Rubens Bueno quer Lula na cadeia e filha na Câmara Municipal

O deputado federal Rubens Bueno, presidente do PPS, que foi vergonhosamente derrotado como vice de Luciano Ducci (PSB) nas eleições para prefeito de Curitiba, além de querer que o maior presidente de todos os tempos, Lula, seja indiciado pelo o que um criminoso disse, articula para emplacar o vereador eleito Paulo Rink (PSB) como Secretário da Copa ou de Esporte do prefeito eleito Gustavo Fruet (PDT).

Caso Rink assuma como secretário, sobraria uma vaga na Câmara Municipal para sua filha, Renata Bueno, que foi derrotada na eleição para vereador e ficou na primeira suplência.

É muita cara-de-pau. Um dos maiores derrotados nas eleições de 2012 quer ainda dar as cartas em Curitiba.

O negociador Rubens Bueno, vice de Luciano Ducci, traiu a filha, vereadora Renata Bueno (PPS). Ela não subirá no palanque

Imagem do Blog do Esmael, da revista Veja de amanhã

“A vereadora Renata Bueno, do PPS, havia lançado dois meses atrás sua candidatura a prefeita de Curitiba. Já tinha marqueteiro contratado, jingle pronto e apoio de dois partidos. Na semana passada, porém, foi surpreendida pelo próprio pai, deputado federal Rubens Bueno, líder do PPS e membro da CPI do Cachoeira. Rubens comunicou à filha que ela deveria retirar seu nome da disputa, uma vez que ele havia negociado uma aliança para a reeleição do atual prefeito, Luciano Ducci (PSB), de quem será vice. Sem opção, Renata obedeceu, mas avisou que não subirá no palanque de Ducci e do pai.”

Fábula curitibana

O pai dos pobres paranaense sonhou que o Gargamel está vencendo a Maratona dos Jogos Olímpicos de Inverno com 28 metros, na frente do ex-burgomestre que subiu muito e está com 21 galetos, que o picolé de chuchu curitibano milionário está com 17 abacaxis, o ex-supermouse com 7 queijos e a limpinha destronada estava com 3 passarinhos que saíram voando.

Renata Bueno X Rubens Bueno X Luciano Ducci X Beto Richa X Gentalha

Rubens Bueno (PPS) será o vice candidato à prefeito de Luciano Ducci (PSB). Pelo menos por enquanto. Assim, sua filha, a vereadora e advogada Renata Bueno (PPS), que era pré-candidata a prefeita, tentará se reeleger vereadora.

Em entrevista exclusiva para o Blog do Tarso, Renata Bueno criticou o governo do estado do Paraná Beto Richa (PSDB) ao dizer que “não tem uma grande marca”, “não tem grandes realizações”, é “mediano”, “pouco criativo”, “sem ousadia”. Criticou a gestão Luciano Ducci (PSB) e de seus antecedentes (Beto Richa e Cassio Tanigucchi) ao dizer que “falta ousadia, falta criatividade, falta transparência, falta humildade” e “falta sobretudo capacidade de pensar o futuro com os olhos do futuro”.

Hoje a coluna social de Reinaldo Bessa informou que Renata teve “uma crise de choro” ao saber quer seria obrigada a desistir da candidatura à prefeita de Curitiba.

Além disso Renata teria dito que “só a presença de Rubens Bueno vai salvara gestão de Luciano Ducci”, no portal Terra.

Com essa entrevista a cúpula da campanha de Luciano Ducci pensa em rever a decisão de Rubens na vice.

Ela já tinha chamado os vereadores de Curitiba, base de apoio de Luciano Ducci, de “gentalha”.

Hoje a assessoria de imprensa de Renata encaminhou para o Blog do Tarso:

“Renata Bueno entende que houve um evidente exagero na declaração atribuída a ela em reportagem veiculada ontem, 26, no portal Terra. Ela apenas entende que a presença de Rubens Bueno na chapa pode ser decisiva para o sucesso da candidatura do prefeito Luciano Ducci.”

E agora? A seguir, cenas dos próximos capítulos…

Neste final de semana, Curitiba está assim: 29; 26; 18; 7; e 4

Demorei para entender, mas agora caiu a ficha!

Do Blog do Esmael

Numa feira com mais cinco mil opções para os consumidores, às vezes, o dinheiro sempre é curto. Lulinha tem R$ 29 para as compras; Mickey Mouse possui R$ 26; Lulu outros R$ 18; o Sabidão conta com R$ 7; e dona Mocinha tem apenas R$ 4 para torrar em guloseimas, mas o papai informa que vai lhe dar mais “dindin” adiante.

