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Reconhecido como um dos principais sociólogos e cientistas políticos do Brasil na atualidade, Emir Sader vem a Curitiba no próximo sábado (09) para proferir a palestra “A Crise Atual e Vias de Superação”. O evento é gratuito e aberto ao público. Não é preciso se inscrever. A palestra começa às 9h, na sede da APP Sindicato, com duração somente pela manhã. O evento é uma iniciativa da Frente Brasil Popular em parceria com o Partido dos Trabalhadores.
Emir Sader – Biografia
Sociólogo e cientista político brasileiro. De origem libanesa, é graduado em Filosofia pela Universidade de São Paulo, mestre em filosofia política e doutor em ciência política por essa mesma instituição. Nessa mesma universidade, trabalhou ainda como professor, inicialmente de filosofia e posteriormente de ciência política. Trabalhou também como pesquisador do Centro de Estudos Sócio Econômicos da Universidade do Chile e foi professor de Política na Unicamp. Atualmente, é professor aposentado da Universidade de São Paulo e dirige o Laboratório de Políticas Públicas (LPP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde é professor de sociologia.
Pensador de orientação marxista, Sader colabora com publicações nacionais e estrangeiras e é membro do conselho editorial do periódico inglês New Left Review. Presidiu a Associação Latino-Americana de Sociologia (ALAS, 1997-1999) e é um dos organizadores do Fórum Social Mundial.
Serviço:
Palestra: Emir Sader fala sobre “A Crise Atual e Vias de Superação”.
Data: sábado – 09 de março
Hora: 9h. Duração: manhã
Local: APP Sindicato. Av. Iguaçu, 880. Curitiba/PR.
Informações: 41 2103-1313
O Supremo Tribunal Federal não tem competência e legitimidade para substituir o Poder Legislativo na edição de leis, alterações constitucionais e nem tomada de decisões políticas.
Entretanto, caso o Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federal) decida pelo Impeachment da Presidenta Dilma Rousseff (PT), apenas por causa da crise econômica e política, mas sem a caracterização do cometimento de crime de responsabilidade de Dilma, é claro que o STF terá a competência para anular o Impeachment-Golpe.
Se caracterizado o crime de responsabilidade, o Congresso Nacional é que é competente para retirar o Presidente da República por meio do Impeachment. Nesse caso a decisão é política. Entretanto, sem o crime de responsabilidade, a decisão política do Congresso não estará amparada juridicamente. Nesse caso, o STF pode e deve intervir.
O STF também pode anular o Impeachment-Golpe por causa do desvio de finalidade na decisão da abertura do processo por parte do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), que apenas assim decidiu após o governo federal apoiar a abertura de processo contra ele na Comissão de Ética da Câmara por corrupção.
Acredito que a Câmara dos Deputados ou o Senado da República vão barrar o golpe. Mas se eles forem agentes do golpe, por pressão dos poderes econômicos e midiáticos, o STF vai “entrar em campo” para garantir a legalidade, a constitucionalidade e a Democracia no Brasil.
Tarso Cabral Violin – advogado em Curitiba, escritor, Professor de Direito Administrativo e de Ciência Política em várias instituições de ensino superior, Vice-Coordenador do Núcleo de Estudos de Direito do Terceiro Setor do PPGD-UFPR, já foi membro das Comissões de Estudos Constitucionais, Gestão Pública e Controle da Administração, Direito do Terceiro Setor, de Defesa da República e da Democracia e da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Paraná, autor do Blog do Tarso e Presidente da Associação ParanáBlogs.
Por mais que a Rede Globo de Televisão cause mais estragos, por ter maior audiência, a TV Band é ainda mais golpista do que a sua colega monopolista.
Na Rede Globo temos que aguentar a comemoração da Fátima Bernardes em seu desprezível programa matutino comemorando a condução coercitiva de Lula como “o dia que vai ficar para a história do Brasil”.
Na Globo o jornal Paraná TV da RPC-Globo em Curitiba chama os curitibanos para as manifestações golpistas, enquanto que boicota antes e depois as manifestações pela Democracia e contra o golpe.
No Jornal Nacional é insuportável que em 90% das suas notícias sejam para atacar o governo federal, o Partido da Chefe do poder Executivo, a presidenta atual e o último presidente da República, poupando outros partidos e outros governos estaduais e municipais.
O Jornal da Globo, o mais golpista da Rede, com os comentários rasos e golpistas do seu apresentador, é menos assistido pelo seu horário.
Mas a TV Band, antiga Bandeirantes, é a mais golpista das estações, uma vez que em todos os seus telejornais os âncoras são golpistas e fazem comentários golpistas.
Em especial o criminoso Canal Livre, do final de domingo, já dá como “favas contadas” o Impeachment-Golpe da presidenta. Eles já discutem como será bom para o Brasil o período do pós-Dilma, como a economia vai melhorar, como o dólar não vai subir, recomendando para o novo presidente Michel Temer (PMDB) e seu vice Eduardo Cunha (PMDB) que privatizem as empresas estatais e acabem com os direitos dos trabalhadores.
Se um dia ocorrer a democratização da mídia no Brasil, o foco não pode ser apenas a Rede Globo, mas também a Band, TV Record, SBT e outros meios de comunicação golpistas que não sofrem qualquer tipo de regulação no país.