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Socialista François Hollande eleito o novo presidenta da França
François Hollande, do Partido Socialista, foi eleito neste domingo presidente da França, derrotando o atual presidente Nicolas Sarkozy no segundo turno com pouco mais de 50% dos votos.
A esperança agora é que Hollande faça um governo que vá em sentido contrário ao neoliberalismo.
Em seu primeiro discurso como novo presidente eleito da França, o socialista agradeceu a confiança dos eleitores que o elegeram, disse que o país “escolheu a mudança”, que é contra as medidas de austeridade e que será “o presidente de todos os franceses”:
“Acesso aos serviços de saúde, igualdade, priorizar a educação serão meus compromissos, além de mudanças ecológicas que precisamos realizar. Precisamos liderar a Europa para o futuro”.
França: esquerda está 10% na frente da direita na eleição para presidente
Faltam duas semanas para o segundo turno das eleições presidenciais francesas e uma pesquisa dá dez pontos percentuais de vantagem para o socialista François Hollande sobre o presidente conservador Nicolas Sarkozy. Segundo o instituto TNS Sofres/Sopra Group pour iTélé, Hollande tem 55% e Sarkozy 45%.
França: socialista Mélenchon anuncia voto anti-Sarkozy: “Viva a República! Viva a classe operária! Viva a França!”
No primeiro turno da eleição para presidente da França, por enquanto François Hollande (socialista de centro-esquerda) tem 28,59%, Nicolas Sarkozy (atual presidente de direita) 27,09%, Marine Le Pen (extrema-direita) 18,06%, Jean-Luc Mélenchon (socialista de esquerda) 11,11 % e François Bayrou (centro) 9,11%. A taxa de abstenção: 19,42%. O segundo turno será entre Sarkô e Hollande.
Temos em mãos as chaves do futuro. Quanta gente! Somos muitos!
Meus amigos,
Se estiverem corretos, os primeiros números que nos apresentaram permitem que se extraiam algumas lições. A primeira lição, já bem clara, é que os franceses parecem decididos a virar a página dos “anos Sarkozy”. O total de votos das direitas, em todos os seus diferentes grupos, diminuíram, em relação a 2007. De muito grave, sim, é que a extrema direita aparece com grande número de votos: fizemos muito bem, portanto, em concentrar nossa campanha na análise e na crítica radical das propostas da extrema direita. Acertamos. E se não tivéssemos acertado, o mais provável é que os resultados dessa noite fossem ainda mais alarmantes. Porque, sim, o resultado de hoje é alarmante. E é hora, agora, de dizer o quanto nos sentimos sós, em vários momentos, nessa campanha: de um lado, um nos imitava; de outro, o outro nos ignorava.
A verdade é que fizemos, nós sozinhos, a parte mais difícil da luta. Vergonha para os que preferiram atirar contra nós, e não nos ajudaram. Lembrem, para sempre, os nomes dos que fugiram da luta real ou, pior, os que preferiram repetir argumentos anticomunistas de extrema direita, contra nós. Hoje, somos nós, a Frente de Esquerda, que temos em mãos a chave do resultado final dessas eleições. São vocês, portanto – não eu, é claro – que têm em mãos essa decisão, porque, de verdade, podemos ser a força política nova, que abriu caminho e nasceu nessas eleições. E somos nós, portanto, que temos as chaves dessa eleição. Convoco todos a assumirem, de plena consciência, essa responsabilidade, sem dar ouvidos aos comentários, às ‘análises’, às opiniões impressionistas, aos joguinhos de previsões, aos quais recomendo que ninguém se renda. O que digo agora, e bem claramente, é que, em plena consciência, nada há, absolutamente, que nós possamos negociar. Nosso compromisso não precisa da autorização de ninguém, nem de adulação, para desdobrar-se com plena energia.
Convoco todos a mobilizar-se nos encontros já marcados. Dia 1º de maio, nos nossos sindicatos, com os trabalhadores em suas lutas, que é o nosso campo, nossa família política: o mundo do trabalho e suas reivindicações.
Convoco todos para que nos reunamos dia 6 de maio – e sem nada pedir em troca de nosso voto –, para derrotar Sarkozy!
Convoco todos a não arredarem pé, a não cederem um palmo de terreno, convoco todos a se mobilizarem, como se se tratasse de me eleger à presidência.
