A Alemanha não é tão boa assim e o Brasil não é tão ruim

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Analisando os jogos da Alemanha e Brasil, verifica-se que a seleção alemã não é tão boa assim, assim como a seleção brasileira não foi tão ruim.

A Alemanha ganhou de um medíocre time de Portugal por 4 X 0, e todos achavam que a seleção alemã seria o bicho papão da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Mas logo depois a Alemanha empatou com a mediana seleção de Gana por 2 a 2. Depois ganhou dos Estados Unidos por tímido 1 a 0, com feito nos acréscimos do segundo tempo. Portanto, primeira fase mediana.

Nas oitavas-de-final ganhou de apenas 2 a 1 da Argélia, na prorrogação, em jogo bem difícil que quase foi para os pênaltis.

Nas quartas-de-final ganhou de 1 a 0 da razoável França em jogo morno.

E o Brasil?

O Brasil ganhou da Croácia na abertura por 3 a 1, lembrando que era uma abertura da Copa e sempre difícil.

Depois empatou do forte México por 0 a 0, México que quase tirou a Holanda da Copa nas oitavas-de-final.

E ganhou dos Camarões por 4 a 1.

Depois da fase classificatória o Brasil ganhou de dois times sul-americanos que podiam até ser campeões do Mundo pela qualidade do futebol.

Nas oitavas-de-final o Brasil ganhou do Chile nos pênaltis. O Chile que foi uma das sensações da Copa, time que ganhou da Espanha por 2 a zero e deu muito trabalho para a Holanda, mas perdeu por 2 a 0.

O Brasil ganhou da fortíssima Colômbia por 2 a 1. Mas perdeu Neymar por contusão e Thiago Silva por cartão nesse jogo.

Se o Brasil tivesse os dois em campo contra a Alemanha, e sem Fred mas com Paulinho, a seleção poderia ter jogado de igual para igual com a Alemanha.

Como já apontei em outro post, a culpa pela derrota humilhante por 7 a 1 foi do Felipão e CBF, mas não precisava ter ocorrido.

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Área VIP ofendeu Dilma novamente e vaiou o Brasil

Torcedor da elite financeira que destruiu o patrimônio público dentro do Mineirão

Torcedor da elite financeira que destruiu o patrimônio público dentro do Mineirão com a derrota do Brasil para a Alemanha

A área VIP na Copa do Mundo 2014 no Brasil ficou famosa ao ofender a presidenta Dilma Rousseff (PT) na abertura em São Paulo, na Arena Cointhians.

E quando falo “área VIP” não necessariamente trato apenas daqueles torcedores que pagaram ingressos mais caros. Os torcedores dentro dos estádios na Copa, em sua grande maioria, fazem parte da elite econômica. Hoje pagaram entre R$ 220,00 e R$ 1.320,00 nos ingressos, fora os que pagaram muito mais de cambistas.

O povo estava em suas casas, nas ruas, praças e nas Fifa Fan Fest, que eram gratuitas.

A área VIP de Minas Gerais já havia feito um vexame ao vaiar o hino à capela do Chile, também no Mineirão, no jogo das oitavas-de-final contra o Brasil.

E hoje a elite financeira de Minas Gerais novamente fez um vexame, ao novamente xingar a presidenta Dilma e no final vaiar os jogadores da seleção brasileira, quando na verdade os culpados pela derrota de 7 a 1 para a Alemanha foram a CBF e o técnico Felipão.

Essa elite financeira, privilegiada, chamada de “elite branca” por Juca Kfouri, será a mesma que votará para presidente no senador carioca-mineiro Aécio Neves (PSDB) e não na mineira Dilma.

É claro que também havia no estádio a elite de outros estados.

Uma elite que destruiu o patrimônio público dentro do Mineirão e chegou a bater em torcedores alemães, sendo que um deles ficou surdo de um ouvido.

É a elite que fala mal do Brasil e torce contra o país.

É a elite que falava que o país passaria vergonha na Copa, em matéria de organização e transporte.

