Ibope: Serra continua perdendo para sua rejeição em SP. Dilma é a melhor avaliada

José Serra (PSDB), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, tem preferência de 31% dos eleitores da capital, segundo pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo. Celso Russomanno (PRB) tem 16%, Netinho (PC do B) tem 8%, Soninha (PPS) com 7%, Gabriel Chalita (PMDB) tem 6%, Paulinho da Força (PDT) com 5% e Fernando Haddad (PT) com 3% das intenções de voto.

O problema para o tucano é a enorme rejeição que ele tem, de 35% dos paulistanos, que dizem que não votariam nele de jeito nenhum.

O petista Fernando Haddad é considerado o favorito para ir ao segundo turno com o demotucano, uma vez que tem rejeição de apenas 12%, ainda é pouco conhecido dos paulistanos, e tem enormes chances de crescer muito, pois terá o apoio do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma Rousseff.

Sobre o grau de satisfação dos paulistanos com os governos municipal, estadual e federal, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) é considerado ótimo/bom por apenas 22%.

A gestão do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), é considerada ótima/boa por 42%.

A presidenta da república Dilma Rousseff (PT) é a que tem a maior aprovação, com 65%.

 

Zygmunt Bauman sobre pós-modernidade, Estado, rede, filosofia e democracia

ObsCenas

João Cláudio Derosso, ex-PSDB, ex-presidente da Câmara, ex-quase vice de Luciano Ducci, retira o microfone da mão do repórter do CQC e o joga pela janela. Foto: Antonio Costa/Gazeta do Povo

Cláudia Queiroz, ex-esposa de Derosso, que celebrou contrato milionário com a Câmara Municipal de Curitiba. Se diz inocente nos escândalos. Foto de Daniel Caron/ Gazeta do Povo

Queimem Seus Livros de Autoajuda

Por Stephen Kanitz

Ondfica a seção de autoajuda?“, pergunta um cliente ao dono de uma livraria.

“Lamento não poder lhe informar.

Por princípio, essa é a única seção da nossa livraria que o cliente precisa descobrir sozinho.

Ao longo de 10.000 anos criamos vários mecanismos e instituições cujo objetivo era ajudar os jovens a descobrir os caminhos e as soluções para os problemas da vida.

O primeiro foi a família estendida, onde os avós eram o poço de sabedoria das famílias, a voz do bom senso, da ponderação.

Tínhamos também os tios, que não eram tão envolvidos quanto os pais, e podiam dar bons conselhos, nem sempre de acordo com os irmãos.

Tinha o irmão mais velho, que nos defendia e nos abria alguns caminhos.

O segundo mecanismo foi o poder do grupo, do conselho dos anciões, o shamam, as curandeiras, os mitos, os folclores, as tradições que continham verdades escondidas, conselhos milenares que naquela época ajudavam e muito.

Em terceiro foram as religiões escritas, as bíblias, os salmos com centenas de conselhos úteis, que embora pudessem ser considerados textos de autoajuda, eram escritos por pessoas com credibilidade, talvez até por Deus, e eram interpretados e explicados por sábios, sacerdotes preparados para esta função.

Em quarto, temos as Universidades, onde jovens iam à procura de uma profissão e muitas respostas para as grandes questões da vida, onde encontravam “mestres”, “tutores” e discutiam em colóquios e acalorados debates entre os alunos.

E uma das grandes verdades, que todos aprendiam, era que o objetivo da vida era a cooperação humana, a ajuda recíproca, a solidariedade, o convívio entre as pessoas, o carinho, o abraço, a ajuda fraterna.

O egoísmo, o engrandecimento, o sucesso pessoal eram vistos como o lado menor das pessoas, o lado mesquinho, que só traria a infelicidade.

O princípio do livro de autoajuda significa não precisar de ninguém para ter sucesso na vida.

Basta pagar os R$ 30,00 reais e ler o livro.

