Minha homenagem ao Corinthians – Força Doutor Sócrates

Texto de 2009

Corinthiano que é corinthiano já nasce torcedor do timão! E comigo não foi diferente! É claro que um pai corinthiano é essencial para consolidar a paixão do filho, e isso aconteceu por meio do meu pai Antônio Geraldo Violin, com uma ajuda do meu tio Geraldo, outro fanático pela equipe do parque São Jorge.

O ano era 1982, eu tinha de 7 para 8 anos, e foi emblemático para mim. Ano que a seleção brasileira encantou o mundo na Copa da Espanha, principalmente por causa da dupla Zico e Sócrates (que está agora em estado grave novamente no hospital), a melhor escrete canarinho desde a seleção de 70, mesmo com o desastre do Sarriá. Foi o ano que deu início à revolução chamada “Democracia Corinthiana”, comandada pelo Dr. Sócrates, Casagrande, Wladimir e Zenon, cujo lema era “ganhar ou perder, mas sempre com Democracia”, em plena ditadura que passava o país desde o golpe militar de 64. Movimento que influenciou inclusive as “Diretas Já”, que se desdobrou na volta à Democracia no país. E esse time histórico foi o vencedor do título paulista que no ano seguinte se transformaria em bi. E EU ESTAVÁ LÁ, no Morumbi, nosso salão de festas, na final contra o São Paulo, LEVADO PELO MEU PAI. Foi 3 a 1 para o timão, e Casagrande o artilheiro do campeonato.

Já em 1985 ocorreu outro fato que também consolidou minha paixão, quando a novela “Vereda Tropical” mostrava o personagem de Mário Gomes chamado Luca, um craque de futebol que no último capítulo atinge seu ápice e estréia no Corinthians. As cenas foram gravadas num jogo de verdade do timão, contra o Vasco, quando o personagem chega de helicóptero no mesmo Morumbi. E EU ESTAVA LÁ, NOVAMENTE LEVADO PELO MEU PAI! Mas isso já é outra estória…

Meu pai faleceu no mesmo ano, e resido em Curitiba/PR desde 1986. Mas cada vez mais minha paixão pelo primeiro campeão do Mundial da Fifa é cada vez maior, e sempre que posso vou a um jogo do timão no Pacaembu, nossa casa, por meio do Fiel Torcedor, e claro, em todos os jogos realizados em Curitiba contra o Atlético/PR, Coritiba e Paraná. E meu tio Geraldo continua firme, sócio do Corinthians, e mesmo com um certa idade, fazendo seus exercício no grande clube da Fazendinha!

E hoje, como um bom pai, já percebi que a minha filha Rafaela, de 3 anos (hoje tem 5 anos), já é corinthiana roxa, já faz parte do “bando de loucos”, e já sabe até cantar o hino do Corinthians! Mal sabe ela, ainda, o quanto isso será importante para a sua vida, torcer para o time dos ídolos Sócrates, Neto, Marcelinho Carioca, Rivellino, Tevez, Ronaldo Fenômeno e de tantos outros torcedores ilustres como Lula, Ayrton Senna, Toquinho, Dom Paulo Evaristo Arns e milhões de brasileiros. Para a felicidade do pai, e do avô que está no céu.

Tarso Cabral Violin

CUT também convoca para manifestação contra as OS na 2ª feira: “O Paraná já tem dono!”

Cartaz divulgado pelo Blog do Esmael

Na próxima segunda-feira (05 de setembro), 14h, na Assembleia Legislativa do Paraná, haverá uma manifestação contra a lei da privatização via organizações sociais – OS proposta pelo governo Beto Richa (PSDB). A Central Única dos Trabalhadores (CUT) está apoiando a manifestação.

Charge: Senhores passageiros, bem-vindos a Curitiba!

Hoje na Gazeta do Povo

Privatização via OS: colunista da Gazeta chama Beto Richa de prepotente e que não dialoga com a sociedade

Carlos Alberto Richa. Foto de Tarso Cabral Violin

Hoje na Gazeta do Povo

Por Rosana Félix (rosanaf@gazetadopovo.com.br)

Richa desconhece o diálogo

A gestão de Beto Richa (PSDB) gosta muito de dizer que o “diálogo é a marca deste governo”, mas essa é só uma frase de efeito. Além de conversar de forma amistosa com outros governantes, como a presidente Dilma Rousseff e ministros, o tucano só se deu ao trabalho de falar diretamente com seus aliados, com empresários e concessionárias de pedágio. Faltou o mais importante: dialogar com o cidadão e com a sociedade civil organizada.