Entrevista exclusiva com a pré-candidata a prefeita de Curitiba pelo PPS, Renata Bueno

Dando continuidade à séria de entrevistas com os pré-candidatos a prefeito de Curitiba, realizada com exclusividade pelo Blog do Tarso, e após as três primeiras entrevista com o ex-prefeito Rafael Greca (PMDB), o deputado federal Doutor Rosinha (PT), o advogado Bruno Meirinho (PSOL), apresentamos a entrevista com a pré-candidata a prefeita do PPS, a advogada e vereadora Renata Bueno, que prontamente atendeu o pedido de entrevista do Blog do Tarso.

Renata Bueno diz que é de centro-esquerda, que preferiu o governo FHC do que o de Lula, que o governo Beto Richa (PSDB) é “mediano, pouco criativo e sem ousadia, um governo de acomodação”, que no grupo que está há mais de 20 anos no poder (Lerner/Greca/Taniguchi/Beto Richa/Luciano Ducci) em Curitiba “falta ousadia, falta criatividade, falta transparência, falta humildade e falta sobretudo capacidade de pensar o futuro”, que é contra as terceirizações na Administração Pública e fala em “máfia Derosso” na Câmara. Veja a entrevista:

Blog do Tarso: Vereadora Renata Bueno, conte um pouco sobre sua trajetória política. 

Renata Bueno: Acompanho a política desde muito cedo com meu pai Rubens Bueno. E o mais importante, a prática da boa política por meio de sua atuação. Iniciei com a Juventude Popular Socialista, a JPS, e a partir de então me candidatei em 2006 a deputada federal e em 2008 a vereadora em Curitiba, quando fui eleita.

A senhora se considera de direita, de centro ou de esquerda? O Partido Popular Socialista – PPS é realmente socialista?

Me considero de centro-esquerda. O PPS tem origem no “Partidão”, o PCB, cuja gênese é claramente de esquerda, e representa uma espécie da ‘aggiornamento’ do socialismo, baseada mais na sensibilidade e compromisso com as causas sociais e com a redução das desigualdades, tendo em vista que o capital não pode representar um fim em si mesmo, mas um instrumento e um meio para o desenvolvimento humano.

Quem foi melhor presidente, FHC ou Lula?

Fernando Henrique Cardoso, sem sombra de dúvidas. Foi um governo mais capacitado, eficiente, que teve planos reais para o fortalecimento da economia e infraestrutura do País. Diria que ele refundou as bases do capitalismo e da democracia brasileiras, felizmente continuadas na sua essência pelo governo Lula.

Lerner ou Requião?

Jaime Lerner, como prefeito urbanista, que conseguiu enxergar Curitiba a partir de horizontes ousados para a sua época. Até hoje, a cidade se vale do capital criativo que ele desenvolveu, e aí está uma de nossas tragédias contemporâneas. Isto é, depois dele, nenhum outro prefeito conseguiu avançar ou inovar efetivamente, de modo que a cidade vive hoje de uma política de planejamento assentada em remendos.

Qual sua opinião sobre o governo Beto Richa (PSDB) nesses quase um terço de governo?

Até o momento, ainda carece de uma grande marca, de grandes realizações. Mediano, pouco criativo e sem ousadia, um governo de acomodação, mas ainda tem crédito. Pode vir a se transformar em uma boa surpresa.

A senhora é pré-candidata a prefeita de Curitiba pelo PPS. É possível uma aliança com a senhora na vice?

O PPS tem posicionamento firme pela candidatura própria, e é essa a nossa prioridade. Não descartamos discutir eventuais coligações, desde que existam compromissos comuns em relação ao Plano de Governo.

Com quais partidos a senhora está conversando para fazer alianças?

Por enquanto essas conversas ainda são preliminares e devem se intensificar à medida que se aproximarem as datas das convenções que vão oficializar as candidaturas, na segunda quinzena de junho.

Sua candidatura será de situação ou de oposição?

Será uma candidatura a favor da cidade, a favor da boa política, a favor de um novo projeto, que situe Curitiba no mesmo plano das grandes cidades do mundo.

Quais são as grandes falhas do grupo político que já está há mais de 20 anos no poder em Curitiba?

Falta ousadia, falta criatividade, falta transparência, falta humildade para reconhecer os problemas que o povo enfrenta cotidianamente no transporte, no trânsito, na segurança, nos serviços de saúde.  Falta sobretudo capacidade de pensar o futuro com os olhos do futuro.

Metrô ou ônibus?

Metrô e ônibus devem ser modais complementares e integrados. Mas o que a Prefeitura está planejando fazer é a pior solução. Ela vai trocar uma linha de ônibus por uma linha de metrô, o que não acrescenta nada e não resolverá os nossos gargalos de mobilidade urbana.

Se eleita, o que a senhora fará com o ICI – Instituto Curitiba de Informática? Irá manter a parceria milionária do Município com essa organização social – OS?