E nada peçam em troca do voto de vocês. Votem contra Sarkozy, em ato de plena consciência. Por quê? Porque a nossa luta não é luta nacional, que só se dispute na França, nesse momento. Trata-se, nessas eleições, de virar a mesa, de inverter a tendência que, em toda a Europa mantém todos os povos sob o jugo do eixo Sarkozy-Merkel. Esse eixo tem de ser quebrado aqui, na França. E vamos quebrá-lo. Quando o tivermos quebrado, ficará então bem claro, sem bravatas, que nós, doravante, tomaremos as decisões. Nós, a nossa frente de esquerda, em toda a França e em toda a Europa. Cabe-nos agora corresponder ao poder que conquistamos pela nossa união. Continuemos a andar tranquilamente, pelo nosso caminho. Inelutavelmente, a história caminha ao nosso encontro e nós ao encontro dela. Inevitavelmente, as ideias e soluções que nós defendemos – sobretudo a ideia da redistribuição da riqueza, não há dúvida de que ela estará na ordem do dia, nos choques que se anunciam. Seja quem for o próximo presidente da França, a finança, desde sempre e já, prepara-se para amordaçar o povo francês. Então, tratar-se-á de curvar-se ou de resistir. E, para resistir, a França só conta com uma força, a nossa! [Resistência! Resistência!] Tenham no coração, o sentimento do trabalho bem feito. Não esqueçam jamais as imagens da força da união de vocês todos. Não se deixem dividir, dispersar. Dessa vez, nos fizemos ouvir e chegamos no pelotão da frente. Da próxima, será a vez de chegar ao poder, pelas urnas e pelas vias democráticas.
Viva a República! Viva a classe operária! Viva a França!
A defensora dos animas Brigitte Bardot parece que não gosta de gente: votará na extrema-direita na França
Infelizmente alguns defensores de animais e ambientaliatas são muito conservadores quando o assunto é política. No segundo turno das eleições brasileiras de 2010 votaram em massa no neoliberal José Serra (PSDB) contra a vitoriosa Dilma Rousseff (PT). A estrela do cinema francês Brigitte Bardot votará na candidata Marine Le Pen para presidente, da extrema-direita na França.
O candidato socialista François Hollande é o favorito para vencer o primeiro e o segundo turno do candidato da direita e atual presidente, Nicolas Sarkozy. O primeiro turno ocorre hoje.
Provavelmente o próximo presidente na França será socialista
Socialista amplia liderança na França
Gazeta do Povo de sexta-feira
O candidato do Partido Socialista nas eleições presidenciais francesas, François Hollande, ampliou sua vantagem em uma pesquisa de intenção de voto sobre seu maior rival, o presidente Nicolas Sarkozy, da União por um Movimento Popular (UMP), mas ambos conseguiram deixar mais distantes dois outros possíveis concorrentes – o centrista François Bayrou e a líder da extrema direita, Marine Le Pen.
Hollande ganhou três pontos porcentuais e está com 32% das intenções de voto, enquanto Sarkozy está com 25%, mostrou a pesquisas do Instituto Ipsos, conduzida entre 2 e 7 de fevereiro. Sarkozy avançou dois pontos porcentuais em comparação à última pesquisa, feita em 13 e 14 de janeiro.
A pesquisa foi conduzida antes de Sarkozy anunciar sua candidatura à Presidência, o que aconteceu na quarta-feira. A candidata de extrema direita, Marine Le Pen, perdeu dois pontos porcentuais e está com 16% das intenções de voto, enquanto o centrista François Bayrou perdeu 1,5 ponto porcentual e está com 12,5%.
A Ipsos entrevistou 4.756 pessoas com idades iguais ou superiores a 18 anos. Se nenhum candidato obtiver 50% mais um dos votos em 22 de abril, um segundo turno será realizado em 6 de maio entre os dois primeiros colocados.
Condenação
Jean-Marie Le Pen, fundador da Frente Nacional, partido da extrema-direita francesa, foi condenado ontem por ter colocado em dúvidas crimes contra a humanidade, ao dizer que a ocupação nazista da França não foi “particularmente desumana”. Um tribunal de apelações sentenciou o ex-líder da extrema direita, de 83 anos, a três meses de prisão, com direito a sursis, e uma multa de 10 mil euros (US$ 13 mil). Le Pen fez os comentários a uma revista em 2005.