Matando o trabalho no Senado no Paraná, Aécio Neves defende as privatizações de FHC, também chamadas de Privataria Tucana

Sabugo no dos outros é refresco!

Ao invés de trabalhar no Senado, em plena terça-feira, o senador Aécio Neves (PSDB/MG) visitou Cascavel/PR, ao lado do governador Beto Richa, seu provável candidato a vice. Aécio Neves, o pré-candidato a presidente pelo PSDB em 2014, disse que coube ao PSDB e a FHC a concepção das privatizações no Brasil.

Será que ele quer virar presidente para vender o que faltou? Petrobras, Banco do Brasil, Universidades Federais…

Aécio Neves “mata” o trabalho no Senado em dia útil para fazer política com Beto Richa no Paraná

Foliões

Senador por Minas Gerais, o tucano Aécio Neves (PSDB) foi recepcionado hoje pelo governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), na 24ª edição do Show Rural em Cascavel. Em plena terça-feira, dia útil de trabalho no Senado.

O cargo de Senador existe para que o sujeito represente seu Estado em Brasília. É um absurdo que estejamos pagando o salário de Aécio Neves para ele fazer política partidária com Beto Richa no Paraná.

Bete Richa pretende ser vice de Aécio Neves na eleição para presidência em 2014, contra Dilma Rousseff ou Lula, ambos do PT.

O Senado vai abrir sindicância?

Dia útil em Cascavel

Charge-foto: Aécio Neves é o candidato de FHC para 2014. Coitado do Aécio!

Aécio Neves no banco dos réus. Senador eleito é acusado de desviar R$ 4,3 bilhões

Do Blog Marcos Imperial

A Promotoria de Justiça da Saúde entrou com uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o ex-governador de Minas Gerais e senador eleito Aécio Neves e a ex-contadora geral do estado, Maria da Conceição Barros.Na ação é questionado o destino de R$ 3,5 bilhões que teriam sido declarados na lei orçamentária como dinheiro repassado à Companhia de Saneamento de MinasGerais (Copasa) para investimentos em obras de saneamento básico. De acordo com a promotora Joseli Ramos Pontes, o repasse do dinheiro não foi comprovado.

Sob a grave acusação de desvio de R$ 4,3 bilhões do orçamento do Estado de Minas Gerais e que deveriam ser aplicados na saúde pública, a administração Aécio Neves/Antônio Anastasia (PSDB) – respectivamente ex e atual governador mineiro – terá que explicar à Justiça Estadual qual o destino da bilionária quantia que supostamente teria sido investida em saneamento básico pela Copasa entre 2003 a 2009.

Devido à grandeza do rombo e às investigações realizadas pelo Ministério Público Estadual (MPE) desde 2007, por meio das Promotorias Especializadas de Defesa da Saúde e do Patrimônio Público, o escândalo saiu do silêncio imposto à mídia mineira e recentemente foi divulgado até por um jornal de âmbito nacional.

Se prevalecer na Justiça o conjunto de irregularidades constatadas pelo MPE na Ação Civil Pública que tramita na 5ª Vara da Fazenda Pública Estadual sob o número 0904382-53.2010 e a denúncia na ação individual contra os responsáveis pelo rombo contra a saúde pública, tanto o ex-governador Aécio Neves, quanto o candidato tucano Antônio Anastasia, o presidente da Copasa, Ricardo Simões, e a contadora geral do Estado poderão ser condenados por improbidade administrativa.

Dos R$ 4,3 bilhões desviados, R$ 3,3 bilhões constam da ação do MPE, que são recursos supostamente transferidos pelo governo estadual (maior acionista da Copasa) para investimento em saneamento básico, na rubrica saúde, conforme determina a lei, entre 2003 e 2008. Como a Justiça negou a liminar solicitada pela promotoria no ano passado, para que fossem interrompidas as supostas transferências, a sangria no orçamento do Estado não foi estancada.

De acordo com demonstrativos oficiais da Secretaria de Estado da Fazenda, somente em 2009 a Copasa recebeu mais de R$ 1,017 bilhões do governo Aécio/Anastasia para serem aplicados em ações e serviços públicos de saúde para cumprimento da Emenda Constitucional nº 29/2000, à qual os estados e municípios estão submetidos, devendo cumpri-la em suas mínimas determinações, como, por exemplo, a aplicação de 12% do orçamento em saúde pública (a partir de 2004), considerada a sua gratuidade e universalidade. Em 2003 a determinação era que se aplicasse o mínimo de10% da arrecadação.

Da mesma forma que não se sabe o destino dos R$ 3,3 bilhões questionados pelo MPE, também não se sabe onde foi parar esses R$ 1,017 supostamente transferidos para a Copasa em 2009.

O cerco do MPE às prestações de contas do governo estadual iniciou-se em 2007, quando os promotores Josely Ramos Ponte, Eduardo Nepomuceno de Sousa e João Medeiros Silva Neto ficaram alertas com os questionamentos e recomendações apresentadas nos relatórios técnicos da Comissão de Acompanhamento da Execução Orçamentária (CAEO), órgão do Tribunal de Contas do Estado (TCE), desde a primeira prestação de contas do governo Aécio. Chamou-lhes a atenção, também, o crescimento, ano a ano, a partir de 2003, das transferências de recursos à Copasa para aplicação em saneamento e esgotamento sanitário.

