ObsCena: o Vampiro e a Polaquinha, conversas privadas em espaço público

Foto de Orlando Kissner

Foto de Orlando Kissner

E almoço com dinheiro dos paranaenses…

Paranaenses pagam almoço de José Serra para Beto Richa fazer política partidária

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O ex-governador José Serra (PSDB) pretende puxar o tapete de seu colega de partido, o também tucano Aécio Neves, e ser o candidato do PSDB para a presidência da República em 2014.

Ele não é uma autoridade pública atualmente.

Serra veio hoje para Curitiba para almoçar com o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB). O tema? Eleições em 2014.

Almoçaram em algum restaurante da cidade para discutir um tema eminentemente privado, partidário? Não! Almoçaram às custas do povo paranaense, no Palácio Iguaçu.

Serra e Beto Richa ainda aproveitaram a estrutura pública do Palácio e concederam entrevista coletiva no próprio local.

Improbidade administrativa?

Por favor 2014, chega logo!

José Serra sugeriu acordo com Siemens

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José Serra (PSDB), ex-governador de São Paulo, sugeriu à Siemens um “acordo” em licitação da CPTM com a Siemens, em 2008, conforme relata um e-mail enviado por um executivo da Siemens a seus superiores.

Serra nega, dizendo que a licitação foi limpa.

O escândalo do cartel na licitação do Metrô de São Paulo também envolve o ex-governador, já falecido, Mário Covas e o atual Geraldo Alckmin, todos tucanos.

Veja mais no post Siemens denuncia licitações fraudulentas nos governos tucanos de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra e na Folha de S. Paulo de hoje.

Siemens denuncia licitações fraudulentas nos governos tucanos de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra

Últimos governadores de São Paulo, os tucanos Mario Covas, Geraldo Alckmin e José Serra

A empresa privada multinacional alemã Siemens denunciou, com a apresentação de documentos, ao Cade – Conselho Administrativo de Defesa Econômica, afirmando que os governos de São Paulo de Mário Covas (PSDB) e Geraldo Alckmin (PSDB) sabiam e deram aval à formação de um cartel para licitações de obras do metrô no Estado.

A Siemens confessou que fazia parte de um cartel para compra de equipamento ferroviário, construção e manutenção de linhas de trens e metrô em São Paulo e no Distrito Federal.

O criminoso cartel foi realizado para a linha 5 do metrô de São Paulo em 2000, quando São Paulo era governado por Mário Covas, e o conluio se estendeu aos governos tucanos Geraldo Alckmin (2001-2006) e ao primeiro ano de José Serra (2007).

O Secretário de transportes no governo Mário Covas (1995-2001), Cláudio de Senna Frederico, “não lembra” do cartel, mas não negou sua exisência. E confessou que a licitação não foi competitiva.

Alckmin e Serra dizem que não sabiam de toda a malandragem em seus governos.

A Siemens alega que os governos tucanos davam aval em favor de um acerto entre empresas para a partilha da linha-5. A secretaria de transportes oferecia “tranquilidade na concorrência”.

O esquemão era o seguinte: formavam um grande consórcio único para ganhar a licitação e depois subcontratavam empresas perdedoras. Tudo com preços muito mais altos, em até 30% mais.

Serra e o caos na saúde em SP

Por Altamiro Borges

O tucano José Serra não sabe mais o que fazer para reverter os resultados desfavoráveis das pesquisas eleitorais. A ajuda da TV Globo, com o midiático julgamento do “mensalão”, aparentemente não surtiu o efeito desejado. Já o apoio do “pastor” Silas Malafaia foi um tiro no pé e assustou até os evangélicos. Desesperado, o eterno candidato do PSDB insiste no diversionismo mais grosseiro para atacar Fernando Haddad. Afirma que o petista demitirá milhares de profissionais das chamadas Organizações Sociais da Saúde (OSs).

