Veja o projeto de lei das OS de Beto Richa, que possibilitará a privatização da saúde, informática e cultura

Fernanda Richa é contra privatização via OS que Beto pretende implementar. Briga na família?

Família Real paranaense. Coronéis pós-modernos?

Conforme o blog Contra Privatização Paraná a primeira dama Fernanda Richa ficou irritada com a faixa que denunciava a privatização do Estado via organizações sociais – OS que manifestantes carregavam ontem enquanto ela falava na caminhada contra o câncer, e disse “baixem a faixa que não vamos privatizar nada, isso é coisa do governo passado!”.

Prezada primeira dama, a senhora aceita assinar um abaixo-assinado contra o projeto de lei das OS que seu marido, Beto Richa (PSDB), encaminhou para a Assembleia Legislativa do Paraná?

Modelo de privatização via OS de Beto Richa traz mais desvantagens, segundo TCE/SP

Veja o gráfico divulgado pela Gazeta do Povo de Hoje, que mostra mais desvantagens na privatização da saúde via as organizações sociais – OS em São Paulo, conforme o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.

Os salários pagos pelas OS são menores, a taxa de mortalidade das OS é maior, e os gastos tributários com as OS são maiores.

Matéria da Gazeta do Povo ainda cita o vídeo denúncia do Beto Richa, quando ele prometeu que não iria privatizar via OS:

Medida é ilegal, dizem sindicatos da saúde

Grande parte dos servidores públicos que atuam na parte administrativa e médica de todo o Brasil é contra o repasse dos serviços de saúde às organizações sociais (OSs), permitido desde a promulgação da Lei Federal n.º 9.637, de 1998. O Fórum Popular de Saúde do Paraná (Fops-PR), formado por sindicatos de servidores e também da iniciativa privada, tem como principal bandeira a suspensão dessa lei, como pede a Ação Direta de Incons­titu­cionalidade (Adin) n.º 1.923, em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). Um dos principais objetivos do governo do estado com o projeto de lei das OSs é justamente terceirizar hospitais públicos.

“A transferência é ilegal, pois a Constituição diz que é um dever do Estado. E é imoral, pois o Estado não pode abrir mão de pensar, planejar, executar e avaliar as ações de saúde”, diz Elaine Rodella, secretária-geral do SindSaúde, o sindicato dos servidores na Sáude e Previdência do Paraná. Ela critica o governador Beto Richa (PSDB), que durante a campanha eleitoral do ano passado negou que tivesse interesse em terceirizar serviços de saúde, conforme vídeo disponível no site do Fops-PR. “Somos contra a entrega de patrimônio público para a mão de terceiros. Quem vai fazer a saúde pública? Ficaremos reféns da doença ou dos interesses do mercado?”, questiona Elaine.

O presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Cid Carvalhaes, diz que há “motivos muito fortes” para barrar a iniciativa de qualquer administração de terceirizar serviços de saúde. Ele cita uma análise do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TC-SP) divulgada em maio deste ano. “A gestão terceirizada deixa a desejar. Segundo o TC, os hospitais das OSs são mais ineficientes e mais caros. Além disso, são discriminadores no atendimento. É uma forma de os governos municipais e estaduais fugirem de sua responsabilidade social para garantir a saúde.” Além disso, ele diz que já existem manifestações da Justiça contrárias à terceirização do atendimento médico.

Veja o vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=NLSioQLIeuA&feature=youtu.be

A única falha na reportagem da Rosana Félix foi a informação equivocada de que o ministro relator da ADIN das OS na STF, Carlos Ayres Britto, tenha aceitado a concessão de serviços para as OS. Na verdade o ministro entendeu a privatização via OS uma “terceirização aberrante”. Ele entende que as OS apenas podem ser fomentadas pelo Estado.

Faltou também entrevistar juristas contrários às OSs.

MP questiona modelo de privatização da saúde via OS que Beto Richa quer implementar

Veja o vídeo que mostra a falta de eficiência das Organizações Sociais – OS:

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Vk9qupdguWM

Divulgado pelo Organização Social Não

Para justificar privatização Beto Richa cita jurista já falecido antes da criação das OS

O governador Carlos Alberto Richa (PSDB) acabou de encaminhar para a Assembleia Legislativa projeto de lei das organizações sociais – OSs, mesmo tendo prometido que não iria privatizar as atividades sociais por meio das OS. Veja o post sobre o tema, clique aqui.

O pior de tudo é que no PL que ele encaminhou há uma justificativa na qual cita apenas um jurista, como se ele fosse defensor dos contratos de gestão das organizações. É Hely Lopes Meirelles, que faleceu em 1990, anos antes da criação do instituto do contrato de gestão.

Existiriam tantos juristas neoliberais a serem citados, que defendem as OSs, e o nosso governador foi citar justamente um autor já falecido que nunca tratou do instituto dos contratos de gestão das OSs.

