Charges: Pinheirinho, Alckmin e o PSDB

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Até o conservador blogueiro Fábio Campana ataca a ação de Alckmin no Pinheirinho

Do Blog do Fábio Campana

Pinheirinho e a massa falida

A desapropriação em Pinheirinho, com violência policial e outras barbáries, satisfaz os interesses de credores de massa falida liderados por Naji Nahas e contraria o Estatuto da Cidade no artigo que vai abaixo. É o que está exposto hoje na imprensa internacional.

Do Estatuto da Cidade:

Art. 10. As áreas urbanas com mais de duzentos e cinqüenta metros quadrados, ocupadas por população de baixa renda para sua moradia, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, onde não for possível identificar os terrenos ocupados por cada possuidor, são susceptíveis de serem usucapidas coletivamente, desde que os possuidores não sejam proprietários de outro imóvel urbano ou rural.

As fotos dizem tudo: política social tucana

Desabrigados do Pinheirinho pelo governo Gerando Alckmin (PSDB) dormem pela segunda noite na igreja Nossa Senhora do Socorro em São José dos Campos (SP), após a desocupação do bairro pela PM, no domingo (22). O local era ocupado desde 2004 por cerca de 1.600 famílias.

Professores da USP criticam militarização e privatização do Governo do PSDB

Hoje na Folha de S. Paulo

Militarização e privatização

F. ALAMBERT, F. DE OLIVEIRA, J. GRESPAN, L. SECCO, L. MARTINS E M. SOARES

Com o atual reitor, notamos a aceleração da fratura social e política da USP; para haver paz e concórdia, precisamos caminhar para uma estatuinte

As razões da militarização do campus da USP transcendem os limites e dados recentes a partir dos quais tem sido discutida.
Por que não propor a mudança do teor ermo e rural do campus por sua urbanização efetiva, o aumento de cursos noturnos etc.?
Em vez disso, a reitoria traz coturnos, controles e revistas, rasantes de helicópteros, que rasgam o pensamento e a escuta (que atenção resiste à rotação das hélices?), e bombas; logo virão cães… Insiste em ações de respostas e sequelas imprevisíveis. Já se tem os vultos cauta e justamente encapuzados dos nossos estudantes contra a reitoria ditatorial e policialesca.
Por que a insistência no trauma, na indignidade, no modo custoso e descabido? A verdade é que a militarização, ou terceirização da segurança, deriva da privatização em curso da USP.
Combina-se ao sucateamento, no campus, do hospital, da moradia estudantil e do transporte, aos cursos pagos e escritórios externos. Com que fim? Recordemos.
O primeiro ato da gestão Serra foi criar a Secretaria de Ensino Superior, englobando as universidades estaduais e a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), com orçamento de grande estatal, superior ao de Estados.
O pacote privatista cindia pesquisa e ensino, sediava a pesquisa em ilhas, associando-a a empresas, substituía o ensino presencial por telecursos e submetia o todo a critérios empresariais.
Resultou em greves por todo o Estado, na primeira ocupação da reitoria da USP (maio-junho, 2007) e na demissão do secretário Pinotti.
O governo, porém, não desistiu. Passou a priorizar a liquidação do movimento que obstou o primeiro carro-chefe da campanha de Serra à Presidência. Fez a reitoria nomear um investigador de polícia como diretor de segurança da USP no final do ano de 2007.
Os furtos no campus seguiram, mas o alvo era outro: em 2008, a reitoria demitiu um dirigente sindical, apesar da imunidade constitucional do cargo, e implantou a estratégia de processos administrativos e penais seriais contra os sindicalistas e estudantes.
À rádio Bandeirantes, o reitor afirmou, em 2010, que a USP era como os “morros do Rio” e que requeria uma intervenção como a do Haiti. Hoje, cinco dirigentes sindicais encontram-se em vias de demissão, até por “crime de opinião”, e 25 estudantes, às portas da expulsão, com base em artigo que proíbe a difusão de ideias políticas no campus; com as prisões recentes dos 73, ascende a quase cem a lista dos estudantes perseguidos.
De fato, a USP, sem acesso universalizado -ao contrário de universidades públicas da Argentina e do México-, ainda não se pôs, como deve, a serviço da sociedade como um todo.
Está, no entanto, a sociedade ciente do processo em curso e disposta a prosseguir na dilapidação e cessão a grupos privados do enorme potencial da universidade?
O reitor Rodas acelera vertiginosamente a fratura social e política da USP. É preciso caminhar para uma estatuinte, sem o que não haverá concórdia e paz.
Os problemas da USP, inclusive os de malversação e de uso obscuro de bens, são em sua raiz políticos, e se reproduzem por um regimento herdado do autoritarismo, que fere toda ordem democrática.
Sua solução passa, como a do país, pelo sufrágio universal, pela abertura social, pela preservação da gratuidade, pela multiplicação de cursos noturnos e pelo incentivo a pesquisas em diálogo real com as necessidades nacionais.

FRANCISCO ALAMBERT é professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP (FFLCH-USP).
FRANCISCO DE OLIVEIRA é professor emérito da FFLCH-USP.
JORGE GRESPAN é professor da FFLCH-USP.
LINCOLN SECCO é professor da FFLCH-USP.
LUIZ RENATO MARTINS é professor da Escola de Comunicações e Artes da USP.
MARCOS SOARES é professor da FFLCH-USP.

Tucano Alckmin repassa dinheiro para empresa de comissionado de seu secretário

Governador Geraldo Alckmin (PSDB) com cara de nojo andando no Metrô de São Paulo. Foto de Apu Gomes/Folhapress

A Folha de S. Paulo revelou que uma obra na cidade de Lourdes/SP no valor de R$ 150 mil está sendo realizada pela empresa do tucano Luiz Antonio Pereira de Carvalho, assessor do secretário de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido (PSDB), braço direito e um dos articuladores políticos de Alckmin.

A empresa foi contratada pela prefeitura (prefeito do DEMO) por meio de um Convite, modalidade de licitação que permite os maiores casos de corrupção na Administração Pública, por não haver publicação em jornal de grande circulação nem em Diário Oficial, e permite convites apenas para as empresas do esquema do governante.

 

O picolé-de-chuchu Alckmin defendeu o processo.

Alckmin (PSDB/SP) vende até 25% dos leitos do SUS para reduzir rombo nas organizações sociais da saúde – OSS

 

 

 

Do “Vi o Mundo” de Luiz Carlos Azenha

Alckmin “vende” até 25% dos leitos do SUS para reduzir rombo de R$ 147 milhões nas OSS

Para reduzir rombo de R$ 147 milhões nas OSS, Alckmin apela para venda de leitos hospitalares.

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Secretário de Geraldo Alckmin suspeito de estar envolvido em escândalo na saúde

As denúncias de fraudes em plantões médicos em hospitais públicos de São Paulo resultaram na demissão do médico Jorge Roberto Pagura, secretário de Esporte, Lazer e Juventude do Governo Geraldo Alckmin (PSDB) de São Paulo.