RDC é estendido ao PAC, educação e saúde

EmObras

A Lei 12.462/2011 criou o Regime Diferenciado de Contratações Públicas – RDC, uma espécie de nova modalidade de licitação aplicável às licitações e contratos administrativos necessários à realização da Copa das Confederações da Federação Internacional de Futebol Associação – Fifa 2013, da Copa do Mundo Fifa 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.

A Lei 12.688/2012 também permitiu a utilização do RDC para as ações integrantes do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC.

A Lei 12.722/2012 ampliou a utilização do RDC às licitações e contratos necessários à realização de obras e serviços de engenharia no âmbito dos sistemas públicos de ensino.

Agora a Lei 12.745, de 19 de dezembro de 2012, estendeu o RDC às obras e serviços de engenharia no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS.

Pergunta do dia: apagão e explosão de bueiros no Rio, com a Light privatizada. Iniciativa privada não é mais eficiente?

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“Modelo de parceria público-privada precisa ser revisto”

No Conjur, por Alessandro Cristo e Livia Scocuglia

Mario Engler Pinto - 20/12/2012 [Spacca]

Mario Engler Pinto Júnior é o que se pode chamar de ponto fora da curva na advocacia pública. Desde o início de sua carreira na Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo, se destacou muito mais pela atuação como executivo do que por rotinas litigiosas. Vindo da advocacia privada e com expertise nas relações entre poder público e empresas, foi fundamental no desenho das privatizações no estado e escreveu a primeira lei de parcerias público-privadas do país. Foi dele o modelo de concessão da Linha 4 do Metrô paulista, a mais moderna do sistema. Como representante do governo, fez parte do conselho de administração de empresas estratégicas para a administração, como Metrô e Sabesp — da qual foi o responsável pelo IPO (primeira oferta de ações) na bolsa de Nova York.

Também foi dele a tarefa de falar em nome do governo na Vasp, o que não evitou que a administração da empresa aérea, controlada pelo empresário Wagner Canhedo, levasse a companhia à bancarrota. A falência custou caro ao procurador. Para saldar dívidas trabalhistas, a Justiça bloqueou R$ 120 mil de sua conta bancária — pessoal — só pelo fato de ele ter participado da cúpula da companhia — mesmo que apenas como representante do governo, acionista minoritário.

Hoje, mais dedicado à vida acadêmica, o ex-procurador-geral adjunto assiste à certa distância as mudanças no cenário. A decisão do governo federal em impor redução de tarifa de energia elétrica por meio de sua participação como controlador da Eletrobras e de trocar o comando da Vale por pressão dos fundos de pensão são práticas vistas com reservas. Segundo ele, é função do controlador da empresa tomar as decisões. Mas elas correm o risco de ser levadas à Justiça, caso os minoritários resolvam não engolir os prejuízos. No caso da Eletrobras, as ações da companhia desvalorizaram 50% desde a divulgação dos planos do governo.

A distância só não é tão grande porque o professor continua requisitado no setor público. O novo modelo de concessão de aeroportos trazido a público pela Infraero teve a sua participação. Ele deu um curso aos advogados da companhia sobre o assunto.

Segundo Mario Engler, apesar das críticas, hoje não é mais possível pensar em uma obra feita em parceria sem o aporte de dinheiro público durante sua execução. Foi justamente o que aconteceu na construção da Linha 4 do Metrô. “A Lei de PPP, que é de 2004, veio em um momento em que o setor privado tinha muito mais facilidade de se financiar do que o setor público. Depois da crise financeira de 2007, a coisa se inverteu. O setor público foi quem veio socorrer o setor privado”, explica. “Quem tem mais oferta de crédito é o setor público e não o privado. O modelo de PPP teve que ser reformatado.”

Atualmente, sua menina dos olhos é o recém-aprovado mestrado profissional que a Direito GV, onde é professor e coordenador, ministrará a partir do ano que vem. A proposta, primeira do país na área do Direito, une as vantagens práticas de um LLM ao título de mestrado no país. O curso já é procurado por sócios sêniores de grandes escritórios e é voltado para o Direito Tributário e de Infraestrutura.