É a elite que não aceita a diminuição das desigualdades sociais dos últimos 10 anos.

É a elite que acha que a derrota do Brasil vai atrapalhar a reeleição de Dilma, o que é um equívoco, já que o que poderia atrapalhar a presidenta seria um desastre da Copa. Mas a Copa das Copas foi um sucesso. Seja na organização dos jogos, no transporte, na infraestrutura, na alegria, na segurança e nas festas.

Ainda bem que não existe apenas área V.I.P no Brasil!

A culpa é do Felipão e da CBF

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Atualizado às 18h55

A seleção brasileira acabou de perder por 7 a 1 da Alemanha na semifinal da Copa do Mundo FIFA do Brasil 2014, em pleno Mineirão em Belo Horizonte.

Os principais culpados desse vexame é do técnico Luiz Felipe Scolari e de toda a comissão técnica, incluindo o coordenador-técnico Carlos Alberto Parreira, e da Confederação Brasileira de Futebol.

Felipão conseguiu montar um belo time que foi o campeão da Copa das Confederações de 2013, com Julio Cesar, Daniel Alves, Thiago Silva, Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho, Oscar; Neymar, Hulk e Fred.

De lá para cá, Dani Alves, Paulinho e Fred caíram de rendimento.

Desde antes da Copa eu já apontava a necessidade de, pelo menos no banco de reservas, o Felipão ter levado pelo menos um dos veteranos Kaká, Ronaldinho Gaúcho ou Robinho.

O time sempre foi muito dependente de Neymar, e o pior aconteceu no jogo contra a Colômbia com a contusão que retirou o craque brasileiro da Copa.

Paulinho não deveria ter sido vendido do Corinthians. Era o principal jogador da seleção e virou reserva no pequeno Nottingham inglês. Paulinho defendia bem, tocava e criava muito bem no meio de campo e ainda fazia gols com seus chutes potentes. Isso fez falta nessa Copa. Paulinho jogou muito bem contra a Colômbia e deveria ter sido mantido no jogo contra a Alemanha. Entrou apenas no segundo tempo, depois do Brasil já estar perdendo pelo placar de 5 a 0.

Fred, muito contundido nos últimos tempos, deveria ter sido sacado do time há muito tempo. Jô não entrou bem em seu lugar e, com isso, Felipão deveria ter desistido de um centroavante fixo e colocado Oscar, Willian, Hulk e Bernard hoje, parecido com o time no segundo tempo contra a Alemanha.

Mas sem dúvida qualquer um desses jogadores talvez não tenham a categoria de Kaká, Ronaldinho Gaúcho e Robinho, que poderiam ter entrado no time para melhorar o toque de bola e dar um equilíbrio à seleção do Brasil.

Felipão parecia mais um incentivador do que um técnico que pensava um esquema tático e possíveis alterações no time.

Agora é tentar pelo menos ser o terceiro lugar no sábado, no estádio Mané Garrincha em Brasília, contra Argentina ou Holanda, jogo que vou ter a satisfação de ver na Arena. Vou torcer para que a Argentina de Messi vença amanhã a Holanda e seja a tricampeão em cima da Alemanha no Maracanã no próximo domingo.

E pensar em um novo técnico do Brasil e uma reestruturação do futebol brasileiro, a exemplo do que aconteceu na Alemanha.

Mas como reestruturar o futebol brasileiro sob a responsabilidade da CBF? Presidida por José Maria Marin, ligado à ditadura militar, e presidida até pouco tempo por Ricardo Teixeira.

E com relação à Copa do Mundo, tenho apenas que parabenizar o governo da presidenta Dilma Rousseff (PT), os governos estaduais e municipais envolvidos, a FIFA e todos os brasileiros que participaram, de alguma forma, na realização da Copa das Copas.

Erros existiram, mas o que vimos foi um show de organização, estádios, transporte, infra-estrutura, alegria e festas. Elevou o nome do Brasil para o mundo, o que proporcionará um aumento no turismo e na valorização dos produtos e serviços brasileiros.

E que venha os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016!