É legítimo que as empresas estatais nacionais divulguem suas ações com propaganda na mídia nacional, como por exemplo a queda dos juros da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. São empresas de interesse público que concorrem com os bancos privados.
Mas não há qualquer justificativa que o governo Antonio Anastasia (PSDB), aliado, ex-vice e sucessor do agora Senador Aécio Neves (PSDB) – chamado de novo coronel da política mineira -, gaste dinheiro público, dinheiro suado do povo mineiro, em propaganda para todo o país sobre ações realizadas na região metropolitana de Belo Horizonte.
Questiono até a própria revista Carta Capital em aceitar esse tipo de patrocínio que não tem nada a ver com o interesse público. Carta Capital, de forma ética, já negou patrocício de empresa Eternit que utiliza amianto, produto cancerígeno (ver imagem abaixo).
Gasto de dinheiro público para propaganda de um governo, ainda mais de um governo estadual para todos o Brasil, é um “câncer” (desculpem o trocadilho) que deve ser extirpado da vida pública brasileira.
Espero que esse tipo de patrocínio não retire o caráter crítico da Carta Capital contra políticas neoliberais. Por exemplo, está na hora da revista questionar a privatização dos presídios em Minas e outras políticas neoliberais dos seus governantes.
Provavelmente o mesmo gasto foi realizado em outras revistas como Veja, Época, Istoé, mas essas revistas já estão acostumadas com esse tipo de propaganda, em troca de notícias favoráveis aos governantes que pagam e desfavoráveis aos seus oponentes.
Com a palavra a Carta Capital, o Ministério Público do Estado de Minas Gerais e o Tribunal de Contas do Estado.


Seria mais apropriado: POVO BRASILEIRO PAGA POR PROPAGAGANDA DE TODAS ESFERAS DE GOVERNO EM TODO LUGAR.
A propaganda deveria ser proibida, de forma geral. A melhor prestação de contas para a sociedade é FAZER o serviço para o qual foram eleitos. Propaganda é, na verdade, campanha eleitoral com dinheiro que seria mais bem aplicado em outras áreas.
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Tarso, acho que seria mais legal se você se informasse sobre como Revistas de Veiculação Nacional vendem propaganda ANTES de fazer um post oportunista como esse!
a Carta Capital, assim como todas as grandes revistas de veiculação nacional, vendem seus espaços publicitários de forma segmentada, ou seja, vendem anúncios REGIONAIS.
o Anuncio do Governo do Estado de Minas Gerais, foi veiculado somente nas revistas vendidas no Estado de Minas Gerais, se você comprar a revista em qualquer outro lugar do país, perceberá que esse anuncio NÃO existe.
portanto o Governo de Minas está sim pagando por uma publicidade, mas uma publicidade EM MINAS GERAIS e não em todo o país como você afirma.
Utilizar os meios de comunicação de massa para informar aos mineiros os avanços que o Governo vem conseguindo alcançar é correto e honesto.
Assim como o Governo Federal se utiliza do mesmo para veicular suas propagandas em todo o país.
no mais, solicito que se informe melhor antes de veicular noticias FALSAS como essa e que fazem com que o seu blog perca credibilidade junto aos leitores.
Jorge Lopes Cançado
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O senhor está equivocado. Cuidado quando disser que alguém noticia algo falso. Sou de Curitiba e comprei a Carta Capital com propaganda do governo de Minas em Curitiba. Tenho como provar. Além disso entendo ser constitucional apenas propaganda de empresas estatais, e não de governos.
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