É óbvio que o que foi citada foi a obra de Hely Lopes Meirelles, atualizada por outros autores. Mas é um absurdo que um governador tire da boca de um autor já falecido palavras que ele nunca disse. Até meus alunos do 3º ano de Direito sabem que quando se cita um autor já falecido com obra atualizada por outros autores, esses deves ser nominados.

Veja o PL das OSs encaminhado por Beto Richa, clique aqui

O jurista do Direito Administrativo Hely Lopes Meirelles, que nunca tratou dos contratos de gestão das organizações sociais

Veja o vídeo no qual Beto Richa promete que não iria privatizar via OSs – Organizações Sociais

Beto Richa descumpre promessa de campanha e vai privatizar hospitais públicos

Conforme denúncia de 28 de setembro de 2011 do Blog do Tarso, de que o governador tucano Beto Richa pretende privatizar saúde, informática e demais áreas sociais via OSs, o governo neoliberal acabou de encaminhar o projeto de lei para a Assembleia Legislativa do Paraná.

Vejam o presente vídeo em que o então candidato diz que não vai privatizar e que nem conheçe o modelo das OSs. Ou é despreparado ou e mentiroso, pois o ICI – Instituto Curitiba de Informática é uma OS.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=NLSioQLIeuA

Vejam notícia da querida Joice Hasselmann, que está de “férias forçadas” da radio BandNews a pedido de Valdir Rossoni, que informa o que falei para a rádio BandNews ontem:

Governo do PR quer regulamentar parcerias com organizações sociais

Do Blog da Joice

O governo do estado quer regulamentar parcerias com Organizações Sociais, as chamadas OS. O executivo enviou hoje um projeto de lei que trata do tema para a Assembleia Legislativa do Paraná. Segundo o texto, as OS vão poder atuar em todos os setores do estado, com exceção da segurança pública e educação. O projeto é enviado em um momento em que há muita discussão em torno de parcerias de entidades deste tipo com o governo federal. No Ministério do Trabalho, por exemplo, há indícios de irregularidades no convênio com 26 ONGs. A Controladoria Geral da União pede a devolução de cinco milhões de verbas. Para o advogado especialista em direito do terceiro setor, Tarso Cabral Violin, o projeto do governo pode piorar a prestação de serviços públicos.

O advogado lembra que as terceirização de serviços públicos tem causados problemas no sistema de saúde municipal. Atualmente, os médicos das unidades de emergências trabalham para hospitais privados conveniados com a Prefeitura. Quando eles faltam ao trabalho, a população espera por até oito horas por atendimento.
O projeto do governo do estado chegou hoje na Assembleia Legislativa e ainda vai passar pelas comissões antes de entrar na pauta de votações. A reportagem da BandNews entrou em contato com a liderança do governo para falar sobre o assunto, mas não conseguiu uma entrevista.

Vejam o que o Blog do Tarso já escreveu sobre as OS, clique aqui

Por fim, vejam o projeto de lei:

Luciano Ducci mantém privatização da saúde, mas reclama da qualidade

Os privatizadores

Após protestos graves dos curitibanos, conforme notícias nas TVs paranaenses, o prefeito de Curitiba Luciano Ducci (PSB) anda reclamando publicamente das Unidades de Saúde (US) 24 horas, que estão demorando no atendimento.

O problema é que essas US não são compostas por médicos concursados, mas por médicos de hospitais universiários, o que é uma afronta à Constituição, que proíbe a terceirização de atividades-fim da Administração Pública.

Os médicos, contratados ilicitamente por meio de contratos de gestão (que os tucanos e socialistas de mentirinha adoram no Paraná), faltam demais e não cumprem com seus horários.

Mais um exemplo que a fuga do regime jurídico administrativo, além de ineficiente, leva a casos de imoralidade.

Ao invés de fazer concurso público para a contratação dos médicos, a tendência é que o médico Luciano Ducci privatize de vez as unidades por meio das chamadas Organizações Sociais – OSs, entidades privadas que são contratadas sem licitação, o que é uma terceirização/privatização ilícita.

Alguém pode ajudar o Blog do Tarso: quem iniciou essa privatização das US 24 horas? Algo me diz que foi Cássio Taniguchi ou Beto Richa!

Gazeta do Povo confirma denúncia do Blog do Tarso: Beto Richa privatizará a saúde via OSs

Conforme denúncia de 28 de setembro do Blog do tarso, de que o governador tucano Beto Richa pretende privatizar saúde, informática e demais áreas sociais via OSs, a Gazeta do Povo confirmou a informação do Blog.