Os promotores Josely Ramos, Eduardo Nepomuceno e João Medeiros querem que a administração do governo de Minas e da Copasa, conduzida na gestão Aécio Neves/Anastasia, devolva ao Fundo Estadual de Saúde os R$ 3,3 bilhões que é objeto da Ação Civil Pública que tramita na 5ª Vara da Fazenda Pública Estadual e que segundo eles podem ter sido desviados da saúde pública.

No pedido de liminar na ação, os promotores já antecipavam e solicitavam à Justiça que “seja julgado procedente o pedido, com lastro preferencial na metodologia dos cálculos apresentados pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, para condenar os réus, solidariamente ou não, à devolução de todos os valores transferidos à COPASA do orçamento vinculado às ações e serviços de saúde que não foram utilizados em saneamento básico entre os anos de 2003 e 2008, totalizando R$ 3.387.063.363,00 (três bilhões, trezentos e oitenta e sete milhões, sessenta e três mil e trezentos e sessenta e três reais), a serem depositados no Fundo Estadual de Saúde.”

Como o MPE encurralou o governo e Copasa
Para encurralar o governo do Estado e a Copasa, o MPE se valeu de sua autonomia investigativa e requereu às duas instituições as provas que pudessem revelar como foram aplicados os recursos públicos constantes das prestações de contas do Executivo e nos demonstrativos financeiros da empresa.

O que os promotores constataram foi outra coisa ao analisarem os pareceres das auditorias externas realizadas durante esse período: “Além disto, as empresas que realizaram auditoria externa na COPASA, durante o período de 2002 a 2008, não detectaram nos demonstrativos financeiros da empresa os recursos públicos que deveriam ser destinados a ações e serviços da saúde.”

As discrepâncias contidas nas prestações de contas do Estado levaram os promotores a consultar a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), à qual a Copasa deve apresentar seus demonstrativos financeiros e balanços anuais.

Em sua resposta à consulta, a CVM respondeu ao Ministério Público Ofício que “após análise de toda a documentação, não foram encontrados evidências da transferência de recursos da saúde pública para investimentos da COPASA, nos termos da Lei Orçamentária do Estado de Minas Gerais e na respectiva prestação de contas do Estado de Minas Gerais, conforme mencionado na consulta realizada por esta Promotoria de Justiça”.

Na página 26 das 30 que compõem a ação, os promotores afirmam o seguinte sobre a ausência das autoridades convocadas para prestar esclarecimentos sobre o assunto:

“Ressalte-se que a COPASA recusou-se a prestar informações ao Ministério Público sobre os fatos aqui explicitados. Notificado a comparecer na Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde, seu Presidente apresentou justificativa na data marcada e não compareceu.A Contadora Geral do Estado também notificada a prestar esclarecimentos, na condição de técnica que assina a Prestação de Contas, também apresentou justificativa pífia e não compareceu na data marcada. Finalmente, a Auditora Geral do Estado, que também assina as Prestações de Contas do Estado, que poderia e até deveria colaborar com a investigação, arvorou-se da condição de servidora com status de Secretário de Estado, por força de dispositivo não aplicável à espécie, contido em lei delegada estadual (sic) e não apresentou qualquer esclarecimento ao Ministério Público.”

Fabrício Menezes – Jornalista.

Minissérie “O Brado Retumbante” da Globo homenageia Aécio Neves e a direita brasileira

Na minissérie da Rede Globo de Televisão, “O Brado Retumbante”, o presidente da República Paulo Ventura é um engomadinho que a presidência “meio sem querer” e tem que conviver com ministros escolhidos pelo presidente anterior que têm discursos contra as elites e a favor dos movimentos sociais.

O presidente engomadinho é quase uma sósia do Senador Aécio Neves (PSDB), ex-governador de Minas Gerais. Veja o painel da Folha de S. Paulo de sexta-feira:

Mera coincidência Em conversa com correligionários, Aécio reconheceu semelhanças físicas com o político Paulo Ventura, protagonista da série global “Brado Retumbante”. “Vamos aguardar o final da trama”, brincou um aliado do senador.”.

A principal plataforma do presidente engomadinho não é lutar pela Democracia e República, acabar com a miséria, pela justiça social, pela igualdade, pelo desenvolvimento nacional, pelo aprimoramento do Estado e da Administração Pública; mas apenas acabar com a corrupção, com o aumento das penas para crimes cometidos por servidores e agentes públicos.

O que garante que as pessoas não desrespeitem a lei é a certeza da condenação, e não o aumento de penas. Além disso todos conhecem o discurso da Veja e velha mídia como se o governo Lula tivesse inventado a corrupção no Brasil, como se esse não fosse um problema grave desde Pero Vaz de Caminha e das Capitanias Hereditárias, e bastante acentuado nos governos de Fernando Collor e FHC, mas também bastante abafado no governo tucano. Talvez a minisséria seja uma resposta contra o livro sucesso de vendas “A Privataria Tucana”, abafado pela grande mídia. E claro, a minissérie tem um discurso contra os servidores públicos, de caráter claramente privatizante e neoliberal.

Além disso a minissérie quer defender que um político mulherengo e drogado (o presidente “fictício” é alcoólatra e trai a esposa) também pode ser um ótimo presidente. Lembre-se que além da fama de mulherengo do ex-governador mineiro, o livro “A Privataria Tucana” denuncia que José Serra plantou insinuação de que Aécio Neves cheira cocaína.

