O senador Roberto Requião defendeu nesta segunda-feira, 24, no plenário, a regulação da grande mídia nacional, hoje monopolizada por algumas poucas famílias. Para o senador, a mídia monopolista está a serviço de interesses que contrariam a soberania nacional, os diretitos dos trabalhadores e o combate à corrupção. Segundo ele, países com o os Estados Unidos e a Inglaterra adotam legislações que impedem a propriedade cruzada dos meios de comunicação, que tende ao controle da informação por um pequeno grupo de interesses.
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2013: Manifestações contra a Rede Globo e pela democratização da mídia
Tarso foi entrevistado sobre democratização da mídia na CWB TV
O autor do Blog do Tarso, Tarso Cabral Violin, advogado e professor universitário, foi entrevistado sobre Democratização da Mídia na CWB TV, no programa Fórum Comunitário, exibido no dia 13 de novembro de 2014.
Tarso está escrevendo sua tese sobre a democratização da mídia e a regulação dos meios de comunicação para que seja assegurada a liberdade de expressão, nos termos da Constituição de 1988.
O entrevistador foi o advogado Munir Guérios Filho e o programa contou também com a presença de André Vieira, servidor público, militante sindical e blogueiro.
Sobre o tema ver o vídeo da entrevista acima e o seguinte post: A democratização da mídia no Brasil
Sexta haverá reunião sobre democratização da mídia em Curitiba
Convidamos tod@s @s ativistas, militantes, cidadãos, jornalistas, comunicadores, blogueir@s, ativistas digitais, partidos políticos, sindicatos, centrais sindicais, associações de bairro, organizações estudantis, movimentos, enfim, pessoas e entidades que querem que o Brasil seja um país Democrático e Livre, a construir coletivamente a campanha pela Democratização das Mídias para que o Brasil seja um país onde tod@s possam expressar sua opinião.
Tod@s que querem mais Democracia, mais Liberdade de Expressão, Justiça Social e Econômica, Desenvolvimento Social e Econômico Sustentável, mais Saúde, mais Educação, mais Segurança, mais BRASIL estão convidad@s!
A pauta da reunião será construída coletivamente.
Para que o Brasil seja um país onde tod@s possam expressar sua opinião, deixe suas propostas e sugestões aqui e confirme presença.
Serviço:
Campanha pela Democratização das Mídias
Local: APP-Sindicato, Avenida Iguaçu, 880, 80.230-020 Curitiba
Data: 21/11/2014
Horário: 19 h
Dilma fará a democratização da mídia. Globo, Veja e Folha se desesperam
Ontem (6) a presidenta reeleita Dilma Rousseff (PT) disse em entrevista coletiva, sobre a regulação da mídia, que a liberdade de imprensa é “uma pedra fundadora da democracia” e que isso é completamente diferente de regulação econômica: “Regulação econômica é outro assunto. Regulação econômica diz respeito a processos de monopólio ou oligopólio, que pode ocorrer em qualquer setor econômico onde se visa o lucro e não a benemerência. (…) Por que os setores de energia, de petróleo e de transportes têm regulações, mas a mídia não pode ter?”. Dilma ainda lembrou que processos semelhantes ocorrem nos Estados Unidos e na Inglaterra e que repudia a censura. Segundo ela a luta pelo Marco Civil passou por resistência semelhante, pois diziam que era “restritivo, encapsulador”, mas depois se mostrou a importância da neutralidade.
No último dia 28 de outubro, em entrevistas na Band e no SBT, Dilma já havia tratado da regulação econômica da mídia, e não regulação editorial: “Não vou regulamentar a mídia no sentido de interferir na liberdade de expressão. Vivi sob a ditadura. Sei o imenso valor da liberdade de imprensa. Agora, como qualquer setor econômico, ela [a mídia] tem que ter regulações econômicas”.
Leia a entrevista de ontem, completa: Continuar lendo
Para o PT a prioridade é a reforma política e a democratização da mídia

Executiva Nacional do PT, reunida em Brasília: segundo Rui Falcão (centro), é hora de entender o processo eleitoral de 2014 e propor novos rumos
A direção da Executiva Nacional do PT se reuniu hoje em Brasília e aprovou uma Resolução Política com um balanço das eleições e com a proposta de uma regulação da mídia e reforma política.
