De Janio de Freitas, colunista político na Folha de S. Paulo de hoje
O miserê da política brasileira exposto em um só acontecimento, a eleição de novos/velhos dirigentes do PT. Um ato que mostrou a mesma coisa por diferentes maneiras: o PT, que foi a organização mais parecida com um partido programático no pós-ditadura, não tem mais absolutamente nada a dizer. O que está evidenciado tanto na tranquila continuidade do imobilismo, como na ausência de ao menos uma palavrinha nova e interessante até entre os derrotados, que deveriam ser contestadores.
Lula ilustrou bem o que é o PT atual, ao pedir que o outrora partido da juventude saia à caça de jovens. Com que ideias, com que ação política que não seja a mera prestação de serviço ao governo? Silêncio.
Como se diz no futebol, a eleição no PT foi só para cumprir tabela.

Pense num cara invejoso, rançoso, rancoroso e raivoso! Pensou? Pois a resposta está contida na matéria. Agora, isso não me impede de achar que o PT deve retornar às lutas históricas a exemplo da “Reforma Agrária” e novo marco regulatório das Comunicações, além de incorporar novas como a coincidência dos mandatos e só uma reeleição, para melhor oxigenar a política em geral.
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