Canotilho entende que faltou duplo grau de jurisdição na AP 470 do “mensalão”

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Hoje na Folha de S. Paulo

ENTREVISTA JOSÉ JOAQUIM GOMES CANOTILHO

MENSALÃO AS PRISÕES

Os réus têm alguma razão ao pedir um outro julgamento

Constitucionalista que virou referência para ministros do supremo diz que condenados têm direito de recorrer a um segundo tribunal

(RICARDO MENDONÇA) DE SÃO PAULO

Para o constitucionalista português José Joaquim Gomes Canotilho, os réus do mensalão, julgados exclusivamente pelo STF (Supremo Tribunal Federal), têm “alguma razão” em reclamar pela análise de um segundo tribunal.

Mesmo sem ter acompanhado o caso em detalhes, ele também acha “razoável” a queixa quanto ao papel do ministro Joaquim Barbosa, presente em todas as fases do processo, do recebimento da denúncia ao julgamento.

J. J. Canotilho, como é conhecido, é tido como um dos constitucionalistas estrangeiros mais influentes no Brasil. Na seção de jurisprudência do site do STF, seu nome aparece como referência em 593 documentos. Nas 8.405 páginas do acórdão do mensalão,ele é citado sete vezes.

Canotilho veio ao país lançar “Comentários à Constituição do Brasil”, livro de 2.384 páginas (R$ 280), cuja produção envolveu 130 autores em cinco anos. Na coordenação, ele contou com a ajuda do ministro Gilmar Mendes, do juiz Ingo Wolfgang Sarlet e do procurador Lenio Luiz Streck.

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Folha – Acompanhou o caso do mensalão? Que balanço faz?

J. J. Canotilho – Eu estava aqui quando ocorreu a primeira audiência. Fiquei com a ideia de que a política é a arte mais nobre dos homens, desde que colocada a serviço das pessoas e da humanidade. Mas a política também tem mãos sujas, dizia Albert Camus. É uma atividade que tanto pode ser criadora de confiança, quanto de desconfiança. Aqui, o que se cimentava era a desconfiança. Então, o tribunal tinha ali uma obrigação de julgar bem. [O STF] Não é só um tribunal constitucional, é de recursos, o que o torna mais visível. Uma publicidade multiplicada, não só pelo estatuto das pessoas, mas porque há uma certa opinião pública que pretende, em muitos momentos da vida coletiva, uma catarse. São esses os fatos: o Brasil tem necessidade da catarse, da purificação, da honradez, da legitimação do próprio poder político. Mas não acompanhei sistematicamente [o caso]. Continuar lendo

Natalino é o novo presidente do PT de Curitiba

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Natalino Bastos venceu hoje por 861 a 646 votos o segundo turno no PED o também militante José Alves Afonso Filho – Zuca e será o novo presidente do PT de Curitiba. Ambos são da corrente CNB – Construindo um Novo Brasil.

Natalino recebeu apoio de parte da CNB, como do deputado federal André Vargas, do deputado estadual Enio Verri e do vereador Pedro Paulo; foi apoiado pelo O Trabalho, pela MS – Militância Socialista (do deputado estadual Tadeu Veneri) e Articulação de Esquerda; e ainda pela vice-prefeita de Curitiba, Mirian Gonçalves. Zuca foi apoiado pelos ministros Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann, pelo deputado federal Angelo Vanhoni e pela DS – Democracia Socialista (do deputado federal Doutor Rosinha).

Natalino venceu nas zonais do Cajuru, CIC, Pinheirinho, Portão e Santa Felicidade. Zuca venceu no Bairro Novo, Boa Vista, Boqueirão e Matriz.

O partido promete marchar unido em defesa da eleição de Gleisi Hoffmann para o governo do Estado, e continuará no governo do prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT).

Presidente do Conselho de Arquitetura erra sobre licitação em matéria da Gazeta do Povo

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Em artigo publicado ontem na Gazeta do Povo, o Presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná, Jeferson Dantas Navolar, errou ao dizer que a Lei de Licitações e Contratos permite a contrataçao de obras pela Administração Pública sem projeto básico.

Isso é um equívoco. O que a Lei 8.666/93 determina é que a Administração Pública pode contratar primeiro o Projeto Básico e depois contratar uma empresa que vai elaborar o projeto executivo e realizar a obra.

O que vemos é que muita gente critica a Lei 8.666/93, mas as vezes não conhece a lei ou não sabe aplicar a lei.

Defendo que o que falta é uma profissionalização da Administração Pública e um maior controle do Poder Público.

As figurinhas perdidas do Zequinha

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