Parece que a Globo já escolheu seu candidato, só falta agora convencer o PSDB, as elites e a velha mídia de São Paulo, que por enquanto querem José Serra ou Geraldo Alckmin como candidatos a presidente em 2014 contra Dilma Rousseff (PT).

Gazeta do Povo desmascara Aécio Neves: por que ele questiona Dilma e não Beto Richa sobre as contratações diretas sem licitação?

Coronéis tucanos

Notas políticas da Gazeta do Povo de quinta-feira:

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) criticou ontem o que ele chamou de “péssimo exemplo” para o Brasil, o aumento em 8%, em 2011, das compras e contratações de serviços com dispensa ou inexigibilidade de licitação, o que atingiu R$ 13,7 bilhões na administração federal, autarquias e fundações. O senador tucano poderia aproveitar a aproximação com o governador Beto Richa para debater o assunto. O “péssimo exemplo” também foi usual nas terras das araucárias. O governo do tucano de Richa também optou por dispensar a licitação para contratar aluguel de aviões; serviço de impressão e reprografia; e compra de combustíveis para viaturas da Polícia Civil, só para dar alguns exemplos.

Josias de Souza da Folha de S. Paulo descarta Aécio Neves

 

2014: decepção com Aécio desnorteia oposição

 

Há um ano, Aécio Neves era celebrado como grande promessa da oposição. Hoje, tornou-se um nome duro de roer. Tucanos e aliados viam nele a melhor opção presidencial. Passaram a enxergá-lo como a pior decepção da temporada.

Em qualquer roda de políticos ficou fácil reconhecer um oposicionista: é o que está lamentando a popularidade de Dilma Rousseff e falando mal de Aécio Neves. Nas discussões sobre 2014, o senador mineiro é personagem indefeso.

Para perscrutar as razões do desencantamento com Aécio, o blog ouviu cinco lideranças da oposição. Gente do PSDB, do DEM e do PPS. Um dissidente de legenda governista. O compromisso do anonimato destravou-lhes a língua.

Espremendo-se as opiniões e peneirando-se os exageros, obtem-se um sumo uniforme. A desilusão dos oposicionistas assenta-se em três avaliações comuns:

1. A atuação de Aécio em seu primeiro ano de Senado foi apagada. Algo incompatível com a biografia de um ex-presidente da Câmara. Ele não aconteceu, disse um dos entrevistados, no melhor resumo do sentimento que se generaliza.

Como assim? Quando Itamar Franco era vivo, a voz de Minas no Senado era a dele, não a de Aécio. O grande feito de Aécio no Senado foi a relatoria do projeto que redefine o rito das medidas provisórias. Proposta do Sarney, não dele. É pouco.

2. Dono de estilo acomodatício, Aécio é uma espécie de compositor da política. Compõe com todo mundo. Governou Minas com o apoio de partidos que, no Congresso, davam suporte a Lula. Em Brasília, o espírito conciliador, por excessivo, foi tomado como defeito.

Aécio exagerou, queixou-se um ex-entusiasta do senador. Esmiuçou o raciocínio: no afã de atrair para o seu projeto pedaços insatisfeitos do bloco pró-Dilma, Aécio esquece que a oposição deve se opor. É improvável que ganhe aliados novos. E está perdendo os antigos.

3. Imaginou-se que, livre dos afazeres de governador, que o prendiam a Minas, Aécio viraria rapidamente um personagem nacional. Por ora, nada. Por quê? A projeção exigiria dedicação e ampliação do horizonte temático, palpita um dos queixosos.

Mas Aécio não é um obcecado pelo Planalto? Sim, mas revelou-se pouco aplicado. Viajou pouco. No Senado, não foi dos mais assíduos em plenário. Subiu à tribuna só de raro em raro. No geral, esquivou-se das polêmicas.

O crítico citou um exemplo: PSDB e DEM decidiram quebrar lanças contra a DRU, o mecanismo que permite ao governo dispor livremente de 20% do Orçamento. Entre os tucanos, apenas cinco votaram contra. Aécio não estava entre eles.

Ninguém vira alternativa presidencial fugindo dos temas espinhosos, lamuriou-se um expoente do próprio PSDB. Aécio continua sendo alternativa graças à vontade pessoal e à ausência de um sucedâneo. A sorte dele é que a maioria do partido não suporta o José Serra.

Parte da cúpula do PSDB tenta antecipar para depois da eleição municipal de outubro a definição do nome do presidenciável da legenda. Em âmbito interno, a aversão a Serra faz de Aécio um favorito.

Fora daí, é visto pela própria oposição como uma ex-promessa. Uma liderança que se absteve de acontecer. Um candidato que depende do fortuito para livrar-se da condição de favorito a fazer de Dilma uma presidente reeleita.

Folha de S. Paulo: enquanto petista critica Ministro que privilegiou Pernambuco, Aécio e Beto Richa o afagam por interesses eleitorais

Bons companheiros

Painel da Folha de S. Paulo de hoje:

Pintou um clima

Chamou atenção do Planalto a prudência de tucanos alinhados a Aécio Neves nas considerações acerca da atuação de Fernando Bezerra (Integração Nacional), acusado de privilegiar Pernambuco, seu reduto eleitoral, no repasse de verbas para prevenção de enchentes em 2011. Apesar de Minas Gerais ter sido o Estado mais penalizado com as chuvas, nem mesmo Antonio Anastasia se aventurou a censurar o ministro.

