Esquerda será representada por Tadeu Veneri, Requião Filho e Xênia Mello nas eleições para a prefeitura de Curitiba

Xênia Mello

Além dos já pré-candidatos para as eleições para a Prefeitura de Curitiba do corrente ano, os deputados estaduais do Paraná Tadeu Veneri (PT) e Requião Filho (PMDB), também será candidata pela esquerda e centro-esquerda a advogada Xênia Mello, candidata pelo PSOL.

A decisão ocorreu durante a Conferência Municipal do PSOL, realizada na tarde deste domingo, 10, sede social do Sinditest. Disputavam também a vaga, o professor José Odenir e o auditor fiscal, Luiz Felipe Bergmann. Mas com a maioria dos votos entre os filiados, a militante feminista comemorou a confirmação para candidatura. “Quero agradecer a confiança e dizer que aceito a responsabilidade que é estar levando nossa campanha para a prefeitura. Porque a gente pode sim ser do tamanho dos nossos sonhos.”, agradeceu Xênia, formada em Direito pela UFPR.

Além da escolha do candidato para concorrer ao cargo majoritário, a conferência apresentou a chapa parcial de vereadores que já com 31 pré-candidatos. A estimativa do partido é de que até a convenção mais filiados confirmem suas candidaturas totalizando 50 candidatos para vereador nas eleições deste ano. Para formar uma frente de esquerda forte para as eleições, o PSOL mantém conversas com o PSTU e PCB. Dessa coalizão pode surgir o nome que comporá a chapa na condição de candidato à vice-prefeito.

Os demais candidatos, provavelmente, estarão no centro e à direita.

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PT e PSOL foram os únicos partidos políticos grandes que votaram 100% a favor dos trabalhadores

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O PT e o PSOL foram os únicos partidos políticos com mais de dois deputados federais que votaram 100% a favor dos trabalhadores, ou seja, contra a PL 4330 que terceiriza as atividades-fins das empresas. Pelo sim foram 324, não 137 e abstenção 2. Sobre o tema ver o post 324 Picaretas.

O PCdoB foi a grande decepção, pois mesmo sendo de centro-esquerda e tendo recomendo o voto contra o projeto de terceirização, teve um voto pelo sim. Quem traiu o partido e os trabalhadores foi o deputado federal Carlos Eduardo Cadoca (PCdoB-PE).

O PSL, com seu único voto pelo não, e o PTC, com seus dois votos pelo não, partidos que liberaram a escolha do voto, foram as surpresas positivas na defesa dos trabalhadores.

Partidos que até pouco tempo eram considerados de centro-esquerda, como o PDT, PSB e PV, votaram em massa pelo sim, ou seja, contra os trabalhadores. No PDT 13 parlamentares votaram sim e apenas 5 não, no PSB 21 pelo sim e 9 pelo não, e no PV todos os seus 6 deputados votaram sim.

Partidos claramente anti-trabalhadores, que defendem os interesses dos patrões, como o PSDB, DEM, PMDB, PP, PPS, PR, PROS, PSD, PSC, PTB, Solidariedade, entre outros, votaram maciçamente na proposta de terceirização.

Entre alguns deputados federais que mesmo fazendo parte de partidos de centro ou de centro-direita, que votaram a favor dos trabalhadores, e estão de parabéns, foram João Arruda (PMDB-PR), Hermes Parcianello (PMDB-PR), Christiane de Souza Yared (PTN-PR), Luiz Erundina (PSB-SP), Tiririca (PR-SP), Miro Teixeira (PROS-RJ), entre outros.

Veja a lista completa aqui.

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Luciana Genro em Curitiba dia 6 (quinta)

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Na próxima quinta-feira, 06 de novembro, a 4ª colocada nas eleições presidenciais de 2014, Luciana Genro, do PSOL, estará em Curitiba para dois debates. Ex-deputada federal (2003-2010), Luciana se destacou na campanha presidencial defendendo as pautas LGBT, feministas, a legalização da maconha, o Imposto das Grandes Fortunas e a auditoria da dívida pública.