Vamos analisar com responsabilidade e bom senso todos os contratos mantidos pela Prefeitura. Os que forem benéficos para a cidade e servirem adequadamente os interesses da população serão mantidos. Se não, serão encerrados. Mas sempre de maneira correta, bem pensada, sem afoiteza, para não gerar prejuízos ainda maiores para a cidade, como foi o caso do contrato com a Consilux, que o prefeito rompeu intempestivamente e até agora continuamos pagando, sem usufruir.

Quais são suas principais propostas para Curitiba?

Além da melhoria na segurança, mobilidade urbana e demais problemas que atualmente Curitiba enfrenta, pretendo humanizar nossa capital. Sem discursos ultrapassados que muitos se apropriam, mas trabalhando com um pensamento sustentável e humanista, em prol dos curitibanos. O objetivo é construir uma sociedade mais justa e humana de se viver.

Qual sua opinião sobre as privatizações e terceirizações na Administração Pública?

O poder público tem de ter condições de atender a população nas atividades que são de sua competência, sem a necessidade de terceirização de serviços, pois acredito ser uma via aberta para a corrupção, beneficiando órgãos e entidades. A carga tributária que se paga atualmente no País é muito alta. Portanto, o poder público tem a obrigação de devolver esses valores à sociedade. Terceirizar é uma forma de não encarar o problema real. É uma solução paliativa.

A senhora andou se desentendendo com alguns colegas vereadores seus. Conseguirá governar com essa Câmara Municipal?

Desde que cada poder e cada representante do povo cumpra o seu papel não haverá nenhum problema. Não vou compactuar com nenhuma máfia, nenhum interesse escuso, nenhuma troca de favores. Jogando com clareza, transparência e honestidade, tenho certeza que as boas vocações políticas que existem na Câmara de Vereadores, e elas existem, terão afinal espaço para mudar também as relações políticas viciadas por tanto tempo de desmando e impunidade.

O ex-presidente da Câmara, João Cláudio Derosso, merece perder o cargo por meio de impeachment ou nas urnas?

Ele foi blindado pela maioria dos vereadores, em especial a bancada de apoio do prefeito, o que inviabilizou o seu impeachment. Hoje se vê que eu tinha razão quando me referia genericamente à ‘máfia Derosso’, o que me valeu um processo no conselho de ética e a tentativa de me transformar em vilã. Fiz a minha obrigação de levantar a briga contra o Derosso e os seus comparsas, ao lado da imprensa e da opinião pública. Mas agora o destino deles está nas mãos do Ministério Público e do Poder Judiciário, o que é o caminho institucional correto para corrigir essas distorções e recuperar o dinheiro desviado.

Se ele vier a ser novamente candidato, o que já é por si mesmo um absurdo, caberá aos seus eleitores decidirem o que ele merece ou não.

Vereadora Renata Bueno, obrigado pela entrevista e boa sorte!

Eu que agradeço pela oportunidade, Tarso.

Partido de Beto Richa, ao invés de apurar Derosso, ataca a Bela e a Fera


PSDB parte para o contra-ataque (hoje na Gazeta do Povo, por Ana Carolina Nery)

Vereadoras que levantaram suspeitas contra Derosso são alvos de denúncias da bancada tucana. Partido se reúne hoje para definir estratégia

Os vereadores do PSDB de Curitiba devem começar nesta semana uma ofensiva contra os partidos e parlamentares que fizeram de­­núncias contra o presidente da Casa, João Cláudio Derosso (PSDB). A bancada tucana cogita pedir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar um caso de nepotismo que envolveria a vereadora Renata Bueno (PPS). E também fez uma denúncia de improbidade contra a vereadora Professora Josete (PT).

A situação entre as bancadas na Câmara começou a se acirrar depois que surgiram várias denúncias contra Derosso. O presidente da Câmara é investigado por suspeitas de favorecer a esposa em um contrato de publicidade da Câmara, contratar irregularmente funcionários da Assembleia do Paraná e praticar nepotismo. Renata Bueno foi a autora de um pedido de Comissão Processante contra Derosso. Josete foi a responsável pela denúncia de nepotismo.

A bancada do PSDB se reúne às 10 horas de hoje para decidir como será a estratégia de atuação. A se­­ma­­na é considerada decisiva na Câmara. A oposição a Derosso já conta com nove assinaturas para pedir uma CPI contra o presidente. A comissão só é instalada com 13 adesões. Derosso também depõe na quinta-feira no Conselho de Ética.

Nepotismo

De acordo com denúncia do PSDB, o vereador Zé Maria (PPS) teria em­­pregado em seu gabinete o tio da vereadora Renata Bueno (PPS), Leo­­nesto Emílio Eitelewein. Segundo o vereador Paulo Frote (PSDB), a corregedoria da Câmara decidirá se encaminha o caso para a Co­­missão de Ética. “Independente­mente disso, o partido pedirá in­­vestigação. Isso caracteriza nepotismo cruzado”, diz.

