Hoje ocorreu a Marcha da Maconha em Curitiba, com a participação de aproximadamente mil pessoas. O movimento não têm a intenção de fazer apologia ao uso da maconha, mas de debater a política de drogas e defender a legalização da maconha para todos os tipos de uso.
Faleceu hoje o fundador da revista Veja, o italiano Roberto Civita (76), filho do fundador da Editora Abril, Victor Civita. Roberto teve toda sua formação nos Estados Unidos da América, e era considerado um filhinho de papai. Responsável pela criação da revista Playboy no Brasil.
Era um conservador e neoliberal de carteirinha, e um dos responsáveis por transformar a Veja em praticamente um partido político, que apoia tudo o que há de mais retrógrado.
Ele chegou a presenciar a decadência da revista Veja, que a cada dia perde mais leitores e assinantes para revistas como a Carta Capital, Piauí, Caros Amigos, Época e Istoé, e apenas se mantém porque o governo do Estado de São Paulo é o maior assinante da revista e os governos federal e estaduais são quem mais gastam com publicidade na revista.
Além disso toda a velha mídia vem perdendo leitores para os sites e blogs, e a tendência é a mídia impressa é acabar em pouco tempo.
Em 2008, quando treinava para a São Silvestre (15 km) de 2008, corri quatro provas de 10 km, mas após duas fraturas por estresse na tíbia, desde então tive dificuldades nas corridas. Aos poucos estou voltando a correr, treinando em algumas provas de 5 km, e neste sábado (25.05.2013) participei novamente de uma corrida de 10km, depois de mais de quatro anos, a Barigui Night Run, com a minha linda camisa do Corinthians.
Quando fiz a inscrição para a prova de 10 km eu estava treinando três vezes por semana e melhorando bastante a cada dia. Mas nos últimos dois meses estou praticamente impossibilitado de treinar três vezes por semana, por motivos profissionais (muitas aulas e advocacia).
Quase pensei em mudar para a prova de 5 km mas acabei mantendo o desafio. Corri a São Silvestre com a fratura por estresse na tíbia e meu lema sempre foi: “trotar sempre, andar jamais”. Fiz isso na São Silvestre em 2008 e repeti ontem.
Conheço bem meus limites e sabia que não poderia “correr”, mas apenas “trotar” os 10 km. Comecei lá atrás, quase em último, com a ambulância que fica atrás do último por perto. Não tem problema, esse tipo de prova serve para terminarmos, e não para nos preocuparmos com tempo ou posição. Aos poucos fui passando corredores que não aguentaram e começaram a andar, e eu firme.
Algo que me ajudou na corrida foi que pela primeira vez fiz uma prova ouvindo música. O ex-preparador do Ayrton Senna, Nuno Cobra, sempre disse que a música durante a corrida pode atrapalhar. Sempre concordei. Pelas ruas é até perigoso correr com fones de ouvido. E em várias corridas é muito bom ouvir o barulho dos passarinhos ou simplesmente pensar na vida, em silêncio. Mas como esse prova iria me exigir bastante, e sabia que a faria sozinho, programei escutar várias músicas. Comecei com Twisted Sister, depois as músicas do filme do Rocky, o lutador, Kiss, Queen, Plebe Rude, Quiet Riot, Guns N’Roses, Deep Purple, Pink Floyd, The Doors, U2… e quando eu estava terminando a prova, ao passar a linha de chegada, por muita coincidência estava escutando “Tente outra vez” de Raul Seixas.
Foi de arrepiar! Depois de anos conseguir completar uma prova de 10 km, sem estar preparado para a distância, numa prova no lindo Parque Barigui em noite de lua cheia.
Grande lição, nunca desista e sempre tente outra vez. Para os meus alunos de Direito Administrativo da Universidade Positivo, os quais fiz o desafio no começo do ano, de começarem a correr ou correram ainda mais, #ficaadica!
Até o próximo desafio! Quem sabe mais uma São Silvestre (15 km), uma Meia-Maratona (21 km) ou uma Maratona (42 km)?
Eu voltei (O Portão), de Roberto Carlos, também combinaria combinaria com a situação!
Tarso Cabral Violin (Blog do Tarso), Luiz Carlos Azenha (Viomundo), André Vieira (ParanáBlogs), o senador Roberto Requião (PMDB) e Conceição Oliveira (Maria Frô), no #2ParanáBlogs, em Curitiba/PR, 2013
Um documento secreto de 2008 divulgado hoje pelo Senador Roberto Requião (PMDB/PR), de um site da internet (clique aqui), mostra que o Cônsul dos Estados Unidos da América em São Paulo, de 2008, não gostava do ex-governador Requião.
O responsável pelo Consulado estadunidense não gostava de Requião por ele ter estruturado a TV Paraná Educativa (hoje e-Paraná), uma TV estatal paranaense. Lembremos que é a Constituição da República de 1988 que exige a existências de forma equilibrada de TVs estatais, públicas e privadas. Mas parece que isso não é importante para o norte-americano.
No documento o Cônsul chama Requião de populista, anti-globalização, anti-privatização, e anti-OGM (organismos geneticamente modificados – transgênicos), e critica a Escola de Governo que ocorria toda terça-feira durante o governo Requião, como forma de dar transparência à gestão.
O Cônsul faz uma defesa da propriedade privada e ataca Requião por ele ter questionado judicialmente as altas tarifas do pedágio no Paraná e por ser um apoiador do MST.
O representante do império do norte ainda ataca Requião por nepotismo, mas não há notícia de que os EUA ataquem o atual governador Beto Richa (PSDB) por também contratar esposa e irmão para secretarias.
Por fim, o pateta representante norte-americano ainda chama Requião de “PinoChavez” (populista autoritário), informa que Requião é amigo de Lula e que “mesmo muitos dos seus detratores admitem que ele trabalha duro e proporcionou um bom governo para o seu estado”. Mas diz que os inimigos de Requião acham que ele é “mentalmente perturbado”. Diz que Requião é teatral e que às vezes se assemelha a Hugo Chávez, amigo e aliado a quem hospedou em Curitiba em abril de 2006.
Por fim informa que Requião quis ser presidente da república em 2006 e que pensava em ser novamente em 2010.
Veja o documento original em inglês:
Blog do Tarso 