“TOP SECRET” – A Conspiração contra o Brasil
O temporal que caiu na Grande São Paulo na tarde de ontem deixou milhares de pessoas, mais uma vez, sem energia, por causa da ineficiência da AES Eletropaulo que levou, em muitos casos, mais de 24 horas para enviar equipes de manutenção nos locais atingidos. A empresa estadunidense, que era estatal e foi privatizada pelo então governador Mario Covas (PSDB) em 1999, por causa das frequentes interrupções de energia na capital já sofreu multas milionárias.
A Light no Rio de Janeiro, foi privatizada pelo governador Marcello Alencar, também tucano, em 1996, e é um exemplo de ineficiência e é a causadora das explos˜òes de bueiros no Rio, inclusive com a morte de pedestres.
E pensar que o governador Jaime Lerner (DEMO) quase vendeu a Copel em 2001, com apoio do PSDB de Beto Richa. Enquanto isso o atual governador Beto Richa vem aumento os lucros da Copel para os investidores privados e diminuindo a participação nos lucros dos trabalhadores, vai comprar um avião de luxo com dinheiro da Copel para seu uso, vem terceirizando atividades-fim da Copel, a Copel está participando como investidora minoritária em negócios com altos lucros para privados, entre outros absurdos.
Aécio Neves quer ser presidente. Beto Richa quer ser vice-presidente. Os dois são os cabos eleitorais número um de José Serra para prefeito de São Paulo. Porque são bonzinhos e pensam no bem do PSDB? Não, apenas querem o vampiro fora do baralho em 2014.
Os dois mauricinhos pretendem agora detonar Fernando Haddad (PT), o principal de rival de Serra em SP, conforme informa o jornalista Josias de Souza.
Aécio e Beto querem que o PSB de Eduardo Campos, governador de Pernambuco e presidente do PSB federal, fique neutro em SP.
E Beto Richa apoiaria em Curitiba a reeleição de Luciano Ducci, também do PSB, cuja candidatura está a deriva segundo a última pesquisa Ibope.
As vitória de Serra em São Paulo e de Ducci em Curitiba alavancariam Beto Richa como vice na chapa Aécicha. Apenas faltou combinar com o Bispo… quer dizer, com a presidenta Dilma Rousseff, franca favorita em 2014. Acontecendo tudo isso, Beto Richa seria o Índio do Aécio (lembram do ex vice do Serra?).
Folha de S. Paulo de domingo
Não há debate sobre socialismo, pois governos de esquerda tem de lidar com alianças amplas e “resolver coisas”. E existiriam dificuldades com os eleitores
Mesmo as democracias consolidadas são ameaçadas, hoje, pela crise do sistema financeiro global. É clara a incompatibilidade objetiva entre o processo de enriquecimento sem trabalho, da atual fase do capitalismo global, com os sistemas socialdemocráticos estabelecidos, responsabilizados falsamente pela crise.
Nesse contexto, pergunto: não se deve abrir um debate honesto sobre democracia e a ideia do socialismo, tomando este não mais como modo de produção “pré-configurado”, mas como ideia reguladora?
Sustento que socialistas e comunistas não têm feito este debate por dois motivos.
Primeiro, porque, nos governos, enfrentam a questão da governabilidade, a partir de alianças muito amplas, às quais esse tema arrepiaria.
Segundo, porque as tarefas de governo tendem a promover a abdicação da reflexão teórica pela necessidade empírica de “resolver coisas”. Resolvê-las para responder exigências alheias às questões concretas do socialismo, que não estão em jogo em nenhum lugar do Ocidente, com exceção de Cuba e, aliás, em sentido inverso.
Mas há uma razão de fundo, que encobre as duas acima citadas e imprime passividade às culturas socialistas partidárias, na atual conjuntura mundial.
É a recusa, consciente ou inconsciente -por incapacidade ou opção-, de abordar a questão do socialismo, em conjunto com a questão democrática.
Através desse exercício ficaria clara a dificuldade de manter bases eleitorais afinadas com um regime de acumulação ou distribuição socialista, dentro da democracia política. É preciso encarar esta verdade.
A socialdemocracia reformista, que assumiu os governos de esquerda neste período, recuou, em consequência, da “utopia socialista”, para se preservar na “utopia democrática”. Abdicou, assim, da ideia da “igualdade” -presente nas propostas socialistas- para assumir a ideia da “fraternidade” em abstrato, presente na ideia de solidariedade, na constituição política do Estado social de Direito.
