Mirian Gonçalves, vice de Gustavo Fruet, fez discurso emocionante

Discurso feito em evento que homologou a candidatura de Gustavo Fruet à prefeitura de Curitiba durante convenção conjunta do PDT/PT/PV no último sábado, com a presença dos ministros Paulo Bernardo (Comunicações) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil), o ex-senador Osmar Dias, e mais de três mil pessoas.

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Livro “O laçador de cães” de Luiz Andrioli será lançado no sábado

O escritor e jornalista curitibano Luiz Andrioli estreia na ficção com o livro de contos O laçador de cães. Em 112 páginas, o autor reúne textos escritos na última década, muitos inspirados na sua experiência como repórter e apresentador de televisão. O livro foi um dos quatro selecionados pela Grua Livros durante a Primeira temporada de originais, que recebeu quase duzentas obras de todo o Brasil para avaliação em 2011.

O laçador de cães apresenta histórias de gente que está em constante conflito com o outro, que faz da relação com seus pares seus um motivo para continuar vivendo. Nos textos, o apresentador de TV busca no drama de um ladrão de galinhas alguns pontos a mais de audiência; o radialista faz das histórias que reescreve e narra numa rádio popular a desculpa para não viver; a presidiária sonha com a liberdade e seduz o carcereiro vítima de um casamento falido; o policial militar vê sua paixão se entregar para um garoto durante o baile de carnaval; o repórter conhece a cidade através das suas reportagens, mas ignora o porteiro da emissora onde trabalha; e ainda o próprio laçador de cães, que acaba sendo dominado pelo olhar de liberdade de um velho pastor alemão que prende na rua. Em contos que tratam o ser humano com rigor e generosidade, Andrioli media e envolve o leitor no embate, escrevendo antagonismos que se percebe não serem com o outro. São consigo mesmo. O outro é apenas a forma dos personagens irem se modificando.

LANÇAMENTO: 

30 de junho de 2012 (sábado), 17h

Livraria Arte e Letra
Rua PresTaunay130 – fundos da Casa de Pedra.Batel – Curitiba – PR

Enquete sobre vereadores: Derosso tem mais rejeição. Professora Josete é a que mais pode ser votada. Participe!

Professora Josete (PT) é a vereadora com menor rejeição e João Cláudio Derosso (ex-PSDB) é o com maior rejeição na enquete do Blog do Tarso

 

Essa enquete não se trata de pesquisa eleitoral (prevista no art. 33 da Lei 9.504/97), e sim mero levantamento de opiniões, sem controle de amostra, o qual não utiliza método científico para a sua realização, dependendo, apenas, da participação espontânea do interessado.

Partido dos Trabalhadores divulga nota sobre golpe no Paraguai

Contra o golpe no Paraguai, em defesa da democracia

O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores manifesta seu total repúdio e condenação ao afastamento do presidente constitucional do Paraguai, Fernando Lugo, legítimo mandatário daquele país.

A direita paraguaia, valendo-se de sua maioria parlamentar, promoveu uma deposição sumária, na qual concedeu ao presidente não mais que duas horas para se defender de um processo de impeachment.

Os setores conservadores paraguaios empreenderam, assim, um verdadeiro golpe de estado, destituindo um presidente eleito soberana e democraticamente pelo povo paraguaio.

O pretexto imediato utilizado para o golpe foi o confronto entre policiais e camponeses, durante ação de reintegração de posse de um latifúndio ocupado por sem-terra. Fala-se em mais de cem feridos, onze camponeses e seis policiais mortos.

A direita acusou o governo Lugo de responsável por incitar a violência, desencadeada pela polícia cumprindo ordem judicial. Mas os indícios todos apontam noutro sentido: o de que este confronto militar foi provocado por agentes estranhos aos camponeses, que vivem num país em que 80% da terra é controlada por 3% da população.

Ademais, qual a situação econômica e social do Paraguai? O país hoje cresce mais do que antes, a população vive melhor do que antes. E a nação guarani tem, sob Lugo, uma respeitabilidade que lhe faltava na época da ditadura Stroessner e de 60 anos de governo colorado.

Por isto, o motivo real do impeachment é outro: impedir uma vitória da esquerda paraguaia, agrupada na Frente Guasu, nas próximas eleições presidenciais marcadas para abril de 2013.

É por isto que a direita paraguaia recusou os apelos de adiamento da decisão e ampliação do prazo de defesa, feitos pelos governos da Unasul por intermédio de seus ministros de relações exteriores. É por isto, também, que a Corte Suprema do Paraguai, controlada pelas mesmas oligarquias que dominam o parlamento, calou-se e na prática avalizou o golpe.

