Pepe Escobar: na Líbia foi golpe militar patrocinado pelos EUA, França e Inglaterra, e não revolução

Em palestra no 1º Encontro Mundial de Blogueiros, em Foz do Iguaçu, o jornalista Pepe Escobar disse que o que ocorreu na Líbia foi um golpe militar patrocinado pela França, Inglaterra e Estados Unidos, e não uma revolução. Veja o vídeo acima divulgado pela blogueira Nelba Nicz.

O 1º Encontro Mundial de Blogueiros ocorreu entre os dias 27 e 29 de outubro, em Foz do Iguaçu/PR, om o tema “O papel da blogosfera na construção da democracia”, no Cineteatro do Barrageiro, na Usina da Itaipu Binacional.

Assassinato de Kadafi: revolução dos líbios ou golpe de mercenários pagos pelos EUA?

http://www.youtube.com/watch?v=O3RoVL3mUBE&feature=player_embedded

Por que os assassinos de Gaddafi falam em espanhol?

Charge: professor conservador, estudante revolucionário

Hoje na Folha de S. Paulo

Charge: golpistas líbios apoiados pelos EUA acabaram com a ditadura sanguinária de Gaddafi

Hoje na Folha de S. Paulo

Bresser-Pereira também critica ataques à Líbia. Eu avisei!

Luiz Carlos Bresser-Pereira, em artigo de hoje na Folha de S. Paulo, diz q não há boas intenções no ataque à Líbia, que não se busca impedir o massacre de um povo insurgente, mas sim recuperar o domínio sobre um país rico em petróleo e governado por um nacionalista que conseguiu alcançar um razoável grau de desenvolvimento.

Bresser ainda informa que ao contrário do Egito e Tunísia, onde houve revolta do povo por democracia, na Líbia não há povo em revolta, mas apenas luta entre tribos, guerra civil.

Por fim alerta que há mais civis morrendo com os ataques da França, EUA, Inglaterra e OTAN do que provavelmente morreriam se não houvesse a intervenção estrangeira.

Eu já havia avisado!

Veja abaixo o artigo de Bresser-Pereira:

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Guerra na Líbia faz parte do novo imperialismo

Há agora uma nova corrida imperialista nos países da África (hoje na Folha de S. Paulo)

PARA CIENTISTA POLÍTICO, NORTE-AMERICANOS E EUROPEUS PODEM VOLTAR A COGITAR UM SISTEMA RENOVADO DE COLONIALISMO NESTA DÉCADA


“A nova engenharia econômica mundial transformou a China numa economia com poder de gravitação quase equivalente ao dos Estados Unidos. Isso intensifica a competição capitalista na África e na América do Sul. Mas é certo que a simples ultrapassagem econômica dos EUA não transformará automaticamente a China no país líder do sistema mundial”

ELEONORA DE LUCENA
DE SÃO PAULO

A guerra na Líbia é parte de uma nova corrida imperialista que se aprofundará, diz José Luis Fiori, coordenador da pós-graduação em economia política internacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
“Não é improvável que as potências, envolvidas na disputa pelos recursos estratégicos, voltem a pensar na conquista e dominação colonial de alguns dos atuais países africanos”, diz ele.
Nesta entrevista, Fiori fala também sobre o poder dos EUA, que ele enxerga vivendo uma crise de crescimento.
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Presidente da Venezuela Hugo Chávez também prega a paz na Líbia

Democracia?

Charge do Tiago Recchia de hoje na Gazeta do Povo

Professora Larissa Ramina critica ONU e Estados Unidos no ataque à Líbia

ONU: dois pesos, duas medidas

Por Larissa Ramina (hoje na Gazeta do Povo)

 

A resolução contra a Líbia só pôde ser adotada quando os EUA tornaram possível seu não envolvimento direito, delegando a execução das operações militares à França e ao Reino Unido

“Lula acertou na mosca. Não é muito difícil adivinhar quem veio para o almoço”- mais uma interessante crítica a invasão na Líbia

A Líbia e o DJ do Império

Passadas duas décadas, e tendo vivenciado o que entrou para a história como Doutrina Bush, uma lição não pode ser esquecida pelas forças progressistas. Ainda mais agora, quando, a pretexto de “conter a barbárie de um ditador”, EUA, França e Inglaterra lançam mísseis na Líbia: o imperialismo encurta tempos e espaços.

Por Gilson Caroni Filho (publicado no Carta Maior)

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Blog do Tarso defende a autodeterminação dos povos e é contra a intervenção na Líbia

Foto na Gazeta do Povo de hoje: defensor de Kadafi exibe cartaz com agradecimento aos países que se abstiveram em votação na ONU contra o ditador (Zohra Bensemra/Reuters)