CNJ dá nota 5 ao Tribunal de Justiça do Paraná por ser ineficiente e não transparente: REPROVADO!

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O Conselho Nacional de Justiça é um órgão do Poder Judiciário, criado pela reforma do Judiciário ocorrida em 2004. Por mais que formalmente seja um órgão do Poder Judiciário, com a maioria dos seus membros sendo magistrados, ele garante o controle externo do Poder Judiciário por ter entre seus membros dois representantes do Ministério Público, dois advogados indicados pela OAB e dois cidadãos com notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados pelo Congresso Nacional.

Após fiscalizar o Tribunal de Justiça do Paraná, o CNJ, por meio do seu conselheiro Jefferson Luis Kravchychyn, deu nota cinco para o TJ/PR, pois não evoluiu. Quem vai fazer o relatório da correição é o Corregedor Nacional de Justiça, Francisco Falcão.

Há várias denúncias de corrupção contra a Justiça Estadual do Paraná que serão apuradas em 45 dias, em varas de família e falências.

Outro denunciado é o presidente do TJ/PR, desembargador Clayton Camargo, acusado de vender sentenças. Ele é pai do deputado estadual Fabio Camargo (PTB), candidato ao cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.

Outro absurdo apurado pelo CNJ, que todos nós já sabíamos, é que o TJ não cumpre a Lei de Acesso à Informação e não divulga os subsídidos dos desembargadores e remunerações dos servidores.

Clayton Camargo se nega em falar com a imprensa.

Falcão disse que todas as autoridades devem prestar contas para a sociedade e Kravchychyn disse que a atuaçao é anti-republicana.

O CNJ ainda isse que no TJ/PR há um exagero no número de desembargadores e poucos juízes na primeira instância. E o TJ ainda quer criar mais 25 cargos de desembargador. Isso é a famosa frase “muito cacique para pouco índio”. Para Kravchychyn a criação destas vagas é inadmissível.

O CNJ alerta que o TJ não é nada eficiente, pois sua produtividade é apenas a metade da média nacional. Cada desembargador do Paraná julga apenas 626 processos no ano, e a média nacional é de 1.200.

Você já ouviu a antiga máxima de que há o Judiciário bom, o ruim e o do Paraná?

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