Notas políticas da Gazeta do Povo de hoje:

“Polêmica

O governo Beto Richa deve enviar para a Assembleia paranaense até o fim do ano um projeto que repassa para Organizações Sociais (OS) a gestão dos hospitais públicos do estado. Apesar de a Casa Civil negar que exista tal proposta, deputados da base aliada já discutem a medida. A alegação do governo é de que os hospitais precisam funcionar, mas enfrentam falta de pessoal. O Palácio das Araucárias entende que para solucionar o problema necessitaria de muito tempo para fazer concurso público para preencher as vagas nas unidades. A saída encontrada é repassar a administração dos funcionários dos hospitais para entidades, que no entender do governo, não precisariam fazer concurso. A proposta polêmica surge no momento que ONGs que prestam serviços para o poder público em várias partes do país estão envolvidas em escândalos de desvio de recursos públicos.”

O problema é que Beto Richa durante a campanha negou a privatização, e disse que nem conhecia o modelo de privatização via Organizações Sociais – OS. Veja o vídeo:

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=NLSioQLIeuA

FHC e o Terceiro Setor/ONGs – criador e criatura

As entidades da sociedade civil organizada já existem há muito tempo no Brasil. Mas foi o presidente Fernando Henrique Cardoso que implementou o ideário neoliberal do Terceiro Setor que utiliza as organizações não-governamentais como substitutas do Estado na prestação dos serviços sociais como educação, saúde e assistência social.

Foi no Governo FHC que foram criados institutos como os das organizações sociais – OS e organizações da sociedade civil de interesse público – OSCIP, com o intuito de privatizar toda a educação e a saúde pública.

Pretendia-se, por exemplo, que a gestão da Universidade Federal do Paraná fosse assumida por uma OS, que não precisaria mais realizar concurso público para a contratação de professores.

O Governo FHC, assim, lançou a semente para o que está ocorrendo hoje com os vários escândalos ligados as ONGs no âmbito federal, estadual e municipal.

Já naquele tempo vários autores do Direito Administrativo e de outras áreas questionavam a ideologia neoliberal do governo FHC, e alertavam o perigo que seria a fuga do regime jurídico administrativo.

FHC ao tentar implementar o gerencialismo-neoliberal, com o discurso de diminuição do Estado e aplicação de ideais de mercado na Administração, foi o responsável pelo retorno do patrimonialismo no Poder Público.

O problema é que até hoje muitos técnicos dos ministérios têm a ideologia privatizante de FHC, e acabam influenciado negativamente no Governo. O que temia Max Weber, o técnico se sobrepondo ao político.

Eis que hoje, nos principais jornais do país, FHC tenta lavar as suas mãos e coloca toda a culpa da corrupcão via Terceiro Setor no governo atual.

Quanto mais fala FHC, mais os tucanos querem escondê-lo em épocas de eleições. Mas relembrar é viver!

A incompetência do PSDB como oposição está fazendo surgir um novo câncer na política brasileira, o PSD.

Novo escândalo da Organização Social – OS chamada Instituto Curitiba de Informática – ICI

Do Cícero Cattani

Novo escândalo chamado ICI

Abre-se a caixa-preta do ICI, na verdade uma verdadeira caixa de Pandora. O Ministério Público entrou para valer nas investigação sobre o Instituto Curitiba de Informática, desde sua criação em 1999. Há indícios que a Minauro, a mesma empresa  do caso Arruda, que deu  origem ao Mensalão do DEM em Brasília, esteja envolvida também aqui.

Chamou a atenção do MP a renovação do contrato da Prefeitura com o ICI, até 2016, com valores de cerca de R$ 600 milhões. Livre de qualquer prestação de contas, como uma Oscips, o ICI foi criado na gestão de Cassio Taniguchi, que transferiu todo o acervo do Ippuc.

O ICI, por sua vez, se transformou num mero repassador dos milhões  da Prefeitura para, atualmente, três empresas: Minauro Informática, Consult Informática e Perform Informática. Todas com  o mesmo endereço na Avenida Batel. Seriam as três controladas por Aroldo Jakobowiski, figura muito conhecida no meio administrativo/político curitibano, depois, pelas ramificações em Brasília.

Salve-se quem puder e tiver tempo.

Moradores do Pinheirinho, não votem no vereador João do Suco (PSDB). Ele é contra a transparência no ICI

João do Suco (PSDB), líder do prefeito Luciano Ducci (PSB) na Câmara Municipal de Curitiba

O vereador João do Suco (PSDB), líder do prefeito Luciano Ducci (PSB), mandou que os demais vereadores de situação votassem contra um pedido de informações sobre a OS ICI (Instituto Curitiba de Informática), pois o ICI “é independente”. Vereador, quem recebe milhões de dinheiro público pode e deve ser fiscalizado!

