
Na pesquisa estimulada se apresenta ao eleitor um rol de nomes para que ele faça a escolha de um deles. Na espontânea não é apresentada lista, e o eleitor entrevistado escolhe quem vem em sua mente como o preferido.
Todos os especialistas em pesquisas eleitorais e cientistas políticos sabem que há mais de um ano das eleições, os percentuais em pesquisas espontâneas são bem mais importantes do que os das pesquisas estimuladas.
As taxas obtidas na intenção de voto espontânea indicam um grau de consolidação do voto em determinado candidato, indicam que já “vestiu a camisa” de certo candidato.
A pesquisa estimulada apresentam menor taxa de indecisão e são mais precisas em época mais próxima das eleições. Ele mostra apenas uma situação momentânea, mas em período longínquo das eleições não é tão precisa.
Por exemplo, há mais de um ano das eleições de 1988, um ano antes das eleições de 1989, Fernando Collor de Mello (PRN) não aparecia bem nas pesquisas e foi o vencedor. Em 1993 Fernando Henrique Cardoso (PSDB) não era o favorito e venceu em 1994.
No Paraná o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidenta Dilma Rousseff, ambos do Partido dos Trabalhadores, são líderes disparados na pesquisa espontânea para presidente realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas/Gazeta do Povo.
Os petistas têm 8% cada, mais do que o dobro de Aécio Neves (PSDB) com apenas 3%, Marina Silva (Rede ou PV) com 2%, José Serra (PSDB ou PPS) com 2% e Joaquim Barbosa (STF) com 1%. Outros são 2%, não sabem são 70% e nenhum 4%.
Na estimulada Dilma (PT) tem entre 25% e 30%, Marina entre 21% e 30%, Aécio entre 9% e 15%, Serra entre 29% e 34%, e Eduardo Campos (PSB) entre 3% e 7%.
Serra dificilmente será candidato, pois o PSDB vai de Aécio ou Marina. Mesmo se fosse candiato, é trivial que comece bem e perca as eleições, como aconteceu inclusive na eleição para a prefeitura de São Paulo de 2012.
Na mesma pesquisa mostra que 41% dos paranaenses aprovam o governo Dilma.
O Paraná, que sempre foi um Estado mais conservador, ao dar muitos votos para direitistas como o intregralista/fascista Plínio Salgado, Collor (PRN), Afif Domingos (PL), FHC (PSDB), Serra (PSDB), Geraldo Alckmin (PSDB), Jaime Lerner (PFL) e Beto Richa (PSDB). O Estado está se oxigenando, se atualizando, e mostra agora que reconhece os grandes avanços no Brasil dos últimos 10 anos.
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