O pacto de não agressão é interpretado nos bastidores como um afago do PSDB ao governador Eduardo Campos (PE), padrinho de Bezerra e próximo de Aécio, que trata o PSB como potencial aliado em 2014.

Pesos e medidas Poupado por Anastasia, Bezerra também foi elogiado por Beto Richa (PSDB), que o considerou “atencioso” com o Paraná. Coube a José Serra a crítica quase solitária ao “loteamento político” da pasta.

#prontofalei Do secretário de Comunicação do PT, André Vargas (PR), no Twitter: “Ministro que vira as costas ao país para privilegiar seu quintal deve ser contido. Na Integração, a história se repete e Dilma toma atitude”.

Charge: 8 anos de “eficiência” e “choque de gestão” de Aécio Neves não resolveram inundações das Minas Gerais

Hoje na Gazeta do Povo

Charge-foto: Aécio Neves não vai poder andar de jet ski

Piloto de jet ski passa por teste do bafômetro em operação realizada pela Marinha. Foto de Adriano Vizoni/Folhapress

Modelo para Beto Richa, o choque de gestão em Minas Gerais é colocado em xeque por causa de dívida da gestão Aécio Neves

Os tucanos Beto Richa (conhecido como Aécio Neves Júnior), Aécio Neves (coronel tucano em MG que domina a mídia local, com o discurso vazio do choque de gestão e privatização) e José Serra (estrela do livro "A Privataria Tucana")

Dívida coloca em xeque legado do choque de gestão em Minas

Jornal Valor Econômico de 21/12/2011 (enviado pelo Engajarte-Blog)

Por Marcos de Moura e Souza | De Belo Horizonte

Quando elegeram o professor de Direito Antonio Anastasia governador de Minas Gerais no ano passado, os mineiros não esperavam grandes mudanças. Ele já havia sido secretário de governo no primeiro mandato de Aécio Neves e, no segundo, vice, tendo assumido o governo nos seus últimos nove meses. Discreto, inteligente e dono de uma imagem mais acadêmica e administrativa do que a de articulador político, Anastasia faria, na cabeça de boa parte da população, um governo de continuidade, focado em resultados e eficiência e sem maiores sobressaltos. Seu primeiro ano de mandato, no entanto, rendeu a muitos eleitores surpresas incômodas.

Eles assistiram a uma longa e desgastante greve dos servidores da educação que arrastou o governo do Estado para um embate que custou 112 dias para ser equacionado. Para alguns analistas, o episódio revelou uma dose de ineficiência do novo governo em dialogar – apesar da cancha que Anastasia já havia adquirido em quase uma década no Executivo.

Outra surpresa para muita gente foi com relação às contas do Estado. A dívida com a União passou a ser tratada como motivo de preocupação urgente e como um sério risco às contas públicas.

Um estudo realizado pelo Tribunal de Contas do Estado apontou que para honrar a dívida de R$ 57 bilhões que tem com a União até o prazo de 2038, Minas teria de reservar 16,8% da receita líquida real. Hoje, o governo usa 13% dessa receita. O porcentual, o máximo segundo a regra em vigor, é insuficiente para que a conta seja paga no prazo.
“Um aumento significaria sacrifícios de algumas políticas e investimentos porque o Estado teria de reservar uma fatia maior do Orçamento”, diz o economista Fabrício de Oliveira, consultor do governo federal e organismos internacionais e que participou do estudo do TCE. “A questão da dívida surgiu como uma surpresa para muita gente e uma das razões de ela ter passado a ser discutida mais abertamente foi o estudo do tribunal”, diz Oliveira. “O governo anterior nunca pareceu se preocupar muito com a questão. E o saneamento da dívida deveria ter estado no coração do choque de gestão.”

Minas deve fechar o ano com uma arrecadação acima dos R$ 32 bilhões registrados no ano passado e com uma relação das despesas com o funcionalismo abaixo do nível prudencial. E embora a dívida supere em muito a receita, a relação está ainda um pouco abaixo do limite permitido. Mesmo assim o Estado teve de apertar o cinto este ano. Adiou, por exemplo, para o início de 2012 o pagamento do que chama de prêmio de produtividade aos servidores. Além de adiado, o pagamento será feito em duas vezes.

Tudo isso contribuiu para desgastar a imagem do governador, segundo analistas ouvidos pela reportagem — embora nenhuma pesquisa sobre sua aprovação tenha sido divulgada. Eleito com 62,7% dos votos válidos, Anastasia não poderá tentar a reeleição em 2014 porque no início de 2010, meses antes das eleições, assumiu o governo para liberar Aécio à disputa pelo Senado.
“Anastasia assumiu como continuidade do governo e sabia-se qual seria o seu modelo de gestão: perfil técnico e marcado pela propaganda da eficiência”, diz Carlos Ranulfo, professor de ciência política da Universidade Federal de Minas Gerais. “Neste primeiro ano, não fez nada de novo. Houve muita propaganda e ele foi ajudado ainda pelo tratamento conferido ao governo pela imprensa local que dá muito pouco espaço para o contraditório.”