O que ocorreu no Paraguai é de imensa gravidade. Trata-se de um atentado contra a democracia, somando-se a Honduras no perigoso precedente segundo o qual instrumentos jurídicos e expedientes parlamentares são manipulados para espoliar a vontade popular.

O golpe demonstra que certas forças de direita não têm compromisso com a democracia, não aceitam o processo de transformações sociais que está em curso na América Latina e são capazes de lançar mão de qualquer expediente para retomar os governos dos quais, pela vontade do povo expressa diretamente nas urnas, eles foram retirados.

O golpismo não será revertido apenas com palavras. É preciso uma reação latino-americana e internacional firme e dura.

Por isso, além de condenar o golpe, é fundamental que nenhum governo democrático reconheça o mandatário ilegítimo que foi empossado. E é urgente que os organismos da integração sul-americana, especialmente o Mercosul e a Unasul, utilizem-se de todos os instrumentos que estiverem a seu alcance para deter mais esta afronta à ordem constitucional por parte das forças conservadoras em nossa região – inclusive suspendendo imediatamente o Paraguai da condição de país membro até que a normalidade democrática seja restaurada.

O PT considera que a luta para restabelecer o governo legítimo do Paraguai é de todas e todos, e conclama nossa militância a se engajar nas manifestações e protestos que em diversos lugares clamam pela restituição de Fernando Lugo ao governo paraguaio.

Orientamos também nossos parlamentares em todas as casas legislativas a atuar nessa direção, através de pronunciamentos, declarações, moções e outras formas de manifestação de repúdio ao golpe e apoio à democracia paraguaia.

Ao povo paraguaio e ao presidente Fernando Lugo, todo nosso apoio e solidariedade contra o golpe!

Brasília, 25 de junho de 2012
Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores

Falta ainda uma decisão entre PT, PDT e PV em Curitiba: chapão para vereador?

Osmar Dias (PDT), Mirian Gonçalves (PT), Gustavo Fruet (PDT), Roseli Isidoro (PT), Paulo Bernardo (PT) e Gleisi Hoffmann (PT), na convenção que oficializou a candidatura de Fruet à Prefeitura de Curitiba (PDT/PT/PV), na Sociedade Thalia, em 23/06/2012. Foto: Everson Bressa

Por mais que esteja consolidada a aliança entre PDT, PT e PV para a candidatura de Gustavo Fruet para prefeito de Curitiba, com todas as lideranças dos partidos prometendo que vão “suar a camisa” por Fruet, ainda falta algo a ser definido. Haverá um chapão com os candidatos a vereador de 76 candidatos ou existirá as chapas PDT/PV e a chapa PT e mais algum partido, como por exemplo o PRTB?

A maioria dos partidários do PT, PDT e PV apoiam que não haja o chapão.

Por exemplo: se o PT participar em separado terá 57 candidatos a vereador. Se se coligar com PV e PDT terá apenas 25 candidatos.

Se ocorrer o chapão muitos petistas estão com receio de que o partido acabe elegendo apenas um vereador (hoje tem 3 e já teve mais).

O PT tem muitos votos de legenda. O PDT terá muitos votos de legenda por causa do 12 de Gustavo Fruet. Mas PDT e PV tem muitos candidatos campeões de votos, e deixariam para fora do páreo os candidatos do PT que normalmente tem no máximo 5 mil votos.

Os últimos petistas campeões de votos em Curitiba foram o advogado trabalhista André Passos, que em 2004 obteve 9.972 votos (o segundo petista mais votado em Curitiba em todos os tempos para vereador e o segundo candidato a vereador do PT mais votado no Sul do país, pois perdeu apenas para o Todeschini, de Porto Alegre/RS, que obteve 12.402 votos naquele ano); e o diretor-presidente da Itaipu Binacional Jorge Samek, que teve 11.625 votos em 2000.

O PT tomará essa decisão amanhã, 19 horas, na sede municipal, com a participação aberta para todos os militantes. A decisão final da aliança ou não será no dia 28 próximo (quinta-feira).

Tucanos do Paraná já não aguentam mais o personalismo de Beto Richa

Muitos membros do PSDB no Estado do Paraná já não aguentam mais o personalismo do governador Beto Richa (PSDB). Continuam no PSDB apenas porque não querem perder as boquinhas no governo estadual, dão tapinhas de apoio no ombro do governador mas por trás criticam Beto Richa.

Beto Richa está acabando com o partido por todo o estado. Não aceita que o PSDB tenha candidatos a prefeito no interior nem na capital Curitiba, e nem candidatos a vice.

Beto Richa não está interessado no fortalecimento do seu partido nas cidades do interior. Apenas quer manter o poder e garantir apoios para vencer a difícil reeleição em 2014, quando vai penar para vencer Gleisi Hoffmann do PT e Roberto Requião do PMDB.

