Folha manipula ao informar que Dilma defende a mesma autonomia do BC proposta por Marina Silva

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Faz muito tempo que a Folha de S. Paulo não é mais confiável, motivo pelo qual deixei de ser assinante há muitos anos.

O jornal, famoso por ser um panfleto político em defesa dos tucanos de São Paulo, hoje publicou matéria dizendo que a presidenta Dilma Rousseff (PT), que atualmente critica proposta de Marina Silva, já apoiou liberdade do Banco Central na fixação de juros.

Isso se chama desonestidade!

Durante a campanha de 2010 Dilma defendeu a mesma autonomia do BC do governo Lula (PT), ou seja, uma autonomia operacional. Isso quer dizer que Dilma respeita as posições do BC.

O problema é que a candidata Marina Silva (PSB, ex-PT, ex-PV, futura Rede Sustentabilidade) propõe conceder independência ao BC, com mudança na legislação para conceder mandatos fixos a seus dirigentes, que extrapolam o próprio mandato do presidente da República.

Isso é um golpe contra a Democracia apoiado apanes por neoliberais-gerenciais!

Um presidente é eleito democraticamente, na Democracia representativa, para tomar decisões conforme suas propostas nas eleições.

Aprovar mandato fixos para dirigentes do BC faz com que esses dirigentes não sofram mais controle popular e nem do Poder Executivo nas suas atuações, o que gera um risco de captura por parte dos interesses dos bancos.

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Luis Fernando Verissimo NÃO votará em Marina Silva porque ela é uma “revolucionária conservadora”

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Luis Fernando Verissimo, intelectual e um dos maiores escritos brasileiros, na coluna de amanhã (14) em vários jornais brasileiros diz que não votará na candidata Marina Silva (PSB, ex-PT, ex-PV, futura Rede Sustentabilidade) porque ela, mesmo não sendo um Jânio Quadros ou Fernando Collor de Mello, é uma “revolucionária conservadora”.

Verissimo acha que dificilmente Marina ganhe, porque ela é muito contraditória.

Entende que a oposição à pesquisa com células-tronco, que pode levar à cura de várias doenças hoje mortais é criminosa.

Verissimo vai votar em seu coração, Verissmo não vai votar em Marina Silva.

A minha dúvida é se ele vai votar na gaúcha conterrânea de esquerda Luciana Genro (PSOL) no primeiro turno e na presidenta de centro-esquerda, gaúcha por adoção, Dilma Rousseff (PT) no segundo turno, ou se votará já no primeiro turno em Dilma.

Médicos com Dilma 13

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Conheça na íntegra a Carta dos Médicos em Apoio à reeleição da Presidenta Dilma!

Médicos com Dilma, por mais Futuro
1. No nosso trabalho como médicos e médicas, seja atendendo diretamente a população ou em outras funções no Sistema Único de Saúde (SUS), percebemos claramente o impacto das políticas públicas nas condições de vida do povo brasileiro nos últimos anos. Acompanhamos com empatia e senso de responsabilidade as dores e a vida sofrida do povo, os ganhos sociais e as alegrias do povo. Arregaçamos as mangas fazendo o nosso melhor. E assim como participamos das transformações pelas quais o Brasil passou nos últimos anos e não deixamos de nos posicionar em defesa dos interesses nacionais, hoje novamente o fazemos.

2. Na saúde o saldo é positivo. Somos o maior sistema de saúde público universal do mundo, com um SUS que pertence a 200 milhões de brasileiros. Com a lei do Mais Médicos promulgada pela presidenta Dilma, hoje o país ampliou o atendimento médico diretamente a 50 milhões de brasileiros. Além da ampliação do acesso ao atendimento médico, numa só tacada a Lei do Mais Médicos ampliou também o envolvimento dos serviços de saúde na formação dos jovens médicos e o acesso ao ensino superior. Dilma efetivou como nunca a formação de profissionais de saúde enquanto responsabilidade do Estado Brasileiro, como previsto em nossa Constituição. Estamos diante da mais importante ação de ampliação de acesso à saúde desde a criação do SUS.

3. A candidatura da presidenta Dilma Rousseff (PT) é a candidatura que representa as mudanças que aconteceram no Brasil a partir das políticas sociais desenvolvidas desde os governos Lula na saúde, educação, economia, diplomacia, meio ambiente, geração de energia, na exploração do pré-sal, no combate a miséria e a fome, direito à memória e à verdade, bem como na ampliação dos direitos das minorias.

4. Esse ciclo de desenvolvimento trouxe grandes ganhos sociais, como redução das desigualdades, melhoria dos indicadores de saúde (como a mortalidade infantil, que reduziu enormemente), baixos índices de desemprego, ampliação do acesso à saúde e educação, aumento da participação popular e da transparência na gestão pública, redução do desmatamento florestal, reativação de vários segmentos da indústria nacional, baixa inflação, aumento do investimento público e importante redução dos juros da dívida pública.

5. As duas principais candidaturas da oposição, Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB) cada uma a sua maneira, flertam com a demagogia que tenta esconder quais seriam as consequências para o país das políticas de governo que ambos propõem com tanta semelhança, bradando “choque de gestão” de cá e “nova política” de lá. Num Brasil que quer seguir reduzindo desigualdades sociais, e ampliando e melhorando os serviços públicos não pode ser admissível propostas econômicas que gerem desemprego, aumento de impostos, mais poder aos bancos, perda dos aumentos anuais do salário mínimo ou violações dos direitos das minorias.

6. Dilma é a presidenta que representa o novo ciclo para o Brasil. É um ciclo democrático, com disposição para apoiar a ampliação da participação do povo nas decisões do Estado brasileiro, e também uma Reforma Política que estabeleça no mínimo: a) limites a influência do dinheiro dos bancos e das empresas sobre o processo eleitoral (proibindo assim as suas doações para as campanhas eleitorais), b) reduza as distorções que mantém certas populações sub-representadas nos processos decisórios e c) avance nos mecanismos de participação direta na democracia.

7. A disposição em promover tal Reforma Política ficou clara com o apoio ao “Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político” que colheu votos de 1º a 7 de setembro em todo o país e já aponta para um novo cenário na luta dos movimentos sociais nos próximos períodos, onde se quer mais participação social nas decisões sobre a Reforma Política.

8. Por tudo isso, os médicos e médicas abaixo assinados apoiam a reeleição da presidenta Dilma Rousseff, que hoje representa o projeto nacional que vem transformando o Brasil!

Veja a lista de assinaturas e assine no www.medicoscomdilma.med.br