O Partido dos Trabalhadores foi o partido mais votado em todo o Brasil nas eleições de 2012.
No primeiro turno das eleições municipais de 2012 no Paraná, o PT recebeu mais votos para prefeito: 776.828 votos. Com a estrondoza votação do partido no segundo turno, em Cascavel, Ponta Grossa e Maringá, no total o PT recebeu 1.027.438 votos.
Graças a Gustavo Fruet, o PDT, se somados os votos do primeiro e segundo turno, foi o mais votado no Paraná, com o total de 1.450.800 votos. Muitos desses votos de Fruet, que tem como vice a petista Mirian Gonçalves.
Os dois partidos unidos em 2014 têm grande chances de elegerem Gleisi Hoffmann (PT) governadora e Osmar Dias (PDT) como vice ou como Senador.
O Blog do Tarso vem divulgando os votos de personalidades, professores, advogados e formadores de opinião de Curitiba para prefeito e vereador.
Cristiano Dionísio, mestre pela PUC/PR, professor de Direito Civil na Faculdade Dom Bosco, onde exerceu a função de Coordenador Adjunto do Curso de Direito, em 2010 foi candidato a deputado federal com votação de destaque pelo PDT, é advogado militante em Curitiba, diz “sou trabalhista, voto na legenda, é 12” para vereador e para prefeito votará Gustavo Fruet 12.
Wilson Ramos Filho (Xixo) vai votar para vereador na legenda 13 (PT) e para prefeito no 12 de Gustavo Fruet (PDT); João Bonifácio Cabral Junior votará Vitório Sorotiuk 13131 (PT) e Gustavo Fruet 12; Samir Namur vai votar para vereador na Xênia Mello 50069 e para prefeito no Bruno Meirinho 50 (PSOL); Maicon Guedes votará em Jonny Stica 13000 (PT) e Gustavo Fruet 12; Cláudia Moreira recomenda voto na Professora Josete 13613 (PT) e Gustavo Fruet 12; Tadeu Veneri vai votar no Professor Paixão 13500 (PT) e Gustavo Fruet 12; Cristiane Pereira de Andrade vota Bernardo Pilotto 50500 (PSOL) e Bruno Meirinho 50; Nasser Ahmad Allan vota PT 13 e Gustavo Fruet 12; Tania Mandarino vota PT 13 e Gustavo Fruet 12; Nabylla Fiori vota Wagner 50100 e Bruno Meirinho 50; Mário Cândido vota Sesóstris 13285 e Gustavo Fruet 12; Emmanuel Appel vota André Machado 13130 (PT) e Gustavo Fruet 12; José Carlos Sucupira vota 15 e Rafael Greca 15.
Você é uma personalidade em Curitiba? É um professor, um líder em seu segmento, um formador de opinião? O Blog do Tarso está divulgando o voto de personalidades da capital para os cargos de prefeito e vereador de Curitiba. Envie seu mini currículo (com sua foto, se desejar), o nome, número e partido dos seus candidatos a vereador e prefeito, e a justificativa de voto. Voto na legenda para vereador, nulo ou branco também vale. Se quiser enviar o santinho digital de seu candidato, fique a vontade. Favor enviar para o e-mail tarsocv@gmail.com.
O curitibano Clark Crente fica famoso em todo o Brasil. Ewerson Alves da Silva pretende ser candidato a vereador pelo PDT de Curitiba mas por enquanto é apenas o primeiro suplente. Seu apelido faz referência ao personagem Clark Kent, o Superman, e apenas será candidato se algum dos 28 atuais forem impugnados pela Justiça Eleitoral.
O novo super-heroi curitibano é evangélico e já apareceu até no UOL e Terra, após ser divulgado pelo Blog do Esmael. O Crente é do mesmo partido de Gustavo Fruet, candidato favorito a prefeito de Curitiba.
O Oilman já não é mais o único super-heroi de Curitiba. Resta saber se o Oilman fará parte da Liga da Justiça junto com Clark Crente ou se fará aliança com o Luciano “Lex Luthor” Ducci.
