Beto Richa foi desmascarado e massacrado no debate da RPC TV-Globo

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No debate entre os candidatos ao governo do estado do Paraná, o governador Beto Richa (PSDB), que é o candidato oficial da reeleição, foi o grande derrotado.

Os senadores Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB), Bernardo Pilotto (PSOL) e Geonísio Marinho (PRTB) desmascararam Richa.

Bernardo Pilotto (PSOL) e Geonísio Marinho mostraram que, dos candidatos com menos votos, não são laranjas e apresentaram projetos, questionaram seus adversários e não “levantaram a bola” para ninguém.

Pilotto disse que Beto é o candidato do partido do mensalão mineiro. Luciana Genro (PSOL) é a candidata de Bernardo.

Ogier Buchi (PRB) e Tulio Bandeira (PTC) comprovaram que são os candidatos laranja de Richa, uma vergonha para a política do Paraná. Os dois são os candidatos de Marina Silva no Paraná.

Gleisi falou muito bem ao defender o governo da presidenta Dilma Rousseff (PT) e mostrar que Richa rouba os programas do governo federal e diz que é seu. Ela recomendou acesso ao site BetoNaoCumpre.com.br.

A ex-ministra de Dilma ainda informou que Beto Richa queria prorrogar os contratos imorais e com valores astronômicos do pedágio das estradas do estado.

Requião, bastante sereno, mostrou que seu governo fez bem mais pelo Paraná do que o atual governador. Denunciou que ocorreram 30 rebeliões na gestão Richa, enquanto na de Requião apenas uma, que Richa não contruiu nenhuma penitenciária e ainda teve que devolver dinheiro para o governo federal por ser incompetente na falta de construção de unidades prisionais. Mostrou que Beto não construiu hospitais e nem estradas. E ainda mostrou que Richa é hipócrita ao colocar Orlando Pessuti (PMDB) em seu programa para atacar Requião e ainda comprou alguns deputados estaduais do PMDB, e dizer que sua campanha é de alto nível.

Requião informou que a mãe de Beto também recebe verba de representação, sendo que a verba deveria ser apenas para o falecido José Richa, e que ela se casou mas não oficialmente para continuar recebendo o dinheiro público.

Beto fez perguntas apenas para Tulio Bandeira, seu candidato laranja (os dois combinaram de usar grava rosa), para fugir do debate com Gleisi, Requião, Pilotto e Marinho.

Richa agradeceu os milhões de reais que recebeu das empresas privadas que depois vão querer receber em troca dinheiro público, segundo Bernardo Pilotto.

Richa, que estava com pele amarelo-alaranjado por causa do bronzeamento artificial ou por causa de algum creme novo de Miami, desrespeitou Pilotto ao chamá-lo de moleque e baderneiro, e ainda tirou sarro ao dizer que ele não tem voto. Parecia um garoto mimado que não ganha papinha de Mucilon.

Beto informou que não há fantasmas em seu governo, com um risinho no canto da boca.

Beto Richa mentiu, mentiu, enrolou, fugiu do tema da pergunta, foi grosso com o Sandro Dalpícolo quando o jornalista pediu para ele não enrolar, e simplesmente envergonhou o Paraná.

A vergonha final foi a RPC ter concedido apenas um direito de resposta, para Beto Richa.

Com essa péssima participação no debate a tendência é que Beto Richa não vença no 1º turno e concorra contra Requião ou Gleisi no segundo turno. E perca.

Richa estava amarelo

Richa estava amarelo

Hoje debate no Paraná: esquerda e direita versus laranjas

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Beto esqueceu de levantar o dedo minguinho

Hoje à noite na RPC TV/Globo ocorrerá o último debate da corrida eleitoral entre os candidatos ao governo do Estado do Paraná.

De um lado estarão os candidatos de centro-esquerda Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT), o candidato de esquerda Bernar­­do Pilotto (PSOL) e o único candidato que confessa ser de direita, Geonisio Marinho (PRTB).