O tucano governa com folgada maioria na Assembleia. Mesmo assim, segundo o líder do PT da Casa, o deputado estadual, Pompílio Canavez, a relação com o Legislativo não foi das melhores. “Foi um ano de baixa produtividade do Legislativo porque muitos dos temas que poderíamos ter apreciado, como modificações na administração do Estado, o governador resolveu por meio de leis delegadas.” O líder tucano, o deputado Luiz Humberto, rebate assim: “Nunca vimos oposição tão ferrenha e que antecipa a eleição de 2014. E ao mesmo tempo, o governo nunca esteve tão presente na Casa, por meio de secretários que vieram discutir projetos fundamentais”.
No primeiro semestre, o bloco de oposição que era formado pelo PT, PMDB, PRB e PCdoB ainda conseguia impor algum trabalho à bancada governista. Mas em agosto, o PMDB foi para o lado dos ‘independentes’, deixando Anastasia com a mesma tranquilidade legislativa da qual desfrutou Aécio.
Nos corredores do Palácio Tiradentes, sede do Executivo, no entanto, a atmosfera este ano não foi tão calma, segundo sociólogo e analista político Rudá Ricci. “Houve troca de guarda no alto escalão e alguns nomes que tinham muita influência no governo Aécio caíram na estrutura de poder”, diz Ricci. Uma das afetadas pela suposta perda de prestígio interno teria sido Andrea Neves, irmã e braço de direito de Aécio durante seus mandatos. “Essas trocas desacomodaram muita gente e isso abriu brigas internas”, diz Ricci. Os rumores de uma reforma iminente no secretariado estariam levando agitação extra à equipe.

Além de tourear acomodações, Anastasia que não é exatamente conhecido pela habilidade política, teve pela frente um ano de ajuste nas contas e de incertezas na economia. Alguns analistas dizem que ele acabou fechando seu primeiro ano com pouca exposição pública e sem uma grande marca de governo.

Seu plano de governo anunciado durante a campanha apresentava sete grandes áreas de ação. Muitas, como é praxe, genéricas. Sobre a primeira área, a gestão, o então candidato prometia, entre outras medidas, “planejamento regional e política de valorização dos servidores públicos”; na saúde, “melhoria da qualidade do atendimento básico à saúde e fortalecimento de hospitais regionais”; na educação, ampliação do ensino profissional e das escolas de tempo integral; na área de infraestrutura, a prioridade era asfaltar 7,6 mil km de estradas; na segurança, “a meta é a consolidação do modelo de gestão integrada das Polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros”..

Opositores e governistas se digladiam quando avaliam o andamento das propostas. Para os primeiros, tudo vai em marcha muito lenta; para os outros, as coisas avançam apesar do ano de desaceleração da economia.

No terceiro trimestre, a economia mineira cresceu apenas 0,3% em relação ao mesmo período de 2010. Segundo projeções da federação das indústrias do Estado, Minas fechará o ano com um crescimento de 2,6% e em 2012, de 2,8%.

Aécio Neves, a presidência e o choque de gestão

Folha de S. Paulo diz que Aécio Neves não apresentou nenhuma proposta no Senado

Hoje na Folha de S. Paulo:

ROGÉRIO GENTILE

Blá-blá-blá mineiro

SÃO PAULO – Já está virando regra. É só o fim de ano se aproximar que o senador mineiro Aécio Neves repete o mantra de que é necessário “refundar o PSDB”.

A primeira vez foi em 2010, logo após a eleição da presidente Dilma Rousseff. Ansioso para herdar a posição de José Serra no partido, Aécio disse que o PSDB deveria refazer e atualizar seu programa para “recuperar sua identidade”.

Como isso não ocorreu e, aparentemente, não surgiu outra ideia para tirar a sigla da letargia pós-FHC, Aécio voltou à carga às vésperas deste Natal, acrescentando apenas que o PSDB precisa “andar de cabeça erguida, discutindo as grandes questões nacionais e propondo uma nova agenda para o Brasil”.

Blá-blá-blá à parte, Aécio encerra 2011 sem ter conseguido se firmar como a principal referência da oposição no país. Teve dificuldades para se movimentar em um Senado dominado amplamente pelos aliados do governo, não apresentou nenhuma proposta de repercussão, tampouco soube se desemaranhar da briguinha partidária com Serra.

Sem conseguir se impor politicamente, precisou dar declarações à imprensa lembrando que está à disposição do partido para disputar a próxima eleição presidencial.

Faltando tanto tempo assim e, sobretudo por se tratar de um político mineiro, neto de Tancredo Neves, soou muito mais como se ele tivesse algum receio de ser esquecido.

Aécio tem demonstrado confiar em um futuro racha na base do governo para viabilizar-se para 2014. Cultiva boas relações com o PSB do governador Eduardo Campos (PE) e o PSD do prefeito Gilberto Kassab (SP) por entender que, se Dilma perder parte de sua popularidade até a eleição, os partidos poderão apoiá-lo.

Mas política não se faz apenas na base da calculadora. Se o senador não conseguir se mexer no Congresso e no PSDB, corre o risco de chegar sem fôlego à sucessão presidencial.

Beto Richa entrega condecoração do Estado à Aécio Neves para fazer propaganda política

Carlos Alberto, Aécio e Durval Amaral, que pretende ser o próximo Conselheiro do TC

Desculpe a minha ignorância. Resido desde 1986 em Curitiba e nunca tinha ouvido falar na “Ordem Estadual do Pinheiro”.