Tito Zeglin Jorge Luiz Bernardi Geraldo Claito Bobato Benedito Guilherme Falcão Farias Deocar Antunes de Lima Hélio Pereira Cury Raul Alcântara de Souza Osíris Pontoni Klamas Irineu Ferreira da Cruz Otávio Henrique Silva Felinto Lúcio Fortes Moreira Filho Osnin Nunes Soares Nelson Silva Fonseca Pirajá Ferreira Isaac de Oliveira Cleinton Caldeira Roberto Kugler Eduardo José Ferraz Zamir Kenedy Hoschi Teixeira Luiz Maurício Camargo Carraro
Rosa Maria Chiamulera Irene do Rocio Almeida Gisele Schwinder de Souza Lopes Juçara Aparecida Arruda Lima Moro Maria Pia Samira Mohsen Sakhr Tomé Kátia Dittrich Maria Aparecida Queiroga
Osmar Dias (PDT), Mirian Gonçalves (PT), Gustavo Fruet (PDT), Roseli Isidoro (PT), Paulo Bernardo (PT) e Gleisi Hoffmann (PT), na convenção que oficializou a candidatura de Fruet à Prefeitura de Curitiba (PDT/PT/PV), na Sociedade Thalia, em 23/06/2012. Foto: Everson Bressa
Por mais que esteja consolidada a aliança entre PDT, PT e PV para a candidatura de Gustavo Fruet para prefeito de Curitiba, com todas as lideranças dos partidos prometendo que vão “suar a camisa” por Fruet, ainda falta algo a ser definido. Haverá um chapão com os candidatos a vereador de 76 candidatos ou existirá as chapas PDT/PV e a chapa PT e mais algum partido, como por exemplo o PRTB?
A maioria dos partidários do PT, PDT e PV apoiam que não haja o chapão.
Por exemplo: se o PT participar em separado terá 57 candidatos a vereador. Se se coligar com PV e PDT terá apenas 25 candidatos.
Se ocorrer o chapão muitos petistas estão com receio de que o partido acabe elegendo apenas um vereador (hoje tem 3 e já teve mais).
O PT tem muitos votos de legenda. O PDT terá muitos votos de legenda por causa do 12 de Gustavo Fruet. Mas PDT e PV tem muitos candidatos campeões de votos, e deixariam para fora do páreo os candidatos do PT que normalmente tem no máximo 5 mil votos.
Os últimos petistas campeões de votos em Curitiba foram o advogado trabalhista André Passos, que em 2004 obteve 9.972 votos (o segundo petista mais votado em Curitiba em todos os tempos para vereador e o segundo candidato a vereador do PT mais votado no Sul do país, pois perdeu apenas para o Todeschini, de Porto Alegre/RS, que obteve 12.402 votos naquele ano); e o diretor-presidente da Itaipu Binacional Jorge Samek, que teve 11.625 votos em 2000.
O PT tomará essa decisão amanhã, 19 horas, na sede municipal, com a participação aberta para todos os militantes. A decisão final da aliança ou não será no dia 28 próximo (quinta-feira).
Tarso Cabral Violin e Brizola Neto, no II Encontro Nacional dos Blogueiros Progressistas de 2011, em Brasilia.
Conforme adiantado pelos Blog do Tarso e do Esmael, no dia 12 de março, o novo ministro do Trabalho é o blogueiro progressista e deputado federal Brizola Neto (PDT-RJ). Brizola Neto, neto do grande Leonel Brizola, fundador do PDT que teve meu apoio no primeiro turno da eleição para presidente em 1989. Tem 33 anos e é o mais novo ministro do governo Dilma Rousseff (PT).
18º Encontro Municipal do PT de Curitiba ocorrido hoje
O Partido dos Trabalhadores de Curitiba decidiu hoje, oficialmente, por 167 contra 128 votos de seus delegados no 18º Encontro Municipal do PT de Curitiba, que o partido fará aliança com o PDT de Gustavo Fruet já no primeiro turno das eleições municipais.
