Justiça determina que governo Beto Richa motive demissões na Celepar

O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), não acerta uma. Na gestão de Carlos Alberto a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná – CELEPAR, sociedade de economia mista estadual, vem fazendo demissões sem qualquer justificativa.

O presidente do Conselho de Administração da Celepar é o ex-prefeito de Curitiba, Cassio Taniguchi (DEMO), e seus diretores e assessores devem achar que a Celepar é uma empresa do mercado e pode fazer o que bem entenderem com seus trabalhadores. Inclusive, essa gente queria na verdade privatizar a Celepar, o que estão fazendo aos poucos, com as terceirizações de atividades-fim.

Eis que na segunda-feira (12) o TRT do Paraná determinou à direção da Celepar que eles podem fazer apenas demissões motivadas (clique aqui). Qualquer estudante de 3º ano de Direito sabe que mesmo as empresas estatais, pessoas jurídicas de direito privado, devem respeitar o princípio da motivação.

Mas o problema é que a Celepar, ao invés de fazer concurso público para a contratação de advogados, terceirizou a advocacia trabalhista e contratou assessores sem concurso que não têm domínio jurídico suficiente, mas ganham valores altíssimos para o pouco preparo que a maioria apresenta.

O pedido na Justiça foi da assessoria jurídica do SINDPD/PR, que está de parabéns, pois também conquistou vários outros direitos aos celeparianos.

Enquanto isso, a tese reinante no governo Beto Richa é: precarizar para privatizar. Chega logo 2014!

8 comentários sobre “Justiça determina que governo Beto Richa motive demissões na Celepar

  1. Tão aprendendo errado com o Governo Federal… tssss… até nisso são incompetentes. Liguem para a Dilma, ela vai explicar como engordar a máquina dentro da lei.

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  2. Acabei de dar uma olhada no Estatuto da Celepar e não achei nada tratando das normas de contratação dos funcionários, mas……. como esta companhia tem o dever de licitar então a contratação dos funcionários deve se dar por meio de concurso público. Ademais segundo a teoria dos fatos determinantes do Prof Hely Lopes, os atos administrativos devem ser fundamentados, embora não se aplique aos empregados públicos a súmula 390 TST isso não quer dizer que a demissão possa ocorrer sem motivação, parabéns ao SINDPD/PR.

    Quanto substituição de advogados concursados por apaniguados, seria tarefa para o MPT-PR!

    Essa foto da chamada, me traz maus “presságios”, a 1ª iniciativa para se privatizar é descreditar um órgão deixando-o precário, segundo é incutir na mente das pessoas(algumas poucas que leem jornal e seguem-se informadas) que a administração é ineficiente e desnecessária, terceiro, vende-se a preço de banana a um aproveitador que abocanhou uma fortuna dos cofres municipais com terceirização em serviços de informática, a foto pode ser indício do que pode acontecer no futuro.

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  3. O que parece o governador Beto Richa não estava preparado para se tornar governador. As secretárias estão um caos. E não há planejamento nas ações. Por favor, chegue logo 2014!

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  4. Essa tese da motivação é do desembargador e jurista do TRT PR Dr Ney José de Freitas e está no livro ” dispensa do empregado publico e o principio da motivação”, ed Juruá. Em principio, Tarso, e a questão é ainda um pouco controversa (S 390 TST). O Tribunal do Paraná, nesse aspecto, tem posicionamento de vanguarda sobre o tema que vem sendo aceito muitas vezes pelos tribunais superiores.

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  5. a urbs também age assim , mas a justiça já fez dois agentes retornarem dos sete demitidos pelo marcos isfer e pela rosangela batitteslla, a urbs vai ter que pagar uma grama só de indenizações trabalhistas. a minha advogada denise filippetto está mandando bem nos processos contra a urbs,

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    • Eu trabalhei lá e sei bem que está gente não tolera quem os desafia e ameaça o grande negócio que são estas ‘EMPRESAS”. Eu tô torendo por vcs, mas acho que a indenização deveria sair do bolso de quem deu causa e não do erário público.

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  6. A turma que Beto Richa colocou na diretoria da Celepar está forçando os empregados a usarem tecnologia de software de empresas terceirizadas. A diretoria comunicou recentemente aos empregados que um dos critérios para ganhar pontos nas próximas avaliações será o de usar software de terceiros em sistemas desenvolvidos pela Celepar.

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