Leia a entrevista: Continuar lendo

Beto Richa aumentou em 1000 o número de comissionados

Choque de gestão tucano?

Choque de gestão tucano?

Ao final do governo de Roberto Requião (PMDB), em 2010, sabe quantos cargos comissionados existiam na Administração Pública paranaense?

3000 (três mil)

Em dois anos de governo Beto Richa (PSDB), sabe quanto existem hoje?

4000 (quatro mil)

É uma vergonha, pois as pessoas que ocupam cargos de confiança não precisam participar de concurso público. O exagero de comissionados é uma burla ao art. 37, inc. II, da Constituição da República.

O problema é que o Tribunal de Justiça, o Ministério Público estadual e o Tribunal de Contas do Paraná também aumentaram o número de comissionados.

Pedir socorro para quem?

Por favor 2014, chega logo!

Comida e bebida: o melhor de Curitiba em 2012 segundo o Blog do Tarso

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O Blog do Tarso divulga a lista do que há de melhor na alta (e baixa) gastronomia curitibana. Segundo o Blog do Tarso, os melhores em cada categoria são:

Bombom de morango: Edelweiss (Batel)

Boteco: Stuart

Brownie: Prestinaria

Cachorro quente: Dog do Zeu (Boa Vista) e Bar Triângulo (centro)

Carne Argentina: Terra del Fuego (Bacacheri)

Chinesa: Hwa Kuo

Chopp: Arrumadinho (Marechal Deodoro)

Churrasco: Batel grill

Comida por quilo: Godines (Batel)

Confeitaria: Coeur Douce

Costela: Nick Costela (Champagnat) e Costelão do Gaúcho (Mateus Leme)

Coxinha: Edelweiss (Batel)

Feijoada: Arrumadinho (Jesuino Marcondes)

Hamburger: Madero

Japonesa: Taisho (Iguaçu)

Massas: Barollo e Trovatta

Pãozinho francês: Requinte

Pão de mel: Requinte

Pão de queijo: Requinte

Pastel: das feiras do Ahú e Batel

Picanha: Erwin

Pipoca de cinema: Shopping Novo Batel

Pizza: Avenida Paulista

Restaurante com criança: Madalosso e Parque churrasco

Sanduíche pernil: Prajá (Baixada)

Sorvete: Cold Stone (Batel) e Paleteria Picolés Mexicanos (Centro)

Voto aberto favorece eleição de Salamuni para presidência da Câmara

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O art. 35 da Lei Orgânica do Município de Curitiba é claro:

Art. 35. No dia imediato à sessão de instalação, os Vereadores reunir-se-ão sob a presidência do mais votado entre os presentes e, havendo maioria absoluta dos membros da Câmara, elegerão os componentes da Mesa por voto público e maioria absoluta de votos, considerando-se automaticamente empossados os eleitos. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 08, 17 de outubro de 2001)

Ou seja, o presidente e os demais membros da mesa da Câmara Municipal de Curitiba serão escolhidos por voto público entre os vereadores. Isso beneficia a candidatura de Paulo Salamuni (PV), o candidato do prefeito eleito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), e de todos os partidos da sua base de apoio, o PDT, o PT e o PV.

O adversário ainda não está definido, mas não há qualquer chance que seja um vereador recentemente eleito. O presidente da Câmara deve ter o mínimo de experiência no Legislativo.

A população curitibana também não aceitará que que o próximo presidente seja um vereador que tenha sido da base de apoio do prefeito derrotado Luciano Ducci (PSB). Considerado por muitos como o pior prefeito de Curitiba de todos os tempos, junto com Cássio Taniguchi (DEMO). Além disso os vereadores da base de apoio a Ducci foram coniventes com a gestão do ex-presidente João Cláudio Derosso (ex-PSDB).

O voto aberto, ao contrário do secreto, beneficia Salamuni, que tem tudo para ser o próximo presidente da Câmara, a ser escolhido em 02 de janeiro de 2013, e ajudar a gestão de Fruet. Mas claro, sempre fiscalizando o Poder Executivo, quando necessário, para a perfeita harmonia entre os poderes.