Caixa Preta de Taniguchi, Beto Richa e Luciano Ducci, o Instituto Curitiba de Informática (ICI – OS) é desmascarado

Do Bem Paraná (Jornal do Estado)

Prefeitura de Curitiba paga cada vez mais caro pelos serviços do ICI

Só neste ano, foram assinados sete novos contratos de serviços de informática, sem licitação, que somam R$ 585.722.400 e que vão até 2016

Por Josianne Ritz

O tempo passa e as dúvidas e questionamentos sobre o contrato do Instituto Curitiba de Informática (ICI) com a Prefeitura de Curitiba só aumentam, assim como as cifras que envolvem o negócio. Só neste ano, a Prefeitura de Curitiba firmou sete novos contratos, sem licitação, com o ICI para prestação de serviços na área de informática, que somam nada mais nada menos que  R$ 585.722.400, sendo R$ 117.144.480 por ano. Outro detalhe que chama a atenção é que os contratos fechados de janeiro a agosto deste ano valem até 2016, ou seja o prefeito que for eleito em 2012 será obrigado a usar os serviços do ICI até o fim do seu mandato. Os dados sobre os contratos foram encontrados no site da Prefeitura de Curitiba.

O valor que a Prefeitura de Curitiba paga pelos serviços do ICI também não para de aumentar. Em 2003, o instituto recebia por mês R$ 2 milhões. Segundo os novos contratos firmados neste ano, a organização vai receber  R$ 9.762.040 por mês pelos serviços. Em nove anos, o contrato da Prefeitura com o ICI sofreu reajuste de 388%. O índice é bem superior aos 64,46% de inflação entre setembro de 2003 de setembro de 2011 do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O líder da oposição na Câmara, Algaci Túlio (PMDB), acha um absurdo que um contrato deste valor seja feito sem licitação e diz que a Câmara está atenta ao assunto, tanto que pretendia propor uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o Instituto Curitiba de Informática. Só não o fizemos, porque a bancada de situação, com medo, entrou com pedido de duas CPIs laranjas na semana passada, a dos trilhos de trem a das concessionárias”, afirmou. Os vereadores de oposição preparam um pedido de informações sobre o assunto e estudam outras ações para conseguir mais informações sobre o assunto.
Os detalhes sobre o contrato da Prefeitura de Curitiba com o ICI, aliás, são um mistério antigo. Já em 2003, quando o Jornal do Estado fez uma série de matérias sobre os problemas envolvendo o Instituto, os vereadores reclamavam da dificuldade de conseguir informações. Pelo menos sete pedidos de informação sobre o Instituto foram recusados nos últimos sete anos. Em 30 de abril de 2003, a única vez que um representante do ICI, o então diretor do instituto, Luiz Alexandre Fagundes, foi à Câmara Municipal falar sobre o contrato com a Prefeitura, as principais dúvidas ficaram sem resposta, como os valores dos contratos, como são feitas as contratações de funcionários e nem os serviços que presta à administração pública municipal. Para o vereador Pedro Paulo (PT), é preciso abrir a caixa-preta do ICI de uma vez por todas. “É muito tempo sem explicações. Não há o que justifique tanto dinheiro para uma organização que revende softwares para outras empresas. Também não há o que justifique fechar um contrato que vai até 2016”, critica Pedro Paulo, que deve enviar pedido de investigação para o Ministério Público Estadual (MP).

Contratos do ICI  com a Prefeitura fechados neste ano

Período                                                  Valor
31/01/2011     a     30/01/2016    R$ 312.000.000
31/01/2011     a     30/01/2016    R$ 94.500.000
15/04/2011     a     13/04/2016    R$ 58.500.000
25/04/2011     a     23/04/2016    R$ 33.600.000
01/06/2011     a     30/05/2016    R$ 4.752.000
01/06/2011     a     30/05/2016    R$ 13.370.400
02/08/2011     a     31/07/2016    R$ 69.000.000

ICI escapa de licitação por ser OS

Por ser uma Organização Social (OS), instituição de direito privado sem fins lucrativos, o Instituto Curitiba de Informática (ICI) não passou por licitação

Por ser uma Organização Social (OS), instituição de direito privado sem fins lucrativos, o Instituto Curitiba de Informática  (ICI) não passou por licitação, embora cuide de um dos setores mais importantes da administração pública municipal e de um serviço que pode ser oferecido por outras empresas.

O ICI foi criado por um decreto municipal em junho de 1998. A contratação do instituto pela prefeitura foi permitida após a promulgação da lei municipal de número 9.226, aprovada pela Câmara Municipal no final de 199, que liberarva o prefeito qualificar entidades privadas como OS.  As OS foram instituídas pelo governo federal, por meio da Medida Provisória nº 1.591 de 7 de outubro de 1997, e regulamentadas pela Lei 9.637, de 15 de maio de 1998. São entidades destinadas ao exercício de atividades dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do Meio Ambiente, à cultura e à saúde. Apesar de prestarem serviços públicos, elas não fazem parte da administração municipal. A oposição, na época, denunciou que a criação do ICI foi orquestrada, porque, segundo eles, o instituto teria sido criado sob medida para serviço, assim como a Lei 9,226 também teria sido editada pela Prefeitura para a criação do instituto.