Do outro lado estará o candidato oficial da reeleição, Beto Richa (PSDB), com seus candidatos laranjas Tulio Bandei­­ra (PTC) e Ogier Buchi (PRP). Todos eles de direita, mas que não saíram do armário.

Rodrigo Tomazini (PSTU) não participará porque seu partido não tem representação na Câmara Federal.

Gleisi e Requião podem ir para o segundo turno com Richa.

O debate ocorrerá após a porcaria da novela das 9, a partir das 22h50.

Bernardo Pilotto 50 quer renovação no Paraná

O candidato ao governo do Paraná pelo PSOL, Bernardo Pilotto 50, propõe renovação no estado do Paraná.

Gostei do exemplo que ele deu, de que os candidatos ao cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do estado do Paraná, deputados Plauto Miró (DEMO) e Fábio Carmargo (ex-PTB), que receberam votos inclusive da maioria dos deputados petistas (com exceção de Tadeu Veneri e Luciana Rafagnin), são parentes do Visconde do Rio Branco e do Visconde de Guarapuava, respectivamente.

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Ibope: vai ter segundo turno no Paraná, provavelmente entre Beto Richa e Requião

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Não podemos confiar no Ibope, ainda mais aqui no Paraná!

Veja: Denúncia contra o Ibope no Paraná, que aponta Beto Richa na frente.

Esse nada confiável Ibope divulgou hoje (4) que na corrida pela cadeira de governador do Estado do Paraná Beto Richa (PSDB) teria 44% (teria subido um ponto) das intenções de voto, Roberto Requião (PMDB) subiu dois pontos e teria 28%, Gleisi Hoffmann (PT) se manteve com 14%, Ogier Buchi (PRP) 1% e os outros quatro candidatos somados Bernardo Pilotto (PSOL), Geonisio Marinho (PRTB), Rodrigo Tomazini (PSTU) e Tulio Bandeira (PTC) não chegariam a 1%, indecisos permaneceu em 7%, e branco/nulo passou de 8% para 5%.

Como a pesquisa não é confiável e como a mergem de erro é altíssima, Beto pode estar com 41%, Requião com 31%, Gleisi com 17%, Ogier 4%, Pilotto 3%, Geonisio 3%, Tomazini 3% e Tulio 3%. Com isso seria 64% contra 44%, o que garantiria um segundo turno.

No segundo turno, o nada confiável Ibope diz que Beto teria, supostamente, 51%, e Requião 35%; Richa 56% e Gleisi 28%; Requião 47% e Gleisi 31%. Sabemos que não é isso.

Pesquisa realizada entre os dias 1º a 3 de setembro com 1.008 eleitores em 58 municípios do estado, com altíssima margem de erro de três pontos percentuais, para mais ou para menos, registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) sob o número 00029/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR- 00523/2014.

Sabatina UP: Gleisi diz que governo Beto Richa é incompetente e não cumpriu promessas

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Hoje (4), às 19h30, a sabatina com os candidatos ao governo do Paraná realizada pela Universidade Positivo em parceira com o portal RIC Mais contará com Roberto Requião (PMDB) e Bernardo Pilotto (PSOL). Será transmitida ao vivo no site da RIC Mais.

Estou levando meus alunos para assistirem as sabatinas.

Ontem (3), a candidata à governadora Gleisi Hoffmann (PT) afirmou que seu governo vai dar respostas rápidas e efetivas no combate à criminalidade e violência no estado. Ela disse que a falta de vontade política, a incompetência administrativa e as promessas não cumpridas pelo atual governo são as principais razões pela grave crise na segurança pública do Paraná.

Gleisi afirmou que o descaso do governo com a segurança pública, evidenciado nas viaturas sem combustível, policiais desmotivados, delegacias sem estrutura e rebeliões nas penitenciárias, transmite uma mensagem de desordem para a sociedade, de que o estado não está preparado para investigar e punir os criminosos.

