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Uma das grandes diferenças entre as eleições dos EUA e as nossas é que lá, quando um candidato vence o pleito, os eleitores exibem a bandeira americana, e não bandeiras de partidos políticos. Sem falar da não-obrigatoriedade do voto, característica que os aproxima da verdadeira democracia.
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As eleições americanas, assim como as nossas, são anti-democráticas, pois a mídia dá apoio a dois ou três candidatos que jogam conforme o seu jogo e ignora os demais, que, por coincidência, são aqueles que realmente demonstram preparo e intenção de fazer alguma mudança. Parece que só havia dois candidatos nos EUA: Obama e Romney, mas havia 4 concorrentes, só que dois deles eram inconvenientes sob o ponto de vista da mídia e do “1%” que a controla, em oposição aos “99%” representados pelo povo que sofre diariamente com a pobreza e a perda das poucas liberdades individuais que ainda restavam da “guerra ao terrorismo”. Os outros candidatos, que numa democracia de verdade receberiam o mesmo espaço de propaganda, foram Jill Stein, do Partido Verde, presa há alguns dias por levar comida a integrantes do Occupy Wall Street acampados numa praça, e Gary Johnson, do Partido Libertário. As eleições apenas encobrem a ditadura do dinheiro, encabeçada pelas mesmas elites há décadas. Esperar alguma mudança real e profunda dos políticos financiados por empresas e grupos privados, interessados apenas no seu próprio bem-estar, é como esperar que elefantes criem asas.
Eu sugiro que todos, ao recebermos alguma informação da mídia, nos façamos o seguinte questionamento: “o que ganham ou o que deixam de perder essa empresa de comunicação e os seus patrocinadores, a partir do momento em que eu e as pessoas ao meu redor acreditarem no que estão vendo e ouvindo?” A nossa imprensa é tão livre que não é capaz de enxergar sua própria hipocrisia, e muito menos denunciar os verdadeiros criminosos, que não estão nas favelas, mas sim ocupando cargos públicos importantes ou apenas financiando os fantoches que elegeram por meio da propaganda.
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