O documento aponta que Dilma venceu um adversário apoiado pelo oligopólio da mídia e que é necessária a análise do resultado eleitoral e a batalha da comunicação, a mídia, as redes sociais; que é urgente a construção da hegemonia na sociedade e promover reformas estruturais como a reforma política e a democratização da mídia, com bastante diálogo com o povo; por isso a necessidade de relançar a campanha pela mídia democrática, com a democracia na comunicação, com uma Lei da Mídia Democrática; e ampliar a importância e os recursos para áreas da comunicação.
Já há notícias na internet de que a Petrobras, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil cancelaram a publicidade na revista Veja e que só com a Petrobras a Veja vai deixar de arrecadar mais de R$ 6 milhões, e que a revista Época estaria no mesmo caminho.
Veja um texto sobre A democratização da mídia no Brasil.
Colunista da Folha defende a democratização da mídia
Em sua coluna de hoje na Folha de S. Paulo, o jornalista Ricardo Melo defenda a democratização da mídia: “a tarefa de democratizar os meios de informação, sem dúvida, está na ordem do dia. Sem intenção de censurar ou calar a liberdade de opinião de quem quer que seja. Mas para dar a todos oportunidades iguais de falar o que se pensa. Resta saber qual caminho Dilma Rousseff vai trilhar”.
Sobre o tema ver: A democratização da mídia no Brasil
Veja a coluna completa:
Imagine esta história. Em depoimento, diretor de um banco internacional revelou (!) que barões da mídia embolsaram US$ 10 bilhões para derrotar Dilma Rousseff. Combinou-se mandar às favas o decoro, o ridículo. Uma parte da bufunfa, aliás, serviu para imprimir cartazes tipo “Foda-se a Venezuela”, “Fora PT, queremos Cartier” etc., desde que empunhados por sobrenomes endinheirados. Esse delator não apresentou provas –nem lhe foram pedidas!– sobre a negociata.
A democratização da mídia no Brasil
Por Tarso Cabral Violin – advogado, professor universitário e autor do Blog do Tarso
Minhas principais fontes para o presente texto foram o jornalista Altamiro Borges, presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, e o jornalista Franklin Martins, ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social no mandato do Presidente Lula.
Mídia pode ser TV, rádio, jornal, internet, cinema, parque temático, entre outras, e no mundo são 30 grupos que dominam os meios de comunicação, como Disney, Sony, entre outros.
No Brasil são sete famílias que dominam os meios de comunicação, a família Marinho da Globo, a Abravanel (Sílvio Santos), do SBT, o Edir Macedo da Record, a família Saad da Band, a Frias da Folha de S. Paulo, a Mesquita do Estadão e a Civita da editora Abril (Veja).
Ou seja, há concentração de poder na mídia do planeta, mas também muito grande na mídia brasileira. E o problema que é outras mídias regionais no país fazem muito pouco material próprio e simplesmente reproduzem o que as grandes famílias dizem.
A mídia, chamada pelos blogueiros progressistas de velha mídia como a TV, rádio, jornais e revistas, têm um grande poder político, de informar e de manipular, de formar e de deformar.
Cada vez mais no mundo está ocorrendo a regulação da mídia, nos países democráticos da Europa, na América Latina e nos Estados Unidos.
No Reino Unido, por exemplo, depois que grandes jornais e revistas do Grupo Murdoch invadiram a privacidade das pessoas foram criadas normas com direito de resposta e multas de milhões.
Na Europa se estuda, para a garantia da pluralidade, que sejam destinadas verbas públicas para a mídia alternativa, como por exemplo para um jornal de um grêmio estudantil, uma rádio comunitária, um site de notícias ou um blog de opinião.
Nos EUA há a regulação econômica da mídia, com a proibição da propriedade cruzada: nenhum grupo empresarial pode ser dono de televisão, rádio e jornal na mesma cidade ou estado (excetua o jornalismo e eventos esportivos).
Em países como França, Alemanha, Itália, Espanha e Portugal há regulação da mídia, nos quais sao estabelecidos princípios como equilíbrio, imparcialidade, respeito à privacidade, respeito à honra dos cidadãos e garantia de espaço para cultura nacional e as produções locais.
