Charge: este está no partido certo!

Charge: quem anda cooptando no Paraná?

Charge: Rossoni desiste da gorjeta da Assembleia… quem vota nesse cara?

Estágio para estudantes de Direito no SEBRAE PR

Devolução do dinheiro por Rossoni não evita ação de improbidade e inelegibilidade pela Lei da Ficha Limpa

Apenas lembro para o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Valdir Rossoni (PSDB), que a devolução do dinheiro que ele recebeu irregularmente acima do teto constitucional, desde o início do ano, não exime que ele seja acionado judicialmente nos termos da Lei de Improbidade Administrativa e que ele fique inelegível pela Lei da Ficha Limpa! Com a palavra, o Ministério Público.

E infelizmente o Rossoni, ou seu assessor Ary Cara, me bloquearam no Facebook e não posso fazer comentários sobre seus posts. Democrático como um verdadeiro coronel de Bituruna.

Após pressão Rossoni vai devolver os quase R$ 200 mil que recebeu contra a Constituição

O presidente Valdir Rossoni (PSDB), que seria candidato a vice de Luciano Ducci (PSB), vai devolver os quase R$ 200 mil que recebeu de forma totalmente irregular. Minha Ação Popular contra ele já estava pronta, e após muita pressão da imprensa e da sociedade ele criou vergonha na cara e vai devolver a verba que recebeu acima do teto constitucional.

Não vai fazer cócegas para o seu bolso, pois esse tipo de gente não tem problema com dinheiro.

Mas sua candidatura a vice foi por água abaixo!

Shows de Chico Buarque em Curitiba nos dias 15 a 17 de dezembro de 2011

A então candidata Dilma Rousseff e Chico Buarque, quando o artista anunciou apoio à petista em 2010

Shows ocorrerão no Teatro Guaíra e fazem parte da turnê do seu novo álbum, Chico (2011), mas terão músicas consagradas como A Banda e Roda Viva, com aproximadamente 90 minutos e 28 músicas. Os ingressos começam a ser vendidos em 27 de outubro de 2011.

O cenário será composto por três grandes reproduções sobre tecido: um desenho de Oscar Niemeyer (“A Mulher Nua”) e duas pinturas de Cândido Portinari (“O Bloco Carnavalesco” e “O Circo”), além de uma escultura móvel de uma Fita de Möbius, objeto topológico utilizado em estudos matemáticos. Os figurinos são inspirados nas cores de “O Circo” e a iluminação foi projetada para interagir com a cenografia e os músicos. Este será o sexto espetáculo apresentado por ele nos últimos 36 anos. Os anteriores foram “Chico e Bethânia” (1975), “Francisco” (1988), “Paratodos” (1994), “As Cidades” (1999) e “Carioca” (2006).

Ingressos: R$ 290 (plateia), R$ 250 (1º balcão) e R$ 150 (2º balcão). Meia entrada para estudantes, pessoas acima dos 60 anos; 10% de desconto para Clube do Assinante Gazeta do Povo e Cartão Fidelidade Teatro Guaira na compra de até dois ingressos por titular. Os descontos não são cumulativos.

Charge: Larga o osso Derosso!

 

15 de outubro: Democracia Real Já! – Curitiba

 

Maiores informações, clique na imagem para acessar o Blog Rodopiou:

 

Manifestantes contra a corrupção vêem país pior do que há 10 anos

Do Blog Cidadania

No início da tarde de 12 de outubro de 2011, comecei a ver na internet notícias de que uma das marchas contra a corrupção que a mídia vinha anunciando havia semanas reunira milhares em Brasília. Apesar disso, não se encontrava notícias de outras capitais. Por volta das 15 horas, então, por morar próximo ao Masp, local de partida da marcha de São Paulo, decidi ir até lá tentar entender esse movimento “apartidário” e “contra a corrupção”.

Todavia, cheguei tarde ao local de partida da “marcha”. Encontrei um grupo de cerca de 50 pessoas. Segundo os presentes, a marcha maior partira rumo ao centro da cidade havia alguns minutos. Os que ficaram no Masp, segundo disseram, romperam com a maioria que decidira marchar pela avenida Paulista, depois pela avenida da Consolação, depois pela rua Xavier de Toledo até chegar à Praça Ramos de Azevedo, diante do Teatro Municipal, onde o ato chegaria ao fim após alguns discursos.

Já no cruzamento da avenida Paulista com a Consolação, vendo que o tráfego continuava engarrafado rumo ao centro, apressei o passo. No caminho, encontro o blogueiro mineiro Tulio Viana e a esposa, a também blogueira Cintia Semiramis, descendo de um táxi em frente a um hotel. Falo com eles rapidamente e continuo caminhando, mas só vejo congestionamento e nada de manifestação.

Vou andando e vejo gente vestida a caráter para uma manifestação daquela natureza. Estavam indo na mesma direção ou voltando em sentido contrário. Alguns com caras pintadas de verde e amarelo, outros até portando cartazes e bandeiras do Brasil. Paro um casal em suas bicicletas, identifico-me como blogueiro político e pergunto se me poderiam dar uma rápida entrevista.