A tática marqueteira é terrorista. Serra tenta vender a imagem de que a situação da saúde em São Paulo está ótima e que o seu rival vai implodir o setor. A realidade, porém, desmente esta manobra diversionista. Várias pesquisas apontam que os paulistanos reprovam os serviços prestados pela prefeitura nesta área tão sensível. Como Serra é Kassab e Kassab é Serra, o caos na saúde na capital paulista acaba tirando mais votos do tucano. A reprovação do prefeito, também neste quesito, acaba elevando o índice de rejeição de Serra.

Pesquisas confirmam as críticas
Pesquisas realizadas pelo Datafolha mostram que a saúde sempre foi considerada um dos principais problemas da metrópole. Só que a situação piorou muito nos últimos anos. Em 2008, segundo o instituto, 16% dos paulistanos apontaram o tema como prioritário – já numa pesquisa mais recente do mesmo Datafolha, este percentual saltou para 29%. Longas filas, ausência de médicos, atendimentos nos corredores e práticas discriminatórias nos hospitais, entre outros fatores, são apontadas como causas desta situação dramática.
Neste cenário, nada mais justo de que os candidatos à prefeitura da capital discutam com seriedade novas soluções para a saúde – não com as costumeiras baixarias do tucano. Isto torna obrigatório avaliar o desempenho das OSs. A ideia de repassar a saúde pública às entidades privadas surgiu no reinado neoliberal de FHC. Na época, em 1998, PT e PDT criticaram a privatização do setor e ingressaram com uma ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF), que até hoje não julgou o mérito da questão.
OSs mandam no setor na capital
Com o tempo, as OSs se alastraram por várias cidades – não apenas em São Paulo. Hoje elas dominam o setor na capital paulista. Com um orçamento de R$ 1,1 bilhão em 2011, elas detêm quase metade da receita da Secretaria Municipal da Saúde, administram 60% das suas unidades (238 de um total de 396) e realizam 75% dos atendimentos. A maior parte (52,7%) dos 79.017 funcionários da área da saúde é contratada por estas organizações privadas. Qualquer proposta de melhoria do setor terá que reavaliar o papel das OSs.
Do ponto de vista da sociedade, as OSs não convenceram. Pesquisa recente mostra que 60% dos paulistanos consideram ruim/péssimo o atendimento na saúde – em 2007, antes dos primeiros contratos com estas entidades privadas na capital paulista, o índice negativo era de 51%. Já para os movimentos sociais, a experiência das OSs é um desastre. Segundo Ângelo D’Agostini, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de São Paulo (Sindsaúde), elas só agravaram o caos no setor, penalizando a população mais carente da cidade.
Rediscutir a privatização na saúde
Entre outros problemas, o sindicalista critica as práticas discriminatórias e elitistas destas organizações. “O contrato de gestão das OSs criou os hospitais de portas fechadas. O SAMU, inclusive, é orientado para não levar mais pessoas para estes hospitais”, explica. Para ele, “o nome Organização Social da Saúde é um nome fantasia para entidades privadas e sem fins lucrativos, o que é muito relativo. O Hospital Sírio Libanês, por exemplo, é uma entidade sem fins lucrativos, mas não quer dizer que não tenha hospitais particulares”.
Ângelo D’Agostini também afirma que as OSs representaram maior arrocho e precarização dos trabalhadores da saúde. “Como é uma entidade privada, não há necessidade de concurso público, não há critério de estabilidade no emprego, os salários são diferentes, os médicos correm atrás das maiores remunerações, mudam de entidades. Isso para o serviço de saúde é extremamente negativo”. Por estas e outras razões, o sindicalista defende que o novo prefeito de São Paulo rediscuta a parceira com as OSs. Nada mais justo!

Dono da OS SPDM faz campanha para Serra e manda carta a funcionários

Rubens Belfort Jr., apresentado no programa de Serra apenas como oftamologista, é presidente da SPDM e apoia o tucano

Por Igor Carvalho do Spresso, divulgado por Renato Rovai

A Organização Social SPDM encaminhou, na última quinta-feira (25), a todos os seus funcionários, em São Paulo, uma carta onde pede para que comparem, no momento de decidir o voto, os programas de governo dos candidatos José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT), na área da saúde. Com o título “2 Turno – Eleições 2012 – Outro momento de reflexão”, o documento chama a atenção para o fato de estarem em disputa “propostas muito diferentes nos programas de Governo dos candidatos em relação à participação das Organizações Sociais de Saúde na construção do Sistema Único de Saúde – SUS”.