A vereadora Renata Bueno afirma que não vê problemas na contratação. “Eles [Zé Maria e Eitel­wein] trabalham juntos desde antes de eu nascer”, disse. Renata diz que vê a medida como uma retaliação, mas afirmou que os ataques não devem mudar o foco das denúncias contra Derosso. “O partido tenta intimidar de todas as formas, mas estou muito segura. Eles acabam nos fortalecendo com isso. Tenho recebido muito apoio.”

Improbidade

Professora Josete foi denunciada na última sexta-feira por usar equipamento da Câmara para copiar material de denúncia contra De­­rosso. Segundo o vereador Paulo Frote, foram copiados 2 mil folhetos. “O primeiro secretário, informado após o diretor tomar conhecimento do fato, tem de abrir denúncia, porque foi utilizado dinheiro público para produzir o material”, disse.

Para Josete, não há irregularidade. “O funcionário da Câmara deveria ter se negado a fazer as cópias, então”, defendeu-se. Frote protesta. “É má-fé dizer que não sabia que não podia fazer as cópias dentro da própria Casa, ainda mais com a pressão que a Câmara está sofrendo. Incitar a população dessa maneira é um problema sério, de segurança”, avaliou. Contudo, a vereadora diz estar tranquila. “É uma maneira que o partido tem de tentar tirar o foco do debate.”

Metade dos panfletos chegou a ser entregues na sexta-feira em algumas praças de Curitiba, informou Josete. A outra metade, disse ela, foi devolvida ao chefe do setor de patrimônio da Câmara depois de a vereadora ter sido notificada da existência de uma contestação.

Tensão

A Câmara de Curitiba vive uma semana agitada. Veja o calendário:

Hoje – Plenário vota recurso da vereadora Renata Bueno, pedindo criação de uma Comissão Processante contra João Cláudio Derosso (PSDB). O PSDB, por sua vez, se reúne para decidir como trata as denúncias contra partidos de oposição.

Quinta-feira – Acaba o prazo para que a Comissão de Inquérito entregue relatório sobre acusação de nepotismo feita contra Derosso. Também neste dia, Derosso depõe ao Conselho de Ética sobre duas outras acusações, de favorecimento de sua esposa e contratação irregular de funcionários.

Vereadora Renata Bueno critica Luciano Ducci nas conduções do Caso Consilux

AINDA OS RADARES: O PREJUÍZO DA PRECIPITAÇÃO

por Renata Bueno*

Um alto funcionário da Consilux, empresa com a qual o município de Curitiba mantém contrato de instalação e operação de radares, é flagrado pela mídia vangloriando-se de direcionar licitações junto a Prefeituras e, pior, de poder “apagar do sistema” o registro de infrações, a bel prazer. Ato contínuo, a Prefeitura anuncia o rompimento unilateral do contrato, tendo em vista a evidente quebra de confiança, e passa a se discutir qual o montante da indenização devida à Consilux. Tudo parece perfeito e adequado. Porém, algumas questões parecem ou mal colocadas ou mal respondidas em todo esse imbróglio.

A primeira delas diz respeito à licitação. Se a Prefeitura de Curitiba tem a convicção de que a realizou de maneira clara, transparente e absolutamente dentro da lei, e a declaração do funcionário da Consilux lança suspeição sobre o procedimento, deveria a Prefeitura interpelar a empresa e exigir dela esclarecimento, retratação e, se for o caso, indenização por imputar falsamente um ato delituoso à administração municipal.

A segunda questão diz respeito à possibilidade de violação do sistema dos radares. Se a Prefeitura de Curitiba tem razões técnicas sólidas para confiar na inviolabilidade do sistema, também neste caso caberia à Prefeitura interpelar a Consilux e, se for o caso, exigir indenização pelos danos causados pela leviana declaração de seu alto funcionário à imagem da cidade e à credibilidade dos radares.

O terceiro aspecto refere-se ao rompimento do contrato. Só se justificaria esse recurso extremo diante de duas possibilidades: a licitação ter sido fraudada, caso em que o contrato seria nulo desde a origem, ou quebra de confiança diante do risco de violação do sistema por parte da empresa operadora.

Como se vê, em todas essas circunstâncias, quem deveria ser indenizado é a Prefeitura e não a operadora de radares. Apesar disso, corre-se o risco de transformar uma decisão em princípio correta, acabar comprometendo as finanças da cidade pelo simples fato de ter sido encaminhada de maneira precipitada.

*Renata Bueno é vereadora, advogada e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Curitiba