A lei permite que o poder público destine às OS recursos orçamentários e os bens públicos necessários ao cumprimento dos contratos de gestão. Para evitar a licitação, como o ICI, essas organizações não podem ter lucro. Para isso, as entidades devem manter um conselho de administração formado por representantes do poder público e da sociedade. Todo lucro obtido deve necessariamente ser voltado para a pesquisa científica e aprimoramento dos serviços. Outra justificativa para a Prefeitura firmar contratos com o ICI sem licitação é o artigo 24 da lei federal 8.666/93, que dispõe sobre as licitações e as contratações der serviços pelo poder público. As contratações feitas pelas OS também não precisam de concurso público.

Terceirizações e forma de pagamento rendem dúvidas

Como outras organizações sociais, Oscips e ONGs, o Instituto Curitiba de Informática (ICI) também terceiriza a maioria dos serviços prestados para a Prefeitura de Curitiba

Como outras organizações sociais, Oscips e ONGs, o Instituto Curitiba de Informática (ICI) também terceiriza a maioria dos serviços prestados para a Prefeitura de Curitiba. Há informações extraoficiais que algumas destas empresas que acabam recebendo dinheiro repassado pelo ICI, que não tem fins lucrativos, são de pessoas ligadas a integrantes da diretoria do instituto. Duas destas empresas que costumam prestar serviço para o instituto, por exemplo, constam no mesmo endereço. Outra  empresa teria registrado um aumento brusco de capital giro, de R$ 1000 para R$ 300.000, seis meses antes de ser contratada pelo ICI para prestar serviços à Prefeitura de Curitiba.

Fontes ligadas ao Instituto também afirmaram que a Prefeitura de Curitiba não tem controle sobre os serviços prestados pelo ICI, já que paga por horas de serviços e essas horas nem sempre são cumpridas e mesmo assim pagas, porque não há como fiscalizar.
Outros clientes — Embora tenha sido criado sob medida para atender a Prefeitura de Curitiba,, o ICI hoje atende outros clientes. No site da organização, constam como clientes a Prefeitura de Araucária, a Prefeitura de Paranaguá,  a Prefeitura de Osasco (SP),  a Prefeitura de Teresina (PI), a Prefeitura de Vitória (ES), a Prefeitura de São José dos Campos (SP) e Justiça Federal. “Ou seja, o ICI desenvolve os programas e o sistema com dinheiro da Prefeitura de Curitiba e depois ganha dinheiro vendendo para outros clientes”, reclama o vereador Pedro Paulo (PT).
Procurados pelo Jornal do Estado, nem o ICI e nem a Prefeitura de Curitiba responderam às indagações da reportagem.

Celepar custa quase o mesmo

A pergunta que a oposição repete desde 1998, quando o Instituto Curitiba de Informática (ICI) foi contratado pela Prefeitura de Curitiba

A pergunta que a oposição repete desde 1998, quando o Instituto Curitiba de Informática (ICI) foi contratado pela Prefeitura de Curitiba, é por que a administração municipal de Curitiba nunca fez uma auditoria no acordo, assim como nunca avaliou outra possibilidade para setor de informática da administração pública municipal. Em 13 anos, a Prefeitura nunca fez uma cotação de preços para verificar se o contrato com o ICI é mesmo vantajoso para os cofres públicos e qual seria o custo de criar um órgão municipal para gerenciar a informática. “Não há garantias de que o contrato com o ICI é a melhor alternativa para os cofres públicos municipais. Pelo contrário, tudo indica que a pior alternativa”, diz o vereador Pedro Paulo (PT).

Pedro Paulo sugere uma comparação do valor pago pela Prefeitura ao ICI e ao custo da Companhia de Informática do Paraná (Celepar), uma sociedade de economia mista de capital fechado, cujo acionista majoritário é o Estado do Paraná  e vinculada a Secretaria  do Planejamento e Coordenação Geral. Segundo informações do site Gestão do Dinheiro Público do governo do Paraná, durante todo o ano de 2010, a Celepar gastou R$ 134.837.378,92. Até outubro deste ano, a empresa gastou R$ 101.016.392,48. A previsão de investimentos, segundo o Orçamento 2011, é de R$ 13.837.378, 92. Esses valores cobrem os gastos com informática do governo do Estado em todo o Paraná. Já o ICI, com os sete contratos firmados neste ano até agora, receberá R$ 117.144.480 por ano só para cuidar do setor de informática da Prefeitura de Curitiba. “É visível a diferença. A Celepar custa quase a mesma coisa que o ICI e cuida de todo o Estado. Trabalha com softwares livres e não temos notícias de problemas com os sistemas da Celepar”, diz o vereador.  Ele alerta para outra dúvida sobre o ICI sobre os computadores. “Se o ICI compra computadores e equipamentos com verbas públicas, eles são de quem? Do Poder Público ou do ICI?. Quem fiscaliza isso”, lembra Pedro Paulo.
Para o vereador, se a Prefeitura criasse uma empresa de informática teria também autonomia sobre o serviço prestado e evitaria problemas em caso de rompimento de contrato. “O próprio ICI deixou o sistema de consulta e leitos do Estado um caos quando o governo do Estado resolveu romper o contrato em 2003. Quem garante que o ICI não vai fazer isso caso o novo prefeito queira romper o contrato, que foi feito até 2016?”, questiona o vereador.

