FOI UM ERRO a primeira guerra. A Liga das Nações já nasceu esfacelada em 1919.
FOI UM ERRO a segunda guerra. E ainda ganharam os americanos que são exterminadores…
FOI UM ERRO dividir a Alemanha em 49, pois repetiu a mesma burrice do tratado de Versalhes de 1919.
FOI UM ERRO o tratado de Spykes-Picot, pois não há zona-de-influência-secreta que suplante o que as mães contam aos filhos.
FOI UM ERRO invadir o Iraque (que não tinha armas de destruição em massa). E Saddam produzia seus 3 milhões de barris-dia a um custo muito menor.
FOI UM ERRO eleger Bush e sua equipe de narco-petroleiros (que nos vendem drogas e petróleo inclusive fornecidos pelos ISIS).
FOI UM ERRO romper com o Bin Laden que era cria dos americanos (e quem pariu Matheus…).
FOI UM ERRO seguir no Iraque extraindo menos do que 2,5 milhões de barris-dia e ainda fabricar 700 mil viúvas (John Pilger: “The war you don’t see”).
FOI UM ERRO aderir ao discurso norte-americano dos direitos humanos que só serve para justificar o aniquilamento de inocentes.
FOI UM ERRO bombardear sistematicamente inocentes na Síria e no Iraque nos anos 2010.
FOI UM ERRO não ouvir o apelo dos refugiados e a voz das almas que ainda hoje são trucidadas na Ásia Menor.
FOI UM ERRO não dar apoio … deixar de dar apoio … omitir socorro … compactuar com o auto-extermínio interno.
FOI UM ERRO o ocidente criar condições para o comando-de-ordem-unida do novo Califado do ISIS (do ISIL, do “Levante”, do ” ei “, do DAESH ou seja lá o que for).
FOI UM ERRO pensar que o espólio de Bin Laden, de Saddan ou de qualquer neuro-neo-califa pode ser disputado pelo ocidente (e não internamente).
FOI UM ERRO acreditar que Vito Andolini não iria voltar para se vingar do assassino-familiar em Corleone na Sicília (revejam o “Poderoso Chefão”).
FOI UM ERRO acreditar que as 700 mil viúvas do Iraque iriam pregar resignação a seus filhos sobreviventes (e que não haveria vingança).
FOI UM ERRO decidir ampliar os ataques-in-loco como resposta aos ataques-in-França (ou aos demais fornecedores de tropas).
FOI UM ERRO pensar que os ataques-in-França são feitos por homens sem coragem, sem fé ou sem moral (só porque não é a nossa).
FOI UM ERRO fabricar o “inimigo” e encurralar seus “soldados-kamikaze”, que sem rota de fuga se tornam “terroristas”.
FOI UM ERRO ameaçar de morte o soldado-suicida que já está morto…e agora seguir acreditando que isso vai diminuir a violência (terrorista amedrontado?).
FOI UM ERRO e segue sendo um erro querer fragmentar mais este “califado”, pois isso vai apenas reabrir a luta pelo seu espólio no Iraque e na Síria (espalhando mais ataques terroristas).
Enfim: depois de tantos erros, e de uma declaração de guerra franco-americana (o Brasil não deve mandar tropas) contra um inimigo invisível (com CINCO MIL suspeitos catalogados vivendo em solo francês), e conhecendo a estratégia que vão utilizar (e já ameaçaram utilizar), COMO PRETENDER enfrentar essa situação toda sem alterar a normalidade da vida urbana da principal cidade turística do mundo?
Será que FOI mesmo só UM ERRO ?
Georghio Alessandro Tomelin
não, não foi erro. Acertaram na libia, no egipto, tentaram syrya, foi para ucrania, acertaram Irã e agora volta para syria. Todos limitrofes a russia?
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Como disse Churchill, “os Estados Unidos invariavelmente acertam, depois de terem esgotado todas as alternativas”. A civilização ocidental tem que continuar errando até acertar. Note que em meio a tantos erros vivemos em uma era de enorme tranquilidade e paz, quando comparamos, em perspectiva, a história de nossa civilização. Ainda que tenham existido “tenebrosas transações”, como sugerido no artigo, e não meros erros, a França e os seus aliados (agora a Rússia) têm que continuar tentando, pois do lado de lá o que há? Apenas a barbárie, a ausência de civilização… Em suma, “temos” que continuar errando até acertar.
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O autor parece querer fazer, a voo de pássaro, uma revisão da história. O Tratado de Versalhes, lembro, além de selar a paz, criou a OIT, dentre outras situações que até hoje perduram….o Estados Unidos não decidiram sozinhos as guerras, apoiaram a união contra Hitler e os nazistas, sem os EUA e essa união a essa hora falaríamos Alemão…O Brasil participo da guerra, e agora embora não mande tropas, com certeza estará ao lado da França como já se manifestou a presidenta Dilma, que, aliás, tempos atrás através do guia maior queria negociar com os extremistas…..
Lembro que os Estados Unidos salvaram milhares de mulheres que estavam sendo usadas de escravas sexuais pelos Iraquianos que invadiram o Kuwait….E vamos combinar que o famoso “welfare state” europeu tão propalado pela esquerda só foi possível porque alguém pagava a conta…essa conta parece estar chegando.
Tem centenas de erros na história…gostaríamos de um mundo mais solidário, perfeito, em que seres humanos se ajudassem mutuamente e amassem uns aos outros….
Não é assim. Nunca será assim.
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