William Bonner mente no Jornal Nacional sobre manifestação no Paraná

Foto de Wellingto Alberti

Avenida Cândido de Abreu lotada em Curitiba. Foto de Wellingto Alberti

Você já deve saber que não é possível confiar na Rede Globo. Já deve imaginar que não deve acreditar no Jornal Nacional. E, claro, não é possível crer no apresentador William Bonner, que também é o editor-chefe do JN.

Nesta quarta (25) ocorreu a maior ou uma das maiores manifestações da história do Paraná, com aproximadamente 50 mil pessoas (clique aqui).

Professores e educadores em greve, estudantes, servidores públicos, aposentados e militantes protestaram contra o desmonte na educação pública que está sendo providenciado pelo governador Beto Richa (PSDB).

Mas Bonner informou que havia apenas 10 mil pessoas no ato. MENTIRA!

O exato momento da mentira

O exato momento da mentira

A Avenida Cândido de Abreu, contando com a Barão do Serro Azul, que liga a praça Tiradentes no centro de Curitiba com a Praça Nossa Senhora de Salette no Centro Cívico, tem mais de 2 km de extensão.

A manifestação tomou quase a Cândido de Abreu inteira e cinco pistas, da praça Tiradentes até o Palácio Iguaçu.

Foto da Gazeta do Povo

Foto de Jonathan Campos da Gazeta do Povo

Por baixo, são 2 mil metros de extensão, com aproximadamente 20 metros de largura. Total de 40 mil metros quadrados.

Manifestações costumam ter entre uma e quatro pessoas por metro quadrado. Vamos dizer, por baixo, que havia apenas uma pessoa por m2, seriam no mínimo 40 mil pessoas. Mas vejam isso é NO MÍNIMO. A via tem mais de 2 km, tinham pessoas para além das 5 vias, e havia mais de 2 pessoas por metro quadrado.

Fotos das redes sociais do senador Roberto Requião (PMDB-PR)

Foto das redes sociais do senador Roberto Requião (PMDB-PR)

Portanto, é mentira de Bonner, do Jornal Nacional e da Rede Globo, quando disseram que havia apenas 10 mil pessoas na manifestação.

Outra questão grave é que Bonner não citou em nenhum momento o nome do governador Beto Richa e seu partido, o PSDB. Apenas no final da matéria apareceu um pequeno letreiro com o nome e partido do governador.

Foto das redes sociais do senador Roberto Requião (PMDB-PR)

Foto das redes sociais do senador Roberto Requião (PMDB-PR)

Qualquer matéria que envolva algum partido de situação ao governo federal, a velha mídia repete com exaustão, todo o dia, o nome do partido. Quando o problema é com um partido de direita, como o PSDB, DEM, entre outros, colocam essa informação em nota de rodapé.

Até quando o povo brasileiro vai acreditar apenas no que diz a velha mídia, composta por Globo, SBT, Veja, Folha, entre outros meios de comunicação?

É necessário, com urgência, a democratização da mídia, para que mais pessoas e meios de comunicação possam ser ouvidos pelos brasileiros, com o fim dos oligopólios e monopólios hoje existentes.

Veja outras fotos do evento, tiradas por Tarso Cabral Violin, o autor do Blog do Tarso:

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William Bonner e Patrícia Poeta falaram por mais de um terço da entrevista com Dilma

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Os jornalistas e apresentadores do Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão, William Bonner e Patrícia Poeta falaram durante 5 minutos e 42 segundos (5’42”) minutos na entrevista de 15 minutos (15′) com a presidenta Dilma Rousseff (PT). Ou seja, quiseram aparecer e falaram por mais de 1/3 (um-terço) da entrevista.

A entrevista de baixíssima qualidade por parte dos entrevistadores foi ao estilo do Faustão, Jô Soares e Danilo Gentili, sem qualquer técnica jornalística com os jornalistas cortando a fala da entrevistada a todo o momento.

Mesmo assim a presidenta falou muito bem e mostrou como o Brasil melhorou nos últimos anos no combate à corrupção, na saúde e na economia.

O site G1 chegou a divulgar logo após a entrevista que Dilma teria falado que em seu governo e no de Lula existiu um engavetador-geral da República, quando ela falou bem o contrário, dando a entender que foi no governo FHC que o Ministério Público engavetava as denúncias conytra o governo federal.

A Rede Globo é uma vergonha e por isso é necessária a regulação da mídia como existe nos Estados Unidos da América e na Europa.

Veja a entrevista completa: