Requião atira

metralhadora

No Brasil 247

AO 247, REQUIÃO ABRE SUA METRALHADORA GIRATÓRIA

Em entrevista exclusiva, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) critica Joaquim Barbosa (“seria deposto se mandasse prender os réus”), Luiz Fux (“trancou o Congresso Nacional”), Roberto Gurgel (“tentou uma manobra”), o governador Beto Richa (“um playboy no governo”), o prefeito eleito Gustavo Fruet (“um indeciso”), o banco Itaú (“levou a Folha do Paraná e fez o estado continuar devendo”) e até mesmo seu amigo José Dirceu (“é meu irmão, mas cometeu vários erros políticos”). Ele denuncia ainda a tentativa do governador Beto Richa de levar o Estado à bancarrota e abrir espaço para uma nova rodada de privatizações

Governador do Paraná durante doze anos e senador que ainda tem mais seis anos pela frente, Roberto Requião (PMDB-PR) vive hoje na condição de um homem livre. Pode dizer o que pensa sem se importar com as opiniões alheias. Dias atrás, ele impediu a votação de um empréstimo de R$ 350 milhões que seria tomado por seu estado e foi chamado pelo governador Beto Richa, do PSDB, de “traidor do Paraná”. Ao 247, Requião concedeu entrevista em que falou sobre este e outros temas. “O Beto está perdido e acabado. Devia saber que um empréstimo deve ser tomado para realizar investimentos e não para gastos correntes”, afirmou. “Infelizmente, o Paraná tem hoje um governador que brinca de dirigir Ferrari em Londrina com macacão do Ayrton Senna”.

Requião faltou também sobre o processo do mensalão. Defendeu a convocação do procurador-geral Roberto Gurgel pelo Senado para prestar esclarecimentos sobre sua conduta. “O que ele fez foi uma manobra para fraudar a vontade do plenário”, disse o senador, referindo-se ao pedido de prisão antecipada, retirado na segunda-feira, quando seria rechaçado pela maioria dos ministros, e reapresentado na quarta. Segundo Requião, se Joaquim Barbosa acatasse, seria deposto pelo plenário do STF ou pelo Congresso. Confira, abaixo, os principais trechos da entrevista:  Continuar lendo

Folha de S. Paulo: o Corinthians é o único Bicampeão do Mundial de Clubes da Fifa do Brasil

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No ranking da Folha de S. Paulo divulgado hoje, o Corinthians é o único bicampeão do Mundial de Clubes da Fifa do times do Brasil. O outro é o Barcelona de Lionel Messi.

Para os torneios que ocorriam em apenas um jogo entre o campeão europeu e sulamericano, até 2004, a Folha chama de “Mundial Interclubes” (a famosa Copa Toyota) e concede uma pontuação menor do que aos campeões e vices do Mundial de Clubes da FIFA.

A ordem é a seguinte:

1º Corinthians – 2 títulos mundiais

2ºs Internacional e São Paulo – 1 título mundial

4ºs Vasco e Santos – 1 vice

Parabéns Corinthians, o maior campeão do Mundial de Clubes da Fifa do Brasil, e junto com o Barcelona, do mundo.

Critérios de pontuação:

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Coritiba está na frente do Atlético Paranaense no ranking Folha

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No ranking da Folha de S. Paulo divulgado hoje, o Coritiba está em 17º entre os times brasileiros, e o Atlético/PR em 20º. No Estado do Paraná, se contados os campeonatos paranaenses, o Coxa também está na frente do Furacão. Veja os critérios de pontuação abaixo.

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“O governo Beto Richa nem começou”

Celso Nascimento

Governo Beto Richa: fim do começo ou começo do fim?

Eram notoriamente exageradas as notícias que anunciavam para o último dia 21 o fim do mundo. Sobrevivemos todos ao Calendário Maia e seguimos em frente marcando o tempo pelo Gregoriano. Assim, nos é possível ainda comemorar alegremente o Natal de 2012 e soltar foguetes na passagem para 2013. Nem por isso, neste espaço de análise política do jornal, podemos fugir à realidade de que, não o mundo, mas pelo menos a primeira metade do mandato de Beto Richa obedeceu à previsão maia, isto é, chegou ao fim.

Talvez o governador, tomado pelo mesmo contido ânimo do estadista britânico Winston Churchill após derrotar o exército nazista no Norte da África, na Segunda Guerra, pudesse agora repetir: “Este não é o fim, não é nem o começo do fim, mas é, talvez, o fim do começo”. A grande questão, porém, no caso do governo Richa, é saber distinguir com precisão cada uma dessas etapas do tempo.

