Entrevista hoje na Gazeta do Povo:

Por que a relação entre o senhor e o governador Beto Richa ficou tão ruim?

Porque não houve o cumprimento de um compromisso que é essencial para a boa relação. Isso ocorreu na fase de escolha do candidato ao governo [do Paraná, em 2010]. Eu não poderia disputar o governo sem o diretório [do PSDB]. Então houve uma prorrogação daquele diretório. Eu disse que aceitaria desde que o candidato fosse escolhido por pesquisa. Houve uma concordância. Nas duas pesquisas que eu apresentei na época eu tinha boa vantagem. Não se respeitou isso e aí eu me afastei. O que eu não concordo é que o projeto nacional ficou no segundo plano, quando deve estar sempre em primeiro lugar.

O Senador Álvaro Dias (PSDB) acha um despropósito caso Beto Richa privatize Copel, Sanepar e Celepar. Veja o que ele postou em seu Blog:

“Especulações paranaenses trazem de volta o debate das privatizações. Projeto que amplia as atribuições da Agência Reguladora de Serviços Publicos seria a senha para a venda da COPEL, SANEPAR e CELEPAR. Prefiro não acreditar. Há anos deixei Brasilia à meia noite em voo fretado com meus próprios recursos para ajudar a impedir a aprovaçao de projeto que definia a venda da COPEL. Fui o primeiro a assinar Ação Popular e participei de passeata pelas ruas de Curitiba em manifestação que reuniu milhares de pessoas . A empresa que é exemlo de competência no setor energético do país continou sendo patrimônio do povo paranaense. Repito, não creio na hipótese de nova tentativa, mas se ocorrer mais uma vez estarei contra ela. Empresas estratégicas e lucrativas  não devem ser privatizadas. Se constituem em patrimônio da população e mecanismos referênciais para a fixação das tarifas que os consumidores pagam. Que se estimule a abertura do mercado para o setor privado e se estabeleça a salutar concorrência, mas que não se entregue esse patrimônio rentável e regulador, empobrecendo o Estado. Não acredito nesse despropósito.”