A América Latina, após a catastrófica década dos anos de 1990 do neoliberalismo, com privatizações, desnacionalizar e redução de direitos trabalhistas, virou a vanguarda na luta contra essas políticas, com a eleição de líderes populares de esquerda e centro-esquerda, como por exemplo Hugo Chavez na Venezuela e Lula no Brasil.
Com os partidos de direita fragilizados, conforme previu Gramsci, que disse que “quando os partidos da classe dominante entram em crise, a imprensa assume o papel”, a velha mídia assumiu o papel de oposição aos governos progressistas.
A Rede Globo e a Revista Veja são exemplos no Brasil, com vários exemplos nos demais países latino-americanos.
Essa velha mídia promoveu a tentativa de golpes e tenta evitar as eleições dos líderes populares. No Brasil essa mídia é chamada de P.I.G – Partido da Imprensa Golpista.
Aos poucos os países latino-americanos foram criando políticas de regulação da mídia, como por exemplo a classificação indicativa na Venezuela. Nesse país ainda há a Lei de Responsabilidade Social em Comunicação, com a exigência de um percentual de músicas venezuelanas que devem tocar, para incentivar a cultura do país. Mas na Venezuela ainda 90% são TVs privadas.
Na Argentina foi aprovada a Ley de Médios, que foi considerada constitucional pela Corte Suprema argentina e, assim, o Clarín (a Globo argentina), que se enriqueceu durante a ditadura (igual à Globo), que controla quase tudo, vai ter que desmembrar em 6 empresas. Dono de jornais, revistas, provedor de internet e emissoras de rádio e TV aberta e a cabo, com faturamento anual de US$ 2 bilhões e possuidor de 250 licenças, vai ter que ser desmembrado, pois a lei permite no máximo 24. Não poderá contar com emissoras de televisão e rádio, simultaneamente, aos serviços de televisão a cabo e internet.
No Uruguai foi criada a lei de democratização da comunicação.
No Equador instituída a Lei Orgânica da Comunicação, com a divisão do chamado espectro eletromagnético com organizações da sociedade civil, com a divisão de 1/3 para meios estatais, 1/3 para públicos e 1/3 para privados, como está previsto em nossa Constituição.
Até no México, com um governo conservador ligado aos Estados Unidos da América, aprovou uma lei de democratização da comunicação, com o desmembramento do grupo Televisa, que tem 70% dos meios de comunicação (desmembramento da propriedade e oferta de sua estrutura para os concorrentes, e não tem mais exclusividade nos grandes eventos esportivos).
E no Brasil?
Infelizmente caminhamos pouco nesse sentido.
O Código Brasileiro de Comunicação é de 1962 (Lei 4.117/62), anterior à TV em cores, praticamente não foi alterado desde então, pois qualquer tentativa é acusada pela velha mídia de que é censura.
No primeiro governo Lula (2003-2006) não houve tentativa de democratização dos meios de comunicação, e com alguns retrocessos, como por exemplo a aprovação do padrão de HD do Japão, após pressão da Globo, o que dificulta a vida das TVs populares.
Mas no segundo mandato Lula (2007-2010) foram dados passos tímidos mas importantes:
1. Criação da Empresa Brasileira de Comunicação – EBC, para que começasse a ser respeitada a complementariedade entre TVs estatais, públicas e privadas da Constituição, uma vez que no Brasil há praticamente um oligopólio de TVs privadas;
2. foi criado o Plano Nacional de banda larga; foi convocada a I Conferência Nacional de Comunicação em 2009;
3. o então Ministro-Chefe Franklin Martins, da Secretaria de Comunicação Social, cujo órgão gasta aproximadamente RS 1,5 bilhão em anúncios, o segundo maior anunciante do Brasil, começou a descentralizar essa publicidade. No início do governo aproximadamente 70% das verbas publicitárias iam para a Globo, que foram descentralizadas para as mídias menores, e quando ele saiu o percentual era de aproximadamente 50%. Isso porque foi criada a “mídia técnica”: proporcionalidade do share de audiência e da verba de publicidade.