Por exemplo: observando os resultados políticos e administrativos dos dois primeiros anos do mandato, seria possível afirmar que seu governo um dia começou? Se nem começou, não há como dizer que terminou uma primeira etapa. Pela mesma lógica, portanto, também não há como afirmar que, em 1º de janeiro, se dará o começo do fim.

Complicado, né? Mas tentemos entender. Do ponto de vista administrativo, é generalizado o consenso (entre amigos e adversários) de que Richa não deixou marcas importantes nesses 24 meses no comando do estado. Nem mesmo parece ter aproveitado esse tempo para definir rumos e dotar o estado e o governo de condições para persegui-los. Passou distante, portanto, daquilo que, na campanha, definiu como choque de gestão, um novo jeito de governar. Não há sinais aparentes de que tenha conseguido atingir tais objetivos dada a paralisia que acomete a maioria dos setores governamentais.

Do ponto de vista político, o fato mais marcante foi a aposta errada que fez na eleição de Curitiba. Desfez-se do candidato natural do seu partido, o PSDB, Gustavo Fruet, e jogou suas fichas na reeleição de Luciano Ducci, do PSB. Perdeu não só o pleito: ao colocar o vitorioso Fruet no colo do PT, abriu também uma fenda enorme no projeto da própria reeleição em 2014.

No interior não teve muito melhor sorte. Perdeu Londrina e, nos demais grandes colégios, elegeu somente candidatos de partidos aliados. O seu PSDB ficou com apenas 38 municípios que, somados, representam 350 mil votos num universo de 7 milhões de eleitores.

Diz-se que, ao cooptar os deputados do PMDB e desbancar a pretensão do senador Roberto Requião de presidir o partido, obteve sua primeira grande vitória política desde que assumiu o governo. De fato, talvez tenha inviabilizado a tentativa de Requião de concorrer ao Palácio Iguaçu, mas isto não é garantia suficiente para manter o PMDB unido e aliado até 2014, pois forças poderosas vindas do Planalto Central, interessadas na reeleição de Dilma Rousseff e na eleição de Gleisi Hoffmann, certamente se alevantarão.

A vitória sobre Requião está lhe custando caro sob outro aspecto. Richa esperava marcar o “começo do fim” do mandato com fornadas de empréstimos que lhe permitissem realizar obras. Com o voto contra de Requião no Senado, o primeiro financiamento, de US$ 350 milhões, só voltará à discussão no ano que vem. Outras autorizações que dependem do Senado, totalizando perto de R$ 1,3 bilhão, podem passar pela mesma dificuldade.

Isso tudo não é exatamente o fim do mundo, mas, por essas e outras, não há dúvida de que, se marcarem outra data para o Juízo Final, o Paraná chegará atrasado.

Hoje na Gazeta do Povo

Corinthians é a maior torcida do Paraná, e aumentou a vantagem

Corinthians, Bicampeão mundial de Clubes, no Japão 2012, segundo a Fifa

Corinthians, Bicampeão mundial de Clubes, no Japão 2012, segundo a Fifa

O Sport Club Corinthians Paulista continua sendo o time com a maior torcida no Paraná, e está aumentando a vantagem, em 26,7% de pesquisa em 2008. Além de ser a maior torcida do Brasil, 15,77% dos paranaenses são corinthianos, mais do que o dobro do segundo colocado, o Atlético Paranaense, com 7,72%, Palmeiras com 7,34%, São Paulo 7,12%, Coritiba 6,97%, Flamengo 6,69%, Santos 5,28%, Grêmio 2,8%, Paraná 2,08% e Internacional 1,9%.

Das 70 cidades pesquisas, o timão tem a maior torcida em 46. Todas as grandes cidades do interior são dominadas por corinthianos, como Londrina, Maringá, Ponta Grosso, Cascavel, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Guaratuba, Matinhos e Campo Mourão. O Corinthians apenas não domina em Curitiba e região metropolitana, em Paranaguá, Morretes, Antonina, Santa Helena, Capanema, Francisco Beltrão e Pato Branco.

Em Curitiba a maior torcida é a do Atlético, Coritiba em segundo, com o Corinthians em quarto, mas chegando perto do Paraná, que é terceiro. Na região norte e central, mais rica, o Coritiba ganha. Na região sul o Atlético ganha.

A cidade mais corinthiana do estado é Cambará, onde 31,18% dos moradores são corinthianos.

Dados do Paraná Pesquisas, divulgada pela Gazeta do Povo, ouvidas 113.962 pessoas, em 70 municípios, entre janeiro e novembro, com margem de erro de 0,5%.

Depois do bicampeonato mundial a tendência é o Corinthians aumentar ainda mais sua torcida no Estado.

Vai Corinthians!