Com aproximadamente 32 mil funcionários, a SPDM administra 17 centros de saúde e seu presidente, o oftalmologista Rubens Belfort Jr., aparece no programa eleitoral de José Serra, do dia 16 de outubro, manifestando seu apoio ao candidato. Porém, Belfort não é apresentado, no vídeo, como dirigente da OS.

Um funcionário da SPDM, que preferiu não se identificar, por receio de ser demitido, afirmou que “internamente o recado foi entendido, é um pedido de voto no José Serra”, disse, lembrando, em seguida, que há “assédio moral e espalha-se o medo de que se Haddad assumir perderemos o emprego.” Em um trecho da carta, a SPDM pede: “Verifique qual Programa de Governo garantirá a continuidade dos seus serviços”.

Em um trecho da carta, a SPDM diz: “Há um discurso difundido entre os nossos colaboradores e de outras Organizações Sociais de Saúde, em particular entre os Agentes Comunitários de Saúde – ACS, de que os mesmos possam migrar para o quadro de funcionários públicos, SEM CONCURSO.” O trecho faz referência, erroneamente, a um discurso frequente de Haddad, em que o candidato se propõe a ampliar as contratações por concursos públicos, mas não a inserção de funcionários conveniados a OSs no setor público.O campanha de José Serra tem espalhado o boato de que o petista pretende acabar com as parcerias com as OS. Haddad desmentiu e em seu programa de governo, apresentado no dia 13 de agosto, não há menção a isso.

Para Paulo Spina, militante do Fórum Popular de Saúde, as parcerias com OSs são prejudiciais ao sistema de saúde de São Paulo. “É um modelo atrelado apenas aos interesses econômicos e não dos pacientes, elas fazem mal uso do dinheiro público, contratando sem licitação e ‘quarteirizam’ o trabalho”, critica.

Veja abaixo a carta enviada aos funcionários:

Folha de S. Paulo e José Serra pressionam Fernando Haddad pela manutenção da privatização da saúde via OS

Hoje na Folha de S. Paulo

Haddad atacou ‘privatização’ na saúde

No ano passado, quando ainda era pré-candidato, petista defendeu gestão de hospitais pelo ‘próprio poder público’

Serra leva filme fala do rival ao programa de TV; petista diz que ‘nunca falou em romper contratos’ com OSs

DE SÃO PAULO

Ainda pré-candidato a prefeito, Fernando Haddad (PT) atacou, em vídeo veiculado pela TVPT, “a privatização da gestão” da saúde em São Paulo, numa referência ao modelo de organizações sociais. No filme, ele diz que “quem tem de administrar os hospitais é o próprio poder público”.

Hoje, na gestão de Gilberto Kassab (PSD), hospitais e outras unidades de saúde são comandadas por OSs -entidades privadas que recebem recursos da prefeitura para gerir o equipamento público.

“Quem tem de administrar os hospitais é o próprio poder público e não a privatização da gestão e muito menos a privatização dos leitos”, diz Haddad no filme.

Rival do petista na eleição, José Serra (PSDB) transformou o tema em um dos principais focos de sua campanha no segundo turno. Ele tem dito que Haddad vai “eliminar” o sistema de organizações sociais na saúde. O rival nega.

Ontem, Serra levou um trecho do vídeo com a fala de Haddad a seu programa eleitoral e disse, à imprensa, que o petista levará o sistema de saúde à “anarquia”.

Serra defende as OSs. Afirma que elas melhoram os serviços e diz que as parcerias são feitas com instituições renomadas. Cita, por exemplo, o hospital Albert Einstein.