“O candidato à reeleição se elegeu dizendo que iria criar mais 10 mil vagas no sistema penitenciário do Paraná e até agora não criou sequer uma nova vaga. Desde 2011, o governo federal liberou R$ 137 milhões para que o estado fizesse novas penitenciárias. O governador diz que contratou 390 novos agentes penitenciários, mas 400 saíram do sistema. Precisa ter força de vontade e competência administrativa para fazer, de fato, novas penitenciárias, contratar pessoal e esvaziar as delegacias.”

Na avaliação da candidata da coligação Paraná Olhando Pra Frente, a rebelião de Cascavel era uma situação anunciada, que poderia ter sido evitada. “Desde que o governador assumiu já se sabia que era uma situação que precisava ter uma rápida intervenção. É lamentável que nada tenha sido feito, pois havia recursos”, afirmou Gleisi. Somente em 2014, o Paraná já registrou 18 rebeliões, sendo que 23 agentes penitenciários foram feitos reféns.

Gleisi destacou a importância da integração das polícias no combate à violência e criminalidade e a construção de centros de controle e monitoramento regionais. “Em Pinhais temos um exemplo de integração das polícias militar e civil, guarda municipal e Polícia Rodoviária Federal. Por toda a cidade existem câmeras que fazem o monitoramento 24 horas das praças, ruas e avenidas. A Prefeitura conseguiu reduzir em mais de 50% o índice de criminalidade. Podemos fazer isso regionalmente, por todo o Paraná.”

Ela anunciou que irá criar um patrulhamento policial específico para casos de violência contra a mulher, a Patrulha Maria da Penha, inspirado no modelo da Brigada Militar do Rio Grande do Sul e do policiamento comunitário exercido em Curitiba. “As mulheres são as vítimas mais fáceis. Ter uma patrulha que possa ser acionada e rapidamente chegar ao local para auxiliar a vítima é fundamental.” A candidata destacou a incapacidade do governo estadual em mobilizar as forças policiais para solucionar crimes contra as mulheres, como o assassinato da menina Tayná.

A candidata também se comprometeu a criar a Casa da Mulher Paranaense, um centro de atendimento a mulheres vítimas de violência. “O ideal é ter uma casa deste tipo em casa região do estado”, disse Gleisi.

Durante uma hora de conversa com os estudantes, Gleisi falou ainda sobre propostas para saúde, educação, infraestrutura, governo digital e combate à discriminação. “Temos ainda muita intolerância. Vamos instituir o Conselho Estadual de Direitos Humanos, debater com a sociedade formas de se combater todo tipo de discriminação. Também vamos capacitar os servidores públicos da saúde, educação, segurança e outras áreas para que possamos ter políticas afirmativas de tolerância.”

Na terça-feira (2) foi a vez de Beto Richa justificar o injustificável: por que ele fez o pior governo do Paraná de todos os tempos?

 

Datafolha: Beto Richa cai e está empatado com Requião

O instituto de pesquisas Datafolha, contratado pela RPC/Globo e Folha de S. Paulo, acabou de divulgar pesquisa para a disputa ao governo do Estado do Paraná.

Há empate técnico!

O governador Beto Richa (PSDB), que tenta a reeleição, está com 39% (pode estar com 36% pela margem de erro), o senador e ex-governador Roberto Requião (PMDB) tem 33% (pode estar com 36% na margem de erro), a senadora e ex-Ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT), tem 11% (pode estar com 14% na margem de erro), Bernardo Pilotto (PSOL) e Ogier Buchi (PRP) 1% cada um, e os candidatos Geonisio Marinho (PRTB), Rodrigo Tomazini (PSTU) e Tulio Bandeira (PTC) não chegam a 1%. Brancos e nulos 5% e não sabe ou não respondeu 10%.