O que também incomoda muita gente é o nepostismo do governador, que garante altos cargos para a esposa e irmão no governo estadual e filho no município de Curitiba.

Beto Richa mostra que de “novo” ele não tem mais nada. Nem idade nem forma de governar.

Ministério Público do Trabalho entende que governo Beto Richa desrespeita a lei na Celepar

O SINDPD-PR conseguiu mais uma vitória aos trabalhadores da Celepar – Companhia de Informática do Paraná, gerida pelo governo Beto Richa (PSDB). O Ministério Publico do Trabalho protocolou uma notificação na empresa recomendado a manutenção do licenciamento dos dirigentes sindicais liberados, podendo o MP adotar medidas administrativas ou judiciais tendentes à sua efetivação, em caso de necessidade. Veja a notificação do MPT, clique aqui.

ObsCena

Gilberto Kassab (PSD), Beto Richa (PSDB), Luciano Ducci (PSB) e Ney Leprevost (PSD)

Ontem a ARENA… quer dizer, o PSD, entrou na aliança do prefeito Luciano Ducci (PSB) para a eleição deste ano. Veio de São Paulo o prefeito Gilberto Kassab, presidente do PSD, que é considerado um braço do DEMO, ex-PFL, ex-ARENA, o partido de apoio da ditadura militar. Ney Leprevost, também do PSD, pode ser o vice de Ducci. Ducci se uniu com o que há de mais conservador em Curitiba: DEMO, PSDB, PSD, PP e PTB.

ObsCenas: especial Maluf

Paulo Maluf (ex-ARENA, PDS, PPR, atual PP) apoiou Mario Covas (PSDB) para o governo de SP em 1994. Foto de Helcio Nagamine/Folhapress.

Mario Covas e e Paulo Maluf na convenção do PFL, em São Paulo, em 1998.Foto de Fabiano Accorsi/Folhapress

O então presidente Fernando Henrique Cardoso foi apoiado por Paulo Maluf em 1998, na reeleição do tucano. Foto de Alan Marques/Folhapress.

FHC e Maluf. Só faltou um beijo em 1998. Foto de Ichiro Guerra/Folhapress

Paulo Maluf, então governador de SP, recebe o papa João Paulo 2º durante a primeira visita do líder católico ao Brasil, em 1980.

Geraldo Alckmin durante a festa de aniversário de Paulo Maluf em 2011. Foto de Rodrigo Capote/Folhapress

Lula, Fernando Haddad e Paulo Maluf, no anúncio do apoio do PP ao PT na eleição para prefeitura de São Paulo em 2012

PIG – Palhaços da Imprensa Golpista

O jornalista e blogueiro Paulo Henrique Amorim divulga o famoso termo “PIG” para denominar o “Partido da Imprensa Golpista”, que representa a imprensa conservadora, a chamada “velha mídia”.

Essa mesma mídia é tão irresponsável com relação ao golpe no Paraguai, que estou preferindo chamar de “Palhaços da Imprensa Golpista”.

Apoiam o golpe contra o presidente democraticamente eleito Fernando Lugo. Justificam que o impeachment está previsto na Constituição do Paraguai. Ora, ampla defesa também está prevista na Constituição paraguaia e ela não foi respeitada. Foi concedido prazo de duas horas para o presidente deposto se defender!

O “impeachment” foi fundado nas mortes que ocorreram no choque entre policiais e camponeses. Será que esses mesmos golpistas defenderiam um impeachment contra o então presidente Fernando Henrique Cardoso – FHC em decorrência do Massacre de Eldorado dos Carajás, que redundou na morte de dezenove sem-terra ocorrido em 1996 no Pará ocasionada pela polícia.

Há ainda os que criticam quem fala em golpe, citando que no Brasil ocorreu o impechment do então presidente Fernando Collor de Mello. E ridículo o argumento, foram meses de discussão com sociedade e foi dado ampla defesa e contraditório ao Collor.

Um jornalista chegou a defender o golpe, uma vez que o representante da Igreja Católica paraguaia foi o primeiro a dar as boas vinda ao novo presidente golpista, Federico Franco. Esquecem do Estado Laico e que a ala da igreja católica conservadora é contrária a Lugo, ex-bispo adepto da Teologia da Libertação.

Por fim, os PIG informam que não há manifestações nas ruas do Paraguai. Mentira! No dia do golpe ocorreram grandes manifestações contra o golpe, e até ontem a noite a TV Pública do Paraguai transmitia manifestações contra o golpe, ao vivo, no chamado “Microfone Aberto”.

O PIG tem saudades do Golpe de 1964 no Brasil, quando a mesma imprensa dizia que foi uma “revolução” apoiada pela população. Deu no que deu!