Governo cancelou três contratos

Em 2003, o então governador Roberto Requião (PMDB), logo que assumiu o cargo, cancelou três contratos do Estado com o Instituto Curitiba de Informática

Em 2003, o então governador Roberto Requião (PMDB), logo que assumiu o cargo, cancelou três contratos do Estado com o Instituto Curitiba de Informática (ICI), firmados no governo do seu antecessor Jaime Lerner por irregularidade e falta de licitação.

Um deles, firmado em 2000, no valor de R$ 13,2 milhões, previa a interligação do sistema de informática das delegacias com o Departamento de Polícia Civil. Logo depois, o instituto pediu um aditivo de R$ 4,1 milhões, que foi aprovado.  O segundo contrato do governo com o instituto foi firmado em junho de 2001, no valor de R$ 33.120.000 em 48 parcelas. Pelo valor, o ICI gerenciaria o sistema de marcação de consultas e leitos em todo o Estado. No dia 28 de março de 2003, no entanto, o governo cancelou o contrato. O serviço foi absorvido pela Companhia de Informática do Paraná (Celepar). Na época, o governo chegou a divulgar que a economia mensal chegou a R$ 400 mil. O terceiro contrato cancelado pelo governo Requião com o ICI foi relativo à implantação de rede telefônica para o Sistema de Saúde no valor de R$ 11,5 milhões.
Na ocasião, parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE) desaconselhou a contratação da ICI pelo governo, porque a contratação do instituto não pode ser regida pela “brecha”  do artigo 24, inciso 13 da lei federal 8.666/93, pelo qual a licitação é dispensável na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estaturamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional. Para a PGE,  no caso de serviços de informática seria preciso licitação porque outras empresas habilitadas podem prestar o mesmo serviço com mais eficiência e melhor preço que o ICI. (JR)

Enquanto Beto Richa quer implantar no Paraná, Justiça Federal no MT suspende privatização da saúde via OSs

Enquanto por todo Brasil o instituto das Organizações Sociais – OSs é questionado pelo Ministério Público, inclusive com decisões judiciais contrárias ao modelo de privatização via Terceiro Setor, o governador Beto Richa pretende criar a Lei das OS no Paraná, o que poderá proporcionar a privatização da saúde, informática e demais áreas sociais.

A Justiça Federal no estado do Mato Grosso acabou de suspender um contrato de gestão do Estado com uma Organização Social. A juíza Célia Regina Ody Bernardes cita texto de minha autoria, assim como de juristas como Celso Antônio Bandeira de Mello, Maria Sylvia Zanella Di Pietro e Carlos Ayres Britto para defender a tese da inconstitucionalidade da privatização de todo um hospital público para uma OS.

Veja matéria sobre o tema e a decisão da juíza:

Justiça do MT manda suspender contrato com OS

Do Saúde com Dilma (divulgado pelo Correio da Saúde do CAOP de proteção à Saúde Pública do MP PR)

Juíza determina ainda que o Estado deve “abster-se de qualificar outras organizações sociais para fins de celebrar contratos de gestão cujo objetivo seja a transferência da totalidade dos serviços de saúde”.

Por Patricia Sanches e Kamila Arruda do RD News.

Em meio a uma avalanche de questionamentos feitos pela Defensoria Pública de Várzea Grande, que aponta a existência de falhas no gerenciamento do Hospital Metropolitano, sob o Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde (Ipas), a juíza da 2ª Vara Federal Célia Regina Odi Bernardes acatou os argumentos do Conselho Regional de Saúde, que interpôs uma ação civil pública questionando a contratação de OSSs no Estado, e determinou que a secretaria estadual de Saúde, sob Pedro Henry, suspenda o contrato com o Ipas.