Na parte da manhã, Luciana estará na Unibrasil, na Conferência “Democracia e Direitos Humanos: ódio, preconceito e xenofobia na política“. Na parte da noite, ela participa do debate “Consequências de junho nas eleições” na UFPR do Jardim Botânico, dividindo a mesa com Emerson Cervi (professor de Ciência Política da UFPR) e Dr. Rosinha (deputado federal – PT/PR).

Os eventos são organizados por professores e grupos de pesquisa/extensão das respectivas universidades. No período da tarde, Luciana Genro estará disponível para entrevistas.

 

PSOL de Luciana Genro pede: NÃO VOTEM EM AÉCIO NEVES!

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Seguir lutando para mudar o Brasil

Dilma não nos representa. Nenhum voto em Aécio

O PSOL cresceu nas eleições de 2014. Dobramos nossa votação em relação a 2010, num cenário ainda mais difícil. Agradecemos a cada um dos 1.612.186 eleitores que destinaram seu voto ao fortalecimento das bandeiras que defendemos durante a campanha eleitoral. Conseguimos dobrar a representação parlamentar do PSOL, que alcançou cinco deputados federais e doze deputados estaduais. Essas bancadas farão a diferença nos seus estados e no Congresso Nacional na luta por mais direitos. Nosso projeto sai fortalecido das urnas, conquistando o quarto lugar em uma eleição marcada pela desigualdade da cobertura da imprensa, dos erros das pesquisas, do impacto do poder econômico e do desequilíbrio no tempo de televisão. Nada disso teria sido possível sem a militância do PSOL, que fez a diferença e conquistou, com muita dedicação, esse expressivo resultado.

Cumprimos o nosso papel, apresentando a melhor candidata e a melhor proposta para o Brasil. Luciana Genro constituiu-se como a principal referência da esquerda coerente e este é um enorme patrimônio de todo o PSOL. O programa que defendemos é o programa necessário para que se avance em direção a um Brasil justo e igualitário, livre da exploração e de todos os tipos de opressão. Esta foi nossa principal missão política nestas eleições, e avaliamos que a cumprimos bem.

Um segundo turno, quando não nos sentimos representados nele, é muitas vezes mais do veto que do voto. Entendemos que Aécio Neves, o seu PSDB e aliados são os representantes mais diretos dos interesses da classe dominante e do imperialismo na América Latina. O jeito tucano de governar, baseado na defesa das elites econômicas e nas privatizações, com a corrupção daí decorrente, significa um verdadeiro retrocesso. A criminalização das mobilizações populares e dos pobres empreendida pelos governos tucanos, em especial o de Alckmin, nos coloca em oposição frontal ao projeto do PSDB e aliados de direita. Assim, recomendamos que os eleitores do PSOL não votem em Aécio Neves no segundo turno das eleições presidenciais. Não é cabível qualquer apoio de nossos filiados à sua candidatura.

A provável capitulação de Marina Silva à candidatura tucana demonstra a sua incapacidade de representar legitimamente o desejo de mudanças expresso nas ruas e comprova que a “nova política” não pode ser um atributo daqueles que aderem tão rapidamente ao retrocesso.

É preciso também afirmar que, diante do que foi o seu governo e sua campanha eleitoral, Dilma está distante do desejo de mudanças que tomou as ruas no ano passado. Seu governo atuou contra as bandeiras mais destacadas de nossa campanha, como a taxação das grandes fortunas, a revolução tributária que taxe os mais os ricos e menos os trabalhadores, a auditoria da dívida pública, contra a terceirização e a precarização das relações de trabalho, fim do fator previdenciário, a criminalização da homofobia e a defesa do casamento civil igualitário, uma nova política de segurança pública que acabe com a “guerra às drogas” e defenda os direitos humanos, a democratização radical dos meios de comunicação, o controle público sobre nossas riquezas naturais, os direitos das mulheres, a reforma urbana, a reforma agrária e a urgentíssima reforma política, que tire a degeneração do poder do dinheiro nas eleições, reiterado neste pleito, mais uma vez. Por tudo isso, se Dilma vencer o segundo turno, o PSOL seguirá como oposição de esquerda e lutando pelas bandeiras que sempre defendemos, inclusive durante a campanha eleitoral.

