O presidenciável Aécio Neves (PSDB) quer ampliar para todo o Brasil, se eleito, o Poupança Jovem, de benefícios a estudantes, mas que é alvo de uma investigação em Minas Gerais por suspeita de irregularidades em sua execução, segundo o UOL.
Criado em 2007 durante o mandato de Aécio como governador, o programa destina numa conta bancária R$ 3.000 a estudantes da rede pública, no final do ensino médio, caso eles cumpram requisitos como frequência em sala de aula e participação em atividades extra curriculares.
O Ministério Público Estadual abriu investigação em 2009 que apura se houve dano aos cofres públicos e enriquecimento ilícito em um termo de parceria celebrado com uma Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) que intermediou e executou o programa em várias cidades mineiras.
O Ministério Público investiga a contratação do Inced (Instituto de Cooperação e Educação ao Desenvolvimento) por R$ 15 milhões, entidade que coordenou ações do Poupança Jovem em Governador Valadares, Esmeraldas, Ibirité e Ribeirão das Neves, sem licitação. A entidade subcontratava com licitação dirigida outras empresas que forneciam aos alunos alguns serviços como aulas de inglês e informática, transporte e alimentação.
Os tucanos adoram utilizar as OSCIPs e OSs (organizações sociais) com o intuito de figa das licitações e do concurso público. É o famioso choque de gestão também utilizado pelo governador Beto Richa (PSDB) no Paraná, considerado o pior governador do estado de todos os tempos e que tenta a reeleição.