Hoje o governador Beto Richa (PSDB) gastou dinheiro público e entregou a condecoração da Ordem Estadual do Pinheiro ao Senador Aécio Neves (PSDB), provável candidato a presidente em 2014 pelo partido, já que José Serra acabou de ser eliminado da disputa depois de publicado o livro “A Privataria Tucana”.

Mais 46 pessoas receberam a condecoração, com a justificativa de que se destacaram em suas áreas de atuação, pela notoriedade do saber ou por serviços relevantes prestados ao Paraná.

Algumas condecorações foram merecidas, como por exemplo as condecorações para Félix Fischer, René Ariel Dotti, Olympio de Sá Sotto Maior Neto e o lutador corinthiano campeão mundial Anderson Silva.

Instituída em 1972, a Ordem do Pinheiro é a mais alta comenda do Estado e é atribuída em cinco graus: Grã-Cruz, Grande Oficial, Comendador, Oficial e Cavaleiro. As homenagens marcaram as comemorações de 158 anos da emancipação política do Paraná.

Beto Richa disse que “homenageamos figuras ilustres pelas contribuições que deram para o desenvolvimento social e econômico do Estado e do País, com ética e civismo”.

O que o ex-governador e Senador de Minas Gerais, Aécio Neves, já fez de bom pelo Paraná? Nada!

E o que fez de bom para Minas Gerais? Foi o governador coronel que domina os meios de comunicação e privatizou e precarizou o estado das Minas Gerais.

E o que fez de bom para o Brasil? Nada! Pelo contrário: deu um péssimo exemplo de ser pego em uma blitz no Rio de Janeiro e se recusar a assoprar o bafómetro.

E por falta de opções será o candidato do PSDB para o cargo de presidente do Brasil em 2014, para concorrer com a Presidenta Dilma Rousseff (PT).

Beto Richa, com o evento, pretende se cacifar para ser o candidato a vice de Aécio neves em 2014. Para isso pretende continuar fazendo eventos “tucanos” como esse e aplicar o ideário neoliberal tucano no Paraná, com as privatizações e precarização da Administração Pública.

Para terminar, a piada do dia: outro que foi agraciado foi Jaime Lerner (DEMO), o pior governador de todos os tempos do Paraná, que desmontou o Estado, criou o pedágio mais caro do Brasil, privatizou o Banestado e até tentou privatizar a Copel.

Acho que quem escolheu os nomes para a premiação foi Cássio Taniguchi (DEMO), ex-prefeito de Curitiba, ex-secretário de planejamento de Jaime Lerner e atual secretário de planejamento de Beto Richa. Foi ele que criou a privatização via OS em Curitiba e o principal articulador para a privatização da saúde e cultura via OS no Estado.

O lernista Beto Richa, Jaime Lerner e Durval Amaral, candidato ao cargo vitalício ao TC-PR

“A Privataria Tucana” denuncia que Serra plantou insinuação de que Aécio Neves cheira cocaína

Charge de quando Aécio Neves foi pego por blitz no Rio de Janeiro e se recusou a utilizar o bafómetro

O livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr., “A Privataria Tucana”, denuncia que José Serra queria tanto derrubar a candidatura de Aécio Neves para 2010 que, além de espionar o tucano mineiro, “mexeu os pauzinhos” para insinuar que Aécio cheira cocaína, por meio de um artigo chamado “Pó pará, governador” (publicado em 28.02.20109, leia o texto logo abaixo), do falecido Mauro Chaves, plantado pelos aspones de Serra no jornal serrista “O Estado de S. Paulo”, para desgastar o governador mineiro: “insinuação pesada, uma suposta ligação de Aécio ao ‘Pó’, ou seja, cocaína”, diz o livro.

O Estado de S. Paulo, Sábado, 28 de Fevereiro de 2009

Pó pará, governador?

Mauro Chaves

Em conversa com o presidente Lula no dia 6 de fevereiro, uma sexta-feira, o governador Aécio Neves expôs-lhe a estratégia que iria adotar com o PSDB, com vista a obter a indicação de sua candidatura a presidente da República. Essa estratégia consistia num ultimato para que a cúpula tucana definisse a realização de prévias eleitorais presidenciais impreterivelmente até o dia 30 de março – “nem um dia a mais”. Era muito estranho, primeiro, que um candidato a candidato comunicasse sua estratégia eleitoral ao adversário político antes de fazê-lo a seus correligionários. Mais estranho ainda era o fato de uma proposta de procedimento jamais adotada por um partido desde sua fundação, há 20 anos – o que exigiria, no mínimo, uma ampla discussão partidária interna -, fosse introduzida por meio de um ultimato, uma “exigência” a ser cumprida em um mês e meio, sob pena de… De quê, mesmo?

O que Aécio fará se o PSDB não adotar as prévias presidenciais até 30 de março? Não foi dito pelo governador mineiro (certamente para não assinar oficialmente um termo de chantagem política), mas foi barulhentamente insinuado: em caso da não-aprovação das prévias, Aécio voaria para ser presidenciável do PMDB. É claro que para o presidente Lula e sua ungida presidenciável, a neomeiga mãe do PAC, não haveria melhor oportunidade de cindir as forças oposicionistas, deixando cada uma em um dos dois maiores colégios eleitorais do País. E é claro que para o PMDB, com tantos milhões de votos no País, mas sem ter quem os receba, como candidato a presidente da República, a adoção de Aécio como correligionário/candidato poderia significar um upgrade fisiológico capaz de lhe propiciar um não programado salto na conquista do poder maior – já que os menores acabou de conquistar.