Ali começo a fazer a série de perguntas que faria nas outras 27 entrevistas durante as quase duas horas seguintes.  Pergunto, basicamente, o seguinte:

1 – Como você tomou conhecimento da manifestação?

2 – Por que você decidiu participar dessa manifestação?

3 – Você lê a revista Veja, a Folha de São Paulo ou o Estadão?

4 – Você acha que hoje há mais corrupção no Brasil do que há dez anos?

5 – Você acha que hoje o Brasil é um país pior, igual ou melhor do que há dez anos?

6 – Quantas pessoas você acha que há nessa manifestação?

A bela e esguia jovem de pele bem branca e cabelos lisos, negros e bem cuidados, vestindo roupa de malha dessas que se usam em academias e um short jeans, e o rapaz forte, alto, vestindo short e camiseta, a quem ela chamou de “amor”, não desceram das suas bicicletas para me dar entrevista, apesar de terem sido simpáticos e receptivos. Eis as suas respostas consensuais:

1 – Souberam da manifestação pelo Facebook

2 – Foram se manifestar devido ao aumento da corrupção

3 – Lêem Folha e Veja

4 – Disseram que hoje há muito mais corrupção do que há dez anos

5 – Disseram que hoje o Brasil é um país muito pior do que há dez anos

6 – Estimaram que a manifestação reuniu em torno de três mil pessoas.

Consigo encontrar a marcha só quando chego ao limiar da rua Xavier de Toledo, a algumas quadras do teatro da Praça Ramos de Azevedo.  Correra por quarteirões e já estava pondo os bofes para fora e suando em bica.  Continuo caminhando, agora, mas meus passos ainda são mais rápidos do que os da marcha.

Vou parando os policiais, no caminho, e pedindo estimativa do número de manifestantes. Alguns falam em quatrocentos, outros falam em quinhentos, outros falam oitocentos. Quando encontro o oficial da PM responsável pela operação que acompanhou a manifestação, porém, o número muda: o capitão, um simpático oriental de óculos, diz que a PM estima o público em “três mil pessoas”.

Decido ultrapassar a marcha quando vislumbro o Teatro Municipal ao fim da Xavier de Toledo. Começo a correr. Chego ao Teatro e subo a escadaria. Começo uma contagem. Contei umas setecentas pessoas. Parecia mais porque a rua estava cheia de transeuntes. Mas como os manifestantes caminhavam pela via dos veículos, deixando a calçada para os transeuntes, consegui fazer uma contagem que julgo bem razoável.

Começo, então, a me esgueirar entre a multidão a fim de fazer aquela série de perguntas mencionada mais acima. As únicas divergências para o casal de ciclistas que obtive foram no que diz respeito a quem lê Folha, Veja e Estadão, quanto ao número de manifestantes e quanto à forma como essas pessoas ficaram sabendo da manifestação.

A maioria, em 19 entrevistas, lê algum desses veículos, seja em papel ou pela internet, e os números que os entrevistados diziam haver de manifestantes iam de quinhentos a dez mil. Quanto à forma pela qual tomaram conhecimento da manifestação, citaram e-mails, jornais, revistas, boca a boca, blogs e sites, Twitter e Facebook.

Das 27 entrevistas, em 26 ouvi das pessoas que estavam lá por acharem que há muita corrupção. Essa maioria esmagadora afirma que há mais corrupção hoje no Brasil do que há dez anos e que hoje o país está muito pior do que há dez anos até na economia. Ou, como ouvi muito, “O país está pior em todos os sentidos”.

Na maioria das entrevistas, as pessoas acabaram atacando o PT, Lula, Dilma ou todos juntos. Quase todos disseram que a culpa pela corrupção é desse partido. O mais xingado foi, de longe, Lula. Um casal, inclusive, falou em impeachment de Dilma caso “a coisa continue a piorar”. Só um casal jovem que estava lá porque passava pelo local disse que hoje a corrupção aparece mais porque há mais informação e que o país está muito melhor hoje do que há dez anos.

Entre os organizadores do ato, descobri que estavam movimentos como o “Defenda São Paulo”, muitos alunos da universidade Mackenzie (havia até um professor contando, ao microfone, como ajudou a recrutá-los em sala de aula), a “juventude do PSDB” e o grupo Anonymous. Uma das entrevistadas se disse “militante do partido”, mas quando perguntei de que partido ela desconversou e passou a me ignorar, não mais respondendo as perguntas. E sumiu em seguida.

Por volta das 17 horas, fiz a última entrevista. Escolhi o que quase não se via na manifestação: um negro. Fiz a série de perguntas e ele, que se identificou como “Tiago”, estudante de Direito da universidade Unip, leitor da Veja e do Estadão, concordou com os outros que hoje há mais corrupção e que o país está pior do que nunca. Mas disse não entender por que não havia mais negros, ali. E arrematou: “É uma manifestação branca”

Charges: Rossoni