Na rejeição os dois também estão empatados: Requião tem 27% (pode estar com apenas 24%pela margem de erro) e Beto tem 23% (pode estar com 26% pela margem de erro).

A tendência é de Beto Richa perder as eleições, pois os votos de Gleisi iriam todos para Requião no segundo turno.

Pesquisa realizada entre os dias 12 e 14 de agosto, com 1.226 eleitores em 46 municípios do Paraná, com margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança de 95%. Registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) sob o número 00014/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00358/2014.

Na última pesquisa publicada, em dezembro de 2013, o Instituto Paraná Pesquisas/Gazeta do Povo apontava o governador Beto Richa (PSDB) com 42%, a senadora Gleisi Hoffmann (PT) 23% e o senador Roberto Requião (PMDB) 19%, com margem de erro de 2,5 pontos porcentuais. Requião tinha 28% de rejeição, Richa 14% e Gleisi 11%. No 2º turno: Richa 54% X Gleisi 32%, Richa 57% X Requião 28%. Espontânea: Richa 15%, Requião 5%, Gleisi 3%.

Em outubro/2013 o Instituto Paraná Pesquisas apontava Richa com 43,8%, Gleisi 23,2% e Requião 20,7%. A Paraná Pesquisas entrevistou 2.512 eleitores entre 30 de setembro e 6 de outubro, em 90 municípios do Paraná, com margem de erro de 2%.

Em agosto/2013 o mesmo Instituto apontava Beto com 39%, Gleisi 24% e Requião 21%. Pesquisa realizada nos dias 10 a 14 de agosto, em 72 municípios do Paraná, com 1.503 eleitores, e margem de erro de 2,5 pontos porcentuais.

Os “presentes de natal” de Beto Richa

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Por Bernardo Pilotto

2011. Dezembro. Em menos de 2 semanas entre o envio do projeto pelo Poder Executivo e a sua apreciação pela Assembleia Legislativa (ALEP), é aprovado o PL 915/11, que permite a gestão dos serviços de saúde e de cultura por Organizações Sociais (OS’s). Para tal, o governo Beto Richa fez valer sua maioria na ALEP, além de usar de métodos, digamos, menos nobres. O projeto foi aprovado na calada da noite de uma segunda-feira, mostrando que os deputados trabalham quando é para precarizar a qualidade do serviço público. A votação não foi no plenário da ALEP, visto que este estava ocupado por manifestantes.

De lá pra cá, pouco se avanço na prática na cessão de serviços para as Organizações Sociais, mostrando a falta de projeto e a fragilidade administrativa do governo. Mas a aprovação de um projeto polêmico como o das OS’s em tempo recorde, no mês de dezembro do primeiro ano de governo, mostrou a que estava disposto o governo Beto Richa.

Na área de saúde, a experiência mais concreta de cessão de serviços, o Centro Hospitalar de Reabilitação (CHR), gerido pela Associação Paranaense de Reabilitação (APR), convive com diversos problemas, como atrasos salariais mensais.

2012. Dezembro. Seguindo o modelo do ano anterior, o governo estadual envia projeto mudando regime de aposentadoria dos trabalhadores do serviço público estadual, que é aprovado pela maioria da ALEP em poucos dias e quase sem discussão. A Lei 17.435/12 aumentou a alíquota de contribuição dos trabalhadores (de 10% para 11%), não democratizou a gestão do fundo previdenciário e ainda facilitou o uso do dinheiro das aposentadorias para outros fins. Mais uma vez, a culpa da má gestão financeira do governo Richa recaiu sobre os trabalhadores.

