13 de março de 1964

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Há 51 anos, em 13 de março de 1964, foi realizado o comício na Praça da República, em frente à Estação Central do Brasil no Rio de Janeiro, para 300 mil pessoas, pelo então presidente João Goulart.

No Comício da Central Jango decretou a nacionalização das refinarias privadas de petróleo, que ainda não estavam nas mãos da Petrobrás, e a desapropriação, para fins de reforma agrária, de propriedades às margens de ferrovias, rodovias e zonas de irrigação de açudes públicos. Também participou do Comício das Reformas o então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola.

O evento causou arrepios nos meios conservadores. Com isso os golpistas organizaram a Marcha da Família com Deus pela Liberdade para a efetivação do golpe militar-empresarial de 31 de março/1º de abril. Pesquisas do Ibope realizadas pouco antes do golpe mostram que a maioria da população apoiava as reformas propostas por Jango.

Foram 21 anos de ditadura militar (1964-1985).

Que os atos de amanhã (13) por todo o Brasil, em defesa da democracia, da Petrobras, da reforma política e dos direitos dos trabalhadores sejam um sucesso!

Por incrível que pareça, 51 anos depois da desapropriação de refinarias privadas estrangeiras, sairemos às ruas amanhã para a defesa da Petrobras contra a privatização neoliberal, contra o seu desmonte, contra o capital especulativo estrangeiro e forças que querem tirar a Petrobras dos brasileiros e dar suas reservas para o mercado internacional.

Em Curitiba a concentração será a partir das 17h na Praça Santos Andrade, em frente ao símbolo da cidade de Curitiba, o Prédio Histórico da Universidade Federal do Paraná – UFPR.

59% dos brasileiros são contrários à privatização da Petrobras

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Segundo a pesquisa Ibope divulgada ontem, 59% dos brasileiros são contrários à privatização da Petrobras.

O percentual aumenta entre os que têm ensino superior (70%), e infelizmente diminui entre os moradores do sul (50%), mais privatistas.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) queria vender a empresa estatal e chegou a querer mudar o seu nome para Petrobrax, pois entendia que o “bras” do final do nome queimava a cara da empresa por ligá-la ao Brasil.

O Pastor Everaldo (PSC) é o único dos candidatos que confessa que quer vender a empresa, mas sabemos que os candidatos Aécio Neves (PSDB) e Maraina Silva (PSB, ex-PT, ex-PV, futura Rede Sustentabilidade) são contrários à atuação direta de empresas estatais na economia.

A Petrobras é essencial para a garantia do desenvolvimento nacional sustentável do Brasil, e aumento muito seus gastos em investimentos e diminuiu suas terceirizações durante os governos de Lula e Dilma, do Partido dos Trabalhadores.

Viva a Petrobras!