A partir destas considerações, o PSOL orienta seus militantes a tomarem livremente sua decisão dentro dos marcos desta Resolução, conscientes do significado sobre o voto no segundo turno, dia 26 de outubro, e agradece mais uma vez a todos o(a)s seus/suas eleitore(a)s e apoiadore(a)s pela confiança recebida nestas eleições.

PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE – PSOL

São Paulo, 8 de outubro de 2014.

Nos 47 anos da morte do comandante Che Guevara!

Bernardo Pilotto 50 quer renovação no Paraná

O candidato ao governo do Paraná pelo PSOL, Bernardo Pilotto 50, propõe renovação no estado do Paraná.

Gostei do exemplo que ele deu, de que os candidatos ao cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do estado do Paraná, deputados Plauto Miró (DEMO) e Fábio Carmargo (ex-PTB), que receberam votos inclusive da maioria dos deputados petistas (com exceção de Tadeu Veneri e Luciana Rafagnin), são parentes do Visconde do Rio Branco e do Visconde de Guarapuava, respectivamente.

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Já tenho meu candidato a prefeito… no Rio de Janeiro!

O PSOL da cidade do Rio de Janeiro tem como pré-candidatos a prefeito e vice o deputado estadual Marcelo Freixo e o músico e compositor Marcelo Yuka, ex-baterista da banda O Rappa. A chapa não fará alianças no primeiro turno para não ficar com “rabo-preso” com ninguém.

Freixo presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Milícias, da Assembleia Legislativa do Rio, que investigou a atuação de grupos criminosos integrados por políticos, policiais e ex-policiais em comunidades do Estado, e inspirou o personagem do filme “Tropa de Elite 2” (personagem Diogo Fraga, professor de história que se torna deputado e combate milícias). Foi o segundo candidato mais votado em 2010, com 177 mil votos, mas o filme foi lançado apenas depois das eleições.

Freixo usará o filme para superar o pouco tempo de TV e terá apoio do cineasta José Padilha, diretor das duas versões de “Tropa”, que vai colaborar com o programa de TV e organizar encontro com possíveis doadores.

Yuka, filiado ao mesmo partido do parlamentar desde 2010, ficou paraplégico depois de ser baleado, há quase 12 anos, em um assalto no RJ. Em 2009, Yuka voltou a ser alvo da violência na capital, quando assaltantes tentaram levar seu carro e ele foi agredido com socos e jogado para fora do veículo.

O candidato favorito é atual prefeito Eduardo Paes (PMDB, ex-PSDB), de centro, que tentará a reeleição, com apoio de até 18 partidos, inclusive do PT.

Outros nomes conservadores neoliberais de direita podem ser candidatos, como o Ministro da Pesca, pastor e sobrinho de Edir Macedo, Marcelo Crivella (PRB), Rodrigo Maia pelo DEMO (ex-ARENA, ex-PDS, ex-PFL) e Otávio Leite (PSDB), todos com poucas chances.

PSOL entra com ADIn contra a MP que criou Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares

O Partido Socialismo e Liberdade – PSOL apresentou Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn 4588) no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a Medida Provisória nº 520/2010, que autoriza o Poder Executivo a criar a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares S.A – EBSERH

Para o partido, a criação da empresa fere o princípio constitucional da autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial das universidades, previsto no art. 207 da Constituição Federal. Questiona também a autorização ser por meio de MP, e não Lei.

O relator da ADI 4588 é o ministro Ricardo Lewandowski.

Sobre o tema veja minha blogada “Lula criou empresa de saúde

Veja a petição inicial:

ADI4588.pdf