Beto Richa descentraliza poder nos contratos administrativos. O problema é: para quem?

O Governo Beto Richa fez uma coisa boa. Aumentou o limite de gastos dos Secretários de Estado e Presidentes de autarquias e empresas estatais estaduais, que era de R$ 50 a 100 mil reais para R$ 250 mil reais (R$ 500 mil para a Secretaria da Saúde), segundo o Decreto 1.198/2011, que revogou o antigo Decreto 897/2007. Apenas acima desses limites é necessário que o processo seja encaminhado para a Casa Civil, para autorização do Governador do Estado.

Durante o Governo de Roberto Requião os processos encaminhados a Casa Civil demoravam, em média, de um a dois meses, e no de Orlando Pessuti demoravam aproximadamente 4 meses para retornarem a origem. Isso atrapalha o bom andamento da Administração Pública.

O Decreto 1.198/2011 tem um equívoco jurídico grave, ao chamar de “órgãos” pessoas jurídicas da Administração Pública indireta, sendo que qualquer estudante de Direito do 3º ano sabe que na verdade são “entidades”. Mas vamos dar um desconto para o Governo que está no início, com seus assessores ainda “pegando no tranco”.

O grande problema é repassar grandes responsabilidades financeiras para determinadas figuras que são Secretários e Presidentes de entidades do Governo Beto Richa. Lembremos que existem secretários nesse governo que são ficha suja, outros até julgados como criminosos foram. Existem até diretores de empresas estatais envolvidos com funcionários fantasmas.

O Blog do Tarso está de olho!

Crítica de livros e entrevista com Slavoj Zizek

Folha de S. Paulo de 15.05.2011
RESUMO
Em dois livros recém-lançados no Brasil, o esloveno Slavoj Zizek faz uma crítica à teoria do “fim da história” de Francis Fukuyama, defende um “terror revolucionário anti-humanista” e interpreta as reações à crise econômica de 2008; esbarra, no entanto, em simplificações e numa visão do poder político sombria e violenta.

Prestes a vir ao Brasil para lançar livros e dar conferências, Slavoj Zizek defende o emprego da terminologia comunista, como “ditadura do proletariado”, em nome da “memória coletiva da humanidade”, comenta a crise de 2008, os levantes no mundo árabe e aspectos da cultura contemporânea como o bullying e a ecologia.

Continuar lendo

Depoimento recordista de acessos no youtube da Professora Amanda Gurgel do RN

“Quem vota na gente sabe que nomeamos parentes”, diz filho de Beto Richa

Marcello Richa durante evento da secretaria de Esportes. Foto: Divulgação/Prefeitura de Curitiba

Quem vota na gente sabe que nomeamos parentes, diz filho de Richa

Marcello Richa, filho do governador do Paraná, assumiu secretaria na prefeitura de Curitiba – administrada por ex-vice de seu pai

Agora em 2010, todos aqueles que confiaram o voto ao governador Beto Richa tinham clara consciência de que tanto minha mãe como meu tio Pepe fariam parte da administração”

Luciana Cristo, iG Paraná

Continuar lendo

Ministério da Justiça investiga nossa denúncia sobre nomeação de Sabbag por Beto Richa no Lactec

Ministério investiga nomeação de Sabbag no Lactec

Vereador foi indicado por Beto Richa, mas nomeação pode ser ilegal

Por HELIBERTON CESCA (hoje na Gazeta do Povo)

O Ministério da Justiça (MJ) abriu uma representação administrativa para investigar a nomeação do vereador licenciado de Curitiba Omar Sabbag Filho (PSDB) para exercer o cargo de diretor-superintendente do Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec). Ele foi indicado ao cargo em janeiro pelo governador Beto Richa (PSDB), mas a indicação pode ser ilegal por, supostamente, contrariar a Lei n.º 9.790/99, conhecida como Lei das Oscips (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público).

A designação de Sabbag foi denunciada pelos advogados Tarso Cabral Violin e André Passos (ex-vereador da capital pelo PT). Os dois acreditam que um vereador, durante o exercício do mandato, não poderia dirigir uma Oscip, como é o caso do Lactec.

Nos próximos dias, o Ministério da Justiça deverá encaminhar ofício ao instituto paranaense para que a instituição apresente defesa no processo administrativo que corre no Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação do MJ. A Gazeta do Povo apurou que depois da manifestação, os técnicos do ministério vão elaborar um parecer que será encaminhado ao secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão Pires Junior. Caberá a ele decidir sobre as providências que serão tomadas.

Sabbag informou que ainda não chegou nenhum tipo de pedido de esclarecimento do Ministério da Justiça, mas que o Lactec responderá as questões referentes a nomeação dele com “tranquilidade. “Não há nada que me incomode na averiguação que será feita pelo Ministério da Justiça”, afirmou. “Jamais colocaria em risco [o instituto] por conta de uma nomeação que não estivesse dentro da legalidade”, completou Sabbag.

Se ficar caracterizado a ilegalidade, o tucano pode ser obrigado a sair da direção do instituto. O Ministério da Justiça poderá ainda retirar o título de Oscip do Lactec, o que deve prejudicar dezenas de pesquisas científicas e técnicas. A instituição, que é classificada como de interesse público, tem facilidades para conseguir convênios com órgãos públicos e com os governos federal, estadual e municipal. Além disso, o título de Oscip permite que empresas façam doações ao Lactec que podem ser descontadas do Imposto de Renda.

Brecha

Lei é mudada para beneficiar vereador

Os vereadores de Curitiba aprovaram em março uma alteração na Lei Orgânica do município para permitir que um vereador possa se licenciar da Câmara por mais de 120 dias sem perder o mandato ao assumir o cargo de superintendente de uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip).

A medida beneficiou diretamente o vereador Omar Sabbag Filho (PSDB), indicado pelo governador Beto Richa (PSDB), em janeiro, para dirigir o Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec). Após a mudança na legislação, a Câmara deu posse ao suplente de Sabbag, Jorge Yamawaki (PSDB).

Os vereadores alteraram o artigo 23 da Lei Orgânica, que permitia que o parlamentar se licenciasse para assumir cargo de ministro, secretário municipal e estadual; presidente, superintendente ou diretor de uma instituição pública. Isso excluia as Oscips. Com a alteração, se ampliou a possibilidade de licença para “presidente, superintendente ou diretor de sociedades anônimas (…) organizações sociais (…), organizações da sociedade civil de interesse público (Oscip) (…), agências executivas ou regulatórias (…) e de serviços sociais autônomos; (…).” (HC)

Recomendo o Blog Capital Paranaense


http://capitalparanaense.blogspot.com