Joice Hasselmann quer limpar o Palácio Iguaçu sem fazer política

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Do Blog da Joice

Sobre a bomba no coração do Palácio – um desabafo

Nesses últimos dias em que tenho acompanhado de perto denúncia que está nas mãos agora de um grego, um troiano e um baiano sobre uma obra gigantesca a ser feita no Paraná e o favorecimento, mediante agrado, de importante construtora, pude perceber algo realmente triste. Em meio a tudo isso, a uma suspeita grave, que precisa ser investigada muito de perto, pouquíssima gente está interessada realmente na verdade dos fatos. São raros os exemplares do mundo político que querem saber se houve direcionamento, corrupção, armação, quem são os culpados e quem são os inocentes. Um grupo formado pela oposição e também por integrantes da situação está de um lado tentando fritar aquele ou aqueles que supõem sejam os beneficiados com o gordo agrado. Querem usar a informação, tão grave, politicamente. Do outro lado está o outro grupo formado por aqueles que temem ter sido citados na conversa, ou sabem que foram e colegas que tentam salvar na verdade a própria pele e aí vale tudo, até arrumar um nome para entrar de gaiato do navio, ou seja, tentar culpar um inocente (inocente diga-se de passagem apenas nessa denúncia específica). Sabe como é malandragem, usar a informação politicamente faz parte! Não é isso?

E a verdade? Ora, ora, nessas bandas saber a verdade, punir quem realmente tem culpa no cartório, inocentar aqueles que estão “limpos” acabam sendo detalhes, simplesmente detalhes. Para essa turma o que importa é fritar o inimigo, abrir caminho, passar por cima de qualquer um para salvar a própria pele e se der faturar em cima.

E quanto ao que é moral e legal? E quanto ao som bonito da verdade? Puxa, imagino quantos estão pensando agora: “que discurso mais antigo!”. E tem razão quem pensa assim, porque atualmente parece mesmo coisa do passado falar no que é correto. Pois vou dizer uma coisa, em tom de desabafo mesmo, a sensação que tenho é que é que esses princípios todos são vistos como sacanas e démodés por uma parcela muito significativa dos barões, tubarões e marionetes. Sim, imagine ser honesto nos dias de hoje? Que absurdo!

Então aos que preferem não mudar o sentido das palavras ética e decência o que resta? Nos resta ficar fora de moda, démodés e por mais incômoda que seja essa palavra para muitos, honestos. Claro que tenho convicção que alguns tem engulhos ao ler e ouvir tal heresia, essa coisa aí de honestidade, mas sim, é o que resta, e para piorar é melhor mais honesto ficar….nem que seja só para sacanear.

2 comentários sobre “Joice Hasselmann quer limpar o Palácio Iguaçu sem fazer política

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