É a primeira vez que o PT não tem candidatura própria para prefeito de Curitiba, desde o fim da ditadura militar. Em 2008 Gleisi Hoffmann foi a candidata, em 1996, 2000 e 2004 o candidato foi Angelo Vanhoni, em 1992 Doutor Rosinha, em 1988 Claus Germer e em 1985 Edésio Passos.
O Blog do Tarso entende como ótimos nomes para vice de Fruet:
– O deputado estadual Tadeu Veneri, representante da esquerda do PT que uniria o partido na capital, com uma grande atuação na Assembleia Legislativa;
– O advogado André Passos, ex-vereador que em 2004 obteve 9.972 votos, o petista mais votado de Curitiba (o segundo petista mais votado em Curitiba em todos os tempos para vereador, Jorge Samek teve 11.625 votos em 2000, ano da primeira eleição de Passos, que teve 4.203) e o segundo candidato a vereador do PT mais votado no Sul do país (perdeu apenas para o Todeschini, de Porto Alegre/RS, que obteve 12.402 votos), que em 2008 preferiu não não se candidatar; e
– O deputado federal Angelo Vanhoni, com um eleitorado cativo por causa das três candidaturas a prefeito.
Vejam as considerações dos líderes do PT municipal sobre a aliança:
Deputado Estadual Tadeu Veneri: “O sentido de unidade é que determinará se seremos companheiros nas próximas caminhadas, não temos mais chapa um e chapa dois. Saímos com alma grande para enfrentar os próximos desafios e é com essa alma grande que vamos derrotar o PSDB”.
Ministra Gleisi Hoffmann: “Terminamos um processo de debate, de disputa e de diálogo que reuniu os militantes do partido0. É essa militância que faz do PT um partido diferente. Vence mais uma vez a democracia interna. O PT vai dar sustentação ao processo eleitoral”.
Ministro Paulo Bernardo – “Gustavo Fruet é uma pessoa que tem disposição para compor uma aliança, não só agora, mas também em 2014. O mais importante é definirmos o que vamos fazer em Curitiba. O grupo que está aí hoje não resolve os problemas estruturais. Os grandes problemas de mobilidade a Dilma que está resolvendo. Quem faz políticas sociais aqui é o governo federal através do Bolsa Família e do PAC”.
Deputado Federal Dr. Rosinha: “A partir de agora não tem chapa um e chapa dois, tem união e unidade do partido para vencer as eleições de Curitiba”.
Leonel de Moura Brizola, que nasceu no dia 22 de janeiro de 1922, foi um dos grandes políticos do nosso país, sendo considerado o herdeiro político dos presidentes Getúlio Vargas e de João Goulart (Jango).
Nasceu no povoado de Cruzinha, que pertencia a Passo Fundo e em 1931 passou à jurisdição de Carazinho (RS). Filho de camponeses pobres, foi batizado como Itagiba de Moura Brizola, e cedo adotou o nome de um líder maragato da revolução de 1923, Leonel Rocha. Se formou em engenharia civil na Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1949. Casou-se com Neuza Goulart (irmã de Jango), tendo como um dos padrinhos Getúlio Vargas.
Pelo PTB foi eleito deputado estadual pelo RS, prefeito de Porto Alegre, governador do Rio Grande do Sul, deputado federal pelo antigo Estado da Guanabara, sempre lutando pela reforma agrária e a distribuição de renda no Brasil.
Brizola era governador do RS quando da renúncia de Jânio Quadros (1961) e comandou a resistência civil às pretensões golpistas dos militares e conservadores oligárquicos que queriam impedir a posse do vice João Goulart, o que foi chamada “Campanha da Legalidade”.
Com o golpe militar e a deposição do presidente João Goulart em 1964, Brizola se exilou no Uruguai, só voltando para o Brasil em 1979, com a Lei da Anistia.
Brizola quis assumir a antiga legenda PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), mas perdeu a disputa do registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral – TSE para a direitista Ivete Vargas, sobrinha de Getúlio. Fundou, assim, o PDT – Partido Democrático Trabalhista.