2013. Dezembro. O filme se repete: mostrando que nem para terceirizar a saúde o governo tem projeto, o Poder Executivo encaminhou projeto à ALEP que permite criar a Fundação Estatal de Saúde (FUNAES), deixando a SESA (Secretaria Estadual de Saúde) como uma simples gerenciadora de contratos. A FUNAES poderá requerer trabalhadores concursados do atual quadro, além de herdar os equipamentos e demais espaços construídos com dinheiro público. Além disso, é uma forma de facilitar a compra de serviços e convênios com entidades privadas da saúde.

projeto, de 17 páginas, iria ser votado em menos de 24 horas. Indignados, trabalhadores ligados ao SindSaúde e outros sindicatos ocuparam o plenária da ALEP no dia da votação e conseguiram adiar a votação para a próxima segunda-feira, 16 de dezembro.

O método anti-democrático de Beto Richa e de sua base aliada de deputados está associado a uma política de retirada de direitos dos trabalhadores e de precarização dos serviços públicos. Infelizmente, esta é a tônica da grande maioria dos governos no Brasil, que diferem muito pouco entre si neste quesito. A nós, que estamos do outro lado, resta mobilizar a população para ocuparmos os espaços políticos e mostrar que não aceitamos mais a perda dos nossos já tão pequenos direitos.

Por isso, vamos todos para a Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) na próxima segunda-feira, 16 de dezembro, para barrar mais um presente indigesto de natal do governador Beto Richa.

Observação do Blog do Tarso: os movimentos sociais conseguiram barrar o projeto e o jogaram para 2014

Vamos unificar novamente a luta contra a privatização do Paraná?

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Bernardo Pilotto e outros líderes contrários às OS

Por Bernardo Pilotto – Membro do Conselho Municipal de Saúde de Curitiba. Esteve em 2011 na ocupação do Plenário da ALE

Entre novembro e dezembro de 2011, o governo Beto Richa encaminhou e aprovou, na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), um projeto de lei que permite que as áreas de saúde e cultura do Estado sejam geridas pelo modelo de Organizações Sociais (OSs). A aprovação de projeto polêmico foi às pressas, com direito a sessão de votação em auditório escondido em plena segunda-feira a noite.

Esse processo despertou e unificou diversos movimentos sociais, sindicais, estudantis, blogueiros e partidos políticos numa frente de oposição e combate a esta medida privatizante do governo do PSDB. Na ocupação do plenária da ALEP feita no dia da votação do projeto das OSs, estavam presentes diversas representações, do SindSaúde/PR, FOPS, UJS, UPE, PT, PSOL, PSTU, PCdoB, Consulta Popular, SINDITEST-PR, APP-Sindicato, CUT, CTB, MST, Assembleia Popular, SINPAR, SISMMAC, ASS, entre outros. Dias depois, uma reunião no SENGE-PR animou a todos com as possibilidades de lutas unitárias e fortes.

De lá pra cá, duas situações se destacam. Pelo lado do movimento, todos acabaram, no ano de 2012, centrando fogo nas suas lutas corporativas e imediatas, deixando de lado a prioridade neste fórum unificado; no lado do governo, os ataques se intensificaram, com a ressurreição do Paraná Educação, com o decreto que diminui a autonomia universitária das instituições estaduais, com o sistemático corte de verbas das políticas públicas e de direito dos trabalhadores (que estão gerando greves dos setores mais atingidos), com a tentativa de privatização de vários serviços a partir do programa Tudo Aqui e, recentemente, o anúncio de que setores do Teatro Guaíra serão geridos pela OSs, no mesmo momento que a parte legal da lei de OSs termina de ser implementada, com regulamentos e decretos editados.

Mais do que um ataque ali ou acolá, está em curso um projeto de privatização do Paraná, retomando os piores momentos do período lernista (1995-2002). Projeto este que tem ampla hegemonia na ALEP e que só pode ser barrado com mobilização popular nas ruas do Estado.

Para isso, é fundamental que o movimento que, em 2011, pautou o problema das OS’s e fez uma ocupação da ALEP volte a se reunir. Nenhum movimento sozinho tem hoje força suficiente para resistir e vencer a tais ataques. É preciso lutar conjuntamente.

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O Blog do Tarso acompanhou as manifestações da plateia