Só que essa fraternidade funciona, no sistema global em curso, como pura exigência de renúncia para os “de baixo”. Não como sacrifício para os “de cima”.
E funciona em momentos de bonança, como distribuição limitada de recursos “para os de baixo”, (através de salário e outras prestações sociais) e como acumulação ilimitada de riqueza para os “de cima” (através do lucro e da especulação financeira).
É isso que gera incompatibilidade, globalmente, entre capitalismo e democracia, promovendo grandes dúvidas sobre o futuro da democracia, inclusive na Europa.
As experiências socialistas “reais” resolveram este dilema (“da máxima desigualdade” aceitável e da “mínima igualdade exigível”) através dos privilégios regulados no aparato de Estado e do partido.
Esses quadros foram se liberando dos seus compromissos originários e simulando que a “igualdade verdadeira” estava logo ali. E não estava. A socialdemocracia “de esquerda”, na Suíça, Suécia, Dinamarca, Noruega, regularam a desigualdade máxima e organizaram a economia para um modo de vida mais duradouro e menos renunciável, pelos seus destinatários, do que as experiências soviéticas.
Pode-se dizer que ambas as experiências -formas específicas de capitalismo de “Estado” ou “regulado”- promoveram paradigmas modernos, à sua época, de igualdade social.
Deixaram, porém, em aberto a questão da democracia socialista como modelo universal, na qual a diferença entre “máxima desigualdade aceitável” e a “mínima igualdade exigível” seja estabelecida como projeto universal para uma humanidade fundada na paz e na justiça.
A esquerda pensante, pelos seus partidos, tem o dever ético de retomar este debate e esta utopia.
TARSO GENRO, 65, é governador do Rio Grande do Sul; foi ministro da Justiça (2007-2010), ministro da Educação (2004-2005) e prefeito de Porto Alegre pelo PT (1993-1996 e 2001-2002)
Nas últimas semanas o debate acerca da implantação da futura Comissão da Verdade ganhou espaço nos meios de comunicação, nas redes sociais e nas ruas, manifestações foram realizadas em diversas capitais. Iniciativas parlamentares, movimentos e comitês de apoio favoráveis à implantação da Comissão da Verdade surgiram em todo o país nos últimos meses. Em contraposição, surgiram também as vozes do porão da ditadura, notadamente pequenos grupos de militares da reserva, saudosistas do regime de força.
Sancionada pela presidenta Dilma Rousseff a lei que criou a Comissão Nacional da Verdade significou um passo a mais na consolidação do longo e acidentado percurso democrático do país. Uma afirmação dos valores democráticos e dos direitos humanos no país. Continuar lendo
A perspectiva história do conservadorismo é diminuir o Estado. Quer tirá-lo da economia, se possível da educação e também da saúde. Concorda em privatizar até mesmo uma parte da segurança pública e é claro que sonha em transformar nossa sociedade de cabelos brancos num mercado cativo para a previdência privada.
Se isso é difícil mesmo nos países avançados, que assiste hoje ao doloross ajuste de contas da desregulamentação e do fim dos empregos produtivos, imagine no Brasil, este país onde o salário médio gira em trono de R$ 1500 mensais.
Saúde privada? Escola particular? Segurança privada?Não tem como. Não tem renda suficiente e aquela que está aí continua difícil de distribuir na base da caridade.
Demóstenes e a fatalidade conservadora
PAULO MOREIRA LEITE, no blog Vamos Combinar da Revista Época
Confesso que nada era tão previsível quanto o destino de Demóstenes Torres. Como até os petistas aprenderam com a própria pele, nada é tão enganoso nem tão pode ser tão autodestrutivo como o discurso moralista. Continuar lendo
O Corintiano é o 19º filme de Mazzaropi, que vive um barbeiro fanático pelo Corinthians que faz de tudo para torcer pelo seu time de coração. Foi sucesso de bilheteria. Contém cenas de jogos reais do Corinthians, nas quais aparecem os jogadores Rivellino e Dino Sani dentre outros. Locações na Vila Maria Zélia e Estádio do Pacaembu (São Paulo) e cenas interiores na Fazenda Santa, em Taubaté.