vejam o que o Blog do Tarso já postou sobre a privatização dos presídios no Paraná implementada pelo governador Beto Richa (PSDB):

Privatização dos presídios de Beto Richa contraria Resolução e o Plano Nacional do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária

Beto Richa sanciona a Lei que privatiza presídios em evento no TJ/PR. OAB/PR e MP, presentes no evento, são a favor?

Privatização dos presídios de Beto Richa é inconstitucional

Governo Beto Richa vai privatizar presídios

Aécio Neves fica nervoso com pergunta sobre seu envolvimento com Carlinhos Cachoeira

O ex-governador e atual senador por Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), ficou muito irritado com um repórter na saída de evento dos tucanos com sindicalistas, em São Paulo, depois de ser questionado se iria pedir apuração sobre a indicação que fez de uma prima do contraventor Carlos Cachoeira, a um cargo no governo mineiro, a pedido do senador Demóstenes Torres.

Veja o vídeo de um minuto, clique aqui. O “piti” do Aécio está na parte final do vídeo.

Historiador que “come vidro” cobra de Aécio Neves e Beto Richa privatização da Copel e Sanepar

O ex-presidente FHC vendeu quase tudo, e ainda queria privatizar a Petrobras e o Banco do Brasil

Em artigo publicado hoje na Folha de S. Paulo, o historiador Ney Carvalho cobra de Aécio Neves e Beto Richa a privatização da Copel e Sanepar. Tem louco para tudo. E a Folha tem coragem de publicar. Prezado Sr. Carvalho, essa é a vontade dos neoliberais Aécio e Richa, mas eles não têm coragem por causa da opinião pública. Veja o texto de Ney Carvalho:

Carta aberta a Aécio Neves

Ney Carvalho

Senador, que prazer ver o senhor e o PSDB defendendo as privatizações. Mas por que vocês não vendem logo Cemig, Sabesp e Sanepar também?

Prezado senador Aécio,

Foi com prazer que li o seu artigo “Coragem”, publicado nesta Folha no dia 23 de abril. Ele traz merecidos elogios à privatização das telecomunicações no governo FHC.

Percebo que o senhor, assim como os seus colegas tucanos, animou-se ao ver os adversários petistas aderirem a métodos de gestão que antes combatiam.

Entretanto, o senhor e os outros tucanos devem à opinião pública uma descida do largo muro ideológico em que se abrigam. Vocês são, afinal, a favor de maior privatização na economia brasileira ou não?

Se as “restrições ideológicas à privatização são, hoje, página virada na história do país”, por que os governadores tucanos resistem em privatizar as empresas estatais de Minas Gerais, São Paulo e Paraná?

Veja que coincidência: seus companheiros Antônio Anastasia, Geraldo Alckmin e Beto Richa controlam as maiores companhias estatais estaduais de capital aberto do país.

Minas tem a Cemig (energia elétrica) e a Copasa (saneamento), duas megacompanhias. Alckmin comanda as análogas Cesp e a Sabesp, ambas com patrimônio líquido de cerca de R$ 10 bilhões. Nos mesmos setores, Richa tem a Copel e a Sanepar.

Essas seis empresas são negócios maduros, consolidados, adultos, que não mais demandam a proteção de ventre, os cuidados maternos.

Onde está “a coragem para fazer o que precisa ser feito”, alegada pelo senhor no seu texto?

Tais empresas já têm ações negociadas em Bolsa. Mas existem profundas incompatibilidades na existência de companhias ao mesmo tempo estatais e com capital aberto.

Empresas privadas têm como objetivo maximizar os lucros de seus acionistas. O alvo maior de companhias públicas é exercer metas governamentais. Isso cria incongruências. Há exemplos bem atuais disso.

A Petrobras é um. Importa derivados a preços mais caros do que os revende no país. Outro exemplo: bancos públicos usados para forçar a baixa dos “spreads”. Essas atitudes obedecem a políticas de governo, não ao interesse dos acionistas.

Mas não se preocupe, senador. O saneamento dos lares não ficaria à mercê de ganhos exagerados. Uma sólida regulação cuidaria do tema.

Não esqueça também que a busca do lucro e a competição são as molas da eficiência, como se verifica no setor de telecomunicações, tão bem enfatizada pelo senhor.

Senador, está mais do que na hora de o PSDB oferecer ao Brasil um segundo salto de modernização da economia, tanto quanto fez com as privatizações dos anos 1990.

E veja o senhor que, naquela época, por causa da fraqueza do mercado de ações brasileiro, não foi possível dispersar o capital das empresas privatizadas. O mesmo não se pode dizer dos dias de hoje. A Bolsa está pujante como, o senhor me perdoe a citação, “nunca antes na história deste país”.

Os sucessos alcançados nos 1990 com a siderurgia, os bancos estaduais, a Vale e as telecomunicações podem ser multiplicados, alterando visceralmente a feição do saneamento básico no país pela criação de megaempresas nacionais de capital aberto, competitivas e não monopolistas.

Basta que o senhor e os seus colegas governadores do PSDB transformem as poderosas estatais que comandam em autênticas “corporations”, vendendo-as ao público investidor. O controle pode ser difuso, como é o da Embraer.

Por sua influência e posição, senador, o senhor deveria liderar naturalmente tal processo.

NEY CARVALHO, 71, historiador, é autor de “A Guerra das Privatizações” (Editora de Cultura) e de “O Encilhamento: Anatomia de uma Bolha Brasileira” (CNB/Bovespa)

ObsCenas

Aécio Neves defende privatizações de FHC na Folha de S. Paulo. Desse jeito em 2014 não se elege nem para síndico de prédio

Beto Richa quer matar dois coelhos com uma cajadada só

Aécio Neves quer ser presidente. Beto Richa quer ser vice-presidente. Os dois são os cabos eleitorais número um de José Serra para prefeito de São Paulo. Porque são bonzinhos e pensam no bem do PSDB? Não, apenas querem o vampiro fora do baralho em 2014.

Os dois mauricinhos pretendem agora detonar Fernando Haddad (PT), o principal de rival de Serra em SP, conforme informa o jornalista Josias de Souza.

Aécio e Beto querem que o PSB de Eduardo Campos, governador de Pernambuco e presidente do PSB federal, fique neutro em SP.

E Beto Richa apoiaria em Curitiba a reeleição de Luciano Ducci, também do PSB, cuja candidatura está a deriva segundo a última pesquisa Ibope.

As vitória de Serra em São Paulo e de Ducci em Curitiba alavancariam Beto Richa como vice na chapa Aécicha. Apenas faltou combinar com o Bispo… quer dizer, com a presidenta Dilma Rousseff, franca favorita em 2014. Acontecendo tudo isso, Beto Richa seria o Índio do Aécio (lembram do ex vice do Serra?).

Aécio Neves paga a dívida do Rede Globo

Governador de Minas Gerais, Aécio Neves, paga US$ 269 milhões de dívidas da Rede Globo de Televisão na compra da Light.

Veja a matéria, clique aqui.

O privata FHC publicou texto hoje nos jornais em defesa de suas privatizações. Será que ele leu “A Privataria Tucana”?

Topete, privatização, chapéu, contrato de gestão, manga, precarização e espiga!

Topetes

Chapéus

Mangas

Espigas

Fotos de Lineu Filho no Zé Beto

Aécio Neves “mata” o trabalho no Senado em dia útil para fazer política com Beto Richa no Paraná