O tratamento dispensado pelo tucano à iniciativa privada foi muito melhor do que o praticado pelo antecessor, Roberto Requião (PMDB). E isso é ótimo, desde que o interesse público seja sempre o fio condutor dessas conversas.

O cidadão se mostra satisfeito com o governo, e Richa é bem avaliado pela população. Mas as pessoas nem sabem o motivo disso. Em uma pesquisa divulgada pela Gazeta do Povo em 12 de setembro, 63% não sabiam citar uma realização do governador. De lá para cá, uma das “realizações” que gerou mais repercussão – pelo menos entre os leitores deste jornal – foi o tarifaço do Detran, que elevou em até 271% os valores das taxas pagas pelos motoristas.

O argumento para defender esse aumento foi que o dinheiro extra seria aplicado em segurança. Quem disse isso foram os deputados aliados, pois Richa não fala dos projetos em trâmite na Assembleia. Só os encaminha com pedido de urgência e age para que sejam votados o mais rápido possível.

Isso aconteceu com o projeto do tarifaço do Detran. O governador encaminhou a mensagem no dia 31 de outubro. Em 7 de novembro o projeto foi aprovado. Nesta semana a oposição questionou o valor destinado à segurança pública em 2012. Não se sabe ao certo, pois o governo não fala a respeito.

Organizações sociais

No dia 23 deste mês, o governo encaminhou à Assembleia outro projeto polêmico, que repassa a organizações não governamentais a gestão de alguns serviços públicos, como os de saúde, cultura, assistência social e esportes. Somente ficam de fora educação e segurança.

Este é um assunto bastante complexo. Fora o fato de as ONGs estarem no meio de nove de cada dez escândalos políticos do país, a terceirização de serviços públicos precisa ser debatida com profundidade. Especialistas dizem que o repasse da gestão a organizações sociais (OSs) têm pontos positivos, mas os contratos precisam ser bem amarrados, para evitar desperdício do dinheiro público. A fiscalização também é peça-chave nesse modelo.

Apesar dessa complexidade, Richa não quer falar sobre o projeto. A tentativa foi de aprová-lo em tempo recorde, em seis dias. A oposição conseguiu evitar a votação na última terça-feira. Mas, certamente, o texto será aprovado pela ampla maioria que o governador tem na Casa.

Tudo bem que o governo se valha de sua base para aprovar os projetos de seu interesse. Mas é muita prepotência achar que o texto não poderia ser melhorado com sugestões colhidas em uma audiência pública, por exemplo. O Ministério Público, representantes de conselhos de cultura e saúde, entre tantos outros, poderiam dar contribuições valiosas.

Na verdade, Richa segue a mesma cartilha que qualquer governador. Quer pressa para resolver assuntos que possam causar repercussão negativa. No caso das OSs, entretanto, o tucano exagerou. A Assembleia do Rio de Janeiro aprovou uma lei semelhante em 13 de setembro. O texto foi encaminhado com regime de urgência, mas ficou em discussão por 29 dias. Houve muito tumulto e resistência de servidores, mas isso não foi desculpa para acelerar a tramitação. Em Santa Catarina, foram 157 dias de discussão em 2004.

Dialogar, segundo o dicionário, é trocar opiniões, “com alternância dos papéis de falante e ouvinte”. Ou o governo para de falar que preza pelo diálogo ou, com humildade e grandeza, dá voz à sociedade.

Corinthianos

Toquinho

Lula

Doutor Sócrates

São Jorge. Foto de Tarso Cabral Violin, dentro do Parque São Jorge do Corinthians

Ronaldo

Ayrton Senna

Sabrina Sato

Rivellino

Anderson Silva

Dom Paulo Evaristo Arns

Garrincha

Neto

Emerson Fittipaldi

Marcelinho Carioca

Nova enquete: qual sua opinião sobre as privatizações via OS?

Participe da nova enquete sobre o projeto de lei das privatizações via organizações sociais, de Beto Richa. A enquete fica na coluna da direita, um pouco para baixo.