Vice-Prefeita Mirian Gonçalves confirma sua participação na Conferência Estadual de TIC e C&T

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Amanhã sábado, a partir das 9h acontece a Conferência Estadual de C&T e TIC, na sede do PT Estadual, em Curitiba. O evento tem por objetivo discutir a política do setor para os municípios do Paraná, além de direcionar a construção do Plano de Governo para as eleições de 2014. A participação da Vice-prefeita e Secretária do Trabalho de Curitiba, Mirian Gonçalves foi confirmada. Tal como os membros do executivo Federal, Ministro Paulo Bernardo, Lygia Pupatto, Marcos Mazoni e Dep. Federal Angelo Vanhoni.

Os painéis abordarão temas como a Democratização dos meio de comunicação, cidades digitais, internet, redes educacionais abertas, software livre, desenvolvimento de ciência e tecnologia, políticas públicas de TI, entre outros assuntos.

A I Conferência Estadual de TIC e C&T do PT PR acontece sábado (15/06), a partir das 9h, na sede do PT Estadual, Rua Princesa Isabel, 160. Centro. Além da representação do Governo Federal a conferência receberá ainda os convidados: Dr. Prof. Flávio Gonçalves, Coordenador do PPGDE UFPR, Anderson Tanck, Diretor de Tecnologia de Informação da Prefeitura de Pinhais, Sérgio Bertoni, Presidente do Blogoosfero, Alexandre Pesserl, Advogado, mestre em Direito Autoral pela UFSC, entre outros. As inscrições devem ser feitas pelo e-mail ticptpr@gmail.com. Maiores informações pelos fones 41-88652800. Esse evento está válido como atividade partidária para os filiados.

2 comentários sobre “Vice-Prefeita Mirian Gonçalves confirma sua participação na Conferência Estadual de TIC e C&T

  1. Caro Tarso:

    Uma contribuição bem pouco “chapa branca” mas que chama a atenção do PT para o óbvio: não adianta cuidar só do bolso e não dos corações e mentes da população pobre que ascendeu. Senão os antes pobres tratarão os que continuaram pobres e antes eram miseráveis com o mesmo desdém com que os ricos os tratavam.
    O PT precisa ir para as ruas, senão as perderá para a direita que capitalizará a insatisfação popular não com o PT mas com os quinhetos anos de atraso que ainda restam.
    O PT só anda de salto alto, afastaram o Lula das massas, levaram para fora de Curitiba nessa semana, num acesso simplesmente impossível de superar o engarrafamento. A Família Real do Paraná está se superando em aburguesamento, em controle férreo da máquina do partido, da sociedade, das emissoras de rádio, tv e até da internet, via censura a blogs como o do esmael e até do seu próprio, onde você simplesmente não publica nada que nem de longe possa significar uma crítica a qualquer autoridade do PT e aliados.
    Por favor não censure esse post pois serei obrigado a postá-lo em outros blogs. Leia com cuidado esse artigo do André Boregs Lopes e melhor ainda, publique-o com destaque.
    Embora ele tenha um grande defeito: como você está fazendo em seus post, esuqece que a Pollícia Miliatr que surra os manifestantes e infiltra seu movimento com provocadores é comandada inteiramente pelo PSDB partido de oposição ao governo federal.

    http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/jovens-vao-as-ruas-e-nos-mostram-que-desaprendemos-a-sonhar

    Por Andre Borges Lopes
    AOS QUE AINDA SABEM SONHAR

    O fundamental não é lutar pelo direito de fumar maconha em paz na sala da sua casa. O fundamental não é o direito de andar vestida como uma vadia sem ser agredida por machos boçais que acham que têm esse direito porque você está “disponível”. O fundamental não é garantir a opção de um aborto assistido para as mulheres que foram vítimas de estupro ou que correm risco de vida. O fundamental não é impedir que a internação compulsória de usuários de drogas se transforme em ferramenta de uma política de higienismo social e eliminação estética do que enfeia a cidade. O fundamental não é lutar contra a venda da pena de morte e da redução da maioridade penal como soluções finais para a violência. O fundamental não é esculachar os torturadores impunes da ditadura. O fundamental não é garantir aos indígenas remanescentes o direito à demarcação das suas reservas de terras. O fundamental não é o aumento de 20 centavos num transporte público que fica a cada dia mais lotado e precário.

