Área VIP está decepcionada e é a grande decepção da Copa

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VIP é a sigla para Very Important Person, ou seja, uma “pessoa muito importante”.

A área VIP está decepcionada com a Copa do Mundo no Brasil em 2014. Representada pela velha mídia, a elite econômica esperava um caos durante o maior evento brasileiro de todos os tempos. Diziam que os aeroportos estatais seriam um caos, que os estádios não ficariam prontos, que existiriam manifestações que iriam parar o país, entre vários outros equívocos.

Mas a área VIP também é a grande decepção da Copa. Enquanto a imprensa internacional mostra que a Copa no Brasil é a melhor Copa de todos os tempos, a #CopadasCopas, os VIPs brasileiros estão fazendo feio.

Antes da Copa os VIPs diziam que iam torcer contra o Brasil na Copa para atrapalhar a reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT). Inclusive convenciam seus filhos a torcerem contra o Brasil.

Os VIPs que pagaram R$ 990,00 nos ingressos ou que conseguiram cortesias por serem artistas famosos da TV, ofenderam Dilma na abertura da Copa na Arena Corinthians.

A mesma área VIP que pagou R$ 350,00 nos ingressos (ou mais nas mãos de cambistas) xingou o governador Beto Richa (PSDB) e Dilma na Arena da Baixada em Curitiba.

Agora que viram que ia ficar muito feio os VIPs estão torcendo pelo Brasil, mas dizem que vão eleger Aécio Neves (PSDB) ou o Pastor Everaldo (PSC) em outubro de qualquer jeito.

Essa gente é composta, basicamente, por coxinhas, por uma oligarquia conservadora e atrasada e por pessoas que mesmo não fazendo parte da elite econômica abraçam o discurso elitista como se fossem cordeiros defendendo o direito dos lobos.

Eles passarão, eu passarinho!

Tarso Cabral Violin – advogado, professor de Direito Administrativo, mestre e doutorando (UFPR), é autor do Blog do Tarso

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Hino brasileiro a capela no Castelão em Fortaleza, jogo Brasil e México na Copa

Eu estava lá! Copa das Confederações Brasil 2013. Jogo em Fortaleza, Ceará, no Castelão. Brasil 2 X 0 México, em 19.06.2013. No Hino Nacional a FIFA passou apenas o início do Hino, e os brasileiros continuaram a capela. Emocionante e de arrepiar!

Žižek: A utopia de Piketty

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Por Slavoj Žižek.

Le Capital au XXIe siècle é um livro essencialmente utópico. Por que? Por conta de sua modéstia. Thomas Piketty percebe a tendência inerente do capitalismo à desigualdade social, de tal forma que a ameaça à democracia parte do interior da própria dinâmica capitalista. Até aí tudo bem, estamos de acordo. Ele vê o único ponto luminoso da história do capitalismo entre as décadas de 30 e de 60, quando essa tendência à desigualdade era controlada, com um Estado mais forte, Welfare State etc. Mas reconhece ainda que as condições para isso foram – e eis a trágica lição do livro – Holocausto, Segunda Guerra Mundial e crise. É como se estivesse implicitamente sugerindo que nossa única solução viria com uma nova guerra mundial, ou algo assim!

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