O Instituto Paraná Pesquisas/Gazeta do Povo mostra que a maioria dos brasileiros apoiam as cotas raciais (48,5% a 45,6%) e as cotas sociais (73,9% e 22,7%).
Mas infelizmente os brasileiros apoiam mais as cotas sociais do que as raciais. A Gazeta informa que segundo o professor de Física da UFSC, Marcelo Tragtenberg, membro do programa de acompanhamento das ações afirmativas da universidade, isso ocorre porque se acredita, “erroneamente”, que as cotas sociais incluem automaticamente alunos negros: “Constatamos em simulações na UFSC antes (2006) e depois das cotas (2012) que se as ações afirmativas valessem somente para escolas públicas, o porcentual de negros na universidade não mudaria. A política de bônus da USP somente para escolas públicas durante os quatro primeiros anos não mudou significativamente o porcentual de negros e a universidade agora adota também bônus para pretos, pardos e indígenas”. A professora do Departamento de Ciências Sociais da UEL e pós-doutora em relações raciais, Nilza Maria da Silva, também defende as cotas raciais: “Embora nos últimos anos tenham havido mais discussões sobre as questões raciais, muitos brasileiros ainda não acreditam na existência do racismo, portanto, para essa parcela da população as cotas não têm sentido. Ainda existe a crença na democracia racial”.
Entre os brasileiros que menos defendem as cotas raciais e as sociais são os pertencentes a uma elite que teve a oportunidade de concluir o ensino superior. Ainda não perceberam que desde 1988 nossa Constituição da República exige a redução das desigualdades sociais e raciais.
Viva as cotas raciais e sociais! Enquanto existir desigualdade no Brasil.

O NEGRO QUE TEM CONDIÇÕES FINANCEIRAS SABE SE VIRAR DO MESMO MODO QUE O BRANCO COM CONDIÇÕES FINANCEIRAS. O RESTO É DEMAGOGIA DE CLASSES, LUTA DE CORES.
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A ESQUERDA-BURRA SABENDO QUE A SOCIEDADE NÃO ACEITA MAIS A LUTA DE CLASSES AGORA QUER INVENTAR A LUTA DE CORES. CRIAR UM PROBLEMA PARA VENDER SOLUÇÕES.
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Creio que o sistema de cotas NÃO pode ser perene. Cabe ao estado garantir qualidade em todos os níveis do ensino público, para não “solucionar” um problema educacional no fim da vida acadêmica, por meio da cota.
Caso contrário teremos que assistir ao jornal da TV Educativa dizendo que metade dos alunos da UFPR vieram da escola pública, sonegando a informação da reserva de vagas por meio do sistema de cotas.
Ninguém fala da monstruosa evasão escolar no ensino médio. Ninguém fala do reduzido investimento que o governo realiza nas séries iniciais……..
Como o Brasil dará um salto nessas condições? Não será a cota que sanará todos os problemas…
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