4. Começou a elaboração de uma Lei de Mídia, após vários estudos e debates, para substituir a Lei de 1962, cujos pontos centrais eram do Marco Regulatório eram:
a) Liberdade de imprensa, respeitado os princípios da privacidade, da honra, o direito a imagem, inviolabilidade do lar, equilíbrio, não campanha de difamação, e sem poder ter oligopolização;
b) Democratização da oferta;
c) Complementariedade conforme previsão constitucional;
d) Promoção da cultura nacional e regional e independente, na TV aberta também;
e) Separação de produção e distribuição;
f) Neutralidade da rede e liberdade na internet, garantidas pelo Marco Civil da Internet;
g) Universalização.
Note-se que a intenção de Franklin Martins é de fazer regulação apenas das TVs e rádios, porque radiodifusão é uma concessão de serviço público e qualquer concessão necessita de regulação. Não é regulação de conteúdo, são obrigações sobre equilíbrio, pluralidade, respeito ao menor, contra o racismo, cultura local, cultura, não pode ter propriedade cruzada. Franklin diz que a regulação pode até ser boa para as grandes empresas de TV, pois uma empresa como o Google já é o segundo maior anunciante no Brasil, só menos do que a Globo. Isso tudo teria que ser regulado.
Mas infelizmente no primeiro mandato da presidenta Dilma Rousseff (PT), com o Ministro das Comunicações Paulo Bernardo, o anteprojeto não caminhou. Foram vários os argumentos: a falta de carisma de Dilma; a provável derrota no Congresso Nacional, que conta com 90 concessionários (por meio de parentes e laranjas, como os coroneis da Bahia, Pará, Alagoas e Maranhão); além do resto que ou é seduzido ou têm medo da mídia (medo de perder a correlação de forças); e que a mídia já não teria mais tanto peso, o que é um equívoco eleitoreiro, pois se FHC sempre venceu no primeiro turno Lula e Dilma apenas no segundo turno, além das derrotas eleitorais para parlamentares conservadores e reacionários.
Como isso os movimentos sociais passaram a aumentar a pressão. O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação – FNDC faz uma pressão importante no governo pela Lei da Mídia Democrática. Tenta encaminhar um projeto de lei de iniciativa popular, que precisa de um milhão e meio de assinaturas. Assine e ajude a conquistar novas assinaturas, veja aqui. O PL tem dois eixos: quebrar o monopólio, com proibição de propriedade cruzada, e estímulo à diversidade e pluralidade, como por exemplo com direito de antena (partidos políticos têm). Seria para os movimentos sociais brasileiros, estudantil, por exemplo, o que existe em vários países do mundo.
Celso Antônio Bandeira de Mello, o maior jurista do Direito Administrativo do Brasil, entende o seguinte sobre o tema: “Já a pequena imprensa, com os chamados veículos alternativos, tem poucos recursos pra crescer, e aí temos que aguentar essa mídia comercial discursar pela liberdade de imprensa. Que liberdade de imprensa eu tenho? Nenhuma. Quem tem é meia dúzia. Eles querem é liberdade de empresa, querem continuar controlando sozinhos os meios de comunicação do Brasil”.
Clèmerson Merlin Clève, o maior constitucionalista do Paraná, entende que para que haja liberdade de expressão o lema não pode ser “todos podem escutar o que poucos podem falar”, pois há uma necessidade de multiplicação de falas. Para o autor o Estado deve atuar de forma positiva, criando TVs públicas e rádios comunitárias. Para ele se é adotado o modelo liberal, poucos vão falar, alguns não podem falar e outros não vão escutar.
A presidenta Dilma Rousseff (PT), que pode vencer a tentativa de reeleição no próximo dia 26 de outubro de 2014, em entrevista aos meus amigos blogueiros progressistas em setembro, defendeu a regulação econômica da mídia.
Outro problema sério de falta de democratização da mídia no Brasil é a perseguição dos blogs na Justiça, o que acaba gerando uma censura pelo bolso. Por exemplo, por causa de posts no Blog do Tarso já recebi duas multas pela Justiça Eleitoral no valor total de R$ 106 mil, que discuto no TSE, requeridas pelo grupo político do governador Beto Richa (PSDB), que é o maior censurador do Paraná. Ele exige a aplicação de mais uma multa de até R$ 106, que ainda não foi julgada no seu mérito pela Justiça Eleitoral, apenas como uma negativa de liminar para censurar um post.