Pela pesquisa nacional do Instituto Datafolha, os presidenciáveis tucanos têm os seguintes índices: José Serra, 41% (disparado na frente), e Aécio Neves, 17% (atrás de Ciro Gomes, com 25%, e de Heloisa Helena, com 19%). Por que, então, o governador de Minas se julga capaz de reverter espetacularmente esses índices, fazendo sua candidatura presidencial subir feito um foguete e a de seu colega e correligionário paulista despencar feito um viaduto? Que informações essenciais haveria, para se transmitirem aos cerca de 1 milhão e pouco de militantes tucanos – supondo-se que estes fossem os eleitores das “exigidas” prévias, que ninguém tem ideia de como devam ser -, para que pudesse ocorrer uma formidável inversão de avaliação eleitoral, que desse vitória a Aécio sobre Serra (supondo que o governador mineiro pretenda, de fato, vencê-las)?

Vejamos o modus faciendi de preparação das prévias, sugerido (ou “exigido”?) pelo governador mineiro: ele e Serra sairiam pelo Brasil afora apresentando suas “propostas” de governo, suas soluções para a crise econômica, as críticas cabíveis ao governo federal e coisas do tipo. Seriam diferentes ou semelhantes tais propostas, soluções e críticas? Se semelhantes, apresentadas em conjunto nos mesmos palanques “prévios”, para obter o voto do eleitor “prévio” cada um dos concorrentes tucanos teria de tentar mostrar alguma vantagem diferencial. Talvez Aécio apostasse em sua condição de mais moço, com bastante cabelo e imagem de “boa pinta”, só restando a Serra falar de sua maior experiência política, administrativa e seu preparo geral, em termos de conhecimento, cultura e traquejo internacional. Mas se falassem a mesma coisa, harmonizados e só com vozes diferentes, os dois correriam o risco de em algum lugar ermo do interior ser confundidos com dupla sertaneja – quem sabe Zé Serra e Ah é, sô.

Agora, se os discursos forem diferentes, em palanques “prévios” diferentes, haverá uma disputa de acirramento imprevisível. E no Brasil não temos a prática norte-americana das primárias – que uniu Obama e Hillary depois de se terem escalpelado. Por mais que disfarcem e até simulem alianças, aqui os concorrentes, após as eleições, sempre se tornam cordiais inimigos figadais. E aí as semelhanças políticas estão na razão direta das diferenças pessoais. Mas não há dúvida de que sob o ponto de vista político-administrativo Serra e Aécio são semelhantes, porque comandam administrações competentes.

Ressalvem-se apenas as profundas diferenças de cobrança de opinião pública entre Minas e São Paulo. Quem já leu os jornais mineiros fica impressionado com a absoluta falta de crítica em relação a tudo o que se relacione, direta ou indiretamente, ao governo ou ao governador.

O caso do “mensalão tucano” só foi publicado pelos jornais de Minas depois que a imprensa do País inteiro já tinha dele tratado – e que o governador se pronunciou a respeito. É que em Minas imprensa e governo são irmãos xifópagos. Em São Paulo, ao contrário, não só Serra como todos os governos e governadores anteriores sempre foram cobrados com força, cabresto curto, especialmente pelos dois jornais mais importantes. Neste aspecto a democracia em São Paulo é mais direta que a mineira (assim como a de Montoro era mais direta que a de Tancredo). Fora isso, os governadores dos dois Estados são, com justiça, bem avaliados por suas respectivas populações.

O problema tucano, na sucessão presidencial, é que na política cabocla as ambições pessoais têm razões que a razão da fidelidade política desconhece. Agora, quando a isso se junta o sebastianismo – a volta do rei que nunca foi -, haja pressa em restaurar o trono de São João Del Rey… Só que Aécio devia refletir sobre o que disse seu grande conterrâneo João Guimarães Rosa: “Deus é paciência. O diabo é o contrário.”

E hoje talvez ele advertisse: Pó pará, governador?

Mauro Chaves é jornalista, advogado, escritor,administrador de empresas e pintor. E-mail: mauro.chaves@attglobal.net

Luciano Huck, candidato do PSDB a Presidente em 2018, condenado na Justiça por fechar praia para si

O tucano Luciano Huck (Globo) foi condenado pela Justiça por impedir o acesso à praia em Angra dos Reis, que ele quer apenas para si. A juíza da 1ª Vara Federal de Angra dos Reis, Maria de Lourdes Coutinho Tavares, condenou o marido da Angélica a pagar R$ 40 mil por cercar de boias a faixa costeira ao longo de sua casa na Ilha das Palmeiras, em Angra dos Reis, sem autorização ambiental, “sob o propósito de exercício futuro de atividade de maricultura”. Huck é alvo de uma ação do Ministério Público, que sustenta, no processo, que a motivação da colocação do cerco “é outra que não a atividade de maricultura, ou seja, a maricultura seria um instrumento, um pretexto para legitimar a pretensão não acolhida pela lei, de apoderamento de bem de uso comum do povo”. Se o apresentador tucano-global descumprir a ordem, terá de pagar uma multa de R$1 mil por dia. O MPF já havia emitido uma recomendação para que o apresentador retirasse o cerco até conseguir a autorização para o exercício da maricultura e que, após a autorização, “as boias sejam colocadas de maneira que não prejudiquem o trânsito de embarcações, não causem dificuldade para a aproximação da Ilha das Palmeiras e não provoquem a sensação de que aquele espaço público foi delimitado para uso privado.”