    O fundamental é que estamos vivendo uma brutal ofensiva do pensamento conservador, que coloca em risco muitas décadas de conquistas civilizatórias da sociedade brasileira.

    O fundamental é que sob o manto protetor do “crescimento com redução das desigualdades” fermenta um modelo social que reproduz – agora em escala socialmente ampliada – o que há de pior na sociedade de consumo, individualista ao extremo, competitiva, ostentatória e sem nenhum espaço para a solidariedade.

    O fundamental é que a modesta redução da nossa brutal desigualdade social ainda não veio acompanhada por uma esperada redução da violência e da criminalidade, muito pelo contrário. E não há projeto nacional de combate à violência que fuja do discurso meramente repressivo ou da elegia à truculência policial.

    O fundamental é que a democratização do acesso ao ensino básico e à universidade por vezes deixam de ser um instrumento de iluminação e arejamento dos indivíduos e da própria sociedade, e são reduzidos a uma promessa de escada para a ascensão social via títulos e diplomas, ao som de sertanejo universitário.

    O fundamental é que os políticos e grandes partidos antigamente ditos “libertários” e “de esquerda” hoje abriram mão de disputar ideologicamente os corações e mentes dos jovens e dos novos “incluídos sociais” e se contentam em garantir a fidelidade dos seus votos nas urnas, a cada dois anos.

    O fundamental é que os políticos e grandes partidos antigamente ditos “sociais-democratas” já não tem nada a oferecer à juventude além de um neo-udenismo moralista que flerta desavergonhadamente com o autoritarismo e o fascismo mais desbragados.
    O fundamental é que a promessa da militância verde e ecológica vai aos poucos rendendo-se aos balcões de negócio da velha política partidária ou ao marketing politicamente correto das grandes corporações.

    O fundamental é que os sindicatos, movimentos populares e organizações estudantis estão entregues a um processo de burocratização, aparelhamento e defesa de interesses paroquiais que os torna refratários a uma participação dinâmica, entusiasmada e libertária.

    O fundamental é que temos em São Paulo um governo estadual que é francamente conservador e repressivo, ao lado de um governo federal que é supostamente “progressista de coalizão”. Mas entre a causa da liberação da maconha e defesa da internação compulsória, ambos escolhem a internação. Entre as prostitutas e a hipocrisia, ambos ficam com a hipocrisia. Entre os índios e os agronegócio, ambos aliam-se aos ruralistas. Entre a velha imprensa embolorada e a efervescência libertária da Internet, ambos namoram com a velha mídia. Entre o estado laico e os votos da bancada evangélica, ambos contemporizam com o Malafaia. Entre Jean Willys e Feliciano, ambos ficam em cima do muro, calculando quem pode lhes render mais votos.

    O fundamental é que o temor covarde em expor à luz os crimes e julgar os aqueles agentes de estado que torturaram e mataram durante da ditadura acabou conferindo legitimidade a auto-anistia imposta pelos militares, muitos dos quais hoje se orgulham publicamente dos seus crimes bárbaros – o que nos leva a crer que voltarão a cometê-los se lhes for dada nova oportunidade.

    O fundamental é que vivemos numa sociedade que (para usar dois termos anacrônicos) vai ficando cada vez mais bunda-mole e careta. Assustadoramente careta na política, nos costumes e nas liberdades individuais se comparada com os sonhos libertários dos anos 1960, ou mesmo com as esperanças democráticas dos anos 1980. Vivemos uma grande ofensiva do coxismo: conservador nas ideias, conformado no dia-a-dia, revoltadinho no trânsito engarrafado e no teclado do Facebook.

    O fundamental é que nenhum grupo político no poder ou fora dele tem hoje qualquer nível mínimo de interlocução com uma parte enorme da molecada – seja nas universidades ou nas periferias – que não se conforma com a falta de perspectivas minimamente interessantes dentro dessa sociedade cada vez mais bundona, careta e medíocre.

    Os mesmos indignados que se esgoelam no mundo virtual clamando que a juventude e os estudantes “se levantem” contra o governo e a inação da sociedade, são os primeiros a pedir que a tropa de choque baixe a borracha nos “vagabundos” quando eles fecham a 23 de Maio e atrapalham o deslocamento dos seus SUVs rumo à happy-hour nos Jardins.