Na decisão, a magistrada fixa um prazo de três meses para que o Paiaguás assuma o comando da unidade de saúde, adotando as cautelas necessárias para a manutenção dos serviços. A juíza também veta que a secretaria entregue a gestão de outros hospitais. “Abster-se de qualificar outras organizações sociais para fins de celebrar contratos de gestão cujo objetivo seja a transferência da totalidade dos serviços de saúde a serem prestados em outras unidades hospitalares, afim de evitar sérios e irreversíveis danos que essa prática pode resultar para a ordem administrativa”

O Ipas vem comandando o Hospital Metropolitano desde o início de agosto, quando a unidade foi inaugurada. A alteração no modelo de gestão foi implementada pelo secretário Pedro Henry justamente sob a justificativa de que seria a melhor alternativa para resolver o caos no setor, agora, ele se vê obrigado a buscar uma nova solução.

Caso descumpra a determinação, a secretaria terá de pagar multa diária de R$ 100 mil. A secretaria de Saúde, por sua vez, ressalta que ainda não foi notificada, mas que irá recorrer.

Veja, abaixo, a íntegra da decisão (clique na imagem)

Justiça proíbe que governo do PSDB de SP destine leitos públicos e das OSs a planos de saúde

Os tucanos FHC, cujo governo criou as OSs, e Geraldo Alckmin. Modelo privatizador será implementado por Beto Richa no Paraná.

Matéria encaminhada por Sergio Bertoni do Paraná Blogs. E o governador Beto Richa (PSDB) quer privatizar a saúde do Paraná por meio das organizações sociais – OSs, mesmo tendo prometido que não na campanha em 2010. Veja a notícia:

Justiça proíbe que SP destine leitos públicos a planos de saúde

Por TALITA BEDINELLI, do Folha.com

O Tribunal de Justiça de São Paulo negou o recurso que o governo do Estado moveu contra a decisão que proibia a destinação de 25% dos leitos de hospitais públicos a planos de saúde.

Agora não cabe mais recurso. O governo terá que esperar o julgamento da ação civil pública movida pela Promotoria de São Paulo contra a destinação dos leitos aos convênios, o que pode demorar.

Se a decisão da Justiça paulista tivesse sido favorável ao governo, o decreto que destina os 25% dos leitos já poderia começar a ser implementado agora, enquanto a ação está correndo. O plano do governo era começar a implementação da lei pelo Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira) e Hospital dos Transplantes.

A decisão foi do desembargador José Luiz Germano, da 2ª Câmara de Direito do Tribunal de Justiça de São Paulo. Ele afirmou que o “Estado ou as organizações sociais por ele credenciadas, não tem porque fazer o atendimento público da saúde com características particulares”.

O desembargador citou ainda que já há duas leis que permitem a cobrança dos planos pelo serviço feito de forma pública –uma do governo federal e outra do próprio governo de São Paulo.

“A saúde é um dever do Estado, que pode ser exercida por particulares. Esse serviço público é universal, o que significa que o Estado não pode distinguir entre pessoas com plano de saúde e pessoas sem plano de saúde”, afirmou.

Procurada pela reportagem, a Secretaria Estadual de Saúde informou que ainda não foi notificada e, por isso, não tem como comentar a decisão.

HISTÓRICA

A decisão foi considerada “histórica” pelo promotor de Justiça e Direitos Humanos Arthur Pinto Filho. “É a primeira vez que o tribunal brasileiro dá uma decisão tão forte, que deixa claro o absurdo que é o decreto do governo de São Paulo. Foi uma vitória da sociedade brasileira”, disse.

A lei foi assinada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) no final do ano passado e regulamentada, por meio de decretos, no início deste ano. Deste então, entidades médicas se posicionaram contrárias à medida, afirmando que isso abriria a possibilidade de “dupla porta” nos hospitais públicos –com atendimento diferenciado para pacientes do SUS e de planos de saúde.

“A decisão é importante. Agora são duas instâncias da Justiça confirmando. A gente espera que agora se comece a discutir a dupla porta existente no Incor [Instituto do Coração da USP] e no Hospital Clínicas, que continua vigorando”, diz Mario Scheffer, pesquisador da USP.

O governo afirmava que pretendia apenas garantir o ressarcimento dos atendimentos de pessoas com convênio nesses hospitais.

No começo deste mês, o juiz Marcos de Lima Porte, da 5ª Vara da Fazenda Pública, já havia negado recurso do governo, afirmando que o decreto de Alckmin era uma “afronta ao Estado de Direito e ao interesse da coletividade”. Mas o governo recorreu.

Exclusivo: Beto Richa pretende privatizar saúde, informática e demais áreas sociais via OSs

http://www.youtube.com/watch?v=NLSioQLIeuA

O instituto jurídico da Organização Social – OS é um modelo de privatização criado no Governo FHC (PSDB), pelo então Ministro Bresser Pereira, nos termos da Lei 9.637/98, para privatizar as escolas e hospitais públicos, assim como as demais atividades sociais, para entidades privadas sem fins lucrativos, do Terceiro Setor.

O então Prefeito de Curitiba Cássio Taniguchi (atual Secretário de Planejamento de Beto Richa) criou o modelo em Curitiba e privatizou a informática da cidade para o ICI – Instituto Curitiba de Informática.