Se elegeu governador do Rio de Janeiro em 1983 (único político eleito pelo povo para governar dois estados diferentes em toda a história do Brasil).
O projeto principal e mais polêmico de suas duas gestões no governo fluminense foram os Centros Integrados de Educação Pública (Cieps), escolas idealizadas, na sua concepção pedagógica, por Darcy Ribeiro, e prédios com desenho arquitetônico de Oscar Niemeyer, construídos, na sua maioria, em favelas e regiões da periferia. Os chamados Brizolões foram sucateados por seus sucessores oposicionistas.
Em 1984, apoiou a campanha das Diretas-Já.
Em 1989 participou da primeira eleição direta à Presidência da República no Brasil desde o golpe militar de 1964, ficando em terceiro lugar (foi o meu candidato no primeiro turno). Não teve apoio do seu companheiro de partido, o então prefeito de Curitiba Jaime Lerner. Curitiba votou em massa para Collor e Afif Domingos. Se Lerner tivesse apoiado Brizola provavelmente os 500 mil votos faltantes viriam de Curitiba, o que teria mudado o destino das eleições. Posteriormente, comentando a saída de Jaime Lerner do PDT para o PFL (ex-ARENA, ex-PDS), Brizola teria dito: “Jaime Lerner tinha prisão de ventre política”. Veja o Brizola e os demais candidatos no 1º Debate da Rede Baneirantes no post: Vídeo histórico: 1º Debate entre os Presidenciáveis em 1989, com Lula, Brizola, Covas, Maluf, etc (Collor e Ulysses fugiram).
No segundo turno apoiou o Lula, que infelizmente foi derrotado por Fernando Collor de Mello. Em 90 conquistou novamente o governo do Rio de Janeiro e estabeleceu relações cordiais com o presidente Collor, e demorou para apoiar o impeachment, o que ocasionou a ele um grande desgaste político. Ainda foi candidato a presidência em 94 e a vice de Lula em 98, também perdendo nas duas ocasiões, época que foi o auge do neoliberalismo no Brasil. Perderia ainda a Prefeitura do Rio de Janeiro em 2000 e o Senado em 2002.
Nacionalista e de esquerda, exerceu também a presidência de honra da Internacional Socialista.
Depopis de ficar em terceiro, Brizola apoiou Lula em 1989 contra o Collor
Em dezembro de 2003 rompeu com o governo Lula e morreu aos 82 anos no dia 21 de junho de 2004 no Rio de Janeiro.
Aproveitando que neste exato momento o programa do PDT está passando na TV, partido fundado pelo grande Leonel Brizola, no Paraná o PDT anda titubeando. Apóia o Prefeito Luciano Ducci em Curitiba e o Governador Carlos Alberto, mesmo tendo concorrido ao Governo com Osmar Dias, na dobradinha com Dilma Rousseff.
O Partido caminha para o apoio a Luciano Ducci na reeleição a Prefeitura de Curitiba. Mas o advogado, professor universitário e ex-Presidente do Centro Acadêmico Sobral Pinto, Cristiano Dionisio, quer frear essa tendência. O Dr. Cristiano, filho do ex-jogador do Coritiba, Inter e Atlético/MG e comentarista esportivo Dionisio “Djonga”, pretende lutar para que o PDT tenha candidatura própria para a Prefeitura de Curitiba em 2012.
Inclusive, na próxima enquete do Blog do Tarso para prefeito, seu nome já constará como um dos pré-candidatos do Partido.
Em tempo às 21h:
Mas o PDT do Paraná sempre foi complicado. Em 1989, Jaime Lerner, que era do PDT, não apoiou a candidatura de Leonel Brizola para Presidente, que perdeu por pouco de Lula no primeiro turno, e teria mais chances de vencer Fernando Collor no segundo turno.
Mas o partido nasceu combativo. Com a redemocratização a filha de Getúlio, Ivete Vargas, negou a sigla PTB para Leonel Brizola, que teve que criar o PDT para manter o verdadeiro trabalhismo getulista.
Pergunta que não quer calar: o PDT continua na Internacional Socialista?