Aécio Neves será o candidato a Presidente pelo PSDB em 2014 e Luciano Huck em 2018. Mas se Aécio continuar tendo problemas com o álcool/direção e com quedas de cavalo, a candidatura de Huck poderia ser antecipada para 2014. Com esse escândalo de Angra dos Reis, e como o Governador do Paraná Beto Richa está queimado em todo o Brasil por entender que com sua esposa não há nepotismo porque ela é rica (Beto Richa diz que não há nepotismo porque sua esposa é rica. Veja o vídeo), vai sobrar para o partido apenas o Governador de São Paulo Geraldo Alckmin, o picolé de chchu, já que o José “Vampiro” Serra não se elege nem mais para síndico de prédio.

 

Aécio Neves é denunciado por ocultar patrimônio e sonegar imposto

Do Carta Maior

Recém alçado a líder máximo da oposição ao governo Dilma Rousseff, senador tucano é acusado por deputados estaduais de Minas Gerais de esconder bens para não pagar Imposto de Renda. Segundo denúncia, salário de R$ 10 mil e patrimônio declarado de R$ 600 mil não explicam viagens ao exterior, festas com celebridades, jantares em restaurantes caros e uso de carrões. Procuradoria Geral da República examina representação para decidir se abre investigação.

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Aécio Neves defende as privatizações de FHC e a diminuição de gastos públicos

O Senador Aécio Neves (PSDB), o candidato presidencial da Folha de S. Paulo, praticamente já tem uma coluna no jornal, tamanha a quantidade de vezes que escreve na Folha. Hoje foi publicado novo texto (abaixo), no qual ele elogia os avanços sociais e econômicos do Governo Lula, a queda da desigualdade de renda, o crescimento do emprego, expansão dos programas sociais, etc.

Aécio Neves ainda defende as privatizações do Governo FHC. Antes que algum defensor do neoliberalismo diga que a Presidenta Dilma também está privatizando, veja: Concessão é Privatização

O tucano diz que a educação deve ser melhorada, defende a reforma tributária, defende redução gradual do gasto público e a reforma do Estado com o velho discurso da eficiência.

Para a educação melhorar é necessário mais professores, ganhando mais. Se ele defende diminuição dos gasto público, isso quer dizer que ele defende o ensino privado e pago?

Ainda defende seu Governo em Minas Gerais. Veja o quanto é vazio o discurso da eficiência de Aécio:

Herança de Aécio Neves em MG: déficit na Defensoria Pública chega a 63%

Hoje na Folha de S. Paulo: obra símbolo do Governo Aécio Neves, modelo para Beto Richa, depois de um ano tem rachaduras e é investigada pelo MP. Eficiência e Choque de Gestão tucanos?

Por fim copiou o Blog do Tarso, quando pergunta “até quando esperar?”:

Beto Richa: “até quando esperar” a Defensoria Pública no Paraná?

Veja o texto de Aécio Neves: Continuar lendo

Lula é flagrado bêbado ao volante!

Uma contribuição do Quanto tempo dura?

Chega?

A foto é uma contribuição do Deputado Federal Dr. Rosinha

Sou favorável que cada indivíduo maior de idade consuma as drogas, lícitas ou ilícitas, que bem entender, desde que não arrisque a vida nem atrapalhe terceiros nem influencie negativamente crianças e adolescentes. E claro, assuma posteriormente possíveis problemas de saúde futuros.

Não é bonito nem engraçado alguém dirigir bêbado. Não estou dizendo que o Senador das Minas Gerais Aécio Neves estivesse bêbado ou não ao ser flagrado com carteira de motorista vencida e tenha se negado a fazer o teste do bafómetro. Inclusive é um direito do Senador de não fazer o teste, pois ninguém é obrigado a produzir prova contra si. Mas claro que normalmente quem se nega tem “culpa no cartório”.

Se a maioria dos brasileiros provavelmente se esqueceu do caso Ribas Carli, nós parananeses, de nascimento ou de coração, nunca devemos esquecer. Não é mais possível que achemos graça quando vemos alguém dirigir bêbado e apenas fiquemos perplexos quando esse alguém mata pessoas no trânsito, por estar bêbado.

As autoridades têm que dar o exemplo. Toda a mídia criticava nosso ex-Presidente Lula por ele, no interior do seu lar, fazer uso de bebidas alcoólicas, o que nunca atrapalhou no dia-a-dia do seu Governo.

Mas como a mesma mídia aceita que políticos divulguem marcas de bebidas alcoólicas?

Como um pretenso candidato a Presidente do Brasil dá esse exemplo?

E por fim, porque até hoje a Consilux não foi penalizada por não ter as imagens de radar da rápida que trafegava o automóvel do ex-deputado Ribas Carli? O Prefeito da época era o atul Governador Beto Richa.