Como prefeitos, Beto Richa (PSDB) e Luciano Ducci (PSB) mantiveram essa privatização com claro intuito de fuga do regime jurídico administrativo.

Após negar na campanha de 2010 que iria privatizar e dizer que nem conhecia o modelo de privatização via Organizações Sociais – OS (conforme o vídeo acima), o atual governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), e sua equipe, estão formulando o Anteprojeto de Lei das Organizações Sociais (OS) do Paraná, que já até passou pela análise da Procuradoria-Geral do Estado, conforme informação exclusiva do Blog do Tarso.

Com isso poderá privatizar a saúde, educação, informática, assistência social e demais atividades sociais para ONGs, entidades privadas que não fazem licitação nem concurso público e não são fiscalizadas pela população ou pelo Tribunal de Contas.

Bem num período que o STF pode julgar inconstitucional o modelo privatizador das OSs. Sobre o tema, inúmeros posts do Blog do Tarso ou no meu livro Terceiro Setor e as Parcerias com a Administração Pública: uma análise crítica (Fórum, 2ª ed., 2010)

Será que o povo paranaense irá permitir?

Tarso Cabral Violin

Organizações Sociais: natureza jurídica da responsabilidade civil das organizações sociais em face dos danos causados a terceiros – Cristiana Fortini

Clique na imagem para ler o texto:

Tribunal de Contas de SP diz que OSs são deficitárias menos eficientes que Administração Pública na saúde

 

TCE paulista diz que as OSs são deficitárias e menos eficientes do que a administração pública da saúde

Texto sugerido por Ivo Pugnaloni e divulgado por Sérgio Bertoni do Paraná Blogs

As OSs são deficitárias

Carta Capital nº 664
Por Soraya Aggege

A gestão da saúde pública por organizações sociais (OSs), adotada pelo governo paulista e que tem servido de modelo para outros estados, pode custar mais caro que o sistema da administração direta e apresenta alguns efeitos negativos na qualidade dos serviços.

É o que demonstra um estudo produzido pelo Tribunal de Constas do Estado (TCE) de São Paulo, que compara os dois métodos de administração. Apesar dos pontos negativos , o modelo ser adotado no Rio de Janeiro.

O sistema foi aprovado na terça-feira 123 pela Assembléia Legislativa fluminense.

O estudo do TCE paulista, do conselheiro Renato Martins Costa, compara seis hospitais estaduais semelhantes nos espectro dos dois modelos diferentes, ou seja, geridos por OSs e pela administração direta do governo. O relatório não partiu de uma auditoria nem teve como meta definir qual o melhor modelo, mas apenas avaliar a situação paulista.

As conclusões, porém, são relevantes. Fica claro, por exemplo, que os custos das OSs são mais altos, os doentes ficam mais tempo sozinhos nos leitos, a taxa de mortalidade geral é maior e que há uma ampliação da desigualdade salarial entre os trabalhadores. Enquanto os chefes ganham acima da média, os escalões inferiores recebem menos que seus pares dos hospitais geridos pelo estado.

Para ter uma idéia, do ponto de vista do resultado econômico, os hospitais analisados custam 60 milhões de reais a mais nas OSs do que nas gestões diretas – uma variação de 38,52% de menor eficácia. Outro exemplo significativo: o custo do leito por ano nas OSs foi 17,6% maior do que nos hospitais da administração pública.

Ainda com relação ao custo, um estudo complementar feito pela bancada do PT da Assembléia Legislativa de São Paulo mostra que nos primeiros quatro meses de 2011 o déficit das OSs chegou a 15 milhões de reais.

Dos 21 hospitais de OSs paulistas, nove tiveram déficits de até 43%. Alguns deles, inclusive, podem chegar à falência, como os de Pedreira, Grajaú e Itapevi, de acordo com esse estudo.

Também foram identificadas reduções nas quantidades de atendimentos públicos. “A falta de controle social alimenta o rombo que as OSs provocam nos cofres do estado, além de precarizar o atendimento à população”, avalia o estudo da bancada.

Cariocas se mobilizam contra a privatização da saúde via OSs. Governo Sérgio Cabral manda bater.

http://www.youtube.com/watch?v=ifmj4LN5lBg&feature=player_embedded

Governo Sérgio Cabral no Rio agride manifestantes e aprova privatização da saúde via OSS

Foto: Carlos Ivan / Agência O Globo)

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro nesta terça-feira, por 49 votos a favor e 12 contra, aprovou o projeto de lei do governo Sérgio Cabral (PMDB), que autoriza a privatização de hospitais públicos via Organizações Sociais da Saúde. Do lado de fora Polícia Militar usou spray de pimenta para conter manifestantes contrários.

Beto “privatizador” Richa: nem venha querer privatizar via OSS!