O deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PMDB) é a contradição em pessoa.
Foi líder do governo na gestão de Roberto Requião (PMDB), um governo social, e agora é líder do governo Beto Richa (PSDB), que prega o neoliberalismo.
Durante o governo Requião, um governador inimigo dos pedágios privados, o advogado passava sem pagar (e ensinava na internet como fazer – veja o vídeo aqui) as cancelas de pedágio; e agora defende um governo que é amigo dos pedágios.
O londrinense de formou recentemente em Direito pela UniBrasil e contou com aulas dos maiores constitucionalistas do Brasil.
Mas agora seu chefe, Carlos Alberto Richa, mandou e ele obedeceu: está defendendo que projetos que vão precarizar ainda mais a Administração Pública paranaense e retirar direitos dos servidores sejam votados em Comissão Geral na Assembleia Legislativa do Paraná.
Comissão Geral é um artifício que só existe na AL do Paraná que permite a redução do interstício entre as discussões dos projetos, com a realização de sessões ordinária e extraordinárias no mesmo momento. É previsto no Regimento Interno da Casa (art. 107), para agilizar a tramitação dos projetos, mas é totalmente inconstitucional segundo vários juristas, pois retira a discussão democrática que deve existir no Parlamento.
Hoje Romanelli justificou para a imprensa (eu estava lá como autor do Blog do Tarso) que é contra a Comissão Geral, mas a defende agora por causa da situação emergencial que vive o Estado. Situação emergencial? Como assim? Richa já está quatro anos no Poder. Se o Estado está quebrado a culpa principal é de Richa e de seu governo. Não é possível que um governante haja com desídia para depois querer justificar uma atuação excepcional por emergência. É uma burla do ordenamento jurírico e esse governante deve ser responsabilizado.
Um ex-aluno meu, atual deputado estadual do Paraná, assinou documento pela Comissão Geral. Uma vergonha para mim.
Os grandes constitucionalistas que foram professores de Romanelli também devem estar tristes com a atuação de seu ex-aluno.
esse tipo de político é o pior que tem , lambe as botas de quem está no poder seja quem for.
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Como quase todos.
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bem feito pra voce que acredita em politico.
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Romanelli sintetiza a essencia do político padrão. Sua ideologia é o poder e dinheiro. Tipos como este há aos montes na política. Tipos como o Requião, franqueado local do partido que o abriga, nada fazem para mudar a realidade, por exemplo expulsando-o por falta de fidelidade. Aliás, sabe lá se o Requião conhece o significado da palavra. Quanto ao Requião, ainda, não há nada que o credencie como “inimigo dos pedágios”. Usou disso apenas eleitoralmente. Quando foi conveniente, uniu-se à acionista de pedageira. Todos iguais, atrás do voto.
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Esta postura não é exclusividade do Romanelli, é prática comum nas bancadas do PMDB a nível estadual e nacional. Agora fica uma pergunta, se entende-se que a comissão geral é inconstitucional, cadê a OAB que nada faz a respeito?
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Ôi, Tarso. O escritor de um livro que tenho como talismã, Og Mandino = O MAIOR VENDEDOR DO MUNDO=, diz nesta obra: AS DIFICULDADES SÃO OPORTUNIDADES DISFARÇADAS. São oportuna e instrutiva as notícias de pessoas assim. Isto nos alerta e nos precavê a respeito delas. Seria bom que todo o Brasil tivesse informes deste naipe quanto ao que se passa na câmara federal e no senado, afim de que o eleitorado CONSCIENTE pudesse ter uma baliza segura no momento de colocar uma tanto de gente desnecessária e, pior, incompetente, manipulada, interesseira, em suma, os notáveis e notórios pseudo parlamentares, que desde a Grécia, passando pelo império romano e mais, e mais, e até hoje, não conseguiram expurgar de si a maldição da ganância, desonestidade e cumplicidade com quem lhes dá hoje o engodo de algum valor, tomando-lhes agora a integridade moral e espiritual e, depois a isca dada, para iludir o próximo bobo incauto, crente de que é fera poderosa não passando de nojenta hiena.
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Princípios, ética e lealdade são itens que este ser não conhece!
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Tarso, nós estamos vivenciando um período de descalabro político-administrativo sem precedentes. Isso acontece na Prefeitura de Curitiba, no Estado do Paraná e na União. Há uma escassez de boas ideas e de pessoaa com espírito cívico para liderar a nação para alcançar o progresso. Essa artimanha do governo estadual lembra a do governo federal e logo, logo não ficarei admirado se o governo municipal abraçar uma idea tão ou mais (com o perdão da palavra) sacana contra o povo.
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