Primeiro dia dos Jogos Olímpicos: ouro, prata e bronze

O atleta do Corinthians, Thiago Pereira, que ganhou medalha de prata em Londres 2012 na natação

No primeiro dia dos Jogos Olímpicos de Londres 2012 a judoca brasileira Sarah Menezes ganhou a primeira medalha olímpica de uma judoca do Brasil; Thiago Pereira, do clube Corinthians, ficou em segundo, na frente de Michel Phelps que ficou em quarto, e ganhou a prata e Felipe Kitadai ganhou bronze também no judô. Com o ouro o Brasil ficou por uma hora líder no quadro de medalhas junto com a China, mas terminou o dia em quarto lugar.

Marina Silva carregou a bandeira olímpica na abertura dos Jogos Olímpicos Londres 2012

Na abertura dos Jogos Olímpicos de Londres 2012 a bandeira olímpica entrou no Estádio Olímpico de Londres carregada por nove personalidades, entre elas o ex-boxeador Muhammad Ali, a ex-candidata presidencial brasileira Marina Silva, o diretor argentino Daniel Barenboim, fundador da israelense-palestina West-Eastern Divan Orquestra; a vencedora do prêmio Nobel da Paz liberiana Leymah Gbowee; o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon; o ex-fundista etíope Haile Gebrselassie, embaixador do programa de solidariedade de Londres 2012; e as defensoras dos direitos civis britânicas Sally Becker, Doreen Lawrence e Shami Chakrabati.

Marina Silva (então no PV), que havia sido Ministra do Meio Ambiente no Governo Lula de 2003 a 2008, ficou em terceiro lugar nas eleições presidenciais de 2010, atrás de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). Marina acabou se queimando ao não declarar apoio a ninguém no segundo turno, fazendo o jogo da direita conservadora, o que ajudou José Serra, que acabou herdando a maioria dos votos de Marina. Mesmo assim a vencedora foi a atual presidenta Dilma Rousseff.

Muhammad Ali e Marina Silva

Neymar e Lucas treinando firme na Vila Olímpica com a Seleção Brasileira para os Jogos Olímpicos de Londres 2012

Do Twitter do Neymar

Fantástico faz “jornalismo” sobre a novela Avenida Brasil e “esquece” de noticiar os Jogos Olímpicos de Londres 2012

Da próxima vez que você acreditar em alguma informação jornalística da Rede Globo, lembre-se: em seus programas ela divulga o que lhe dá retorno financeiro e censura o que pode lhe dar prejuízos. Exemplo: Jogos Olímpicos de Londres 2012 que será televisionado apenas pela Rede Record

Serviços de radio-difusão são serviços públicos segunda a Constituição de 1988, de propriedade da União.

A Constituição da República do Brasil, em seu art. 221, diz que os programas de televisão atenderão, entre outros, a princípios como “preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas” e “respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família”.

É ético que os programas jornalísticos da Rede Globo não noticiem sobre o maior evento esportivo do Universo? Não!

É educativo e cultural que os telespectadores não saibam o que ocorre nas Olimpíadas? Não!

O art. 223 dispõe que compete ao Poder Executivo outorgar e renovar concessão de TV, com apreciação também do Congresso Nacional (não renovação da concessão dependerá de aprovação de, no mínimo, 2/5 do Congresso Nacional, em votação nominal).

O cancelamento da concessão, antes de vencido o prazo (15 anos para TV), depende de decisão judicial. Verifica-se que a Rede Globo e demais redes de TV e rádio exerceram um forte lobby na Constituinte e garantiram que apenas com decisão judicial podem perder a concessão do serviço público de radiodifusão.

De qualquer forma, não descarto a possibilidade de ser rescindido unilateralmente o contrato de concessão entre a União e a Rede Globo, desde que com autorização do Poder Judiciário. O problema é algum magistrado tomar essa decisão, mesmo com o pedido do Ministério Público ou de algum cidadão via Ação Popular.

Enquanto isso a Rede Globo vai continuar a cobrir eventos esportivos sem qualquer relevância no domingo de manhã.

Enquanto isso a Rede Globo vai continuar a defender na sua linha editorial as grandes empresas que a patrocinam, mesmo que essas empresas não paguem impostos, não cumpram com suas obrigações trabalhistas e ambientais.

Enquanto isso a Globo vai continuar a intervir no resultado de eleições, como fez com a ajuda que deu a Fernando Collor de Mello em 1989, contra o Lula.

Enquanto isso a Globo vai continuar a bater em governos de esquerda e exaltar governos de direita.

Enquanto isso a Globo vai continuar a criticar qualquer tipo de regulação da mídia, prevista constitucionalmente, para não perder seu poder quase monárquico.