O tucano sustenta os ataques com base em trecho do programa de governo de Haddad que sugere que o petista irá alterar o modelo atual.

No capítulo da saúde, ao abordar a “gestão do sistema”, o programa do PT apresenta a proposta de “retomar (…) a direção pública da gestão regional e microrregional do sistema de saúde”.

Quando Serra trouxe o assunto à campanha, Haddad passou a negar intenção de acabar com o sistema atual.

O petista tem dito que não romperá contratos com as OSs. Na propaganda eleitoral, afirmou que manterá o sistema e que Serra mente para confundir o eleitor.

Procurada para comentar o vídeo, a assessoria de Haddad afirmou que, então pré-candidato, o petista defendeu “o princípio de que os hospitais públicos devem ter gestão pública”. “Por isso, sua intenção é manter sob gestão pública os três novos hospitais que prometeu”.

“Durante toda a sua pré-campanha e campanha, Haddad nunca defendeu o rompimento”, disse, em nota.

A campanha afirmou que a gestão de Haddad no Ministério da Educação prova que ele não tem preconceito com as OSs.

(DANIELA LIMA)

Datafolha em São Paulo: Fernando Haddad (PT) tem 56% e José Serra (PSDB) 44%

Fernando Haddad (PT) está 10 pontos na frente de José Serra (PSDB) na primeira pesquisa Datafolha realizada sobre a disputa no segundo turno na cidade de São Paulo: 47% a 37%

A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. 8% não sabem em quem votar, brancos, nulos e eleitores que afirmam que não votarão em nenhum também somam 8%.

Considerando os votos válidos a diferença é de 12 pontos: Haddad 56% e Serra 44%.

No último levantamento do Datafolha antes do primeiro turno (dia 6), Haddad tinha 45% e Serra 39%.

No primeiro turno, Serra foi o mais votado, com 30,75% dos votos válidos, enquanto Haddad obteve 28,98% dos votos.

A pesquisa foi realizada entre ontem e hoje e ouviu 2.090 pessoas e está registrada no Tribunal Regional Eleitoral com o número SP-01851/2012.

Rejeição 38% X Serra 27%

Juntos: esqueceram do Derosso

O tucano José Serra não vai ganhar as eleições em São Paulo.

Pesquisa do Datafolha de ontem, com margem de erro da pesquisa de 3 pontos:

Celso Russomanno (PRB): 31%

José Serra (PSDB) caiu 5%: 27%

Fernando Haddad (PT): 8%

Gabriel Chalita (PMDB); 6%

Soninha Francine (PPS): 5%

Paulinho da Força (PDT): 4%

Serra tem uma enorme rejeição de 38%.

São Paulo: Serra e Russomanno estagnados e Haddad sobe

Na pesquisa Ibope sobre a eleição para a prefeitura de São Paulo, José Serra (PSDB) e Celso Russomanno (PRB) estão empatados, e estagnados, na liderança com 26%. Fernando Haddad (PT) saltou de 6% para 9%.

Soninha Francine (PPS), Gabriel Chalita (PMDB) e Paulinho da Força (PDT) têm 5%, Carlos Giannazi (PSOL) e Ana Luiza (PSTU) têm 1%, José Maria Eymael (PSDC), Levy Fidélix (PRTB) e Miguel Manso (PPL) não pontuaram. Brancos e nulos somam 12% e 10% estão indecisos.

Serra é o campeão da rejeição, com 37%, Levy Fidelix 16%, Fernando Haddad, Paulinho da Força, Soninha Francine e Eymael têm 14%, Russommano 11%, Gabriel Chalita e Miguel (9%), Ana Luiza, Carlos Gianazzi e Anaí Caproni têm 7%.

No segundo turno entre Serra e Russomanno, o candidato do PRB vence por 42% a 35%.

Pesquisa do dia 16/08/2012, realizada entre os dias 13/05/2012 e 15/08/2012, Registro nº: SP-00311/2012,  Entrevistados: 805. Margem de erro: 3.0 pontos percentuais.

A coisa está feia para o tucano José Serra!