Beto Richa vai privatizar a PR-323, PR-445 e PR-092, por meio de PPPs, com cobrança de pedágios

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Enquanto o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), estatizou os pedágios ao não renovar com as concessionárias e vai diminuir as tarifas com um pedágio público, desprivatizado, o governador do Paraná, Beto Richa, disse nesta terça-feira (16/04) que vai privatizar por meio de PPPs – Parcerias Público-Privadas a PR-323 (região Noroeste, 250 km), a PR-445 (Londrina-Mauá da Serra, 80 km) e a PR-092 (Jaguariaíva-Santo Antonio da Platina).

PPPs são contratos que privatizam as estradas por meio de concessões patrocinadas, nas quais o Poder Público gasta dinheiro do orçamento e ainda a empresa privada cobra tarifas dos cidadãos. É o famoso “capitalismo sem risco”, no qual a iniciativa privada tem lucro garantido com muito dinheiro público e dinheiro do cidadão-usuário. Ou seja, o cidadão paga duas vezes, com impostos e tarifas.

Para o governador Beto Richa não bastou ele apoiar como deputado estadual as privatizações das estradas na época do governo Jaime Lerner. Desde então os paranaenses pagam tarifas de pedágio estratosféricas. Ele não aprende!

Por favor 2014, chega logo!

Pela estatização dos hospitais de Curitiba – Blog do Esmael

O dinheiro público chega ao hospital, mas não aos trabalhadores que precisam recorrer a greves; constantes paralisações colocam em risco a vida de milhares de pessoas que necessitam de atendimento emergencial.

Do Blog do Esmael Morais

O dinheiro público chega ao hospital, mas não aos trabalhadores que precisam recorrer a greves; constantes paralisações colocam em risco a vida de milhares de pessoas que necessitam de atendimento emergencial.

Há 15 dias, mais ou menos, eu sugeri à prefeitura de Curitiba que encampasse todos os hospitais privados que dependem do poder público para sobreviver. Entre esses, está o Hospital Universitário Evangélico, o maior do estado, e, consequentemente, o mais problemático em todos os sentidos.  Continuar lendo

Governador Tarso Genro estatiza os pedágios no RS

O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), conseguiu que a Assembleia Legislativa aprovasse um projeto que cria a Empresa Gaúcha de Rodovias, uma empresa estatal que vai explorar pedágios comunitários em rodovias gaúchas (31 votos a 9). Meu xará não vai renovar os contratos com as concessionárias que vencem em 2013.

Cada praça de pedágio terá uma conta própria e o dinheiro servirá para as melhorias na própria praça. Também serão criados conselhos comunitários que fiscalizarão a administração das rodovias.

Com isso acaba a farra dos pedágios privados no Rio Grande do Sul e o dinheiro das tarifas não vai mais para o lucro do grande capital, mas para investimento nas próprias estradas.

As estradas do Paraná foram privatizadas pelo governador Jaime Lerner (PFL, atual DEMO), com apoio do então deputado estadual e atual governador Beto Richa (PSDB), com vigência dos contratos de concessão até 2021. Mas Beto Richa pode prorrogar antecipadamente os contratos com as concessionárias que cobram tarifas altíssimas.

Mais um caso de ineficiência da iniciativa privada: Japão estatiza usina de Fukushima

O governo do Japão vai conceder US$ 12,6 bilhões para a operadora da usina nuclear Fukushima Daiichi, a empresa Tokyo Electric Power Co. – Tepco, e terá uma participação superior a 50% do capital da empresa, que ainda poderá aumentar. A estatização pode ser revertida em alguns anos. O governo japonês ainda dará assistência de 2,4 trilhões de ienes para a Tepco indenizar as vítimas do desastre nuclear.

A usina foi danificada pelo tsunami que atingiu o país no ano passado e sofreu um desastre nuclear, o mais grave da história recente do Japão e a pior catástrofe nuclear desde Chernobyl, com dezenas de milhares de vítimas.

A Tepco enfrentou críticas por estar despreparada para o desastre, sendo mais um caso de ineficiência da iniciativa privada, normalmente decorrente da sede pelo lucro fácil.

Esquerda espanhola critica reação do governo após expropriação da YPF

O deputado da Esquerda Unida, Alberto Garzón, lembrou que a Repsol é controlada pelo capital estrangeiro.

Veja no Opera Mundi

Cristina Kirchner pode estatizar empresa petrolera. Essa mulher é porreta!

O governo argentino estuda expropriar parte das ações da maior produtora de petróleo do país, a YPF, subsidiária da espanhola Repsol. A Casa Rosada já até enviou um projeto de lei ao Congresso para tornar “de utilidade pública e sujeito à expropriação” 50,01% das ações da YPF.

A companhia vem sendo acusada pelo governo de formação de cartel e de não ter investido o suficiente para enfrentar uma provável carência energética no próximo inverno.

A presidenta argentina Cristina Kirchner disse ontem: “Estou disposta a pagar todos os preços que tiver que pagar para seguir sustentando esse modelo de crescimento”.

Com isso o governo Espanhol começa a ameaçar: “O governo da Espanha defende os interesses de todas as empresas espanholas, dentro e fora [do país]. Se em alguma parte do mundo há gestos de hostilidade contra esses interesses, o governo os interpreta como gestos de hostilidade à Espanha e ao governo da Espanha”, disse o ministro da Indústria, José Manuel Soria.

A es-empresa estatal argentina YPF – Yacimientos Petrolíferos Fiscales foi privatizada em 1999 pelo presidente neoliberal Carlos Menem, da mesma linha entreguista do tucano FHC no Brasil. FHC quase vendeu a Petrobras, chegou a querer transformá-la em Petrobrax.