Não precisa de um mestre, um guia, um guru, um pai, nem avô.

Somente o livro de autoajuda.

Se todos os livreiros fossem iguais ao da piada acima, talvez a ficha caísse para os milhares de compradores de livros de autoajuda.

Que substituiu a religião, a universidade, os pais, os tios, os irmãos mais velhos, a sabedoria dos mais velhos.

Que virou uma religião, uma heresia, e por isto seus livros na tradição medieval, precisariam ser queimados.

Mas não por padres, avós, mestres, mas sim pelos próprios compradores.

Antigamente, o livro de autoajuda mais vendido era o “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”, de Dale Carnegie, meno male, pelo menos induzia você sair do seu casulo e conhecer pessoas.

Os mais vendidos de autoajuda hoje são uma tragédia.

Na próxima vez que você comprar um livro de autoajuda, procure os livros sozinho.

Você estará assim aprendendo desde o início a conviver com a solidão.

Jornal carioca diz que Beto Richa quer vender a Sanepar. Governo nega

Conforme fontes do Blog do Tarso, e noticiado em primeira mão pelo Blog do Esmael, o jornal carioca Relatório Reservado da última segunda-feira (7) informa que o governador Beto Richa (PSDB) pretende privatizar a Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar. O jornal trata de negócios e finanças existe há 40 anos.

Veja a matéria:

Sanepar é um rio que corre rumo à privatização

O governador Beto Richa promete tirar da gaveta uma operação que seus antecessores ensaiaram por diversas vezes, mas sempre ficaram no quase: a privatização da Sanepar. Richa pretende usar e abusar de todo o seu poder político, leia-se, sobretudo, sua notória influência sobre a Assembleia Legislativa, para promover o leilão de uma das mais cobiçadas empresas de saneamento do país. O novo projeto prevê a venda de 51% da companhia. Segundo o RR apurou junto a uma alta fonte do governo paranaense, o estado não apenas seguirá como acionista minoritário como terá uma golden share. O principal objetivo é assegurar que o novo controlador mantenha os investimentos já aprovados e preserve os contratos de concessão com os municípios de pequeno porte. Muitos destes acordos não são rentáveis para o investidor privado, mas têm expressivo valor intangível. Geram dividendos políticos dos quais Richa não pode abrir mão, sobretudo em ano de eleições municipais.

De acordo com a mesma fonte, o governo do Paraná já montou uma equipe para elaborar o modelo de privatização da empresa, formada por integrantes da Secretaria de Fazenda, da Secretaria para Assuntos Estratégicos e da própria Sanepar. A tendência é que seja adotado um critério misto para a licitação, levando em consideração não apenas a melhor oferta pela concessão, mas também o volume de investimentos na expansão da rede de tratamento de água e esgoto no Paraná. O governador Beto Richa pretende lançar o edital de privatização e iniciar o road show até agosto. O RR fez vários contatos com a Sanepar, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.

Se comparado a seus predecessores, Beto Richa se depara com um cenário bastante favorável para a privatização da Sanepar. O principal motivo diz respeito à trégua societária na estatal. A convivência entre o estado e os sócios privados da empresa, leiase o consórcio Dominó (Opportunity e Andrade Gutierrez), é razoavelmente pacífica, o oposto do que ocorreu durante boa parte da gestão de Roberto Requião. A própria Andrade Gutierrez já teria manifestado interesse em participar do leilão.

Rapidamente o Palácio do Iguaçu emitiu uma nota oficial desmentindo que esteja preparando a privatização da Sanepar, conforme informa Esmael Morais:

“O Governo do Paraná repudia veementemente a informação veiculada no boletim Relatório Reservado de 07 de maio de 2012, dando conta que o Estado prepara um processo para a privatização da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). Trata-se de notícia inverídica, descabida e irresponsável.”

Tem gato na tuba? Onde há fumaça há fogo? Estamos de olho!