Charge: Ele avisou

Da Nelba Nicz

Segundo enquete, os principais eleitores de Curitiba serão Gleisi, Dilma, Lula e Requião

A Ministra Gleisi Hoffmann foi a vencedora da enquete do Blog do Tarso

Veja o resultado final da enquete: “De qual(is) político(s) é importante o apoio para que você defina seu voto nas eleições para Prefeito de Curitiba?”:

Gleisi Hoffmann (PT) 14%
Dilma Rousseff (PT) 13%
Lula (PT) 12%
Roberto Requião (PMDB) 10%
Beto Richa (PSDB) 9%
Osmar Dias (PDT) 8%
nenhum 8%
Marina Silva (sem partido) 5%
Álvaro Dias (PSDB) 4%
Heloísa Helena (PSOL) 4%
FHC (PSDB) 3%
Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) 3%
outros 3%
Jaime Lerner (DEMO) 2%
Eduardo Suplicy (PT) 2%
José Serra (PSDB) 1%
Aécio Neves (PSDB) 0%

Charge: nos EUA também há P.I.G!

Charge: Ocupe Wall Street (Occupy Wall Street)

Comissionados de Beto Richa se esbaldando

Charge: O que o Amarildo tem contra os fusquinhas?

Beto Richa é um bom companheiro!

Depois de contratar esposa e irmão em SuperSecretarias, comprar deputados estaduais com emendas orçamentárias rechonchudas, apoiar os suspeitos Derosso (PSDB) e Rossoni (PSDB) como presidentes dos legislativo municipal e estadual, manter como seu líder de Governo na Assembleia o deputado Ademar Traiano (PSDB), que acha que pode ser imoral desde que seja ilegal, agora foi a vez de nosso querido governador Beto Richa (que perdoa o pecador, e não o pecado) aumentar em até 128% a remuneração dos sujeitos que o apoiaram nas eleições.

Os escolhidos políticos pelo governador, que ocupam cargos de comissão, sem concurso público, receberão de presente um aumento estratosférico, enquanto os professores da rede pública receberam uma miséria de aumento (mais um descumprimento de promessa de campanha).

Alguns comissionados receberão até R$ 8,4 mil. Nós, paranaenses, passaremos a gastar R$ 16 milhões com os comissionados.

O secretário da Casa Cicil, Durval Amaral (DEMO), que pretende ser nosso próximo Conselheiro do Tribunal de Contas, disse que o aumento é “mínimo”. Ele alega que os mauricinhos e patricinhas que apoiaram Beto Richa nas eleições de 2010 não queriam mais os cargos de confiança, pois a remuneração não seria suficiente nem para pagar o salão de beleza duas vezes por semana, os volovans, cupcakes, sessões de pilates e vinhos franceses.

Serão 4 mil comissionados, ganhando muito bem, que poderão ser utilizados como cabos eleitorais na eleição de 2012.

Outro problema é que o aumento ocorreu por meio de Decreto, e não por meio de Lei, o que fere o princípio da legalidade (MP e TC, favor fiscalizar).

Os servidores concursados que votaram no governador já se arrependeram, e faz tempo, de votarem no Beto “Choque de Gestão” Richa.

Finca Beto Richa!

Governo Requião acertou ao não contratar ONGs no Programa Segundo Tempo

Hoje na Gazeta do Povo, por Rogerio Waldrigues Galindo

Governo estadual evita contratar ONGs

Os gestores do programa Segundo Tempo no Paraná concordam que o governo estadual acertou ao não contratar organizações não governamentais para participar da operação do projeto. Aqui, o programa é feito por meio do repasse direto de verba do governo para escolas estaduais, sem a necessidade de intermediários.

“Acredito que o nosso sistema é modelo”, afirma Ricardo Gomyde (PCdoB), que foi presidente da Paraná Esporte no governo de Roberto Requião (PMDB). “A fiscalização do Estado é feita por várias instituições, é mais fácil de ter controle. Acho que o ideal para esse programa é usar a quadra da própria escola pública”, diz.

Secretário do Esporte desde o início da gestão de Beto Richa (PSDB), Evandro Roman diz que o governo continua sem intenção de contratar ONGs. Segundo ele, o modelo de repasses feitos diretamente para as escolas públicas deve ser mantido no atual governo.

Para o professor de Ciência Política Ricardo Costa de Oliveira, da UFPR, enquanto o poder público continuar repassando dinheiro para ONGs continuarão aparecendo denúncias de desvios de recursos. Não que as entidades sejam piores que instituições governamentais, mas porque a fiscalização sobre elas é menor.

Segundo o professor, quando o terceiro setor surgiu com mais força no país, houve uma mitificação, afirmando que as ONGs eram uma solução ideal para vários problemas do Estado: além de ser mais flexíveis, teriam imunidade maior à corrupção. “Com o tempo, esse mito foi caindo. Viu-se que elas podem apresentar os mesmos problemas que o Estado”, diz.

Isso explicaria, em parte, o grande número de problemas ligados a ONGs no país em tempos recentes. Neste ano, por exemplo, a troca do ministro do Turismo, Pedro Novais, teve relação direta com o repasse de verbas para ONGs. Prefeituras como a de Londrina e a de Curitiba também tiveram denúncias ligadas a ONGs.