Os sites e blos são importantíssimos para realizarem o contraponto ao P.I.G, por isso a importância do Marco Civil da Internet.
Por fim, os princípios constitucionais que devem reger a comunicação no Brasil:
– Liberdade de expressão, liberdade de imprensa e proibição da censura (art. 220);
– Promoção e defesa da cultura nacional e das culturas regionais (art. 221);
– Estímulo à produção independente (art. 221);
– Defesa da família e da criança, defesa da sociedade contra produtos, práticas e serviços nocivos à saúde e ao meio ambiente (art. 220, I e II, e art. 221, IV);
– não ao racismo e à discriminação (art. 5º, XLII, art. 3º, IV);
– proibição de concessões de TV aos parlamentares (art. 54, I);
– proibição de oligopólio ou monopólio (art. 220, § 5º);
– proibição de proselitismo religioso na TV e rádio (preferência de programas e finalidades edicativas, artísticas, culturais e informativas – art. 221);
– proibição de programas religiosos nas TVs e rádios estatais (Estado Laico – art. 19, I)
– complementariedade das TVs e rádios estatais, públicas e privadas (art. 223);
Concluindo sobre a democratização da mídia, cito Franklin Martins: “nada além da Constituição” e “nada que arranhe a Constituição, nada que fique de fora daquilo que esteja na Constituição!”
Lei de medios argentina é constitucional. Se cuida Rede Globo!
A Lei de Medios da Argentina, editada em 2009 no governo da presidenta Cristina Kirchner, foi considerada constitucional pela Corte Suprema do país. É uma lei que democratiza os meios de comunicação do país e acaba com os monopólios e oligopólios de TVs e rádios.
Com isso o Clarín, dono de jornais, revistas, provedor de internet e emissoras de rádio e TV aberta e a cabo terá, com faturamento anual de US$ 2 bilhões, e que possui 250 licenças, vai ter que ser desmembrado, pois a lei permite no máximo 24. Essa empresa não poderá ter emissoras de televisão e rádio, simultaneamente aos serviços de televisão a cabo e internet.
Os movimentos progressistas e democráticos do Brasil pretendem que uma lei semelhante seja aprovada no Brasil, para o respeito de nossa Constituição, que proíbe o poder que a rede Globo de televisão tem hoje.
Se na Europa, se nos Estados Unidos da América, se na Argentina há limitação ao poder das TVs e rádios, para o bem da democracia e da verdadeira liberdade de expressão, por que no Brasil não há o mesmo regramento?
Censura não! Democratização das mídias sim! Fim dos monopólios e oligopólios de TVs e rádios sim! Liberdade de expressão, para todos, e não para os grandes empresários, sim! Regulação das comunicações, sim!
Evento debaterá AP 470, reforma política e a democratização da mídia
O deputado federal do PT/SP, José Genoíno, o editor da revista Retrato do Brasil, Raimundo Pereira, e o advogado e fundador do Partido dos Trabalhadores, Cláudio Ribeiro, estarão no dia 23 de maio de 2013, 19h, na sede da APP Sindicato debatendo a judicialização da política e a politização do judiciário.
Na pauta, a discussão da “construção do mensalão” (Ação Penal 470), a reforma política, a democratização dos meios de comunicação e a PEC 33.
O debate será coordenado pelo advogado Daniel Godoy Junior e convocado por diversas lideranças do PT e dos movimentos sociais, como Márcio Kieller (vice presidente da CUT PR e membro da Comissão Estadual da Verdade), Mário Sérgio (Diretor Jurídico da APP- Sindicato), Tarso Cabral Violin (advogado, professor e autor do Blog do Tarso), Anísio Homem (corrente OT do PT), Mário Candido (Secretário do SINDIJUS), Elton Welter (Deputado Estadual), Zeca Dirceu (Deputado Federal), movimento do blogueiros do Paraná (ParanáBlogs), entre outros. O evento tem o apoio do Diálogo Petista.
“Será uma grande oportunidade para discussão sobre essas e outras questões que abalam as relações institucionais brasileiras”, afirma Cláudio Ribeiro.
Data: 23 de maio
Horário: 19hs
Local: APP Sindicato (Av. Iguaçu, 880 – Rebouças).