    Acuados, os políticos “de esquerda” se horrorizam com as cenas de sacos de lixo pegando fogo no meio da rua e se apressam a condenar na TV os atos de “vandalismo”, pois morrem de medo que essas fogueiras causem pavor em uma classe média cada vez mais conservadora e isso possa lhes custar preciosos votos na próxima eleição.

    Enquanto isso a molecada, no seu saudável inconformismo, vai para as ruas defender – FUNDAMENTALMENTE – o seu direito de sonhar com um mundo diferente. Um mundo onde o ensino, os trens e os ônibus sejam de qualidade e gratuitos para quem deles precisa. Onde os cidadãos tenham autonomia de decidir sobre o que devem e o que não devem fumar ou beber. Onde os índios possam nos mostrar que existem outros modos de vida possíveis nesse planeta, fora da lógica do agribusiness e das safras recordes. Onde crenças e religião sejam assunto de foro íntimo, e não políticas de Estado. Onde cada um possa decidir livremente com quem prefere trepar, casar e compartilhar (ou não) a criação dos filhos. Onde o conceito de Democracia não se resuma à obrigação de digitar meia dúzia de números nas urnas eletrônicas a cada dois anos.

    Sempre vai haver quem prefira como modelo de estudante exemplar aquele sujeito valoroso que trabalha na firma das 8 da manhã às 6 da tarde, pega sem reclamar o metrô lotado, encara mais quatro horas de aulas meia-boca numa sala cheia de alunos sonolentos em busca de um canudo de papel, volta para casa dos pais tarde da noite para jantar, dormir e sonhar com um cargo de gerente e um apartamento com varanda gourmet.

    Não é meu caso. Não tenho nem sombra de dúvida de que prefiro esses inconformados que atrapalham o trânsito e jogam pedra na polícia. Ainda que eles nos pareçam filhinhos-de-papai, ingênuos em seus sonhos, utópicos em suas propostas, politicamente manobráveis em suas reivindicações, irresponsavelmente seduzidos pelos provocadores de sempre.

    Desde a Antiguidade, esses jovens ingênuos e irresponsáveis são o sal da terra, a luz do sol que impede que a humanidade apodreça no bolor da mediocridade, na inércia do conformismo, na falta de sentido do consumismo ostentatório, nas milenares pilantragens travestidas de iluminação espiritual.

    Esses moleques que tomam as ruas e dão a cara para bater incomodam porque quebram vidros, depredam ônibus e paralisam o trânsito. Mas incomodam muito mais porque nos obrigam a olhar para dentro das nossas próprias vidas e, nessa hora, descobrimos que desaprendemos a sonhar.

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  2. O PT deve potencializar a disputa da candidatura ao Senado de forma que o povo mineiro tenha alternativas de voto. Com a campanha do principal adversário, o ex-governador Aécio Neves, tentando absorver todo o eleitorado e alcançar o segundo voto de outros candidatos, é preciso que a Coligação apresente as duas candidaturas a que tem direito nesta eleição. Assim o eleitorado progressista e de esquerda terá uma opção clara: dois votos na oposição. Além do nome do ex-prefeito de BH Fernando Pimentel ao Senado, há no partido os nomes já apresentados oficialmente dos deputados Weliton Prado e Virgílio Guimarães.A 1º Suplência do candidato Fernando Pimentel será obrigatoriamente ocupada por um filiado ao PT. Este Encontro delega ao Diretório Estadual a escolha deste nome. Os filiados interessados devem se inscrever na sede estadual do Partido junto a Secretaria de Organização até a data da Convenção Oficial do PT, mesma data da reunião do Diretório.Deputado Federal e Estadual Nossa chapa federal tem mais de 30 nomes, na sua maioria, competitivos. O PT tem condições de lançar sua própria chapa sem coligação proporcional. Esta decisão deve levar em conta as demandas de aliados, mas observando que como o PT não tem o candidato à governador, a preferência para fazer as coligações necessárias cabe ao partido majoritário, o PMDB. A chapa estadual petista é altamente competitiva, com mais de 70 nomes e não haverá coligação proporcional. A Executiva Estadual fica autorizada a preencher a chapa estadual e federal garantindo o mínimo de 30% das vagas por gênero. Será criado um Comitê Unificado de Mulheres candidatas, garantida estrutura mínima de campanha e maior participação das mulheres na disputa proporcional.

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